Efeito de plantas hospedeiras no desenvolvimento e reprodu??o do parasitoide Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae)

• Autor(a) principal: Camilo, Silma da Silva
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
• Texto Completo: http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/310
• topic: Controle biol?gico; Eucalipto; Plantas daninhas; Pragas

Objetivou-se avaliar a influ?ncia da alimenta??o do hospedeiro e dos adultos do parasitoide Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle, 1993 (Hymenoptera: Eulophidae) em seus par?metros biol?gicos e capacidade de parasitismo. No primeiro experimento, analisou-se a efici?ncia do parasitismo e a biologia da prole deste parasitoide em pupas de Thyrinteina arnobia Stoll 1782 (Lepidoptera: Geometridae) criadas em plantas de Psidium guajava L. ou Eucalyptus cloeziana F. Muell (Myrtaceae). Ovos de T. arnobia foram colocados em sacos de tecido tipo organza envolvendo galhos de plantas de P. guajava e E. cloeziana, at? as lagartas atingirem a fase de pupa. Trinta pupas de cada tratamento foram individualizadas em tubos de vidro e expostas ao parasitismo por quatro f?meas de P. elaeisis. Foi avaliada a emerg?ncia da prog?nie por pupa; a porcentagem de parasitismo, pupas mortas e de adultos de T. arnobia emergidos; a dura??o do ciclo de vida (ovo-adulto), a longevidade, a raz?o sexual, o tamanho da c?psula cef?lica e do corpo do parasitoide. A porcentagem de parasitismo, a emerg?ncia de P. elaeisis por pupa, a longevidade das f?meas, o tamanho da c?psula cef?lica e do corpo dos machos do parasitoide foram menores quando seu hospedeiro foi criado em plantas de eucalipto. No segundo experimento objetivou-se avaliar o efeito da alimenta??o com p?len e n?ctar de flores de Eucalyptus sp. e de plantas daninhas encontradas em cultivos deste, no desenvolvimento e reprodu??o de P. elaeisis. Parasitoides adultos machos e f?meas foram individualizados em tubos de vidro para a avalia??o da longevidade. Receberam os tratamentos: flores das aster?ceas Bidens pilosa L., Emilia fosbergii Nicolson, Galinsoga parviflora Cav., Sonchus oleraceus L. e Taraxacum officinale F.H. Wigg., de Eucalyptus sp., uma got?cula de mel e sem alimenta??o. Em outra etapa, seis f?meas foram transferidas para potes pl?sticos juntamente com uma pupa de Tenebrio molitor Linnaeus 1758 (Coleoptera: Tenebrionidae) para ser parasitada, sendo empregados os mesmos tratamentos anteriores. As avalia??es foram: sobreviv?ncia de f?meas, porcentagem de parasitismo e emerg?ncia, dura??o do ciclo de vida, n?mero de indiv?duos emergidos por pupa, raz?o sexual, tamanho da c?psula cef?lica e do corpo da prole. O uso de flores de plantas daninhas e de Eucalyptus sp. como fonte de alimento permitiu que os insetos se reproduzissem. A alimenta??o de P. elaeisis com mel proporcionou maior longevidade e sucesso reprodutivo. A priva??o de alimento reduziu a longevidade do parasitoide e comprometeu sua reprodu??o.