O uso da vibra??o de corpo inteiro em crian?as e adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Bruno Alvarenga
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
Texto Completo: http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/2119
Resumo: O uso da Vibra??o de Corpo Inteiro (VCI), por meio do uso da plataforma vibrat?ria tem sido muito utilizado como interven??o em diversas ?reas da reabilita??o tanto em crian?as e adolescentes saud?veis ou com alguma disfun??o. Entretanto, muito dos trabalhos j? desenvolvidos carecem de qualidade metodol?gica para que possa afirmar os benef?cios dessa interven??o nessa popula??o. Ainda, carece de estudos que demonstrem a resposta cardiorrespirat?ria ? VCI. Esta disserta??o foi dividida em dois estudos: 1) uma revis?o sistem?tica com metan?lise com objetivo de analisar o n?vel de evid?ncia e qualidade metodol?gica dos estudos que utilizaram VCI em crian?as e adolescentes com defici?ncia e; 2) um estudo cruzado aleatorizado com o objetivo de investigar se a VCI ? capaz de aumentar a demanda cardiorrespirat?ria ao n?vel de prescri??o de treinamento cardiovascular em adolescentes saud?veis. Para a revis?o sistem?tica, foi realizada pesquisa nos bancos de dados AMED, Cinahl, EMBASE, PEDro, SportDiscus. Com os termos "randomized controlled trials", "children", "adolescents" e "whole body vibration" a partir de setembro de 2016 e atualizados em maio de 2017. Os estudos foram selecionados por qualidade metodol?gica (PEDro) e qualidade das evid?ncias e for?a de recomenda??o (GRADE). Este estudo incluiu estudos que investigaram os efeitos da VCI, sozinhos ou combinados com outras interven??es, em compara??o com interven??o m?nima ou outras interven??es. Os desfechos mensurados foram: estrutura e fun??o do corpo (massa corporal magra, densidade mineral ?ssea, for?a muscular do joelho e estabilidade) e atividade e participa??o (velocidade da marcha, dist?ncia percorrida, fun??o motora grossa, autocuidado e mobilidade). Al?m disso, houve uma avalia??o dos efeitos estimados pela an?lise sensitiva de condi??es espec?ficas de sa?de. Foram eleg?veis 15 ensaios cl?nicos controlados randomizados contendo 403 participantes com qualidade metodol?gica moderada (m?dia de 5,5 pontos na PEDro). As interven??es inclu?ram amplitude at? 6 mm e frequ?ncia de 5-90 Hz, de 5-60 minutos, com dura??o de 6 semanas a 6 meses, 2 a 5 vezes por semana, incluindo interven??o est?tica e din?mica, associado ou n?o a exerc?cios. No geral, a VCI n?o foi melhor que a interven??o m?nima. Em todas as compara??es em que o efeito adicional da VCI foi melhor do que outras interven??es, o tamanho do efeito variou de baixo a alto nos ensaios, mas a qualidade variou de muito baixa a baixa a curto e m?dio prazo. A an?lise sensitiva para condi??o de sa?de e estudos de baixa qualidade mostrou impacto do efeito adicional da VCI a m?dio prazo em compara??o com outras interven??es na densidade mineral ?ssea do tronco. A baixa a muito baixa qualidade das evid?ncias sugere cautela ao recomendar o uso dessa abordagem. Novos estudos podem mudar os achados desta revis?o. J? no estudo 2, o estudo cruzado aleatorizado, o consumo de oxig?nio (VO2) e a frequ?ncia card?aca (FC) foram avaliados em 25 adolescentes (10 meninas e 15 meninos) com m?dia de idade de 14,1 ? 1,7 anos. Estas vari?veis foram medidas simultaneamente e nos mesmos momentos em cada sujeito durante o repouso e durante o exerc?cio de agachamento com ou sem a adi??o de VCI. O protocolo consistiu da realiza??o de exerc?cios de agachamento (8 s?ries de 40 segundos, com 40 segundos de descanso entre s?ries) com a uma frequ?ncia de 40 Hz e amplitude de 4 mm ou sem vibra??o (mesmo protocolo com a plataforma desligada), separados por pelo menos 1 dia. Este estudo demonstrou que os est?mulos vibrat?rios foram capazes de atingir 56% (110 bpm) da FCmax (198 bpm). Al?m disso, a VCI foi capaz de atingir 24,7% do VO2m?x dos adolescentes considerando os valores m?dios de VO2m?x para essa idade. A