Análise microclimática em duas fitofisionomias do cerrado no Alto Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais
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Data de Publicação: | 2013 |
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Resumo: | O clima e o solo tem uma estreita relação com a vegetação de uma determinada localidade. Visando entender melhor essa dinâmica no ambiente do cerrado, este estudo teve como objetivo avaliar na região de Diamantina, Vale do Jequitinhonha, MG, a interação dos elementos climáticos entre fitofisionomias de Campo Rupestre e Cerrado Rupestre, assim como relacionar as características edáficas, e florísticas com o clima. Os elementos climáticos utilizados para caracterizar os ambientes de cerrado foram a temperatura, a umidade relativa do ar, a pressão real e de saturação do vapor de água, o déficit de pressão do vapor do ar, a velocidade e a direção do vento, a precipitação, a radiação solar global e a amplitude térmica. Utilizaram-se para tanto os dados obtidos em duas estações meteorológicas automáticas localizadas próximas aos dois ambientes. O ambiente de Campo Rupestre se distingue do Cerrado Rupestre, principalmente pela maior velocidade do vento, menor umidade relativa do ar máxima, menor pressão real e de saturação do vapor de água, menor temperatura máxima e média e menor amplitude térmica. O efeito em conjunto das variáveis climáticas, somado ao embasamento geológico aparente, discutidos neste estudo, justifica a diferença fitofisionômica observada entre o Cerrado Rupestre e o Campo Rupestre. |
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Souza, Maria José Hatem de [UFVJM]Machado, Evandro Luiz Mendonça [UFVJM]Pereira, Israel Marinho [UFVJM]Vieira, Arthur Duarte [UFVJM]Magalhães, Mariana Rodrigues [UFVJM]Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)2017-01-24T18:42:48Z2017-01-24T18:42:48Z2013-09-01GIANOTTI, André Rodrigues da Cunha et al. Análise microclimática em duas fitofisionomias do cerrado no Alto Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Revista Brasileira de Meteorologia, São Paulo, v. 28, n. 3, p. 246-256, 2013.0102-7786https://acervo.ufvjm.edu.br/items/87ed7f65-2f79-40e6-be43-4c8486a25065http://dx.doi.org/10.1590/S0102-7786201300030000210.1590/S0102-77862013000300002S0102-77862013000300002O clima e o solo tem uma estreita relação com a vegetação de uma determinada localidade. Visando entender melhor essa dinâmica no ambiente do cerrado, este estudo teve como objetivo avaliar na região de Diamantina, Vale do Jequitinhonha, MG, a interação dos elementos climáticos entre fitofisionomias de Campo Rupestre e Cerrado Rupestre, assim como relacionar as características edáficas, e florísticas com o clima. Os elementos climáticos utilizados para caracterizar os ambientes de cerrado foram a temperatura, a umidade relativa do ar, a pressão real e de saturação do vapor de água, o déficit de pressão do vapor do ar, a velocidade e a direção do vento, a precipitação, a radiação solar global e a amplitude térmica. Utilizaram-se para tanto os dados obtidos em duas estações meteorológicas automáticas localizadas próximas aos dois ambientes. O ambiente de Campo Rupestre se distingue do Cerrado Rupestre, principalmente pela maior velocidade do vento, menor umidade relativa do ar máxima, menor pressão real e de saturação do vapor de água, menor temperatura máxima e média e menor amplitude térmica. O efeito em conjunto das variáveis climáticas, somado ao embasamento geológico aparente, discutidos neste estudo, justifica a diferença fitofisionômica observada entre o Cerrado Rupestre e o Campo Rupestre.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)The climate and soil have a close relationship with the vegetation of a particular locality. In order to better understand this dynamic environment of the Brazilian Cerrado, this study aimed to evaluate in the region of Diamantina, high valley of Jequitinhonha, Minas Gerais, Brazil, the interaction between climate variables and the physiognomies of the Rupestrian Savannah and the Rupestrian Field environments and also relate the soil characteristics and species composition with the weather conditions. The climate variables used to characterize the Savannah environments were: temperature; relative humidity; actual and saturated vapor pressure; vapor pressure deficit; wind speed and direction; rainfall; incoming solar radiation; and temperature amplitude. For such analysis, data from two weather stations located close to the two environments were used. The Rupestrian Field distinguished from the Rupestrian Savannah mainly because of the higher wind speed, lower maximum relative humidity, lower actual and saturation vapor pressure, lower maximum and average temperature and lower temperature amplitude. The overall effect of climatic variables plus the geologic considerations discussed, in this study, justifies the physiognomy differences found between the Rupestrian Savannah and the Rupestrian Field.porSociedade Brasileira de MeteorologiaRevista Brasileira de MeteorologiaObra licenciada sob a Licença Creative Commons (Attribution-NonCommercial 4.0 Internaconal (CC BY-NC 4.0)). