ESTUDO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DA CASCA DA CASTANHA DE CAJU (Anacardium occidentale)
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Engenharia Química e Química |
DOI: | 10.18540/jcecvl3iss4pp0705-0710 |
Texto Completo: | https://periodicos.ufv.br/jcec/article/view/24469416030420170705 |
Resumo: | A resistência de microrganismos às drogas atuais incentiva a busca de novos fármacos com atividade antimicrobiana. A espécie Anacardium occidentale, o cajueiro, vem sendo usado na medicina popular como anti-séptico, no tratamento de aftas e feridas. Com atividade antimicrobiana comprovada contra espécies patogênicas de humanos, a atividade frente à fungos fitopatogênicos ainda não foi estudada. Neste trabalho avaliou-se a atividade antimicrobiana do líquida da casca da castanha de caju (LCC) frente bactérias e fungos patogênicos. Foi utilizado o LCC extraído das cascasdas castanhas de caju em hexano, e também o ácido anacárdico (AcA) isolado do LCC. Para verificar a atividade antimicrobiana foram utilizados os fungos patogênicos Candida albicans e Aspergillus brasiliensis; os fungos fitopatogênicos Colletotrichum guaranicola, Colletotrichum gloeosporioides, Mycosphaerella fijiensis, Sclerotium rolfsii, Rhizoctonia sp. e Corynespora sp. e cepas de bactérias patógenas a humanos Staphylococcus aureus, Streptoccocus pyogenes Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. Apenas S. aureus e S. pyogenes foram susceptíveis ao LCC e ao AcA, com concentração inibitória mínima de 4 mg/mL para ambos. Na comparação das duas atividades positivas, o LCC mostrou-se mais ativo que o AcA, onde no teste de difusão em meio sólido, o LCC desenvolveu um halo de inibição maior que do AcA. Uma concentração mais alta, 20 mg/mL, foi testada contra os fungos, porém o resultado se manteve o mesmo. Os extratos da castanha de caju, LCC e o AcA, mostram-se, então, potencias agente com atividade antimicrobiana frente a bactérias Gram-positivas |
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ESTUDO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DA CASCA DA CASTANHA DE CAJU (Anacardium occidentale)Atividade AntimicronianaAnacardium occidentaleÁcido AnacárdicoA resistência de microrganismos às drogas atuais incentiva a busca de novos fármacos com atividade antimicrobiana. A espécie Anacardium occidentale, o cajueiro, vem sendo usado na medicina popular como anti-séptico, no tratamento de aftas e feridas. Com atividade antimicrobiana comprovada contra espécies patogênicas de humanos, a atividade frente à fungos fitopatogênicos ainda não foi estudada. Neste trabalho avaliou-se a atividade antimicrobiana do líquida da casca da castanha de caju (LCC) frente bactérias e fungos patogênicos. Foi utilizado o LCC extraído das cascasdas castanhas de caju em hexano, e também o ácido anacárdico (AcA) isolado do LCC. Para verificar a atividade antimicrobiana foram utilizados os fungos patogênicos Candida albicans e Aspergillus brasiliensis; os fungos fitopatogênicos Colletotrichum guaranicola, Colletotrichum gloeosporioides, Mycosphaerella fijiensis, Sclerotium rolfsii, Rhizoctonia sp. e Corynespora sp. e cepas de bactérias patógenas a humanos Staphylococcus aureus, Streptoccocus pyogenes Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. Apenas S. aureus e S. pyogenes foram susceptíveis ao LCC e ao AcA, com concentração inibitória mínima de 4 mg/mL para ambos. Na comparação das duas atividades positivas, o LCC mostrou-se mais ativo que o AcA, onde no teste de difusão em meio sólido, o LCC desenvolveu um halo de inibição maior que do AcA. Uma concentração mais alta, 20 mg/mL, foi testada contra os fungos, porém o resultado se manteve o mesmo. Os extratos da castanha de caju, LCC e o AcA, mostram-se, então, potencias agente com atividade antimicrobiana frente a bactérias Gram-positivasUniversidade Federal de Viçosa - UFV2017-01-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufv.br/jcec/article/view/2446941603042017070510.18540/jcecvl3iss4pp0705-0710The Journal of Engineering and Exact Sciences; Vol. 3 No. 4 (2017); 0705-0710The Journal of Engineering and Exact Sciences; Vol. 3 Núm. 4 (2017); 0705-0710The Journal of Engineering and Exact Sciences; v. 3 n. 4 (2017); 0705-07102527-1075reponame:Revista de Engenharia Química e Químicainstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVporhttps://periodicos.ufv.br/jcec/article/view/24469416030420170705/pdfMonteiro, André SilvaRodrigues, Remígio Cenepo EscobarSilva, Geverson Façanha daAlbuquerque, Patrícia Melchionnainfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-03-11T18:28:59Zoai:ojs.periodicos.ufv.br:article/2272Revistahttp://www.seer.ufv.br/seer/rbeq2/index.php/req2/indexONGhttps://periodicos.ufv.br/jcec/oaijcec.journal@ufv.br||req2@ufv.br2446-94162446-9416opendoar:2019-03-11T18:28:59Revista de Engenharia Química e Química - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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