Etanol de segunda geração utilizando sorgo biomassa (Sorghum bicolor)
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFVJM |
Texto Completo: | https://acervo.ufvjm.edu.br/items/62d3167f-8162-4fec-96bf-9e0f0a58933e |
Resumo: | Em um contexto de mudanças climáticas, alinhado com a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, os biocombustíveis integram a diversificação da matriz de transporte, contribuindo para o suprimento de energia de forma segura, acessível e ambientalmente responsável. Apesar de o Brasil ser o segundo maior produtor global de etanol, ainda requer a diversificação de culturas bioenergéticas. Além disso, a composição lignocelulósica da biomassa e a capacidade de desconstrução da parede celular vegetal, também são extremamente importantes para indicar uma cultura potencial para o mercado de bioenergia. Esta composição físico-química pode ser diferenciada entre espécies, manejo cultural e até mesmo em diferentes partes da mesma planta. Nesse cenário, o sorgo biomassa (Sorghum bicolor (L.) Moench) apresenta-se como potencial matéria prima para a produção do etanol de segunda geração. O sorgo é uma planta C4, de dias curtos e com altas taxas fotossintéticas, além de ter a vantagem de adaptação a diversos ambientes, permitindo o desenvolvimento e expansão da cultura em regiões de cultivo com distribuição irregular de chuvas. Dessa forma, objetivou-se com este estudo identificar genótipos de sorgo biomassa com potencial agronômico e composição lignocelulósica favorável ao desenvolvimento do etanol de segunda geração. Foram cultivados cinco híbridos de sorgo biomassa, nos municípios de Sete Lagoas e Couto de Magalhães de Minas, nas safras 2015/2016 e 2016/2017. A composição lignocelulósica da biomassa in natura de cada material, e após os pré-tratamentos, foram determinadas para verificação futuras de melhores rendimentos de etanol. O pré-tratamento ácido foi realizado com ácido sulfúrico (H2SO4), enquanto para o pré-tratamento alcalino foi utilizado solução de hidróxido de sódio (NaOH). Dentre os materiais avaliados, dois híbridos mutantes de sorgo biomassa de nervura marrom “bmr” foram testados comparativamente a três híbridos de sorgo biomassa convencionais. Entre os caracteres agronômicos, constatou-se diferença na produtividade, sendo o híbrido BRS716 o mais produtivo, com produção de massa verde (PMV) de 98,41 t ha-1 e produção de massa seca (PMS) de 33 t ha-1. O híbrido de sorgo biomassa de nervura marrom bmr 2015B002 também apresentou valores considerados altos, com um PMV de 81,03 t ha-1. Em relação à composição lignocelulósica da biomassa in natura, os híbridos de nervura marrom bmr 2015B002 e 2015B003 se destacaram, apresentando teores de lignina significativamente menores (4,63%) em relação aos híbridos convencionais (7,15%). Verificou-se que os pré-tratamentos foram eficientes na remoção de lignina, constatando teores próximo de zero para os genótipos 2015B002 e 2015B003. A lignina é um composto polifenólico que interfere de maneira negativa no processo de sacarificação, uma vez que dificulta a ação das enzimas ao complexo celulósico. Os resultados demonstraram que o tratamento ácido seguido por base apresentou o melhor rendimento após a hidrólise enzimática, corroborado pelas análises de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Análise de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR), Análise de índice de cristalinidade (DRX) e Análise Térmica (TG), que demonstraram a modificação estrutural desejável. Os melhores rendimentos de hidrólise foram obtidos a partir dos materiais pré-tratados, sendo o tratamento ácido seguido de base o que obteve os melhores resultados. Os genótipos avaliados nos dois ambientes apresentaram desempenho semelhante, podendo ser recomendado para as duas regiões. Não houve interação entre híbridos e ambiente, para todos os caracteres avaliados. A produção de bioetanol de segunda geração para os híbridos avaliados variou entre 6.612 a 11.838 litros por hectare, por ciclo de 180 dias. O sorgo biomassa bmr 201556B002 apresentou melhor rendimento de hidrólise, para os dois tipos de sacarificação utilizados, quando comparados aos genótipos convencionais. |