associa??o da VCI com o exerc?cio de agachamento resultou em aumento adicional de cerca de 20% no VO2 e de 7,5% na FC registrada durante o exerc?cio quando comparado com o protocolo sem vibra??o. Durante o exerc?cio de agachamento com vibra??o, o aumento alcan?ado no VO2 foi limitado a 2.94 equivalentes metab?licos. Portanto, um protocolo como o utilizado no estudo n?o atinge o limiar de prescri??o de treinamento cardiovascular em adolescentes saud?veis. Por?m quando se olha os valores da percep??o subjetiva de esfor?o, os volunt?rios relataram um esfor?o relativamente cansativo e cansativo, indicando uma percep??o alta mesmo os valores de FC e VO2 n?o sendo altos. Como perspectiva, os estudos futuros devem focar em adolescentes com les?es do sistema nervoso central, uma vez que a adi??o de VCI a uma tarefa motora (exerc?cio de agachamento por exemplo) pode gerar uma intensidade de exerc?cio ideal para a prescri??o de exerc?cios aer?bicos.
id UFVJM-2_2a78b7e06809b451a04f4d82c2a4f8e4
oai_identifier_str oai:acervo.ufvjm.edu.br/jspui:1/2119
network_acronym_str UFVJM-2
network_name_str Repositório Institucional da UFVJM
repository_id_str 2145
spelling Soares, Bruno AlvarengaLeite, H?rcules RibeiroLima, Vanessa Pereira deTsopanoglou, Sabrina PinheiroLacerda, Ana Cristina RodriguesUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Leite, H?rcules Ribeiro2019-12-11T18:06:31Z2019-12-11T18:06:31Z20192019-06-28SOARES, Bruno Alvarenga. O uso da vibra??o de corpo inteiro em crian?as e adolescentes. 2019. 74 p. Disserta??o (Mestrado em Reabilita??o e Desempenho Funcional) ? Programa de P?s-Gradua??o em Reabilita??o e Desempenho Funcional, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2019.http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/2119O uso da Vibra??o de Corpo Inteiro (VCI), por meio do uso da plataforma vibrat?ria tem sido muito utilizado como interven??o em diversas ?reas da reabilita??o tanto em crian?as e adolescentes saud?veis ou com alguma disfun??o. Entretanto, muito dos trabalhos j? desenvolvidos carecem de qualidade metodol?gica para que possa afirmar os benef?cios dessa interven??o nessa popula??o. Ainda, carece de estudos que demonstrem a resposta cardiorrespirat?ria ? VCI. Esta disserta??o foi dividida em dois estudos: 1) uma revis?o sistem?tica com metan?lise com objetivo de analisar o n?vel de evid?ncia e qualidade metodol?gica dos estudos que utilizaram VCI em crian?as e adolescentes com defici?ncia e; 2) um estudo cruzado aleatorizado com o objetivo de investigar se a VCI ? capaz de aumentar a demanda cardiorrespirat?ria ao n?vel de prescri??o de treinamento cardiovascular em adolescentes saud?veis. Para a revis?o sistem?tica, foi realizada pesquisa nos bancos de dados AMED, Cinahl, EMBASE, PEDro, SportDiscus. Com os termos "randomized controlled trials", "children", "adolescents" e "whole body vibration" a partir de setembro de 2016 e atualizados em maio de 2017. Os estudos foram selecionados por qualidade metodol?gica (PEDro) e qualidade das evid?ncias e for?a de recomenda??o (GRADE). Este estudo incluiu estudos que investigaram os efeitos da VCI, sozinhos ou combinados com outras interven??es, em compara??o com interven??o m?nima ou outras interven??es. Os desfechos mensurados foram: estrutura e fun??o do corpo (massa corporal magra, densidade mineral ?ssea, for?a muscular do joelho e estabilidade) e atividade e participa??o (velocidade da marcha, dist?ncia percorrida, fun??o motora grossa, autocuidado e mobilidade). Al?m disso, houve uma avalia??o dos efeitos estimados pela an?lise sensitiva de condi??es espec?ficas de sa?de. Foram eleg?veis 15 ensaios cl?nicos controlados randomizados contendo 403 participantes com qualidade metodol?gica moderada (m?dia de 5,5 pontos na PEDro). As interven??es inclu?ram amplitude at? 6 mm e frequ?ncia de 5-90 Hz, de 5-60 minutos, com dura??o de 6 semanas a 6 meses, 2 a 5 vezes por semana, incluindo interven??o est?tica e din?mica, associado ou n?o a exerc?cios. No geral, a VCI n?o