Casca de pequi (Caryocar brasiliense Camb.) na alimentação de ovinos confinados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFVJM |
Texto Completo: | http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/326 |
Resumo: | Objetivou-se avaliar parâmetros ruminais, nutricionais, produtivos e qualidade da carne, em função da inclusão de diferentes níveis da casca de pequi (0, 6, 12, 18, 24%), como substituto parcial à silagem de milho, com base na matéria seca da dieta. O experimento foi conduzido no município de Curvelo – MG, na Fazenda Experimental do Moura (UFVJM), sendo os abates realizados na sala de abates, e as análises realizadas no Laboratório de Nutrição Animal e no Laboratório de Tecnologia de Produtos de Origem Animal da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM, Campus JK – Diamantina – MG. Durante o período experimental, os animais receberam dietas contendo 50% volumoso e 50% de ração concentrada, sendo as dietas isoenergéticas e isoproteicas formuladas para suprir as exigências de mantença e crescimento. Utilizou-se milho moído, farelo de soja, ureia, sulfato de amônio e mistura mineral para compor a ração concentrada. Para avaliar o desempenho produtivo foram confinados 25 cordeiros, machos, não castrados, mestiços Santa Inês, com peso vivo inicial médio de 17,83 ± 1,73 kg e idade média de seis meses, alojados em gaiolas individuais. O período experimental teve duração de 92 dias, sendo 10 dias de adaptação, dois períodos de 28 dias e um de 26 para coleta de dados. Os animais foram alimentados ad libitum, duas vezes ao dia, sempre às 08h00 e 16h00, permitindo sobras de, aproximadamente, 10%. Foram pesadas, diariamente, as quantidades de alimentos fornecidos e sobras, para devidos ajustes e mensuração do consumo. Foi realizado ensaio de digestibilidade na metade do segundo período experimental por cinco dias consecutivos, caracterizando-se pela coleta total e individual fezes com o auxílio de bolsas coletoras, além do controle dos alimentos fornecidos e das sobras. Todos os ingredientes da dieta, sobras e fezes foram submetidos às análises de matéria seca, matéria mineral, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína. Também foram realizadas análises de fibra em detergente neutro e lignina nas amostras dos ingredientes das dietas. Após os animais atingirem o peso vivo de 30 kg, foram abatidos e avaliados rendimentos de carcaça, cortes cárneos, características físicas, químicas da carne e peso de vísceras cheias e vazias. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco repetições. E os resultados foram submetidos à análise de variância e regressão com significância de 5% para erro tipo I, o peso inicial foi utilizado como covariavel com auxilio do programa SAS. Para avaliar o pH e N-NH3 do líquido ruminal, consumo e digestibilidade dos nutrientes da dieta foi conduzido ensaio utilizando 5 ovinos fistulados no rúmen, alojados em gaiolas individuais, os quais foram distribuídos em delineamento em quadrado latino, composto por cinco períodos de 13 dias, sendo sete dias de adaptação e seis dias de coletas de dados, totalizando 65 dias. Os animais foram alimentados ad libitum, duas vezes ao dia, sempre às 08h00 e 16h00, permitindo sobras de, aproximadamente, 10%. O ensaio da digestibilidade caracterizou-se pela coleta total e individual de fezes, com o auxílio de bolsas coletoras, além do controle dos alimentos fornecidos e das sobras. A coleta de urina total foi de realizada com baldes contendo 100 mL de ácido sulfúrico a 20%, para quantificar a quantidade de nitrogênio excretado. As coletas de sangue foram por meio de punção da veia jugular, quatro horas após o fornecimento do trato da manhã, para posterior determinação da uréia presente no plasma sanguíneo. Todas as amostras de ingredientes das dietas, sobras e fezes foram submetidas às análises de matéria seca, matéria mineral, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína e a urina submetida à análise de nitrogênio. Para mensurar o pH e N-NH3, foram feitas amostragens de líquido ruminal antes da alimentação, caracterizando o tempo 0h e 2h, 4h e 6h após alimentação. Os resultados foram submetidos à análise de variância e regressão, com significância de 5% para erro tipo I, utilizando o programa SAS. Ao final do experimento com os animais de desempenho produtivo, não foi observado efeito (P>0,05) para ganho médio diário, rendimentos de carcaça e cortes cárneos. Contudo, com a inclusão de casca de pequi, houve