Relações entre parte aérea e raízes em povoamentos de teca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Behling,Maurel
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Felipe,Rafaella Teles Arantes, Farias,Jaqueline Bento, Carvalho,Géssica De, Neves,Júlio César Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ceres
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-737X2018000600463
Resumo: RESUMO Há pouca informação disponível sobre a relação entre folhas e raízes de teca, cultivada no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar se a biomassa dos componentes da parte aérea e a área foliar são bons estimadores da biomassa e da superfície de raízes, em povoamentos de teca (Tectona grandis). Na amostragem, realizada em árvores de teca, com 17 e 90 meses de idade, em parcelas estabelecidas em talhões comerciais em Tangará da Serra, MT, foram individualizados os componentes raízes, folhas, galhos e tronco, determinando-se, posteriormente, suas biomassas secas, AFE (área foliar específica) e ARE (área radicular específica). A superfície da folha de uma árvore jovem é quatro vezes maior que a superfície de uma folha de árvore adulta de teca. A superfície de raízes finas (< 2 mm) das árvores adultas é quatro vezes maior que a superfície de raízes médias (2 a 5 mm). A AFE foi de 13,14 m² kg-1 e a ARE de 13,86 m² kg-1, indicando eficiência semelhante quanto à utilização do C na produção de superfícies para aquisição de radiação solar, água e nutrientes e, ainda, que há sincronia na alocação de C entre folhas e raízes finas para formação de novos tecidos foliares e radiculares. O IAF (Índice de Área de Folha) médio foi 1,2 m2 m-2, nas árvores jovens, e de 8,3 m2 m-2, nas árvores adultas. As relações entre áreas foliares e biomassas das partes aéreas com as áreas superficiais e biomassas de raízes finas e médias refletem os padrões de alocação de carbono nas árvores, até a idade em que foram avaliadas. A área foliar é um bom estimador da área superficial de raízes de teca.
id UFV-5_4075cb1ab483c08e9f86b6f10b5a561a
oai_identifier_str oai:scielo:S0034-737X2018000600463
network_acronym_str UFV-5
network_name_str Revista Ceres
repository_id_str
spelling Relações entre parte aérea e raízes em povoamentos de tecaTectona grandisraízes finasárea radicularárea foliar e biomassaRESUMO Há pouca informação disponível sobre a relação entre folhas e raízes de teca, cultivada no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar se a biomassa dos componentes da parte aérea e a área foliar são bons estimadores da biomassa e da superfície de raízes, em povoamentos de teca (Tectona grandis). Na amostragem, realizada em árvores de teca, com 17 e 90 meses de idade, em parcelas estabelecidas em talhões comerciais em Tangará da Serra, MT, foram individualizados os componentes raízes, folhas, galhos e tronco, determinando-se, posteriormente, suas biomassas secas, AFE (área foliar específica) e ARE (área radicular específica). A superfície da folha de uma árvore jovem é quatro vezes maior que a superfície de uma folha de árvore adulta de teca. A superfície de raízes finas (< 2 mm) das árvores adultas é quatro vezes maior que a superfície de raízes médias (2 a 5 mm). A AFE foi de 13,14 m² kg-1 e a ARE de 13,86 m² kg-1, indicando eficiência semelhante quanto à utilização do C na produção de superfícies para aquisição de radiação solar, água e nutrientes e, ainda, que há sincronia na alocação de C entre folhas e raízes finas para formação de novos tecidos foliares e radiculares. O IAF (Índice de Área de Folha) médio foi 1,2 m2 m-2, nas árvores jovens, e de 8,3 m2 m-2, nas árvores adultas. As relações entre áreas foliares e biomassas das partes aéreas com as áreas superficiais e biomassas de raízes finas e médias refletem os padrões de alocação de carbono nas árvores, até a idade em que foram avaliadas. A área foliar é um bom estimador da área superficial de raízes de teca.Universidade Federal de Viçosa2018-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-737X2018000600463Revista Ceres v.65 n.6 2018reponame:Revista Ceresinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFV10.1590/0034-737x201865060001info:eu-repo/semantics/openAccessBehling,MaurelFelipe,Rafaella Teles ArantesFarias,Jaqueline BentoCarvalho,Géssica DeNeves,Júlio César Limapor2019-01-21T00:00:00ZRevista
dc.title.none.fl_str_mv Relações entre parte aérea e raízes em povoamentos de teca
title Relações entre parte aérea e raízes em povoamentos de teca
spellingShingle Relações entre parte aérea e raízes em povoamentos de teca
Behling,Maurel
Tectona grandis
raízes finas
área radicular
área foliar e biomassa
