Características mineralógicas e químico-estruturais de óxidos de ferro e potencial agrícola de solos magnéticos da Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do Jequitinhonha
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFVJM |
Texto Completo: | https://acervo.ufvjm.edu.br/items/ff9be4e6-b316-4549-89f7-c632e8a4590a |
Resumo: | Os óxidos de ferro são indicadores de fatores pedogenéticos, incluindo a litologia dominante no material de origem, e revelam características pedo-ambientais diagnósticas, inclusive, como base para o agrupamento hierárquico, e, em muitas circunstâncias, da potencialidade agrícola dos solos, sobretudo os de áreas tropicais do globo. Solos magnéticos são aqueles que apresentam altos teores totais de óxidos de ferro e elevada magnetização espontânea. São produtos do intemperismo de rochas básicas e apresentam atributos químicos e físicos que permitem sua exploração (ou uso) agrícola tanto para subsistência como para fins comerciais. Na Serra do Espinhaço Meridional - SdEM e no Alto Vale do Jequitinhonha – AVJ , os solos magnéticos são originados de gabros e de xistos verdes. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar morfologicamente, quimicamente, fisicamente, mineralogicamente e químico-estruturalmente sete solos magnéticos e do AVJ e SdEM. Foram descritos no campo, amostrados e classificados os seguintes solos: Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd1 (Couto de Magalhães), Nitossolo Vermelho Distroférrico típico – NVdf (Planalto de Minas), Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd2 (Turmalina), Latossolo Vermelho Distroférrico típico – LVdf (Pinheiro), Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd3 (Serra Azul de Minas), Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd4 (Pedro Lessa) e Chernossolo Argilúvico Órtico saprolitico – MTo (Carbonita/Estiva de Cima). Foram realizadas análises químicas, análise granulométrica, análise mineralógica por difratometria de raios-X, microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia de energia dispersiva e espectroscopia Mössbauer. Determinou-se o teor total de óxidos de Fe, Al, Ti, Mn e Si por meio do ataque sulfúrico e calculou-se as relações molares Ki e Kr. Os resultados evidenciam diferenças marcantes entre os atributos físicos, químicos, morfológicos e mineralógicos entre os solos estudados. A mineralogia da fração argila dos solos estudados é constituída principalmente por caulinita, gibsita, anatásio, goethita, ferridrita, hematita e maghemita e a mineralogia da fração areia é composta principalmente por quartzo e ferridrita. No MTo foi detectado uma fração magnética com proporção significativa de Fe2+, podendo estar relacionado com o material de origem e a fertilidade natural desse solo. Por meio das análises químico-estruturais de microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia por dispersão de energia de raios x (MEV e EDS), verificou-se maior teor de óxido de ferro na fração areia do LVd2 e na separação magnética, o maior teor foi encontrado no LVd3. Os teores mais baixos de óxidos de ferro foram encontrados no MTo, o que indica um menor intemperismo desse solo. Os Latossolos (mais intemperizados) apresentam baixa fertilidade natural, o Nitossolo apresenta média fertilidade natural e o Chernossolo (menos intemperizado) elevada fertilidade natural. As análises de Correlação de Pearson resultaram em alguns casos, em efeitos positivos sobre nutrientes, ou seja, quanto maiores os teores de Fe2O3 ou Fe, maiores foram as concentrações de alguns macro e micronutrientes no solo. |
id |
UFVJM-2_92b5b1d890aed97cd93103067e75286a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:acervo.ufvjm.edu.br:1/802 |
network_acronym_str |
UFVJM-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFVJM |
repository_id_str |
2145 |
spelling |
Costa, Roberto VialSilva, Alexandre ChristófaroFabris, José DominguesSilva, Enilson de BarrosUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Silva, Alexandre Christófaro2016-01-05T17:54:58Z2016-01-05T17:54:58Z20142014-04-25COSTA, Roberto Vial. Características mineralógicas e químico-estruturais de óxidos de ferro e potencial agrícola de solos magnéticos da Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do Jequitinhonha. 2014. 105 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2014.https://acervo.ufvjm.edu.br/items/ff9be4e6-b316-4549-89f7-c632e8a4590aOs óxidos de ferro são indicadores de fatores pedogenéticos, incluindo a litologia dominante no material de origem, e revelam características pedo-ambientais diagnósticas, inclusive, como base para o agrupamento hierárquico, e, em muitas circunstâncias, da potencialidade agrícola dos solos, sobretudo os de áreas tropicais do globo. Solos magnéticos são aqueles que apresentam altos teores totais de óxidos de ferro e elevada magnetização espontânea. São produtos do intemperismo de rochas básicas e apresentam atributos químicos e físicos que permitem sua exploração (ou uso) agrícola tanto para subsistência como para fins comerciais. Na Serra do Espinhaço Meridional - SdEM e no Alto Vale do Jequitinhonha – AVJ , os solos magnéticos são originados de gabros e de xistos verdes. