Fenologia e germinação de sementes de Chamaecrista debilis (Vogel) Irwin e Barneby (Leguminosae-Caesalpinioideae).
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Data de Publicação: | 2012 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFVJM |
Texto Completo: | http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/587 |
Resumo: | A família Leguminosae é composta por cerca de 727 gêneros e 19.325 espécies e, é bem representada na Serra do Espinhaço, considerada Reserva da Biosfera pela UNESCO, portadora de alto grau de endemismos e espécies raras, que vem sofrendo com a perda de habitats pela ação antrópica. Muitas espécies de leguminosas apresentam potencial para recuperação de áreas degradadas, uma vez que possuem associação com bactérias fixadoras de nitrogênio, principalmente as do gênero Chamaecrista. Contudo, existem poucas informações a respeito das espécies desse gênero. E, considerando a importância biológica dos campos rupestres, a ecológica das leguminosas e a lacuna de conhecimento que se tem sobre as espécies da flora na Cadeia do Espinhaço no Planalto de Diamantina, MG, esse estudo teve como objetivo conhecer os aspectos relacionados à fenologia e germinação de sementes de Chamaecrista debilis (Vogel) Irwin e Barneby. As observações fenológicas foram realizadas em áreas de campos rupestres no campus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina-MG. Os testes de germinação foram conduzidos no Laboratório de Sementes da UFVJM. Foram marcados e monitorados 30 indivíduos da espécie, onde avaliou-se quinzenalmente, de abril de 2010 a março de 2011, as seguintes fenofases: caducifolia, brotação, floração e dispersão. Verificou-se que a brotação e floração, estiveram associadas com a estação úmida enquanto a dispersão e a queda de folhas com a estação seca. Para avaliar a germinação foi efetuado um teste de germinação com 12 tratamentos: testemunha, escarificação com lixa d’água n.80, imersão em água a 100oC por 5, 10, 15 , 30 e 60 segundos e imersão em ácido sulfúrico concentrado por 5, 10, 15, 30 e 60 segundos. Foram avaliadas as porcentagens de germinação das sementes, o índice de velocidade de germinação e do teor de água das sementes de Chamaecrista debilis. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, e as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. Os dados indicaram que a sazonalidade climática da região é determinadora dos padrões fenológicos em Chamaecrista debilis. Para a germinação verificou-se que as sementes apresentaram teor de água de 11,71%. Os tratamentos com água a 1000C a 5, 10 e 15 segundos e ácido sulfúrico a 15 segundos foram os mais eficientes em promover a germinação. |
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Araújo, José Eduardo Vargas Lopes deNery, Marcela CarlotaMendonça Filho, Carlos VictorAntonnini, YasmineNery, Marcela CarlotaUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Mendonça Filho, Carlos Victor2015-02-27T19:47:24Z2015-02-27T19:47:24Z20122012ARAÚJO, José Eduardo Vargas Lopes de. Fenologia e germinação de sementes de Chamaecrista debilis (Vogel) Irwin e Barneby (Leguminosae-Caesalpinioideae). 2012. 56 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2012.http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/587A família Leguminosae é composta por cerca de 727 gêneros e 19.325 espécies e, é bem representada na Serra do Espinhaço, considerada Reserva da Biosfera pela UNESCO, portadora de alto grau de endemismos e espécies raras, que vem sofrendo com a perda de habitats pela ação antrópica. Muitas espécies de leguminosas apresentam potencial para recuperação de áreas degradadas, uma vez que possuem associação com bactérias fixadoras de nitrogênio, principalmente as do gênero Chamaecrista. Contudo, existem poucas informações a respeito das espécies desse gênero. E, considerando a importância biológica dos campos rupestres, a ecológica das leguminosas e a lacuna de conhecimento que se tem sobre as espécies da flora na Cadeia do Espinhaço no Planalto de Diamantina, MG, esse estudo teve como objetivo conhecer os aspectos relacionados à fenologia e germinação de sementes de Chamaecrista debilis (Vogel) Irwin e Barneby. As observações