redução (P<0,05) para quantidade de gordura e aumento (P<0,05) para teor de proteína bruta presentes na carne. Houve aumento (P<0,05) do peso de rúmen-retículo cheio e vazio. Não ocorreu efeito para consumo (P>0,05) de matéria seca, matéria mineral, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína e nutrientes digestivos totais. Contudo, observou-se redução (P<0,05) sobre a digestibilidade de matéria seca, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro, corrigido para cinzas e proteína e nutrientes digestivos totais. Presume-se que pode ter ocorrido ganho compensatório após o período de adaptação, já que os animais adquiridos estavam passando por restrição alimentar antes de iniciar o experimento, o qual propiciou maiores consumos e ganhos de peso. LNo experimento com animais fistulados no rúmen não houve efeito sobre o consumo (P>0,05) de matéria seca, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína e nutrientes digestivos totais. Apesar disso, a digestibilidade apresentou declínio (P<0,05) em relação à matéria seca, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína e nutrientes digestíveis totais e o balanço de nitrogênio apresentou efeito linear decrescente (P<0,05) em relação à inclusão da casca de pequi. Esse resultado deve-se, possivelmente, à capacidade dos taninos complexarem as proteínas, tornando-as indisponíveis. Para as características ruminais (pH e N-NH3), não houve efeito (P>0,05) entre as dietas, mas observou-se efeito quadrático (P<0,05) em função dos tempos após o trato dos animais fistulados. Conclui-se que, a utilização da casca de pequi na alimentação de cordeiros em sistema de confinamento reduz a digestibilidade dos nutrientes e balanço de nitrogênio, porém, mantém o consumo de nutrientes, parâmetros ruminais, nitrogênio ureico no plasma sanguíneo, desempenho produtivo, rendimento de carcaça e cortes cárneos e que, apesar das alterações sobre os teores de proteína e gordura da carne, estas não afetam as características físicas como perda de água por cocção, capacidade de retenção de água e textura. |
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Barbosa, Janaina LeiteBoari, Cleube AndradeGarcia, Iraides Ferreira FurushoPaixão, Mônica LopesBoari, Cleube AndradeUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Figueiredo, Darcilene Maria de2015-01-05T12:32:41Z2015-01-05T12:32:41Z20132013-09-05BARBOSA, Janaina Leite. Casca de pequi (Caryocar brasiliense Camb.) na alimentação de ovinos confinados. 2013. 79 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2013.http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/326Objetivou-se avaliar parâmetros ruminais, nutricionais, produtivos e qualidade da carne, em função da inclusão de diferentes níveis da casca de pequi (0, 6, 12, 18, 24%), como substituto parcial à silagem de milho, com base na matéria seca da dieta. O experimento foi conduzido no município de Curvelo – MG, na Fazenda Experimental do Moura (UFVJM), sendo os abates realizados na sala de abates, e as análises realizadas no Laboratório de Nutrição Animal e no Laboratório de Tecnologia de Produtos de Origem Animal da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM, Campus JK – Diamantina – MG. Durante o período experimental, os animais receberam dietas contendo 50% volumoso e 50% de ração concentrada, sendo as dietas isoenergéticas e isoproteicas formuladas para suprir as exigências de mantença e crescimento. Utilizou-se milho moído, farelo de soja, ureia, sulfato de amônio e mistura mineral para compor a ração concentrada. Para avaliar o desempenho produtivo foram confinados 25 cordeiros, machos, não castrados, mestiços Santa Inês, com peso vivo inicial médio de 17,83 ± 1,73 kg e idade média de seis meses, alojados em gaiolas individuais. O período experimental teve duração de 92 dias, sendo 10 dias de adaptação, dois períodos de 28 dias e um de 26 para coleta de dados. Os animais foram alimentados ad libitum, duas vezes ao dia, sempre às 08h00 e 16h00, permitindo sobras de, aproximadamente, 10%. Foram pesadas, diariamente, as quantidades de alimentos fornecidos e sobras, para devidos ajustes e mensuração do consumo. Foi realizado ensaio de digestibilidade na metade do segundo período experimental por cinco dias consecutivos, caracterizando-se pela coleta total e individual fezes com o auxílio de bolsas coletoras, além do controle dos alimentos fornecidos e das sobras. Todos os ingredientes da dieta, sobras e fezes foram submetidos às análises de matéria seca, matéria mineral, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína. Também foram realizadas análises de fibra em detergente neutro e lignina nas amostras dos ingredientes das dietas. Após os animais atingirem o peso vivo de 30 kg, foram abatidos e avaliados rendimentos de carcaça, cortes cárneos, características físicas, químicas da carne e peso de vísceras cheias e vazias. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco repetições. E os resultados foram submetidos à análise de variância e regressão com significância de 5% para erro tipo I, o peso inicial foi utilizado como covariavel com auxilio do programa SAS. Para avaliar o pH e N-NH3 do líquido ruminal, consumo e digestibilidade dos nutrientes da dieta foi conduzido ensaio utilizando 5 ovinos fistulados no rúmen, alojados em gaiolas individuais, os quais foram distribuídos em delineamento em quadrado latino, composto por cinco períodos de 13 dias, sendo sete dias de adaptação e seis dias de coletas de dados, totalizando 65 dias. Os animais foram alimentados ad libitum, duas vezes ao dia, sempre às 08h00 e 16h00, permitindo sobras de, aproximadamente, 10%. O ensaio da digestibilidade caracterizou-se pela coleta total e individual de fezes, com o auxílio de bolsas coletoras, além do controle dos alimentos fornecidos e das sobras. A coleta de urina total foi de realizada com baldes contendo 100 mL de ácido sulfúrico a 20%, para quantificar a quantidade de nitrogênio excretado. As coletas de sangue foram por meio de punção da veia jugular, quatro horas após o fornecimento do trato da manhã, para posterior determinação da uréia presente no plasma sanguíneo. Todas as amostras de ingredientes das dietas, sobras e fezes foram submetidas às análises de matéria seca, matéria mineral, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína e a urina submetida à análise de nitrogênio. Para mensurar o pH e N-NH3, foram feitas amostragens de líquido ruminal antes da alimentação, caracterizando o tempo 0h e 2h, 4h e 6h após alimentação. Os resultados foram submetidos à análise de variância e regressão, com significância de 5% para erro tipo I, utilizando o programa SAS. Ao final do experimento com os animais de desempenho produtivo, não foi observado efeito (P>0,05) para ganho médio diário, rendimentos de carcaça e cortes cárneos. Contudo, com a inclusão de casca de pequi, houve redução (P<0,05) para quantidade de gordura e aumento (P<0,05) para teor de proteína bruta presentes na carne. Houve aumento (P<0,05) do peso de rúmen-retículo cheio e vazio. Não ocorreu efeito para consumo (P>0,05) de matéria seca, matéria mineral, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína e nutrientes digestivos totais. Contudo, observou-se redução (P<0,05) sobre a digestibilidade de matéria seca, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro, corrigido para cinzas e proteína e nutrientes digestivos totais. Presume-se que pode ter ocorrido ganho compensatório após o período de adaptação, já que os animais adquiridos estavam passando por restrição alimentar antes de iniciar o experimento, o qual propiciou maiores consumos e ganhos de peso. LNo experimento com animais fistulados no rúmen não houve efeito sobre o consumo (P>0,05) de matéria seca, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína e nutrientes digestivos totais. Apesar disso, a digestibilidade apresentou declínio (P<0,05) em relação à matéria seca, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína e nutrientes digestíveis totais e o balanço de nitrogênio apresentou efeito linear decrescente (P<0,05) em relação à inclusão da casca de pequi. Esse resultado deve-se, possivelmente, à capacidade dos taninos complexarem as proteínas, tornando-as indisponíveis. Para as características ruminais (pH e N-NH3), não houve efeito (P>0,05) entre as dietas, mas observou-se efeito quadrático (P<0,05) em função dos tempos após o trato dos animais fistulados. Conclui-se que, a utilização da casca de pequi na alimentação de cordeiros em sistema de confinamento reduz a digestibilidade dos nutrientes e balanço de nitrogênio, porém, mantém o consumo de nutrientes, parâmetros ruminais, nitrogênio ureico no plasma sanguíneo, desempenho produtivo, rendimento de carcaça e cortes cárneos e que, apesar das alterações sobre os teores de proteína e gordura da carne, estas não afetam as características físicas como perda de água por cocção, capacidade de retenção de água e textura.