Estrutura de uma floresta tropical dez anos após exploração de madeira em Moju, Pará
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Ceres |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-737X2016000400427 |
Resumo: | RESUMO Estudos das dinâmicas florística e estrutural em áreas de exploração florestal permitem avaliar os impactos e fornecem informações básicas para o manejo florestal racional. Nesse contexto, as dinâmicas florística e estrutural foram avaliadas em uma floresta tropical, dez anos após sua exploração madeireira. O experimento foi executado em 200 ha do Campo Experimental da Embrapa Amazônia Oriental, em Moju, PA, onde foi feita a exploração madeireira. No entorno de nove clareiras selecionadas foram instaladas faixas de 10 m x 50 m, divididas em parcelas quadradas de 10 m de lado (1 a 5), onde foram inventariadas as plantas com DAP ≥ 5 cm. Nas parcelas 1, 3 e 5 e no centro da clareira foram instaladas subparcelas de 2 m x 2 m, onde foram medidos os indivíduos com altura ≥ 10 cm e DAP < 5 cm. O monitoramento da floresta abrangeu um período de nove anos e meio, entre março de 1998 e outubro de 2007. A análise estrutural foi feita com base nos parâmetros de abundância, frequência, dominância, regeneração natural, posição sociológica e índice de valor de importância ampliado (IVIA), sendo comparadas as estruturas da floresta dos anos de 2007 e 1998. Dez anos após a exploração, a alta heterogeneidade foi mantida e aumentou no povoamento mais jovem, graças ao ingresso de espécies com forte demanda por luz. Entretanto, a composição florística e a estrutura da floresta manejada ainda mostram grande importância de espécies que, em florestas não perturbadas, não teriam grande expressão em termos de IVIA. |
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RESUMO Estudos das dinâmicas florística e estrutural em áreas de exploração florestal permitem avaliar os impactos e fornecem informações básicas para o manejo florestal racional. Nesse contexto, as dinâmicas florística e estrutural foram avaliadas em uma floresta tropical, dez anos após sua exploração madeireira. O experimento foi executado em 200 ha do Campo Experimental da Embrapa Amazônia Oriental, em Moju, PA, onde foi feita a exploração madeireira. No entorno de nove clareiras selecionadas foram instaladas faixas de 10 m x 50 m, divididas em parcelas quadradas de 10 m de lado (1 a 5), onde foram inventariadas as plantas com DAP ≥ 5 cm. Nas parcelas 1, 3 e 5 e no centro da clareira foram instaladas subparcelas de 2 m x 2 m, onde foram medidos os indivíduos com altura ≥ 10 cm e DAP < 5 cm. O monitoramento da floresta abrangeu um período de nove anos e meio, entre março de 1998 e outubro de 2007. A análise estrutural foi feita com base nos parâmetros de abundância, frequência, dominância, regeneração natural, posição sociológica e índice de valor de importância ampliado (IVIA), sendo comparadas as estruturas da floresta dos anos de 2007 e 1998. Dez anos após a exploração, a alta heterogeneidade foi mantida e aumentou no povoamento mais jovem, graças ao ingresso de espécies com forte demanda por luz. Entretanto, a composição florística e a estrutura da floresta manejada ainda mostram grande importância de espécies que, em florestas não perturbadas, não teriam grande expressão em termos de IVIA. |
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