fenológicas foram realizadas em áreas de campos rupestres no campus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina-MG. Os testes de germinação foram conduzidos no Laboratório de Sementes da UFVJM. Foram marcados e monitorados 30 indivíduos da espécie, onde avaliou-se quinzenalmente, de abril de 2010 a março de 2011, as seguintes fenofases: caducifolia, brotação, floração e dispersão. Verificou-se que a brotação e floração, estiveram associadas com a estação úmida enquanto a dispersão e a queda de folhas com a estação seca. Para avaliar a germinação foi efetuado um teste de germinação com 12 tratamentos: testemunha, escarificação com lixa d’água n.80, imersão em água a 100oC por 5, 10, 15 , 30 e 60 segundos e imersão em ácido sulfúrico concentrado por 5, 10, 15, 30 e 60 segundos. Foram avaliadas as porcentagens de germinação das sementes, o índice de velocidade de germinação e do teor de água das sementes de Chamaecrista debilis. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, e as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. Os dados indicaram que a sazonalidade climática da região é determinadora dos padrões fenológicos em Chamaecrista debilis. Para a germinação verificou-se que as sementes apresentaram teor de água de 11,71%. Os tratamentos com água a 1000C a 5, 10 e 15 segundos e ácido sulfúrico a 15 segundos foram os mais eficientes em promover a germinação.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2012.ABSTRACT The family Leguminosae comprises about 727 genera and 19,325 species, and is well represented in the Espinhaço considered a Biosphere Reserve by UNESCO, the bearer of a high degree of endemic and rare species, which has suffered the loss of habitats by human activity. Many species of legumes have potential for recovery of degraded areas, as they have an association with nitrogen fixing bacteria, especially those of the genus Chamaecrista. However, little information exists about the species of this genus. And considering the biological importance of the stony fields, the leguminous plants and ecological knowledge gap that exists about the species of flora in the Espinhaço of the Diamantina Plateau, Minas Gerais (MG), Brazil, this study aimed to understand the aspects related to phenology and germination seeds of Chamaecrista debilis (Vogel) Irwin and Barneby. The phenological observations were carried out in areas of rocky fields on the campus of University of the Valleys of Jequitinhonha and Mucuri (UFVJM), Diamantina, MG. Germination tests were conducted at the Laboratory of Seeds of UFVJM. Were marked and monitored 30 individuals of the species, which we assessed biweekly from April 2010 to March 2011, the following phenophases: shedding, budding, flowering and seed dispersal. It was found that the budding and flowering, were associated with the wet season while the dispersion and fall of leaves in the dry season. To evaluate the germination, a germination test conducted with 12 treatments: control, scarification with sandpaper n.80, in water at 1000C for 5, 10, 15, 30 and 60 seconds and immersion in concentrated sulfuric acid for 5, 10, 15, 30 and 60 seconds. We evaluated the germination of seeds, the germination speed index and water content of seeds of Chamaecrista debilis. We used a completely randomized design with four replications and means were compared by Scott-Knott test at 5% probability. The data indicated that the climate in the region is the determinant of phenological patterns in Chamaecrista debilis. For germination was found that the seeds had a water content of 11.71%. The treatment with water at 1000C to 5, 10 and 15 seconds and 15/2 sulfuric acid were more effective in promoting germination.porFenologia e germinação de sementes de Chamaecrista debilis (Vogel) Irwin e Barneby (Leguminosae-Caesalpinioideae).Phenomelogy and germination of seeds of Chamaecrista debilis (Vogel) Irwin e Barneby (Leguminosae-Caesalpinioideae).info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCiências AgráriasProdução VegetalConservaçãoEspinhaçoPlanalto Diamantinareponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILjose_eduardo_vargas_lopes_araujo.pdf.jpgjose_eduardo_vargas_lopes_araujo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2651https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/1a5920ff-fc88-4f89-aa8e-b3ed8e47f911/download1f484b31b51c6040282a8303439e8696MD57falseAnonymousREADORIGINALjose_eduardo_vargas_lopes_araujo.pdfapplication/pdf1478609https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/74e96755-6a4f-42b7-b526-1f91dfc14d27/download3267d3f03abffcb32e457026cf296e53MD51trueAnonymousREADCC-LICENSElicense_urlapplication/octet-stream52https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/6b5bbea3-fe63-4413-8280-094b43632f82/download3d480ae6c91e310daba2020f8787d6f9MD52falseAnonymousREADlicense_textapplication/octet-stream0https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/cc0e6e64-2067-40a1-8f20-caf9a36771a6/downloadd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53falseAnonymousREADlicense_rdfapplication/octet-stream23898https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/49d34ad7-91b5-40ed-b323-6d115911f169/downloade363e809996cf46ada20da1accfcd9c7MD54falseAnonymousREADLICENSElicense.txttext/plain2109https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/80e8ca36-d85e-425d-bf26-c54edc2fe8d7/downloadaa477231e840f304454a16eb85a9235fMD55falseAnonymousREADTEXTjose_eduardo_vargas_lopes_araujo.pdf.txtjose_eduardo_vargas_lopes_araujo.pdf.txtExtracted texttext/plain99048https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/875eea33-e20e-4875-ad90-19ce33bf8dcd/download097ffd07e99162411705b0cad5f11d2eMD56falseAnonymousREAD1/5872024-09-12 06:36:45.009open.accessoai:acervo.ufvjm.edu.br:1/587https://acervo.ufvjm.edu.br/Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufvjm.edu.brrepositorio@ufvjm.edu.bropendoar:21452024-09-12T06:36:45Repositório Institucional da UFVJM - 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A família Leguminosae é composta por cerca de 727 gêneros e 19.325 espécies e, é bem representada na Serra do Espinhaço, considerada Reserva da Biosfera pela UNESCO, portadora de alto grau de endemismos e espécies raras, que vem sofrendo com a perda de habitats pela ação antrópica. Muitas espécies de leguminosas apresentam potencial para recuperação de áreas degradadas, uma vez que possuem associação com bactérias fixadoras de nitrogênio, principalmente as do gênero Chamaecrista. Contudo, existem poucas informações a respeito das espécies desse gênero. E, considerando a importância biológica dos campos rupestres, a ecológica das leguminosas e a lacuna de conhecimento que se tem sobre as espécies da flora na Cadeia do Espinhaço no Planalto de Diamantina, MG, esse estudo teve como objetivo conhecer os aspectos relacionados à fenologia e germinação de sementes de Chamaecrista debilis (Vogel) Irwin e Barneby. As observações fenológicas foram realizadas em áreas de campos rupestres no campus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina-MG. Os testes de germinação foram conduzidos no Laboratório de Sementes da UFVJM. Foram marcados e monitorados 30 indivíduos da espécie, onde avaliou-se quinzenalmente, de abril de 2010 a março de 2011, as seguintes fenofases: caducifolia, brotação, floração e dispersão. Verificou-se que a brotação e floração, estiveram associadas com a estação úmida enquanto a dispersão e a queda de folhas com a estação seca. Para avaliar a germinação foi efetuado um teste de germinação com 12 tratamentos: testemunha, escarificação com lixa d’água n.80, imersão em água a 100oC por 5, 10, 15 , 30 e 60 segundos e imersão em ácido sulfúrico concentrado por 5, 10, 15, 30 e 60 segundos. Foram avaliadas as porcentagens de germinação das sementes, o índice de velocidade de germinação e do teor de água das sementes de Chamaecrista debilis. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, e as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. Os dados indicaram que a sazonalidade climática da região é determinadora dos padrões fenológicos em Chamaecrista debilis. Para a germinação verificou-se que as sementes apresentaram teor de água de 11,71%. Os tratamentos com água a 1000C a 5, 10 e 15 segundos e ácido sulfúrico a 15 segundos foram os mais eficientes em promover a germinação. |
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