foi melhor que a interven??o m?nima. Em todas as compara??es em que o efeito adicional da VCI foi melhor do que outras interven??es, o tamanho do efeito variou de baixo a alto nos ensaios, mas a qualidade variou de muito baixa a baixa a curto e m?dio prazo. A an?lise sensitiva para condi??o de sa?de e estudos de baixa qualidade mostrou impacto do efeito adicional da VCI a m?dio prazo em compara??o com outras interven??es na densidade mineral ?ssea do tronco. A baixa a muito baixa qualidade das evid?ncias sugere cautela ao recomendar o uso dessa abordagem. Novos estudos podem mudar os achados desta revis?o. J? no estudo 2, o estudo cruzado aleatorizado, o consumo de oxig?nio (VO2) e a frequ?ncia card?aca (FC) foram avaliados em 25 adolescentes (10 meninas e 15 meninos) com m?dia de idade de 14,1 ? 1,7 anos. Estas vari?veis foram medidas simultaneamente e nos mesmos momentos em cada sujeito durante o repouso e durante o exerc?cio de agachamento com ou sem a adi??o de VCI. O protocolo consistiu da realiza??o de exerc?cios de agachamento (8 s?ries de 40 segundos, com 40 segundos de descanso entre s?ries) com a uma frequ?ncia de 40 Hz e amplitude de 4 mm ou sem vibra??o (mesmo protocolo com a plataforma desligada), separados por pelo menos 1 dia. Este estudo demonstrou que os est?mulos vibrat?rios foram capazes de atingir 56% (110 bpm) da FCmax (198 bpm). Al?m disso, a VCI foi capaz de atingir 24,7% do VO2m?x dos adolescentes considerando os valores m?dios de VO2m?x para essa idade. A associa??o da VCI com o exerc?cio de agachamento resultou em aumento adicional de cerca de 20% no VO2 e de 7,5% na FC registrada durante o exerc?cio quando comparado com o protocolo sem vibra??o. Durante o exerc?cio de agachamento com vibra??o, o aumento alcan?ado no VO2 foi limitado a 2.94 equivalentes metab?licos. Portanto, um protocolo como o utilizado no estudo n?o atinge o limiar de prescri??o de treinamento cardiovascular em adolescentes saud?veis. Por?m quando se olha os valores da percep??o subjetiva de esfor?o, os volunt?rios relataram um esfor?o relativamente cansativo e cansativo, indicando uma percep??o alta mesmo os valores de FC e VO2 n?o sendo altos. Como perspectiva, os estudos futuros devem focar em adolescentes com les?es do sistema nervoso central, uma vez que a adi??o de VCI a uma tarefa motora (exerc?cio de agachamento por exemplo) pode gerar uma intensidade de exerc?cio ideal para a prescri??o de exerc?cios aer?bicos.Submitted by Jos? Henrique Henrique (jose.neves@ufvjm.edu.br) on 2019-12-11T17:57:07Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) bruno_alvarenga_soares.pdf: 1811622 bytes, checksum: 902073d0e51605f8ab436f8a16cf9a19 (MD5)Approved for entry into archive by Jos? Henrique Henrique (jose.neves@ufvjm.edu.br) on 2019-12-11T18:06:31Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) bruno_alvarenga_soares.pdf: 1811622 bytes, checksum: 902073d0e51605f8ab436f8a16cf9a19 (MD5)Made available in DSpace on 2019-12-11T18:06:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) bruno_alvarenga_soares.pdf: 1811622 bytes, checksum: 902073d0e51605f8ab436f8a16cf9a19 (MD5) Previous issue date: 2019Disserta??o (Mestrado) ? Programa de P?s-Gradua??o em Reabilita??o e Desempenho Funcional, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2019.The use of Whole-Body Vibration (WBV), through the use of the vibratory platform, has been widely used as intervention in several areas of rehabilitation in children and adolescents with or without some dysfunction. However, much of the work already developed lacks methodological quality so that it can affirm the benefits of this intervention in this population. Still, there are no studies that demonstrate the cardiorespiratory response to WBV. This work was divided in two studies: 1) a systematic review with meta-analysis aiming to analyze the level of evidence and methodological quality of the studies that used WBV in children and adolescents with disabilities; 2) a randomized crossover study with