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar morfologicamente, quimicamente, fisicamente, mineralogicamente e químico-estruturalmente sete solos magnéticos e do AVJ e SdEM. Foram descritos no campo, amostrados e classificados os seguintes solos: Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd1 (Couto de Magalhães), Nitossolo Vermelho Distroférrico típico – NVdf (Planalto de Minas), Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd2 (Turmalina), Latossolo Vermelho Distroférrico típico – LVdf (Pinheiro), Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd3 (Serra Azul de Minas), Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd4 (Pedro Lessa) e Chernossolo Argilúvico Órtico saprolitico – MTo (Carbonita/Estiva de Cima). Foram realizadas análises químicas, análise granulométrica, análise mineralógica por difratometria de raios-X, microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia de energia dispersiva e espectroscopia Mössbauer. Determinou-se o teor total de óxidos de Fe, Al, Ti, Mn e Si por meio do ataque sulfúrico e calculou-se as relações molares Ki e Kr. Os resultados evidenciam diferenças marcantes entre os atributos físicos, químicos, morfológicos e mineralógicos entre os solos estudados. A mineralogia da fração argila dos solos estudados é constituída principalmente por caulinita, gibsita, anatásio, goethita, ferridrita, hematita e maghemita e a mineralogia da fração areia é composta principalmente por quartzo e ferridrita. No MTo foi detectado uma fração magnética com proporção significativa de Fe2+, podendo estar relacionado com o material de origem e a fertilidade natural desse solo. Por meio das análises químico-estruturais de microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia por dispersão de energia de raios x (MEV e EDS), verificou-se maior teor de óxido de ferro na fração areia do LVd2 e na separação magnética, o maior teor foi encontrado no LVd3. Os teores mais baixos de óxidos de ferro foram encontrados no MTo, o que indica um menor intemperismo desse solo. Os Latossolos (mais intemperizados) apresentam baixa fertilidade natural, o Nitossolo apresenta média fertilidade natural e o Chernossolo (menos intemperizado) elevada fertilidade natural. As análises de Correlação de Pearson resultaram em alguns casos, em efeitos positivos sobre nutrientes, ou seja, quanto maiores os teores de Fe2O3 ou Fe, maiores foram as concentrações de alguns macro e micronutrientes no solo.Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2014.ABSTRACT Iron oxides , indicators of pedogenic factors, including the dominant lithology in source material, reveal diagnostic pedo-environmental characteristics, even as a basis for hierarchical clustering, and also, in many circumstances thereof, the agricultural potential of soils , particularly in tropical areas of the globe. Magnetic soils are those with high total content of iron oxides and high spontaneous magnetization. Products of weathering of basic rocks, magnetic soils have chemical and physical properties that allow its operation (or use) for both subsistence farming or for commercial purposes. In the Serra do Espinhaço - SdEM, and Upper Valley of Jequitinhonha – AVJ, magnetic soils are originated from gabbros and green shales. The present study aimed to characterize morphologically, chemically, physically, mineralogically and chemical-structurally, seven magnetic soils as well as the AVJ and SdEM. The following soils were described, sampled and classified: Typic Haplustox – LVd1 (Couto de Magalhães de Minas), Rhodic Kandiustox – NVdf (Planalto de Minas), Typic Haplustox – LVd2 (Turmalina), Rhodic Haplustox – LVdf (Pinheiro), Rhodic Haplustox – LVd3 (Serra Azul de Minas), Rhodic Haplustox – LVd4 (Pedro Lessa) and Typic Argiustoll - MTO (Carbonita/Estiva de Cima). Chemical analysis, granulometric analysis were performed through mineralogical analysis by diffratometry of x-ray, electronic scanning microscopy and spectroscopy of energy dispersive and Mössbauer. It was determined the total content of oxides of Fe, Al, Ti, Mn and Si by means of sulfuric acid attack and calculated the molar ratios Ki and Kr .The results show striking differences between, chemical, morphological and physical and minerological attributes between studied soils. Positive correlations were found between the iron oxides and micronutrients. The the clay fraction mineralogy of soils consists mainly by kaolinite, gibbsite, anatase, goethite, ferrihydrite, hematite and maghemite and mineralogy of the sand fraction is composed mainly of quartz and ferrihydrite. In MTO, a magnetic fraction with a significant proportion