Cera epicuticular e anatomia foliar de esp?cies do g?nero Sida spp.

• Autor(a) principal: Cunha, Viviane Cristina da
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
• Texto Completo: http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/560
• topic: Ci?ncias Agr?rias; Produ??o Vegetal; Cut?cula; Controle qu?mico; Planta daninha; Est?mato; Tricoma

Diversas esp?cies do g?nero Sida s?o importantes plantas daninhas, principalmente em pastagens e culturas anuais. O conhecimento da anatomia e morfologia ? fundamental para o controle qu?mico das plantas, bem como o estudo dos mecanismos de penetra??o dos herbicidas. Caracter?sticas morfofisiol?gicas e composi??es qu?micas est?o diretamente relacionadas ? habilidade competitiva superior das culturas. O objetivo do trabalho foi fazer uma an?lise comparativa da produ??o de mat?ria seca, ?rea foliar, quantidade de cera epicuticular e estudar a anatomia foliar de tr?s esp?cies de Sida spp., em diferentes est?dios de desenvolvimento, visando obter informa??es de poss?veis barreiras ? penetra??o de agroqu?micos al?m de outras caracter?sticas envolvidas na capacidade competitiva pelos recursos naturais. A partir de criterioso trabalho fitossociol?gico em ?reas de pastagens, observou-se maior ?ndice de valor de import?ncia para as esp?cies Sida urens, Sida spinosa e Sida rhombifolia. Essas esp?cies foram coletadas em tr?s est?dios fenol?gicos caracterizados como V1: forma??o de at? 10 folhas completamente expandidas; V2: entre 11 folhas e antes do florescimento e R: ap?s florescimento. As plantas foram cortadas rente ao solo e levadas ao laborat?rio para quantifica??o da ?rea foliar, extra??o e quantifica??o da cera epicuticular, quantifica??o da mat?ria seca da parte a?rea e trabalhos anat?micos a partir de cortes e impress?es parad?rmicas das folhas. Verificou-se, para os est?dios V2 e R, maior n?mero de folhas para a esp?cie Sida rhombifolia, seguida por S. spinosa em V2 e S. urens em R. Esses resultados foram relativamente proporcionais ? ?rea foliar para todas as esp?cies. S. spinosa na fase vegetativa produziu os maiores valores de AFE, n?o se observando diferen?as entre as esp?cies avaliadas no est?dio caracterizado por R. Para a quantidade de cera por unidade de ?rea foliar, entre as esp?cies num mesmo est?dio, verificou-se diferen?a somente na fase reprodutiva, onde S. spinosa produziu valor superior. Entre os est?dios para cada esp?cie, observou-se decr?scimo na quantidade de cera com a idade das plantas. A esp?cie Sida spinosa apresentou maior densidade estom?tica na fase R. As tr?s esp?cies apresentaram menor densidade estom?tica, maior densidade tricom?tica e parede celular mais espessa no est?dio V2. Conclui-se que as tr?s esp?cies podem ser mais tolerantes ? entrada de produtos qu?micos na fase vegetativa e a esp?cie S. spinosa pode ser mais suscept?vel na fase reprodutiva. De maneira integrada, os resultados esclarecem melhor as diferen?as de sensibilidade das esp?cies a herbicidas e em rela??o ? habilidade competitiva frente ?s diferentes plantas cultivadas.