Gender in discourse: multiple perspectives

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cutrim, Ilza do Socorro Galvão
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Araújo, Wagner dos Reis Marques, Carvalho, Conceição de Maria Belfort de, Souza, André Luis Santos de, Andrade, Aldair Oliveira de, Andrade, Roberta Ferreira Coelho de, Siqueira, Antonio Marcos de Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: REVES - Revista Relações Sociais
Texto Completo: https://periodicos.ufv.br/reves/article/view/15123
Resumo: Desde a infância somos orientados a ter determinado comportamento, seguindo padrões normativos baseados no que a sociedade construiu sobre o que é ser homem e o que é ser mulher. Os padrões seguem uma escala valorativa desproporcional e o resultado se manifesta em avaliações positivas sobre o homem, que em sua grande maioria assume cargos de liderança, e em avaliações negativas sobre as mulheres, que mesmo ocupando alguns cargos ocupados por homens, recebem salários de valor desproporcional. Em busca de um equilíbrio nesse jogo desigual que produziu e continua produzindo tanta diferença, as mulheres têm ido à luta por melhores condições de vida e pela conquista de um lugar de reconhecimento de sua capacidade. Os estudos sobre gênero colocam em evidência práticas discursivas e não discursivas que se constituem em uma dispersão de acontecimentos de ordem histórica, social, cultural, identitária, territorial, dentre outras. Esses acontecimentos formam um arquivo, produzem saberes no interior de relações de poder. sobre esse objeto e, também, possibilitam que a sociedade faça uma reflexão para que haja uma mudança positiva. O arquivo que se constituiu sobre o gênero é marcado por relações de força cada vez mais postas em discurso, como veremos nesta edição da Revista REVES. As discussões aqui apresentadas gravitam em torno desse tema tão atual e importante, academicamente e socialmente. Nessa direção, os debates se apresentam em três eixos temáticos: Gênero, Identidades e Deslocamentos; Gênero, Educação e Sexualidade; Estudos de Gênero: possibilidades metodológicas. O primeiro eixo põe em discussão as identidades territoriais numa perspectiva de gênero. O segundo eixo dá ênfase ao fazer pedagógico segundo um olhar direcionado para as questões de gênero e sexualidade na perspectiva de uma educação inclusiva. O terceiro eixo põe em debate métodos e técnicas em pesquisa de gênero e sua relação com a história oral, a partir de uma apresentação descritiva do objeto, do uso de fontes e tratamento dos dados.
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Em busca de um equilíbrio nesse jogo desigual que produziu e continua produzindo tanta diferença, as mulheres têm ido à luta por melhores condições de vida e pela conquista de um lugar de reconhecimento de sua capacidade. Os estudos sobre gênero colocam em evidência práticas discursivas e não discursivas que se constituem em uma dispersão de acontecimentos de ordem histórica, social, cultural, identitária, territorial, dentre outras. Esses acontecimentos formam um arquivo, produzem saberes no interior de relações de poder. sobre esse objeto e, também, possibilitam que a sociedade faça uma reflexão para que haja uma mudança positiva. O arquivo que se constituiu sobre o gênero é marcado por relações de força cada vez mais postas em discurso, como veremos nesta edição da Revista REVES. As discussões aqui apresentadas gravitam em torno desse tema tão atual e importante, academicamente e socialmente. Nessa direção, os debates se apresentam em três eixos temáticos: Gênero, Identidades e Deslocamentos; Gênero, Educação e Sexualidade; Estudos de Gênero: possibilidades metodológicas. O primeiro eixo põe em discussão as identidades territoriais numa perspectiva de gênero. O segundo eixo dá ênfase ao fazer pedagógico segundo um olhar direcionado para as questões de gênero e sexualidade na perspectiva de uma educação inclusiva. O terceiro eixo põe em debate métodos e técnicas em pesquisa de gênero e sua relação com a história oral, a partir de uma apresentação descritiva do objeto, do uso de fontes e tratamento dos dados.Desde a infância somos orientados a ter determinado comportamento, seguindo padrões normativos baseados no que a sociedade construiu sobre o que é ser homem e o que é ser mulher. Os padrões seguem uma escala valorativa desproporcional e o resultado se manifesta em avaliações positivas sobre o homem, que em sua grande maioria assume cargos de liderança, e em avaliações negativas sobre as mulheres, que mesmo ocupando alguns cargos ocupados por homens, recebem salários de valor desproporcional. Em busca de um equilíbrio nesse jogo desigual que produziu e continua produzindo tanta diferença, as mulheres têm ido à luta por melhores condições de vida e pela conquista de um lugar de reconhecimento de sua capacidade. Os estudos sobre gênero colocam em evidência práticas discursivas e não discursivas que se constituem em uma dispersão de acontecimentos de ordem histórica, social, cultural, identitária, territorial, dentre outras. Esses acontecimentos formam um arquivo, produzem saberes no interior de relações de poder. sobre esse objeto e, também, possibilitam que a sociedade faça uma reflexão para que haja uma mudança positiva. 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