Análise dos comitês municipais de prevenção da mortalidade materna, infantil e fetal nas regiões de saúde de Sete Lagoas e Curvelo-MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lodi, Gabriela Souza França
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
Texto Completo: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/d011e84f-1c97-4c2d-8fb7-2920d6787a50
Resumo: A implantação dos comitês de prevenção da mortalidade materna, infantil e fetal é uma política pública do Ministério da Saúde, que vem sendo adotada no Brasil desde meados da década de 90. Consiste em uma estratégia para alcançar avanços na assistência materno-infantil, redução de mortes evitáveis e, consequentemente, diminuição da mortalidade materna, fetal e infantil. Dessa forma, a atuação dos comitês é também um instrumento de gestão, capaz de dar visibilidade e de gerar pensamento crítico a respeito da mortalidade fetal, infantil e materna. Entretanto, para que esse papel tão importante dos comitês seja alcançado, eles devem estar implantados e efetivamente funcionantes em todos os municípios. O objetivo do presente estudo foi caracterizar os comitês municipais de prevenção da mortalidade materna, infantil e fetal das regiões de saúde de Sete Lagoas e Curvelo-MG quanto ao perfil dos seus membros, processo de implantação e funcionamento. Trata-se de um estudo de corte transversal, abordagem quantitativa e caráter descritivo, que pesquisou os comitês dos 35 municípios jurisdicionados à Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Sete Lagoas. Foram aplicados questionários para as referências técnicas dos comitês e secretários municipais de saúde. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva e do teste Qui-Quadrado, com nível de significância de 95% (p<0,05). Sobre o perfil dos participantes, constatou-se que a formação predominante é em enfermagem e que eles possuem, em média, idade acima de 30 anos e tempo no cargo superior a quatro anos. A respeito da implantação, observou-se que a maioria dos municípios possui comitê implantado, oficializado e atuante, mas muitos não realizam cronograma nem registro das reuniões. Quanto ao funcionamento, muitas foram as fragilidades encontradas, tais como inexistência de discussão conjunta entre os membros, não realização da correção da causa básica do óbito, falta de divulgação dos dados e dos relatórios finais das análises e ausência de atividades de mobilização social. Dentre os entraves enfrentados pelos comitês, os mais citados foram: dificuldade de acesso aos documentos necessários para a investigação, falta de suporte da SRS e necessidade de capacitação. Os achados do estudo permitiram identificar diversas deficiências e dificuldades nos processos de trabalho dos comitês, o que indica a existência de inadequações em seu funcionamento. Esse fato alerta sobre a necessidade de qualificação das ações dos comitês, objetivando o aumento da sua efetividade na redução da mortalidade materna, infantil e fetal.
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Consiste em uma estratégia para alcançar avanços na assistência materno-infantil, redução de mortes evitáveis e, consequentemente, diminuição da mortalidade materna, fetal e infantil. Dessa forma, a atuação dos comitês é também um instrumento de gestão, capaz de dar visibilidade e de gerar pensamento crítico a respeito da mortalidade fetal, infantil e materna. Entretanto, para que esse papel tão importante dos comitês seja alcançado, eles devem estar implantados e efetivamente funcionantes em todos os municípios. O objetivo do presente estudo foi caracterizar os comitês municipais de prevenção da mortalidade materna, infantil e fetal das regiões de saúde de Sete Lagoas e Curvelo-MG quanto ao perfil dos seus membros, processo de implantação e funcionamento. Trata-se de um estudo de corte transversal, abordagem quantitativa e caráter descritivo, que pesquisou os comitês dos 35 municípios jurisdicionados à Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Sete Lagoas. Foram aplicados questionários para as referências técnicas dos comitês e secretários municipais de saúde. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva e do teste Qui-Quadrado, com nível de significância de 95% (p<0,05). Sobre o perfil dos participantes, constatou-se que a formação predominante é em enfermagem e que eles possuem, em média, idade acima de 30 anos e tempo no cargo superior a quatro anos. A respeito da implantação, observou-se que a maioria dos municípios possui comitê implantado, oficializado e atuante, mas muitos não realizam cronograma nem registro das reuniões. Quanto ao funcionamento, muitas foram as fragilidades encontradas, tais como inexistência de discussão conjunta entre os membros, não realização da correção da causa básica do óbito, falta de divulgação dos dados e dos relatórios finais das análises e ausência de atividades de mobilização social. Dentre os entraves enfrentados pelos comitês, os mais citados foram: dificuldade de acesso aos documentos necessários para a investigação, falta de suporte da SRS e necessidade de capacitação. Os achados do estudo permitiram identificar diversas deficiências e dificuldades nos processos de trabalho dos comitês, o que indica a existência de inadequações em seu funcionamento. Esse fato alerta sobre a necessidade de qualificação das ações dos comitês, objetivando o aumento da sua efetividade na redução da mortalidade materna, infantil e fetal.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Ensino em Saúde, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2018.The implementation of committees for the prevention of maternal, fetal and infant mortality is a public policy of the Ministry of Health that has been adopted in Brazil since the mid-1990s. It consists in a strategy to achieve maternal and childcare advancements, reduction of avoidable deaths and, consequently, reduction of maternal, fetal and infant mortality. In this way, the committees' performance is also a management tool, capable of giving visibility and generating critical thinking about fetal, infant and maternal mortality. However, in order for this important committee’s role to be achieved, they must be established and effectively functional in all municipalities. The goal of the present study was to characterize the municipal committees for the prevention of maternal, infant and fetal mortality in the health regions of Sete Lagoas and Curvelo - MG, Brazil, regarding the profile of its members, implantation and functional process. This is a cross-sectional, quantitative approach and of descriptive nature study that investigated committees of 35 municipalities of the Regional Superintendence of Health of Sete Lagoas. Questionnaires were applied to the committee’s technical references and municipal health secretaries. Data analysis was performed using descriptive statistics and the Chi-Square test, with a significance level of 95% (p<0.05). With respect to the participants’ profile, it was verified that the predominant training is in nursing, and that, on average, they are 30 years old and have been in the superior position for four years. Regarding the implementation, it was observed that the majority of municipalities have an established, official and active committee, but many do not make timelines or register meetings. As for the operation, many weaknesses were found, such as the lack of joint discussion among the members, failure to correct the underlying cause of the death, lack of disclosure of data and final analysis reports, and absence of social mobilization activities. Among the obstacles faced by the committees, the most cited were: difficulty in accessing the necessary documents for investigation, lack of Regional Superintendence of Health’s support, and the need of training. The discoveries of the study allowed the identification of several deficiencies and difficulties in the work process of committees, indicating the existence of inadequacies in its operation. This fact warns about the need to qualify the actions of committees, aiming to increase their effectiveness in reducing maternal, infant and fetal mortality.porUFVJMA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessAnálise dos comitês municipais de prevenção da mortalidade materna, infantil e fetal nas regiões de saúde de Sete Lagoas e Curvelo-MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisComitê de profissionaisMortalidade maternaMortalidade infantilMortalidade fetalProfessionals’ committeeMaternal mortalityInfant mortalityFetal mortalityreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTHUMBNAILgabriela_souza_franca_lodi.pdf.jpggabriela_souza_franca_lodi.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2787https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/cf6fd50e-9fa3-4d8f-9dbe-d5ddc090032d/download37c035f633cdce6f5dc657a2d047f3b2MD57falseAnonymousREADORIGINALgabriela_souza_franca_lodi.pdfgabriela_souza_franca_lodi.pdfapplication/pdf1860729https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/7b08125b-4462-4ca4-bfa2-c01c86da0076/downloadc052f04e1a8b7b901e4f74989f185b64MD51trueAnonymousREADCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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