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862013000300002&lng=pt&nrm=iso&tlng=en. Acesso em: 16 dez 2016.Acesso abertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessSciELOreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMAnálise microclimática em duas fitofisionomias do cerrado no Alto Vale do Jequitinhonha, Minas GeraisMicroclimatic analysis of two physiognomies of savannah in the high valley Jequitinhonha, Minas Gerais, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleSavannahMultivariate analysisEnvironmental variablesSavanaVariáveis ambientaisAnálise multivariadaTHUMBNAILS0102-77862013000300002.pdf.jpgS0102-77862013000300002.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg5322https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/00702189-b6c6-4e1b-984e-b3a9d6326d19/download465e3dcc7d9122778198daf0afbbd92fMD54falseAnonymousREADORIGINALS0102-77862013000300002.pdfapplication/pdf1268932https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/320addf2-5591-4071-971c-084d89eef3a9/download5ec84affaa1ebc75a9a9e8c12aa09527MD51trueAnonymousREADLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82157https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/24885a12-b203-4bf1-bf31-fcb8edd76dfe/downloadc0fe10782d3e2994b7c028f47c86ff9eMD52falseAnonymousREADTEXTS0102-77862013000300002.pdf.txtS0102-77862013000300002.pdf.txtExtracted texttext/plain45461https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/46453ef3-7aac-4fd0-8e08-59bf1aba71fa/download86dad5f458f278d80d52b5ab99b5f292MD53falseAnonymousREAD1/11512024-09-12 06:20:51.839open.accessoai:acervo.ufvjm.edu.br:1/1151https://acervo.ufvjm.edu.br/Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufvjm.edu.brrepositorio@ufvjm.edu.bropendoar:21452024-09-12T06:20:51Repositório Institucional da UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)falseTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKQW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSBjb25jZWRlKG0pIArDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgZ2VzdG9yYSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8sIGRlbm9taW5hZG8gUkkvVUZWSk0sIApvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4bykgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG8gCmRvY3VtZW50byBkZXBvc2l0YWRvIGVtIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28sIGVsZXRyw7RuaWNvIG91IGVtIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uClZvY8OqKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvcyBWYWxlcyBkbyBKZXF1aXRpbmhvbmhhIGUgTXVjdXJpLCAKZ2VzdG9yYSBkbyBSSS9VRlZKTSwgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIGNvbnZlcnRlciBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgCmZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KVm9jw6oocykgdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYShtKSBxdWUgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgCmdlc3RvcmEgZG8gUkkvVUZWSk0sIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkZXDDs3NpdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZS9vdSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpWb2PDqihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRvIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqihzKSBwb2RlKG0pIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIApuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIG5vIFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gYSBzZXIgZW50cmVndWUuClZvY8OqKHMpIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYShtKSBxdWUgbyBlbnZpbyDDqSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvIGUgbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyAKZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGluc3RpdHVpw6fDo28uCkNhc28gbyBkb2N1bWVudG8gYSBzZXIgZGVwb3NpdGFkbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBwYXJhIG8gcXVhbCB2b2PDqihzKSBuw6NvIGRldMOpbSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3JhaXMsCnZvY8OqKHMpIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBjb25jZWRlciDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbApkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS9VRlZKTSwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgCmRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcywgZXN0w6NvIGRldmlkYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2Fkb3MgZSByZWNvbmhlY2lkb3Mgbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLgpDQVNPIE8gVFJBQkFMSE8gREVQT1NJVEFETyBURU5IQSBTSURPIEZJTkFOQ0lBRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgVU0gw5NSR8ODTywgUVVFIE7Dg08gQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIERFU1RFIFJFUE9TSVTDk1JJTzogVk9Dw4ogREVDTEFSQSBURVIgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIApQRUxPUyBDT05UUkFUT1MgT1UgQUNPUkRPUy4gCk8gUkkvVUZWSk0gaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG8gZGlyZWl0byBkZSAKYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgoK |
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