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Minas Gerais (FAPEMIG)Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2013.ABSTRACT The objective to evaluate ruminal parameters, nutritional and productive due to the inclusion of different levels of pequi bark (0, 6, 12, 18, 24%) as a partial substitute for corn silage , based on dry diet. The experiment was conducted in Curvelo - MG , at the Fazenda Experimental do Moura ( UFVJM ), and the slaughters in the slaughter room, and the analyzes performed in the Laboratory of Animal Nutrition and Laboratory of Technology of Animal Products, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, JK Campus - Diamantina - MG. During the experimental period the animals were fed diets containing 50 % forage and 50 % concentrate diet, with the isocaloric and isonitrogenous diets formulated to meet the requirements for maintenance and growth. Used ground corn, soybean meal, urea, ammonium sulfate and mineral mix to form the concentrate ration. To evaluate the performance 25 lambs, male, non - neutered , crossbred Santa Inês , with initial weight of 17.83 ± 1.73 kg and an average age of six months, housed in individual cages were confined. The experimental period lasted 92 days and 10 days of adaptation, two periods of 28 days and a 26 for data collection. The animals were fed ad libitum twice a day, always at 08:00 and 16:00 hours, allowing remains approximately 10%. Quantities of foods and leftovers provided for necessary adjustments and measurement of consumption were weighed daily. Digestibility trial was conducted in the middle of the second period for five consecutive days and is characterized by the total and individual collection with the aid of feces collection bags, beyond the control of supplied food and leftovers. All the ingredients of the diet, orts and feces were analyzed for dry matter, ash, ether extract, crude protein and neutral detergent fiber corrected for ash and protein. Analysis of neutral detergent fiber and lignin were also performed on the samples of the diet ingredients. After the animals reached 30 kg live weight were slaughtered and evaluated carcass, meat cuts, physical and chemical characteristics of meat and weight of filled and empty guts. The experiment was conducted in a completely randomized design with five treatments and five replication. And the results were submitted to analysis of variance and regression with a significance of 5% for type I erro, the initial weight was used as a covariate with the aid of SAS program. To evaluate the pH and N-NH3 in rumen fluid intake and digestibility of nutrients experiment was conducted using five sheep rumen, housed in individual cages, which were allotted to a latin square, composed of five periods of 13 days, seven days of adaptation and six days of data collection, totaling 65 days. The animals were fed ad libitum twice a day, always at 08:00 and 16:00 hours, allowing leftovers of approximately 10%, the digestibility assay was characterized by the total collection of feces and individual with the aid of collection bags, beyond the control of food provided and leftovers. A complete urine collection was carried out with buckets containing 100 ml of 20% sulfuric acid to quantify the amount of nitrogen excreted. Blood samples were via jugular vein puncture, four hours after the deal providing breakfast for later determination of urea present in the blood plasma. All samples of the diet ingredients, orts and feces were subjected to analysis of dry matter, ask, ether extract, crude protein and neutral detergent fiber corrected for ash and protein and urine subjected to analysis of nitrogen. To measure the pH and N-NH3 sampling of rumen fluid before feeding time featuring 0h and 2h, 4h and 6h after feeding were made. The results were submitted to analysis of variance and regression with a significance of 5% for type I error, using the SAS program. At the end of the experiment the animals productive performance no effect (P>0.05) was observed for average daily gain, carcass and meat cuts. However, with the bark pequi decreased (P<0.05) amount of fat and an increase (P<0.05) for crude protein content in the meat. Increased (P<0.05) the weight of rumen - reticulum full and empty. There was no effect on intake (P>0.05) dry matter, ash , ether extract, crude protein and neutral detergent fiber corrected for ash and protein and total digestive nutrients. However, reduction (P<0.05) on the digestibility of dry matter, ether