the aim of investigating whether the WBV is capable of increasing the cardiorespiratory demand to the level of cardiovascular training prescription in healthy adolescents. For the systematic review, the research was made in the databases of AMED, Cinahl, EMBASE, PEDro, SportDiscus. With the terms "randomized controlled trials", "children", "adolescents" and "whole body vibration", from September 2016 and May 2017. The studies were selected by methodological quality (PEDro) and quality of evidence and force of recommendation (GRADE). This study included studies investigating the effects of WBV, alone or combined with other interventions, compared to minimal intervention or other interventions. The outcomes measured were: body structure and function (lean body mass, bone mineral density, knee muscle strength and overall stability) and activity and participation (gait speed, walking distance, gross motor function, self-care and mobility). Also, there was an evaluation of the effects estimated by sensitive analysis of specific health conditions. Fifteen randomized trials involving 403 participants were included. Methodological quality of eligible trials was moderate (mean of 5.5 points on the 10-point PEDro scale). Overall, WBV was no better than minimal intervention. In all comparisons where additional effect of WBV was better than other interventions, the effect size ranged from low to high in the trials, but ranged from very-low to low quality at short and medium term follow-up. Sensitivity analysis for health condition and low-quality studies showed impact on trunk bone mineral density of additional effect of WBV at medium-term compared to other interventions. The low to very-low quality of evidence suggests caution in recommending the use of this approach. New studies could change the findings of this review. In the randomized crossover study, twenty-five adolescents (14.1 ? 1.7 years), 10 girls and 15 boys, underwent to oxygen consumption (VO2) and heart rate (HR) assessments during squatting in two different protocol with and without vibration. The protocol consisted of performing squatting exercises (8 sets of 40 seconds, with 40 seconds of rest between sets) with a frequency of 40 Hz and amplitude of 4 mm or without vibration (same protocol with the platform off), separated by at least 1 day. WBV with squatting resulted in an additional increase of 20% in VO2 and 7.5% in the HR. VO2 was limited to 2.94 metabolic equivalents, and mean HR represented 56% of the predicted maximum HR for age. WBV did not meet the threshold for cardiovascular training prescription in healthy adolescents. As perspective, studies should focus in adolescents with central nervous lesions since we speculate that vibration associated to a given motor task may create an optimal intensity for the prescription of aerobic exercise.porUFVJMA concess?o da licen?a deste item refere-se ao ? termo de autoriza??o impresso assinado pelo autor, assim como na licen?a Creative Commons, com as seguintes condi??es: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publica??o, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus reposit?rios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei n? 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permiss?es assinaladas, para fins de leitura, impress?o e/ou download, a t?tulo de divulga??o da produ??o cient?fica brasileira, e preserva??o, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessO uso da vibra??o de corpo inteiro em crian?as e adolescentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisVibra??o de corpo inteiroAdolescentesConsumo de oxig?nioreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTEXTbruno_alvarenga_soares.pdf.txtbruno_alvarenga_soares.pdf.txtExtracted