Avaliação da aptidão cardiorrespiratória pelo Incremental Shuttle Walking Test em mulheres saudáveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Liliana Pereira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
Texto Completo: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/520f5337-0fc7-4018-9652-99ebe443d974
Resumo: O Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) tem sido sugerido como uma boa opção para avaliar a aptidão cardiorrespiratória na população saudável. Já se sabe que nos homens o ISWT é um teste máximo, porém em mulheres ainda existe essa lacuna. Deste modo, este estudo teve como objetivo comparar o ISWT com o teste de exercício cardiopulmonar (TECP) e desenvolver uma equação de predição do consumo pico de oxigênio (VO2 pico) em mulheres saudáveis. Métodos: No primeiro estágio, o VO2 pico, o quociente respiratório pico (R pico), a frequência cardíaca máxima (FC máx) e a porcentagem da FC máx predita (% da FC máx prevista) foram avaliados no TECP e ISWT. No segundo estágio, foi elaborada uma equação (n = 54) para predizer o VO2 pico. No terceiro, a validação desta equação foi realizada por outras 20 participantes. Resultados: Não houve diferenças significativas entre o ISWT e TECP para os valores de VO2 pico, FC máx e % da FC máx prevista (P> 0,05), mas a medida de R pico foi significativamente maior no ISWT (1,22±0,13 no ISWT vs. 1,18±0,1 no TECP; P = 0,022). Além disso, houve uma correlação positiva moderada entre os testes para as variáveis VO2 pico (r = 0,51; P = 0,0007), FC máx (r = 0,65; P <0,0001) e R pico (r = 0,55; P = 0,0002) e a análise de Bland-Altman demonstrou concordância VO2 pico (bias = -0,14). A distância percorrida no ISWT e a idade explicaram 36,3% (R quadrado ajustado = 0,363) da variância do VO2 pico. A equação foi: VO2 pico (previsto) = 19,793 + (0,02 x distância percorrida) - (0,236 x idade). Não houve diferença estatisticamente significativa entre o VO2 pico medido diretamente com o estimado pela equação elaborada e a análise de Bland-Altman mostrou concordância entre as medidas, com um bias de 1,5 ml / kg / min. Conclusão: O ISWT é um teste máximo, mostrando resultados semelhantes aos do TECP e a equação prevista é válida e aplicável para avaliação do VO2 pico em mulheres jovens saudáveis.
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spelling Lima, Liliana PereiraMendonça, Vanessa AmaralLima, Vanessa Pereira deMagalhães, Flávio de CastroLeite, Hércules RibeiroUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Mendonça, Vanessa Amaral2018-10-25T19:53:05Z2018-10-25T19:53:05Z20182018-04-12LIMA, Liliana Pereira. Avaliação da aptidão cardiorrespiratória pelo Incremental Shuttle Walking Test em mulheres saudáveis. 2018. 62 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2018.https://acervo.ufvjm.edu.br/items/520f5337-0fc7-4018-9652-99ebe443d974O Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) tem sido sugerido como uma boa opção para avaliar a aptidão cardiorrespiratória na população saudável. Já se sabe que nos homens o ISWT é um teste máximo, porém em mulheres ainda existe essa lacuna. Deste modo, este estudo teve como objetivo comparar o ISWT com o teste de exercício cardiopulmonar (TECP) e desenvolver uma equação de predição do consumo pico de oxigênio (VO2 pico) em mulheres saudáveis. Métodos: No primeiro estágio, o VO2 pico, o quociente respiratório pico (R pico), a frequência cardíaca máxima (FC máx) e a porcentagem da FC máx predita (% da FC máx prevista) foram avaliados no TECP e ISWT. No segundo estágio, foi elaborada uma equação (n = 54) para predizer o VO2 pico. No terceiro, a validação desta equação foi realizada por outras 20 participantes. Resultados: Não houve diferenças significativas entre o ISWT e TECP para os valores de VO2 pico, FC máx e % da FC máx prevista (P> 0,05), mas a medida de R pico foi significativamente maior no ISWT (1,22±0,13 no ISWT vs. 1,18±0,1 no TECP; P = 0,022). Além disso, houve uma correlação positiva moderada entre os testes para as variáveis VO2 pico (r = 0,51; P = 0,0007), FC máx (r = 0,65; P <0,0001) e R pico (r = 0,55; P = 0,0002) e a análise de Bland-Altman demonstrou concordância VO2 pico (bias = -0,14). A distância percorrida no ISWT e a idade explicaram 36,3% (R quadrado ajustado = 0,363) da variância do VO2 pico. A equação foi: VO2 pico (previsto) = 19,793 + (0,02 x distância percorrida) - (0,236 x idade). Não houve diferença estatisticamente significativa entre o VO2 pico medido diretamente com o estimado pela equação elaborada e a análise de Bland-Altman mostrou concordância entre as medidas, com um bias de 1,5 ml / kg / min. Conclusão: O ISWT é um teste máximo, mostrando resultados semelhantes aos do TECP e a equação prevista é válida e aplicável para avaliação do VO2 pico em mulheres jovens saudáveis.Dissertação (Mestrado Profissional) – Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2018.The Incremental Shuttle Walking Test (ISWT), have been suggested as a good option for evaluating cardiorespiratory fitness in the healthy population. It is already known that in men the ISWT is a maximum test, but in women there is still this gap. Thus, this study aimed to compare the ISWT with the cardiopulmonary exercise testing (CEPT) and to develop an equation for peak oxygen uptake (VO2 peak) prediction in healthy women. Methods: In the first stage, the VO2 peak, respiratory exchange ratio (R peak), heart rate max (HR max) and percentage of predicted HR max (% predicted HR max) were evaluated in CEPT and ISWT. In the second stage, an equation was elaborated (n = 54) to predict the VO2 peak. In the third, the validation of this equation was performed by another 20 participants. Results: There were no significant differences between the ISWT and CEPT for VO2 peak, HR max and % predicted HR max values (P>0.05), except for R peak measure that was 1.22(0.13) in ISWT vs. 1.18(0.1) in CEPT (P=0.022). Therefore, both tests showed a moderate positive correlation for VO2 peak (r=0.51; P=0.0007), HR max (r=0.65; P<0.0001) and R peak (r=0.55; P=0.0002) and the Bland-Altman analysis demonstrated agreement for VO2 peak (bias = - 0.14). The distance walked on ISWT and age explained 36.3% (Adjusted R Square = 0.363) of the variance in VO2 peak. The equation was VO2 peak (predicted) = 19.793 + (0.02 x distance walked) - (0.236 x age).There was no statistically significant difference between VO2 peak measured directly with that estimated by the elaborated equation and the Bland-Altman analysis showed an agreement with a bias of 1.5 ml/kg/min. Conclusion: ISWT is a maximal showing similar results as the CEPT, and the predicted equation is valid and applicable for evaluation of VO2 peak in young healthy women.porUFVJMA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessAvaliação da aptidão cardiorrespiratória pelo Incremental Shuttle Walking Test em mulheres saudáveisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisIncremental Shuttle Walking TestVO2 peakWomenVO2 picoMulheresreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTHUMBNAILliliana_pereira_lima.pdf.jpgliliana_pereira_lima.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2568https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/3ea19087-7d73-4770-9850-d7b91a884741/download3d53ba69015b9acd9ea44e467cf6836dMD57falseAnonymousREADORIGINALliliana_pereira_lima.pdfliliana_pereira_lima.pdfapplication/pdf1105724https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/84547080-623d-4ac7-aabe-1b92df5eea2f/download5bd310e07cccac1b8abeb9eb98b84c30MD51trueAnonymousREADCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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