of Fe 2+ was detected, which may be related with the source material and the natural fertility of the soil. Through chemical analysis, structural spectroscopy and scanning electron microscopy spectroscopy of energy dispersive of x-ray (SEM and EDS), a higher content of iron oxide was found in the sand fraction of the LVd2, and in the magnetic separation, the highest content was found in LVd3. The lower levels of iron oxides in MTO were found thus indicating that a minor weathering over the soil. The Oxisols (more weathered ones) have low natural fertility, .Nitosols presents average natural fetilidade, and Chernosol (less weathered ones), high natural fertility. The Pearson correlation analyses resulted, in some cases, into positive effects on nutrients, that is, the higher the content of Fe2O3 or Fe, higher concentrations of some macro and micronutrients in the soil were.porUFVJMA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessCaracterísticas mineralógicas e químico-estruturais de óxidos de ferro e potencial agrícola de solos magnéticos da Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do JequitinhonhaMineralogical and chemical-structural characteristics of iron oxides and agricultural potential of magnetic soils of the Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do Jequitinhonhainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisSolos magnéticosPotencial agrícolaMineralogiaMagnetitaMaghemitareponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTHUMBNAILroberto_vial_costa.pdf.jpgroberto_vial_costa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2639https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/382655ae-30e4-476d-9623-886738931574/download51873f8cc234c7c0b400f7fcf3acc6cfMD57falseAnonymousREADORIGINALroberto_vial_costa.pdfroberto_vial_costa.pdfapplication/pdf15489800https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/1c92151f-de40-4e89-8b9c-74c7f87b8de8/download9f9751662053d8d2274f3f49ba3836c5MD51trueAnonymousREADCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-852https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/8afed980-4d0e-4869-a747-0a220607659c/download3d480ae6c91e310daba2020f8787d6f9MD52falseAnonymousREADlicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-822889https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/99479f13-e424-4cf0-9d9f-c97f0ca6c1fa/downloadb324517128fdd85fa005b1fdab101753MD53falseAnonymousREADlicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-822974https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/340017f7-3797-4ed5-9a93-53edc779670f/download99c771d9f0b9c46790009b9874d49253MD54falseAnonymousREADLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82052https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/a79f1ca6-d85f-484c-963a-824fc4596b3e/downloada475df7be3470c8e322e2fcddfe6ab57MD55falseAnonymousREADTEXTroberto_vial_costa.pdf.txtroberto_vial_costa.pdf.txtExtracted texttext/plain189135https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/2f30eed4-252c-42f9-8bf8-20ac9b19b1e9/downloadcbd69ef55abd422c065a5c6bfaa61b0fMD56falseAnonymousREAD1/8022024-09-12 06:39:03.212open.accessoai:acervo.ufvjm.edu.br:1/802https://acervo.ufvjm.edu.br/Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufvjm.edu.brrepositorio@ufvjm.edu.bropendoar:21452024-09-12T06:39:03Repositório Institucional da UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)falseQW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2VuP2EsIHZvYz8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBvYnJhIGFxdWkgZGVzY3JpdGEgY29uY2VkZShtKSA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvcyBWYWxlcyBkbyBKZXF1aXRpbmhvbmhhIGUgTXVjdXJpLCBnZXN0b3JhIGRvIFJlcG9zaXQ/cmlvLCBkZW5vbWluYWRvIFJJL1VGVkpNLCBvIGRpcmVpdG8gbj9vLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0cj9uaWNvIG91IGVtIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uCgpWb2M/KHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvcyBWYWxlcyBkbyBKZXF1aXRpbmhvbmhhIGUgTXVjdXJpLCBnZXN0b3JhIGRvIFJJL1VGVkpNLCBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlP2RvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmE/P28uCgpWb2M/KHMpIHRhbWI/bSBjb25jb3JkYShtKSBxdWUgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS9VRlZKTSwgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgYz9waWEgZGVzdGUgZGVwP3NpdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW4/YSwgYmFjay11cCBlL291IHByZXNlcnZhPz9vLgoKVm9jPyhzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBhIGFwcmVzZW50YT8/byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gPyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2M/KHMpIHBvZGUobSkgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW4/YSBlIG5vIFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphPz9vIGEgc2VyIGVudHJlZ3VlLgoKVm9jPyhzKSB0YW1iP20gZGVjbGFyYShtKSBxdWUgbyBlbnZpbyA/IGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8gZSBuP28