texttext/plain152349http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2119/6/bruno_alvarenga_soares.pdf.txt0f3d45e3d973a058b375cf799ce7b656MD56LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82157http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2119/5/license.txtc0fe10782d3e2994b7c028f47c86ff9eMD55CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2119/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2119/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2119/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54ORIGINALbruno_alvarenga_soares.pdfbruno_alvarenga_soares.pdfapplication/pdf1811622http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2119/1/bruno_alvarenga_soares.pdf902073d0e51605f8ab436f8a16cf9a19MD511/21192019-12-12 03:00:29.352oai:acervo.ufvjm.edu.br/jspui:1/2119TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKQW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSBjb25jZWRlKG0pIArDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgZ2VzdG9yYSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8sIGRlbm9taW5hZG8gUkkvVUZWSk0sIApvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4bykgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG8gCmRvY3VtZW50byBkZXBvc2l0YWRvIGVtIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28sIGVsZXRyw7RuaWNvIG91IGVtIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uClZvY8OqKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvcyBWYWxlcyBkbyBKZXF1aXRpbmhvbmhhIGUgTXVjdXJpLCAKZ2VzdG9yYSBkbyBSSS9VRlZKTSwgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIGNvbnZlcnRlciBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgCmZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KVm9jw6oocykgdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYShtKSBxdWUgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgCmdlc3RvcmEgZG8gUkkvVUZWSk0sIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkZXDDs3NpdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZS9vdSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpWb2PDqihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRvIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqihzKSBwb2RlKG0pIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIApuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIG5vIFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gYSBzZXIgZW50cmVndWUuClZvY8OqKHMpIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYShtKSBxdWUgbyBlbnZpbyDDqSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvIGUgbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyAKZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGluc3RpdHVpw6fDo28uCkNhc28gbyBkb2N1bWVudG8gYSBzZXIgZGVwb3NpdGFkbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBwYXJhIG8gcXVhbCB2b2PDqihzKSBuw6NvIGRldMOpbSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3JhaXMsCnZvY8OqKHMpIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBjb25jZWRlciDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbApkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS9VRlZKTSwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgCmRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcywgZXN0w6NvIGRldmlkYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2Fkb3MgZSByZWNvbmhlY2lkb3Mgbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLgpDQVNPIE8gVFJBQkFMSE8gREVQT1NJVEFETyBURU5IQSBTSURPIEZJTkFOQ0lBRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgVU0gw5NSR8ODTywgUVVFIE7Dg08gQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIERFU1RFIFJFUE9TSVTDk1JJTzogVk9Dw4ogREVDTEFSQSBURVIgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIApQRUxPUyBDT05UUkFUT1MgT1UgQUNPUkRPUy4gCk8gUkkvVUZWSk0gaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG8gZGlyZWl0byBkZSAKYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgoKRepositório InstitucionalPUBhttp://acervo.ufvjm.edu.br/oai/requestrepositorio@ufvjm.edu.bropendoar:21452019-12-12T05:00:29Repositório Institucional da UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O uso da vibra??o de corpo inteiro em crian?as e adolescentes
title O uso da vibra??o de corpo inteiro em crian?as e adolescentes
spellingShingle O uso da vibra??o de corpo inteiro em crian?as e adolescentes
Soares, Bruno Alvarenga
Vibra??o de corpo inteiro