extract, crude protein and neutral detergent fiber corrected for ash and protein and total digestive nutrients observed. It is assumed that compensatory growth may have occurred after the adjustment period, since the animals were acquired through dietary restriction before starting the experiment, which resulted in higher consumption and weight gains. In the experiment with animals rumen had no effect on intake (P>0.05) dry matter, ether extract, crude protein and neutral detergent fiber corrected for ash and protein and total digestive nutrients. Nevertheless digestibility showed a decline (P<0.05) in the dry matter, ether extract, crude protein and neutral detergent fiber corrected for ash and protein and total digestible nutrients and nitrogen balance showed decreasing linear effect (P<0,05 ) regarding the pequi bark . This result is possibly the ability of tannin complexing proteins unavailable the same. For ruminal characteristics ( pH and N-NH3 ) had no effect (P>0.05) between diets, but there was a quadratic effect (P<0.05) versus time after tract of fistulated animals. Conclude that the use of the pequi bark in feeding lambs in feedlot reduces the digestibility of nutrients and nitrogen balance, however, retains the nutrient intake, ruminal fermentation, blood plasma urea nitrogen, yield performance, yield carcass and meat cuts and that despite the changes on the protein and fat from meat, they do not affect the physical characteristics such as loss of water by boiling, water holding capacity and texture.porUFVJMA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessCasca de pequi (Caryocar brasiliense Camb.) na alimentação de ovinos confinadosBark pequi (Caryocar brasiliense camb.) in feeding feedlot sheepinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAlimento alternativoConsumo de nutrientesDesempenhoDigestibilidadeParâmetros ruminaisreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTHUMBNAILjanaina_leite_barbosa.pdf.jpgjanaina_leite_barbosa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2432https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/44b42808-0248-4fb1-87da-75d815512380/downloadc782e9ee3f62f67196f9848cd62ffe4dMD57falseAnonymousREADORIGINALjanaina_leite_barbosa.pdfjanaina_leite_barbosa.pdfapplication/pdf481477https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/2d2b6a16-8063-4717-8a93-07ed42dda8c9/downloaddfa803de7a5d99cc692b252b0f6f2098MD51trueAnonymousREADCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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Objetivou-se avaliar parâmetros ruminais, nutricionais, produtivos e qualidade da carne, em função da inclusão de diferentes níveis da casca de pequi (0, 6, 12, 18, 24%), como substituto parcial à silagem de milho, com base na matéria seca da dieta. O experimento foi conduzido no município de Curvelo – MG, na Fazenda Experimental do Moura (UFVJM), sendo os abates realizados na sala de abates, e as análises realizadas no Laboratório de Nutrição Animal e no Laboratório de Tecnologia de Produtos de Origem Animal da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM, Campus JK – Diamantina – MG. Durante o período experimental, os animais receberam dietas contendo 50% volumoso e 50% de ração concentrada, sendo as dietas isoenergéticas e isoproteicas formuladas para suprir as exigências de mantença e crescimento. Utilizou-se milho moído, farelo de soja, ureia, sulfato de amônio e mistura mineral para compor a ração concentrada. Para avaliar o desempenho produtivo foram confinados 25 cordeiros, machos, não castrados, mestiços Santa Inês, com peso vivo inicial médio de 17,83 ± 1,73 kg e idade média de seis meses, alojados em gaiolas individuais. O período experimental teve duração de 92 dias, sendo 10 dias de adaptação, dois períodos de 28 dias e um de 26 para coleta de dados. Os animais foram alimentados ad libitum, duas vezes ao dia, sempre às 08h00 e 16h00, permitindo sobras de, aproximadamente, 10%. Foram pesadas, diariamente, as quantidades de alimentos fornecidos e sobras, para devidos ajustes e mensuração do consumo. Foi realizado ensaio de digestibilidade na metade do segundo período experimental por cinco dias consecutivos, caracterizando-se pela coleta total e individual fezes com o auxílio de bolsas coletoras, além do controle dos alimentos fornecidos e das sobras. Todos os ingredientes da dieta, sobras e fezes foram submetidos às análises de matéria seca, matéria mineral, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína. Também foram realizadas análises de fibra em detergente neutro e lignina nas amostras dos ingredientes das dietas. Após os animais atingirem o peso vivo de 30 kg, foram abatidos e avaliados rendimentos de carcaça, cortes cárneos, características físicas, químicas da carne e peso de vísceras cheias e vazias. