Resenha: Repensando clássicos, reconstruindo epistemologias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Servilha, Mateus de Moraes
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Espinhaço
Texto Completo: https://revistas.ufvjm.edu.br/revista-espinhaco/article/view/18
Resumo: Os atos experenciais de lecionar, pesquisar e produzir pensamentos científicos exigem de nós, a cada dia (cada dia mais), posturas (auto)críticas e reflexivas. Quantos de nósaprendemos a história da ciência geográfica ensinada de forma compartimentalizada e naturalizada? Quantos clássicos do pensamento geográfico moderno nos “escorreram pelas mãos” ao herdarmos e reproduzirmos, em suas leituras, compartimentalizações e naturalizações? Poucos de nós, geógrafos e estudantes de Geografia brasileiros, desconhecemos a existência de um certo Paul Vidal de la Blache, apresentado a nós, mesmo que por “ruídos”, enquanto um ícone da gênese de nossa ciência. Quem haveria sido Vidal de la Blache e quais reflexões teóricas haveriam feito dele um dos autores mais conhecidos da história da Geografia Moderna? “Pai da Geografia francesa”, “expoente do possibilismo”, “'rival' de Friedrich Ratzel e da escola geográfica alemã”, “geógrafo regional”: respostas que, por longos anos, bastaram a muitos de nós enquanto verdades incontestes (ainda hoje!). Falamos aqui de toda riqueza e ambivalência do pensamento de um autor de enorme complexidade teóricoconceitual apresentada através de receitas mnemônicas segundo as quais poderíamos/deveríamos nos dar por satisfeitos.
id UFVJM-1_6fe19fa585de4c2874800ebe578bc5f2
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/18
network_acronym_str UFVJM-1
network_name_str Revista Espinhaço
repository_id_str
spelling Resenha: Repensando clássicos, reconstruindo epistemologiasOs atos experenciais de lecionar, pesquisar e produzir pensamentos científicos exigem de nós, a cada dia (cada dia mais), posturas (auto)críticas e reflexivas. Quantos de nósaprendemos a história da ciência geográfica ensinada de forma compartimentalizada e naturalizada? Quantos clássicos do pensamento geográfico moderno nos “escorreram pelas mãos” ao herdarmos e reproduzirmos, em suas leituras, compartimentalizações e naturalizações? Poucos de nós, geógrafos e estudantes de Geografia brasileiros, desconhecemos a existência de um certo Paul Vidal de la Blache, apresentado a nós, mesmo que por “ruídos”, enquanto um ícone da gênese de nossa ciência. Quem haveria sido Vidal de la Blache e quais reflexões teóricas haveriam feito dele um dos autores mais conhecidos da história da Geografia Moderna? “Pai da Geografia francesa”, “expoente do possibilismo”, “'rival' de Friedrich Ratzel e da escola geográfica alemã”, “geógrafo regional”: respostas que, por longos anos, bastaram a muitos de nós enquanto verdades incontestes (ainda hoje!). Falamos aqui de toda riqueza e ambivalência do pensamento de um autor de enorme complexidade teóricoconceitual apresentada através de receitas mnemônicas segundo as quais poderíamos/deveríamos nos dar por satisfeitos.UFVJM2013-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufvjm.edu.br/revista-espinhaco/article/view/1810.5281/zenodo.3968823Revista Espinhaço ; Revista Espinhaço #22317-0611reponame:Revista Espinhaçoinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMporhttps://revistas.ufvjm.edu.br/revista-espinhaco/article/view/18/19Copyright (c) 2022 Revista Espinhaço https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessServilha, Mateus de Moraes 2022-07-22T18:42:36Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/18Revistahttps://revistaespinhaco.com/index.php/revista/indexPUBhttps://revistas.ufvjm.edu.br/revista-espinhaco/oairevista.espinhaco@gmail.com || doug.sathler@gmail.com2317-06112317-0611opendoar:2022-07-22T18:42:36Revista Espinhaço - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)false
dc.title.none.fl_str_mv Resenha: Repensando clássicos, reconstruindo epistemologias
title Resenha: Repensando clássicos, reconstruindo epistemologias
spellingShingle Resenha: Repensando clássicos, reconstruindo epistemologias
Servilha, Mateus de Moraes
title_short Resenha: Repensando clássicos, reconstruindo epistemologias
title_full Resenha: Repensando clássicos, reconstruindo epistemologias
title_fullStr Resenha: Repensando clássicos, reconstruindo epistemologias
title_full_unstemmed Resenha: Repensando clássicos, reconstruindo epistemologias
title_sort Resenha: Repensando clássicos, reconstruindo epistemologias
author Servilha, Mateus de Moraes
author_facet Servilha, Mateus de Moraes
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Servilha, Mateus de Moraes
description Os atos experenciais de lecionar, pesquisar e produzir pensamentos científicos exigem de nós, a cada dia (cada dia mais), posturas (auto)críticas e reflexivas. Quantos de nósaprendemos a história da ciência geográfica ensinada de forma compartimentalizada e naturalizada? Quantos clássicos do pensamento geográfico moderno nos “escorreram pelas mãos” ao herdarmos e reproduzirmos, em suas leituras, compartimentalizações e naturalizações? Poucos de nós, geógrafos e estudantes de Geografia brasileiros, desconhecemos a existência de um certo Paul Vidal de la Blache, apresentado a nós, mesmo que por “ruídos”, enquanto um ícone da gênese de nossa ciência. Quem haveria sido Vidal de la Blache e quais reflexões teóricas haveriam feito dele um dos autores mais conhecidos da história da Geografia Moderna? “Pai da Geografia francesa”, “expoente do possibilismo”, “'rival' de Friedrich Ratzel e da escola geográfica alemã”, “geógrafo regional”: respostas que, por longos anos, bastaram a muitos de nós enquanto verdades incontestes (ainda hoje!). Falamos aqui de toda riqueza e ambivalência do pensamento de um autor de enorme complexidade teóricoconceitual apresentada através de receitas mnemônicas segundo as quais poderíamos/deveríamos nos dar por satisfeitos.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-06-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufvjm.edu.br/revista-espinhaco/article/view/18
10.5281/zenodo.3968823
url https://revistas.ufvjm.edu.br/revista-espinhaco/article/view/18
identifier_str_mv 10.5281/zenodo.3968823
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufvjm.edu.br/revista-espinhaco/article/view/18/19
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2022 Revista Espinhaço
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2022 Revista Espinhaço
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UFVJM
publisher.none.fl_str_mv UFVJM
dc.source.none.fl_str_mv Revista Espinhaço ; Revista Espinhaço #2
2317-0611
reponame:Revista Espinhaço
instname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
instacron:UFVJM
instname_str Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
instacron_str UFVJM
institution UFVJM
reponame_str Revista Espinhaço
collection Revista Espinhaço
repository.name.fl_str_mv Revista Espinhaço - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
repository.mail.fl_str_mv revista.espinhaco@gmail.com || doug.sathler@gmail.com
_version_ 1798325374517510144