title_short Relações entre parte aérea e raízes em povoamentos de teca
title_full Relações entre parte aérea e raízes em povoamentos de teca
title_fullStr Relações entre parte aérea e raízes em povoamentos de teca
title_full_unstemmed Relações entre parte aérea e raízes em povoamentos de teca
title_sort Relações entre parte aérea e raízes em povoamentos de teca
author Behling,Maurel
author_facet Behling,Maurel
Felipe,Rafaella Teles Arantes
Farias,Jaqueline Bento
Carvalho,Géssica De
Neves,Júlio César Lima
author_role author
author2 Felipe,Rafaella Teles Arantes
Farias,Jaqueline Bento
Carvalho,Géssica De
Neves,Júlio César Lima
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Behling,Maurel
Felipe,Rafaella Teles Arantes
Farias,Jaqueline Bento
Carvalho,Géssica De
Neves,Júlio César Lima
dc.subject.por.fl_str_mv Tectona grandis
raízes finas
área radicular
área foliar e biomassa
topic Tectona grandis
raízes finas
área radicular
área foliar e biomassa
dc.description.none.fl_txt_mv RESUMO Há pouca informação disponível sobre a relação entre folhas e raízes de teca, cultivada no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar se a biomassa dos componentes da parte aérea e a área foliar são bons estimadores da biomassa e da superfície de raízes, em povoamentos de teca (Tectona grandis). Na amostragem, realizada em árvores de teca, com 17 e 90 meses de idade, em parcelas estabelecidas em talhões comerciais em Tangará da Serra, MT, foram individualizados os componentes raízes, folhas, galhos e tronco, determinando-se, posteriormente, suas biomassas secas, AFE (área foliar específica) e ARE (área radicular específica). A superfície da folha de uma árvore jovem é quatro vezes maior que a superfície de uma folha de árvore adulta de teca. A superfície de raízes finas (< 2 mm) das árvores adultas é quatro vezes maior que a superfície de raízes médias (2 a 5 mm). A AFE foi de 13,14 m² kg-1 e a ARE de 13,86 m² kg-1, indicando eficiência semelhante quanto à utilização do C na produção de superfícies para aquisição de radiação solar, água e nutrientes e, ainda, que há sincronia na alocação de C entre folhas e raízes finas para formação de novos tecidos foliares e radiculares. O IAF (Índice de Área de Folha) médio foi 1,2 m2 m-2, nas árvores jovens, e de 8,3 m2 m-2, nas árvores adultas. As relações entre áreas foliares e biomassas das partes aéreas com as áreas superficiais e biomassas de raízes finas e médias refletem os padrões de alocação de carbono nas árvores, até a idade em que foram avaliadas. A área foliar é um bom estimador da área superficial de raízes de teca.
description RESUMO Há pouca informação disponível sobre a relação entre folhas e raízes de teca, cultivada no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar se a biomassa dos componentes da parte aérea e a área foliar são bons estimadores da biomassa e da superfície de raízes, em povoamentos de teca (Tectona grandis). Na amostragem, realizada em árvores de teca, com 17 e 90 meses de idade, em parcelas estabelecidas em talhões comerciais em Tangará da Serra, MT, foram individualizados os componentes raízes, folhas, galhos e tronco, determinando-se, posteriormente, suas biomassas secas, AFE (área foliar específica) e ARE (área radicular específica). A superfície da folha de uma árvore jovem é quatro vezes maior que a superfície de uma folha de árvore adulta de teca. A superfície de raízes finas (< 2 mm) das árvores adultas é quatro vezes maior que a superfície de raízes médias (2 a 5 mm). A AFE foi de 13,14 m² kg-1 e a ARE de 13,86 m² kg-1, indicando eficiência semelhante quanto à utilização do C na produção de superfícies para aquisição de radiação solar, água e nutrientes e, ainda, que há sincronia na alocação de C entre folhas e raízes finas para formação de novos tecidos foliares e radiculares. O IAF (Índice de Área de Folha) médio foi 1,2 m2 m-2, nas árvores jovens, e de 8,3 m2 m-2, nas árvores adultas. As relações entre áreas foliares e biomassas das partes aéreas com as áreas superficiais e biomassas de raízes finas e médias refletem os padrões de alocação de carbono nas árvores, até a idade em que foram avaliadas. A área foliar é um bom estimador da área superficial de raízes de teca.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-737X2018000600463
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-737X2018000600463
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/0034-737x201865060001
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv Revista Ceres v.65 n.6 2018
reponame:Revista Ceres
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str Revista Ceres
collection Revista Ceres
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1728006783384944640