Susceptibilidade diferencial ao herbicida glyphosate e capacidade de rebrota de populações de capim-amargoso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Canedo,Isadora Fernandes
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Araújo,Lucas da Silva, Silva,Luis Gustavo Barroso, Valente,Mateus de Souza, Freitas,Marco Antonio Moreira de, Cunha,Paulo César Ribeiro da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ceres
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-737X2019000100018
Resumo: RESUMO Dentre as plantas daninhas com comprovada resistência ao glyphosate, destaca-se o capim-amargoso (Digitaria insularis). O objetivo deste trabalho foi demonstrar que a susceptibilidade de diferentes populações de D. insularis ao glyphosate é consequência do histórico de controle químico adotado nas áreas agrícolas. Sete populações de capim-amargoso, provenientes da região produtora de grãos, no sudeste de Goiás (três de Silvânia, duas de Gameleira de Goiás, uma de Pires do Rio e uma de Orizona), foram analisadas por meio da curva dose-resposta. Estudaram-se a susceptibilidade diferencial e a capacidade de rebrota das populações submetidas a diferentes doses de glyphosate (0; 0,11; 0,21; 0,42; 0,84; 1,68; 3,36; 6,72; 13,44 e 26,88 kg ha-1 i.a.). Além disso, elaborou-se um dendrograma de susceptibilidade ao herbicida, por meio da análise de agrupamento hierárquico UPGMA. As populações de capim-amargoso, manejadas há cinco anos com glyphosate associado a herbicidas inibidores da ACCase, são susceptíveis ao glyphosate; quando manejadas de forma intensiva, unicamente com glyphosate, apresentaram-se menos susceptíveis. O mesmo resultado foi observado com a análise de agrupamento, que indicou a formação de dois grupos, o primeiro composto por populações oriundas de Silvânia, Orizona, Pires do Rio, Gameleira de Goiás, consideradas susceptíveis ao glyphosate e, o segundo grupo, composto por populações oriundas de Gameleira de Goiás e Silvânia, as menos susceptíveis. As populações de capim-amargoso menos sensíveis apresentam maior capacidade de rebrota da parte aérea, após tratadas com doses elevadas de glyphosate.
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description RESUMO Dentre as plantas daninhas com comprovada resistência ao glyphosate, destaca-se o capim-amargoso (Digitaria insularis). O objetivo deste trabalho foi demonstrar que a susceptibilidade de diferentes populações de D. insularis ao glyphosate é consequência do histórico de controle químico adotado nas áreas agrícolas. Sete populações de capim-amargoso, provenientes da região produtora de grãos, no sudeste de Goiás (três de Silvânia, duas de Gameleira de Goiás, uma de Pires do Rio e uma de Orizona), foram analisadas por meio da curva dose-resposta. Estudaram-se a susceptibilidade diferencial e a capacidade de rebrota das populações submetidas a diferentes doses de glyphosate (0; 0,11; 0,21; 0,42; 0,84; 1,68; 3,36; 6,72; 13,44 e 26,88 kg ha-1 i.a.). Além disso, elaborou-se um dendrograma de susceptibilidade ao herbicida, por meio da análise de agrupamento hierárquico UPGMA. As populações de capim-amargoso, manejadas há cinco anos com glyphosate associado a herbicidas inibidores da ACCase, são susceptíveis ao glyphosate; quando manejadas de forma intensiva, unicamente com glyphosate, apresentaram-se menos susceptíveis. O mesmo resultado foi observado com a análise de agrupamento, que indicou a formação de dois grupos, o primeiro composto por populações oriundas de Silvânia, Orizona, Pires do Rio, Gameleira de Goiás, consideradas susceptíveis ao glyphosate e, o segundo grupo, composto por populações oriundas de Gameleira de Goiás e Silvânia, as menos susceptíveis. As populações de capim-amargoso menos sensíveis apresentam maior capacidade de rebrota da parte aérea, após tratadas com doses elevadas de glyphosate.
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