Aquecimento x respostas fisiológicas: mecanismos de estabilidade térmica em Astyanax brevirhinus (Teleostei, Characidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Caroline Reis
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
Texto Completo: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/db4b7c60-a3a1-434f-9b04-40cd4217ec8a
Resumo: A temperatura é um dos fatores que mais influencia o funcionamento celular de organismos no meio aquático. Por serem ectotérmicos, as variações na temperatura da água interferem potencialmente todos os processos fisiológicos e comportamentais dos peixes. Este estudo teve como objetivo relacionar o aquecimento ambiental às respostas comportamentais, alterações histopatológicas e a ativação de mecanismos moleculares de termoestabilidade celular nas brânquias e fígado de peixes da espécie Astyanax brevirhinus. Os animais foram submetidos ao aquecimento controlado, partindo dos 20°C, temperatura ao qual foram coletados, até que cada tanque atingisse as temperaturas de 24°C, 28°C e 32°C, onde permaneceram por 120 minutos. Para determinar a temperatura crítica de sobrevivência, animais foram submetidos ao aquecimento gradual por tempo indeterminado, até apresentarem parada de batimento opercular. O comportamento foi analisado a partir de filmagens. Após o tempo de cada experimento, os animais foram eutanasiados e seus tecidos fixados para as análises de histologia, histopatologia, estado redox e imuno-histoquímica; para avaliar a expressão da proteína de estresse Hsp70. Os resultados demostraram que os animais apresentaram alterações em seu comportamento, respiração, equilíbrio e natação devido ao aquecimento. O aquecimento também promoveu alterações histopatológicas como hiperplasia e hipertrofia celular, vasodilatação, descolamento do epitélio, necrose celular e tecidual. O estudo do estado redox das brânquias demonstrou que o aumento da temperatura ocasionou maior peroxidação lipídica e dano oxidativo a proteínas, além de promover a diminuição da capacidade antioxidante não enzimática. No fígado, a peroxidação lipídica, a capacidade antioxidante não enzimática e a atividade antioxidante diminuíram com o aquecimento. A análise da expressão da Hsp70 nos tecidos demonstrou relação qualitativa com o aumento da temperatura. É possível concluir que o aquecimento ambiental promove alterações que provocam desiquilíbrio homeostático, refletido em todos os níveis orgânicos: comportamental, tecidual, estado redox e expressão de Hsp70 celular na espécie estudada.
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spelling Pereira, Caroline ReisMachado, Alex Sander DiasGomes, VicenteSchorer, MarianneUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Machado, Alex Sander Dias2018-12-12T16:33:13Z2018-12-12T16:33:13Z20182018-05-22PEREIRA, Caroline Reis. Aquecimento x respostas fisiológicas: mecanismos de estabilidade térmica em Astyanax brevirhinus (Teleostei, Characidae). 2018. 86 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Biologia Animal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2018.https://acervo.ufvjm.edu.br/items/db4b7c60-a3a1-434f-9b04-40cd4217ec8aA temperatura é um dos fatores que mais influencia o funcionamento celular de organismos no meio aquático. Por serem ectotérmicos, as variações na temperatura da água interferem potencialmente todos os processos fisiológicos e comportamentais dos peixes. Este estudo teve como objetivo relacionar o aquecimento ambiental às respostas comportamentais, alterações histopatológicas e a ativação de mecanismos moleculares de termoestabilidade celular nas brânquias e fígado de peixes da espécie Astyanax brevirhinus. Os animais foram submetidos ao aquecimento controlado, partindo dos 20°C, temperatura ao qual foram coletados, até que cada tanque atingisse as temperaturas de 24°C, 28°C e 32°C, onde permaneceram por 120 minutos. Para determinar a temperatura crítica de sobrevivência, animais foram submetidos ao aquecimento gradual por tempo indeterminado, até apresentarem parada de batimento opercular. O comportamento foi analisado a partir de filmagens. Após o tempo de cada experimento, os animais foram eutanasiados e seus tecidos fixados para as análises de histologia, histopatologia, estado redox e imuno-histoquímica; para avaliar a expressão da proteína de estresse Hsp70. Os resultados demostraram que os animais apresentaram alterações em seu comportamento, respiração, equilíbrio e natação devido ao aquecimento. O aquecimento também promoveu alterações histopatológicas como hiperplasia e hipertrofia celular, vasodilatação, descolamento do epitélio, necrose celular e tecidual. O estudo do estado redox das brânquias demonstrou que o aumento da temperatura ocasionou maior peroxidação lipídica e dano oxidativo a proteínas, além de promover a diminuição da capacidade antioxidante não enzimática. No fígado, a peroxidação lipídica, a capacidade antioxidante não enzimática e a atividade antioxidante diminuíram com o aquecimento. A análise da expressão da Hsp70 nos tecidos demonstrou relação qualitativa com o aumento da temperatura. É possível concluir que o aquecimento ambiental promove alterações que provocam desiquilíbrio homeostático, refletido em todos os níveis orgânicos: comportamental, tecidual, estado redox e expressão de Hsp70 celular na espécie estudada.Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Biologia Animal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2018.The temperature is one of the factors that most influence the cellular functioning of organisms in the aquatic environment. Because they are ectothermic, water temperature variations potentially interfere with all fish's physiological and behavioral processes. This study aimed to relate environmental warming to behavioral responses, histopathological changes and the activation of molecular mechanisms of cellular thermostability in the gills and liver of fish of the species Astyanax brevirhinus. The animals were subjected to controlled heating, starting at 20°C, at which temperature they were collected, until each tank reached temperatures of 24°C, 28°C and 32°C, where they remained for 120 minutes. To determine the survival critical temperature, the animals were exposed to gradual warming for undefinaly period of time, until they present an opercular beating stop. The behavior was analyzed from filming. After the time of each experiment, the animals were euthanized and their tissues fixed for analysis of histology, histopathology, redox state and immunohistochemistry; to evaluate the expression of the Hsp70 stress protein. The results indicate that the animals showed changes in their behavior, breathing, balance and swimming due to warm up. Warming also promoted histopathological alterations such as hyperplasia and cellular hypertrophy, vasodilation, epithelial detachment and cellular and tissue necrosis. The study of the redox state of the gills showed that the increase in temperature caused greater lipid peroxidation and oxidative damage to proteins, besides promoting the reduction of the non-enzymatic antioxidant capacity. In the liver, lipid peroxidation, non-enzymatic antioxidant capacity and antioxidant activity decreased with heating. Analysis of the expression of Hsp70 in the tissues demonstrated a qualitative relationship with the increase in temperature. It is possible to conclude that the environmental heating promotes changes that cause homeostatic imbalance, reflected in all organic levels: behavioral, tissue, redox state and expression of cellular Hsp70 in the studied species.porUFVJMA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessAquecimento x respostas fisiológicas: mecanismos de estabilidade térmica em Astyanax brevirhinus (Teleostei, Characidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisComportamentoHistopatologiaDesequilíbrio redoxImuno-histoquímicaHsp70BehaviorHistopathologyRedox imbalanceImmunohistochemistryreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTHUMBNAILcaroline_reis_pereira.pdf.jpgcaroline_reis_pereira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2731https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/900d69ab-3308-430a-ba92-702327706bc6/download5ea53c5cea652322f1c81a3645ef44cfMD57falseAnonymousREADORIGINALcaroline_reis_pereira.pdfcaroline_reis_pereira.pdfapplication/pdf3413729https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/162ccd6c-c3b7-45ff-bd7d-d858a392be2e/download8b9b5297258d13bdb7accd6c02279961MD51trueAnonymousREADCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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