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGluc3RpdHVpPz9vLgoKQ2FzbyBvIGRvY3VtZW50byBhIHNlciBkZXBvc2l0YWRvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHBhcmEgbyBxdWFsIHZvYz8ocykgbj9vIGRldD9tIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgdm9jPyhzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzP28gaXJyZXN0cml0YSBkbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBjb25jZWRlciA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvcyBWYWxlcyBkbyBKZXF1aXRpbmhvbmhhIGUgTXVjdXJpLCBnZXN0b3JhIGRvIFJJL1VGVkpNLCBvcyBkaXJlaXRvcyByZXF1ZXJpZG9zIHBvciBlc3RhIGxpY2VuP2EgZSBxdWUgb3MgbWF0ZXJpYWlzIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcywgZXN0P28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZT9kbyBkYSBhcHJlc2VudGE/P28uCgpDQVNPIE8gVFJBQkFMSE8gREVQT1NJVEFETyBURU5IQSBTSURPIEZJTkFOQ0lBRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgVU0gP1JHP08sIFFVRSBOP08gQSBJTlNUSVRVST8/TyBERVNURSBSRVBPU0lUP1JJTzogVk9DPyBERUNMQVJBIFRFUiBDVU1QUklETyBUT0RPUyBPUyBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJUz9PIEUgUVVBSVNRVUVSIE9VVFJBUyBPQlJJR0E/P0VTIFJFUVVFUklEQVMgUEVMT1MgQ09OVFJBVE9TIE9VIEFDT1JET1MuIAoKTyBSSS9VRlZKTSBpZGVudGlmaWNhcj8gY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuP28gZmFyPyBxdWFscXVlciBhbHRlcmE/P28gYWw/bSBkYXMgcGVybWl0aWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbj9hLgoK |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Características mineralógicas e químico-estruturais de óxidos de ferro e potencial agrícola de solos magnéticos da Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do Jequitinhonha |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Mineralogical and chemical-structural characteristics of iron oxides and agricultural potential of magnetic soils of the Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do Jequitinhonha |
title |
Características mineralógicas e químico-estruturais de óxidos de ferro e potencial agrícola de solos magnéticos da Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do Jequitinhonha |
spellingShingle |
Características mineralógicas e químico-estruturais de óxidos de ferro e potencial agrícola de solos magnéticos da Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do Jequitinhonha Costa, Roberto Vial Solos magnéticos Potencial agrícola Mineralogia Magnetita Maghemita |
title_short |
Características mineralógicas e químico-estruturais de óxidos de ferro e potencial agrícola de solos magnéticos da Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do Jequitinhonha |
title_full |
Características mineralógicas e químico-estruturais de óxidos de ferro e potencial agrícola de solos magnéticos da Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do Jequitinhonha |
title_fullStr |
Características mineralógicas e químico-estruturais de óxidos de ferro e potencial agrícola de solos magnéticos da Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do Jequitinhonha |
title_full_unstemmed |
Características mineralógicas e químico-estruturais de óxidos de ferro e potencial agrícola de solos magnéticos da Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do Jequitinhonha |
title_sort |
Características mineralógicas e químico-estruturais de óxidos de ferro e potencial agrícola de solos magnéticos da Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do Jequitinhonha |
author |
Costa, Roberto Vial |
author_facet |
Costa, Roberto Vial |
author_role |
author |
dc.contributor.referee.none.fl_str_mv |
Silva, Alexandre Christófaro Fabris, José Domingues Silva, Enilson de Barros |
dc.contributor.institution.pt_BR.fl_str_mv |
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Costa, Roberto Vial |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Silva, Alexandre Christófaro |
contributor_str_mv |
Silva, Alexandre Christófaro |
dc.subject.keyword.pt_BR.fl_str_mv |
Solos magnéticos Potencial agrícola Mineralogia Magnetita Maghemita |
topic |
Solos magnéticos Potencial agrícola Mineralogia Magnetita Maghemita |
description |
Os óxidos de ferro são indicadores de fatores pedogenéticos, incluindo a litologia dominante no material de origem, e revelam características pedo-ambientais diagnósticas, inclusive, como base para o agrupamento hierárquico, e, em muitas circunstâncias, da potencialidade agrícola dos solos, sobretudo os de áreas tropicais do globo. Solos magnéticos são aqueles que apresentam altos teores totais de óxidos de ferro e elevada magnetização espontânea. São produtos do intemperismo de rochas básicas e apresentam atributos químicos e físicos que permitem sua exploração (ou uso) agrícola tanto para subsistência como para fins comerciais. Na Serra do Espinhaço Meridional - SdEM e no Alto Vale do Jequitinhonha – AVJ , os solos magnéticos são originados de gabros e de xistos verdes. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar morfologicamente, quimicamente, fisicamente, mineralogicamente e químico-estruturalmente sete solos magnéticos e do AVJ e SdEM. Foram descritos no campo, amostrados e classificados os seguintes solos: Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd1 (Couto de Magalhães), Nitossolo Vermelho Distroférrico típico – NVdf (Planalto de Minas), Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd2 (Turmalina), Latossolo Vermelho Distroférrico típico – LVdf (Pinheiro), Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd3 (Serra Azul de Minas), Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd4 (Pedro Lessa) e Chernossolo Argilúvico Órtico saprolitico – MTo (Carbonita/Estiva de Cima). Foram realizadas análises químicas, análise granulométrica, análise mineralógica por difratometria de raios-X, microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia de energia dispersiva e espectroscopia Mössbauer. Determinou-se o teor total de óxidos de Fe, Al, Ti, Mn e Si por meio do ataque sulfúrico e calculou-se as relações molares Ki e Kr. Os resultados evidenciam diferenças marcantes entre os atributos físicos, químicos, morfológicos e mineralógicos entre os solos estudados. A mineralogia da fração argila dos solos estudados é constituída principalmente por caulinita, gibsita, anatásio, goethita, ferridrita, hematita e maghemita e a mineralogia da fração areia é composta principalmente por quartzo e ferridrita. No MTo foi detectado uma fração magnética com proporção significativa de Fe2+, podendo estar relacionado com o material de origem e a fertilidade natural desse solo. Por meio das análises químico-estruturais de microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia por dispersão de energia de raios x (MEV e EDS), verificou-se maior teor de óxido de ferro na fração areia do LVd2 e na separação magnética, o maior teor foi encontrado no LVd3. Os teores mais baixos de óxidos de ferro foram encontrados no MTo, o que indica um menor intemperismo desse solo. Os Latossolos (mais intemperizados) apresentam baixa fertilidade natural, o Nitossolo apresenta média fertilidade natural e o Chernossolo (menos intemperizado) elevada fertilidade natural. As análises de Correlação de Pearson resultaram em alguns casos, em efeitos positivos sobre nutrientes, ou seja, quanto maiores os teores de Fe2O3 ou Fe, maiores foram as concentrações de alguns macro e micronutrientes no solo. |
publishDate |
2014 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2014-04-25 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-01-05T17:54:58Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-01-05T17:54:58Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
COSTA, Roberto Vial. Características mineralógicas e químico-estruturais de óxidos de ferro e potencial agrícola de solos magnéticos da Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do Jequitinhonha. 2014. 105 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2014. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://acervo.ufvjm.edu.br/items/ff9be4e6-b316-4549-89f7-c632e8a4590a |
identifier_str_mv |
COSTA, Roberto Vial. Características mineralógicas e químico-estruturais de óxidos de ferro e potencial agrícola de solos magnéticos da Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do Jequitinhonha. 2014. 105 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2014. |
url |
https://acervo.ufvjm.edu.br/items/ff9be4e6-b316-4549-89f7-c632e8a4590a |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UFVJM |
publisher.none.fl_str_mv |
UFVJM |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFVJM instname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) instacron:UFVJM |
instname_str |
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) |
instacron_str |
UFVJM |
institution |
UFVJM |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFVJM |
collection |
Repositório Institucional da UFVJM |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/382655ae-30e4-476d-9623-886738931574/download https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/1c92151f-de40-4e89-8b9c-74c7f87b8de8/download https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/8afed980-4d0e-4869-a747-0a220607659c/download https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/99479f13-e424-4cf0-9d9f-c97f0ca6c1fa/download https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/340017f7-3797-4ed5-9a93-53edc779670f/download https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/a79f1ca6-d85f-484c-963a-824fc4596b3e/download https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/2f30eed4-252c-42f9-8bf8-20ac9b19b1e9/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
51873f8cc234c7c0b400f7fcf3acc6cf 9f9751662053d8d2274f3f49ba3836c5 3d480ae6c91e310daba2020f8787d6f9 b324517128fdd85fa005b1fdab101753 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 a475df7be3470c8e322e2fcddfe6ab57 cbd69ef55abd422c065a5c6bfaa61b0f |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@ufvjm.edu.br |
_version_ |
1823686165288452096 |