Bem-estar de vacas mesti?as leiteiras em sistema de ordenha mecanizada

• Autor(a) principal: Abreu, Vin?cius Barroso de Ara?jo
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
• Texto Completo: http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/777
• topic: Comportamento; Escore de condi??o corporal; Intera??o homem-animal; Mastite

Objetivou-se com este trabalho avaliar os principais pontos cr?ticos de bem-estar durante a ordenha, em vacas em lacta??o por meio da rela??o entre os principais indicadores de bem-estar em dez propriedades leiteiras na regi?o Norte de Minas Gerais. Os experimentos foram realizados na regi?o Norte/Nordeste de Minas Gerais, nos munic?pios de Jana?ba, Porteirinha, Pai Pedro, Quem-Quem, Ja?ba e Capit?o En?as durante o per?odo de novembro de 2011 a janeiro de 2012. No primeiro experimento foram realizadas observa??es diretas dos comportamentos da equipe de ordenha (conversar, tatear, nomear, bater, gritar e empurrar) e das vacas (defeca??o, mic??o, rumina??o, movimenta??o dos membros posteriores, vocaliza??o e reatividade), al?m do tempo de perman?ncia em sala de ordenha (TPO) e tempo de ordenha (TOR). Ap?s a ordenha foram realizados testes de dist?ncia de fuga no pasto. Foram encontradas intera??es (P<0,05) nas a??es comportamentais da equipe de ordenha e dos animais. Encontrou-se efeito (P<0,05) sobre as medianas dos testes de dist?ncia de fuga do ordenhador e uma pessoa desconhecida. Houve intera??o (P<0,01) em rela??o ao TPO e TOR entre as a??es positivas e aversivas da equipe de ordenha, demonstrando varia??o dos tempos de acordo com o comportamento humano. Encontrou-se intera??o (P<0,05) entre TPO e os comportamentos do animal: rumina??o e vocaliza??o. O TOR n?o foi influenciado (P>0,05) pelo comportamento animal. O comportamento aversivo da equipe de ordenha altera o comportamento de vacas leiteiras na sala de ordenha, al?m de influenciar o TPO e TOR, o que consequentemente compromete a produ??o e qualidade do leite. No segundo experimento os dados foram coletados em dez propriedades leiteiras, representando os n?veis tecnol?gicos baixo, m?dio e alto. A condi??o corporal foi medida pelo m?todo de avalia??o visual, simultaneamente, por 2 avaliadores. O California Mastitis Test (CMT) foi realizado ap?s a entrada dos animais na sala de ordenha, sempre na ordenha da manh?. N?o houve diferen?a (P>0,05) nas medianas dos TPO e TOR com rela??o ao n?vel tecnol?gico da propriedade. Foram encontradas diferen?as (P<0,001) na preval?ncia de mastite subcl?nica entre os n?veis tecnol?gicos, sendo 5,54%, 29,79% e 15% para os n?veis tecnol?gicos 1, 2 e 3, respectivamente. Encontrou - se diferen?as (P<0,05) nas medianas do ECC com rela??o ao n?vel tecnol?gico da propriedade. O n?vel tecnol?gico influenciou a preval?ncia de mastite, o ECC e comprometeu o manejo de ordenha dos animais.