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco repetições. E os resultados foram submetidos à análise de variância e regressão com significância de 5% para erro tipo I, o peso inicial foi utilizado como covariavel com auxilio do programa SAS. Para avaliar o pH e N-NH3 do líquido ruminal, consumo e digestibilidade dos nutrientes da dieta foi conduzido ensaio utilizando 5 ovinos fistulados no rúmen, alojados em gaiolas individuais, os quais foram distribuídos em delineamento em quadrado latino, composto por cinco períodos de 13 dias, sendo sete dias de adaptação e seis dias de coletas de dados, totalizando 65 dias. Os animais foram alimentados ad libitum, duas vezes ao dia, sempre às 08h00 e 16h00, permitindo sobras de, aproximadamente, 10%. O ensaio da digestibilidade caracterizou-se pela coleta total e individual de fezes, com o auxílio de bolsas coletoras, além do controle dos alimentos fornecidos e das sobras. A coleta de urina total foi de realizada com baldes contendo 100 mL de ácido sulfúrico a 20%, para quantificar a quantidade de nitrogênio excretado. As coletas de sangue foram por meio de punção da veia jugular, quatro horas após o fornecimento do trato da manhã, para posterior determinação da uréia presente no plasma sanguíneo. Todas as amostras de ingredientes das dietas, sobras e fezes foram submetidas às análises de matéria seca, matéria mineral, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína e a urina submetida à análise de nitrogênio. Para mensurar o pH e N-NH3, foram feitas amostragens de líquido ruminal antes da alimentação, caracterizando o tempo 0h e 2h, 4h e 6h após alimentação. Os resultados foram submetidos à análise de variância e regressão, com significância de 5% para erro tipo I, utilizando o programa SAS. Ao final do experimento com os animais de desempenho produtivo, não foi observado efeito (P>0,05) para ganho médio diário, rendimentos de carcaça e cortes cárneos. Contudo, com a inclusão de casca de pequi, houve redução (P<0,05) para quantidade de gordura e aumento (P<0,05) para teor de proteína bruta presentes na carne. Houve aumento (P<0,05) do peso de rúmen-retículo cheio e vazio. Não ocorreu efeito para consumo (P>0,05) de matéria seca, matéria mineral, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína e nutrientes digestivos totais. Contudo, observou-se redução (P<0,05) sobre a digestibilidade de matéria seca, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro, corrigido para cinzas e proteína e nutrientes digestivos totais. Presume-se que pode ter ocorrido ganho compensatório após o período de adaptação, já que os animais adquiridos estavam passando por restrição alimentar antes de iniciar o experimento, o qual propiciou maiores consumos e ganhos de peso. LNo experimento com animais fistulados no rúmen não houve efeito sobre o consumo (P>0,05) de matéria seca, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína e nutrientes digestivos totais. Apesar disso, a digestibilidade apresentou declínio (P<0,05) em relação à matéria seca, extrato etéreo, proteína bruta e fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína e nutrientes digestíveis totais e o balanço de nitrogênio apresentou efeito linear decrescente (P<0,05) em relação à inclusão da casca de pequi. Esse resultado deve-se, possivelmente, à capacidade dos taninos complexarem as proteínas, tornando-as indisponíveis. Para as características ruminais (pH e N-NH3), não houve efeito (P>0,05) entre as dietas, mas observou-se efeito quadrático (P<0,05) em função dos tempos após o trato dos animais fistulados. Conclui-se que, a utilização da casca de pequi na alimentação de cordeiros em sistema de confinamento reduz a digestibilidade dos nutrientes e balanço de nitrogênio, porém, mantém o consumo de nutrientes, parâmetros ruminais, nitrogênio ureico no plasma sanguíneo, desempenho produtivo, rendimento de carcaça e cortes cárneos e que, apesar das alterações sobre os teores de proteína e gordura da carne, estas não afetam as características físicas como perda de água por cocção, capacidade de retenção de água e textura. |
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