Adolescentes
Consumo de oxig?nio
title_short O uso da vibra??o de corpo inteiro em crian?as e adolescentes
title_full O uso da vibra??o de corpo inteiro em crian?as e adolescentes
title_fullStr O uso da vibra??o de corpo inteiro em crian?as e adolescentes
title_full_unstemmed O uso da vibra??o de corpo inteiro em crian?as e adolescentes
title_sort O uso da vibra??o de corpo inteiro em crian?as e adolescentes
author Soares, Bruno Alvarenga
author_facet Soares, Bruno Alvarenga
author_role author
dc.contributor.referee.none.fl_str_mv Leite, H?rcules Ribeiro
Lima, Vanessa Pereira de
Tsopanoglou, Sabrina Pinheiro
dc.contributor.advisorco.none.fl_str_mv Lacerda, Ana Cristina Rodrigues
dc.contributor.institution.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
dc.contributor.author.fl_str_mv Soares, Bruno Alvarenga
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Leite, H?rcules Ribeiro
contributor_str_mv Leite, H?rcules Ribeiro
dc.subject.keyword.pt_BR.fl_str_mv Vibra??o de corpo inteiro
Adolescentes
Consumo de oxig?nio
topic Vibra??o de corpo inteiro
Adolescentes
Consumo de oxig?nio
description O uso da Vibra??o de Corpo Inteiro (VCI), por meio do uso da plataforma vibrat?ria tem sido muito utilizado como interven??o em diversas ?reas da reabilita??o tanto em crian?as e adolescentes saud?veis ou com alguma disfun??o. Entretanto, muito dos trabalhos j? desenvolvidos carecem de qualidade metodol?gica para que possa afirmar os benef?cios dessa interven??o nessa popula??o. Ainda, carece de estudos que demonstrem a resposta cardiorrespirat?ria ? VCI. Esta disserta??o foi dividida em dois estudos: 1) uma revis?o sistem?tica com metan?lise com objetivo de analisar o n?vel de evid?ncia e qualidade metodol?gica dos estudos que utilizaram VCI em crian?as e adolescentes com defici?ncia e; 2) um estudo cruzado aleatorizado com o objetivo de investigar se a VCI ? capaz de aumentar a demanda cardiorrespirat?ria ao n?vel de prescri??o de treinamento cardiovascular em adolescentes saud?veis. Para a revis?o sistem?tica, foi realizada pesquisa nos bancos de dados AMED, Cinahl, EMBASE, PEDro, SportDiscus. Com os termos "randomized controlled trials", "children", "adolescents" e "whole body vibration" a partir de setembro de 2016 e atualizados em maio de 2017. Os estudos foram selecionados por qualidade metodol?gica (PEDro) e qualidade das evid?ncias e for?a de recomenda??o (GRADE). Este estudo incluiu estudos que investigaram os efeitos da VCI, sozinhos ou combinados com outras interven??es, em compara??o com interven??o m?nima ou outras interven??es. Os desfechos mensurados foram: estrutura e fun??o do corpo (massa corporal magra, densidade mineral ?ssea, for?a muscular do joelho e estabilidade) e atividade e participa??o (velocidade da marcha, dist?ncia percorrida, fun??o motora grossa, autocuidado e mobilidade). Al?m disso, houve uma avalia??o dos efeitos estimados pela an?lise sensitiva de condi??es espec?ficas de sa?de. Foram eleg?veis 15 ensaios cl?nicos controlados randomizados contendo 403 participantes com qualidade metodol?gica moderada (m?dia de 5,5 pontos na PEDro). As interven??es inclu?ram amplitude at? 6 mm e frequ?ncia de 5-90 Hz, de 5-60 minutos, com dura??o de 6 semanas a 6 meses, 2 a 5 vezes por semana, incluindo interven??o est?tica e din?mica, associado ou n?o a exerc?cios. No geral, a VCI n?o foi melhor que a interven??o m?nima. Em todas as compara??es em que o efeito adicional da VCI foi melhor do que outras interven??es, o tamanho do efeito variou de baixo a alto nos ensaios, mas a qualidade variou de muito baixa a baixa a curto e m?dio prazo. A an?lise sensitiva para condi??o de sa?de e estudos de baixa qualidade mostrou impacto do efeito adicional da VCI a m?dio prazo em compara??o com outras interven??es na densidade mineral ?ssea do tronco. A baixa a muito baixa qualidade das evid?ncias sugere cautela ao recomendar o uso dessa abordagem. Novos estudos podem mudar os achados desta revis?o. J? no estudo 2, o estudo cruzado aleatorizado, o consumo de oxig?nio (VO2) e a frequ?ncia card?aca (FC) foram avaliados em 25 adolescentes (10 meninas e 15 meninos) com m?dia de idade de 14,1 ? 