Comunidade Cabeceira do Piabanha, territ?rio de resist?ncia: ?Nossa identidade, parte da gente?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Edivaldo Ferreira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
Texto Completo: http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/1998
Resumo: A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de investigar os processos de ocupa??o e o dom?nio fundi?rio na comunidade tradicional Cabeceira do Piabanha, localizada em Salto da Divisa, no Baixo Vale do Jequitinhonha. Buscou identificar os fatores que v?m desencadeando diversos conflitos e as formas de organiza??o e estrat?gias de resist?ncias que a comunidade tem empreendido para defender o seu territ?rio frente ?s press?es sofridas historicamente. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, ancorada na abordagem metodol?gica da pesquisa participante e da observa??o participante. Utilizamos ainda a pesquisa bibliogr?fica e outras t?cnicas, como estudo de documentos relacionados a comunidade e entrevistas com moradores. A hist?ria da comunidade tradicional em pauta se insere, de maneira contundente, nas formas que o capital utiliza para se expandir no campo. Na maioria dos casos, o capital, apoiado pelo Estado, se vale de meios l?citos e il?citos para garantir sua reprodu??o ampliada. Desde o ano de 1952, data em que ocorreu a ocupa??o do territ?rio pelos pioneiros, at? a atualidade, a comunidade tem sido v?tima de processos de explora??o e expropria??o, em sua maioria, praticadas por fazendeiros. Mais do que ser conivente com essa situa??o, o Estado brasileiro tem impulsionado alguns desses processos de forma direta ou indireta. Na pesquisa empreendida, observamos que, diante dos diversos processos de explora??o e expropria??o sofridos, a comunidade tem efetivado estrat?gias de lutas e de resist?ncia que, at? o momento, t?m garantido sua perman?ncia no territ?rio. Conclu?mos que o territ?rio tradicional Cabeceira do Piabanha pode ser descrito como um produto das diversas territorialidades ali imbricadas historicamente, considerando o fator espa?o-tempo. O conjunto de territorialidades da comunidade, para al?m de possibilitar a constitui??o da identidade coletiva do grupo, apresenta-se como estrat?gias de resist?ncia frente aos seus antagonistas.
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Buscou identificar os fatores que v?m desencadeando diversos conflitos e as formas de organiza??o e estrat?gias de resist?ncias que a comunidade tem empreendido para defender o seu territ?rio frente ?s press?es sofridas historicamente. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, ancorada na abordagem metodol?gica da pesquisa participante e da observa??o participante. Utilizamos ainda a pesquisa bibliogr?fica e outras t?cnicas, como estudo de documentos relacionados a comunidade e entrevistas com moradores. A hist?ria da comunidade tradicional em pauta se insere, de maneira contundente, nas formas que o capital utiliza para se expandir no campo. Na maioria dos casos, o capital, apoiado pelo Estado, se vale de meios l?citos e il?citos para garantir sua reprodu??o ampliada. Desde o ano de 1952, data em que ocorreu a ocupa??o do territ?rio pelos pioneiros, at? a atualidade, a comunidade tem sido v?tima de processos de explora??o e expropria??o, em sua maioria, praticadas por fazendeiros. 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We also carried out bibliographical research and other techniques, such as the study of documents related to the community and interviews with residents. The history of the focused traditional community is forcefully inserted in the forms that the capital uses to expand itself in the field. In most cases, state-supported capital uses lawful and illicit means to ensure its expanded reproduction. From the year 1952, when the occupation of the territory by the pioneers took place, until today, the community has been the victim of processes of exploitation and expropriation, mostly practiced by farmers. More than being conniving with this situation, the Brazilian State has driven some of these processes directly or indirectly. In this study, we observed that, in the face of the various processes of exploitation and expropriation suffered, the community has implemented strategies of struggle and resistance, which have guaranteed its permanence in the territory up to now. We concluded that the traditional territory of Cabeceira do Piabanha could be described as a product of the various territorialities that are historically intertwined, considering the spacetime factor. The set of territorialities of the community, besides enabling the constitution of the collective identity of the group, presents itself as strategies of resistance towards its antagonists.porUFVJMA concess?o da licen?a deste item refere-se ao ? termo de autoriza??o impresso assinado pelo autor, assim como na licen?a Creative Commons, com as seguintes condi??es: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publica??o, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus reposit?rios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei n? 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permiss?es assinaladas, para fins de leitura, impress?o e/ou download, a t?tulo de divulga??o da produ??o cient?fica brasileira, e preserva??o, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessComunidade Cabeceira do Piabanha, territ?rio de resist?ncia: ?Nossa identidade, parte da gente?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisTerrit?rioCabeceira do PiabanhaPovos e comunidades tradicionaisConflitosLatif?ndioTerritoryPeoples and traditional communitiesConflictsLatifundiumreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTEXTedivaldo_ferreira_lopes.pdf.txtedivaldo_ferreira_lopes.pdf.txtExtracted texttext/plain485680http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/1998/6/edivaldo_ferreira_lopes.pdf.txtcefbda8c90d0e9b490ab5d1eff5ba811MD56LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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