Toler?ncia de gram?neas forrageiras ao c?dmio e biodisponibilidade no solo.

• Autor(a) principal: Fonseca, Felipe Galuppo
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
• Texto Completo: http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/534
• topic: Ci?ncias agr?rias; Produ??o vegetal; Fitorremedia??o; Metais pesados; Brachiaria; Panicum; Extratores

Esse trabalho foi desenvolvido com os objetivos de avaliar a toler?ncia de gram?neas forrageiras e a absor??o, ac?mulo e disponibilidade no solo de c?dmio (Cd). Os experimentos foram instalados em condi??es de casa de vegeta??o do Departamento de Agronomia da Faculdade de Ci?ncias Agr?rias da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina (MG). As forrageiras estudadas foram: Panicum maximum cv. Aruana e cv. Tanz?nia e Brachiaria decumbens cv. Basilisk, Brachiaria brizantha cv. Xara?s e cv. Marandu e as doses de Cd foram 0, 5, 10 e 20 mg L-1 de solu??o nutritiva e 0, 2, 4 e 12 mg kg-1 de solo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repeti??es, sendo o per?odo experimental de 90 dias, em ambos os experimentos. Determinou-se a massa seca e os teores de Cd na parte a?rea, colmo e ra?zes das forrageiras. Os conte?dos de Cd foram calculados com base nos teores e nas produ??es de massa seca em cada parte da planta. No caso do experimento em solo, para avalia??o do teor de Cd foram utilizados os extratores Mehlich-1, DTPA pH 7,3, teor semitotal - USEPA 3051 e teor total - USEPA 3052. O crescimento relativo das forrageiras foi reduzido pelas doses de Cd, tanto na solu??o nutritiva quanto no solo, configurando a fitotoxidade do Cd nessas plantas. Por?m a sequ?ncia de suscetibilidade foi diferenciada para os experimentos, sendo a ordem decrescente de suscetibilidade na solu??o nutritiva a seguinte: Aruana > Tanz?nia > Xara?s > Basilisk > Marandu, enquanto no solo a sequ?ncia foi: Marandu > Xara?s > Aruana > Tanz?nia > Basilisk. Essa diferen?a de suscetibilidade ? atribu?da ?s diferentes intera??es das forrageiras com o solo. Em ambos os experimentos o teor de Cd nas forrageiras aumentou em fun??o das doses Cd. Por?m a presen?a de Cd na solu??o nutritiva fez com que o ac?mulo e ?ndice de transloca??o apresentassem resposta diferenciada para as forrageiras. Os extratores Mehlich-1 e DTPA foram eficientes para expressar o crescimento da planta. De toda forma, as forrageiras foram incapazes de limitar a absor??o e transloca??o de Cd, acarretando em toxicidade e redu??o de crescimento e altos teores de Cd em todas as partes da planta, n?o proporcionando barreira ? entrada do Cd na cadeia alimentar.