1,7 anos. Estas vari?veis foram medidas simultaneamente e nos mesmos momentos em cada sujeito durante o repouso e durante o exerc?cio de agachamento com ou sem a adi??o de VCI. O protocolo consistiu da realiza??o de exerc?cios de agachamento (8 s?ries de 40 segundos, com 40 segundos de descanso entre s?ries) com a uma frequ?ncia de 40 Hz e amplitude de 4 mm ou sem vibra??o (mesmo protocolo com a plataforma desligada), separados por pelo menos 1 dia. Este estudo demonstrou que os est?mulos vibrat?rios foram capazes de atingir 56% (110 bpm) da FCmax (198 bpm). Al?m disso, a VCI foi capaz de atingir 24,7% do VO2m?x dos adolescentes considerando os valores m?dios de VO2m?x para essa idade. A associa??o da VCI com o exerc?cio de agachamento resultou em aumento adicional de cerca de 20% no VO2 e de 7,5% na FC registrada durante o exerc?cio quando comparado com o protocolo sem vibra??o. Durante o exerc?cio de agachamento com vibra??o, o aumento alcan?ado no VO2 foi limitado a 2.94 equivalentes metab?licos. Portanto, um protocolo como o utilizado no estudo n?o atinge o limiar de prescri??o de treinamento cardiovascular em adolescentes saud?veis. Por?m quando se olha os valores da percep??o subjetiva de esfor?o, os volunt?rios relataram um esfor?o relativamente cansativo e cansativo, indicando uma percep??o alta mesmo os valores de FC e VO2 n?o sendo altos. Como perspectiva, os estudos futuros devem focar em adolescentes com les?es do sistema nervoso central, uma vez que a adi??o de VCI a uma tarefa motora (exerc?cio de agachamento por exemplo) pode gerar uma intensidade de exerc?cio ideal para a prescri??o de exerc?cios aer?bicos.
publishDate 2019
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2019-06-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-12-11T18:06:31Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-12-11T18:06:31Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SOARES, Bruno Alvarenga. O uso da vibra??o de corpo inteiro em crian?as e adolescentes. 2019. 74 p. Disserta??o (Mestrado em Reabilita??o e Desempenho Funcional) ? Programa de P?s-Gradua??o em Reabilita??o e Desempenho Funcional, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/2119
identifier_str_mv SOARES, Bruno Alvarenga. O uso da vibra??o de corpo inteiro em crian?as e adolescentes. 2019. 74 p. Disserta??o (Mestrado em Reabilita??o e Desempenho Funcional) ? Programa de P?s-Gradua??o em Reabilita??o e Desempenho Funcional, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2019.
url http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/2119
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv UFVJM
publisher.none.fl_str_mv UFVJM
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFVJM
instname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
instacron:UFVJM
instname_str Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
instacron_str UFVJM
institution UFVJM
reponame_str Repositório Institucional da UFVJM
collection Repositório Institucional da UFVJM
bitstream.url.fl_str_mv http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2119/6/bruno_alvarenga_soares.pdf.txt
http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2119/5/license.txt
http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2119/2/license_url
http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2119/3/license_text
http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2119/4/license_rdf
http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2119/1/bruno_alvarenga_soares.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 0f3d45e3d973a058b375cf799ce7b656
c0fe10782d3e2994b7c028f47c86ff9e
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
902073d0e51605f8ab436f8a16cf9a19
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
repository.mail.fl_str_mv repositorio@ufvjm.edu.br
_version_ 1801865806171078656