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Tese (Doutorado) – Programa de Pós-graduação em Biocombustíveis, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2019.https://acervo.ufvjm.edu.br/items/62d3167f-8162-4fec-96bf-9e0f0a58933eEm um contexto de mudanças climáticas, alinhado com a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, os biocombustíveis integram a diversificação da matriz de transporte, contribuindo para o suprimento de energia de forma segura, acessível e ambientalmente responsável. Apesar de o Brasil ser o segundo maior produtor global de etanol, ainda requer a diversificação de culturas bioenergéticas. Além disso, a composição lignocelulósica da biomassa e a capacidade de desconstrução da parede celular vegetal, também são extremamente importantes para indicar uma cultura potencial para o mercado de bioenergia. Esta composição físico-química pode ser diferenciada entre espécies, manejo cultural e até mesmo em diferentes partes da mesma planta. Nesse cenário, o sorgo biomassa (Sorghum bicolor (L.) Moench) apresenta-se como potencial matéria prima para a produção do etanol de segunda geração. O sorgo é uma planta C4, de dias curtos e com altas taxas fotossintéticas, além de ter a vantagem de adaptação a diversos ambientes, permitindo o desenvolvimento e expansão da cultura em regiões de cultivo com distribuição irregular de chuvas. Dessa forma, objetivou-se com este estudo identificar genótipos de sorgo biomassa com potencial agronômico e composição lignocelulósica favorável ao desenvolvimento do etanol de segunda geração. Foram cultivados cinco híbridos de sorgo biomassa, nos municípios de Sete Lagoas e Couto de Magalhães de Minas, nas safras 2015/2016 e 2016/2017. A composição lignocelulósica da biomassa in natura de cada material, e após os pré-tratamentos, foram determinadas para verificação futuras de melhores rendimentos de etanol. O pré-tratamento ácido foi realizado com ácido sulfúrico (H2SO4), enquanto para o pré-tratamento alcalino foi utilizado solução de hidróxido de sódio (NaOH). Dentre os materiais avaliados, dois híbridos mutantes de sorgo biomassa de nervura marrom “bmr” foram testados comparativamente a três híbridos de sorgo biomassa convencionais. Entre os caracteres agronômicos, constatou-se diferença na produtividade, sendo o híbrido BRS716 o mais produtivo, com produção de massa verde (PMV) de 98,41 t ha-1 e produção de massa seca (PMS) de 33 t ha-1. O híbrido de sorgo biomassa de nervura marrom bmr 2015B002 também apresentou valores considerados altos, com um PMV de 81,03 t ha-1. Em relação à composição lignocelulósica da biomassa in natura, os híbridos de nervura marrom bmr 2015B002 e 2015B003 se destacaram, apresentando teores de lignina significativamente menores (4,63%) em relação aos híbridos convencionais (7,15%). Verificou-se que os pré-tratamentos foram eficientes na remoção de lignina, constatando teores próximo de zero para os genótipos 2015B002 e 2015B003. A lignina é um composto polifenólico que interfere de maneira negativa no processo de sacarificação, uma vez que dificulta a ação das enzimas ao complexo celulósico. Os resultados demonstraram que o tratamento ácido seguido por base apresentou o melhor rendimento após a hidrólise enzimática, corroborado pelas análises de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Análise de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR), Análise de índice de cristalinidade (DRX) e Análise Térmica (TG), que demonstraram a modificação estrutural desejável. Os melhores rendimentos de hidrólise foram obtidos a partir dos materiais pré-tratados, sendo o tratamento ácido seguido de base o que obteve os melhores resultados. Os genótipos avaliados nos dois ambientes apresentaram desempenho semelhante, podendo ser recomendado para as duas regiões. Não houve interação entre híbridos e ambiente, para todos os caracteres avaliados. A produção de bioetanol de segunda geração para os híbridos avaliados variou entre 6.612 a 11.838 litros por hectare, por ciclo de 180 dias. O sorgo biomassa bmr 201556B002 apresentou melhor rendimento de hidrólise, para os dois tipos de sacarificação utilizados, quando comparados aos genótipos convencionais.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Tese (Doutorado) – Programa de Pós-graduação em Biocombustíveis, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2019.In a context of climate change, in line with the need to reduce greenhouse gas emissions, biofuels integrate the diversification of the transport matrix, contributing to secure, affordable and environmentally responsible energy supply. Brazil is the second largest global producer of ethanol, but it needs diversification of bioenergy crops to boost agricultural production and technological development. The lignocellulosic composition of the biomass and the deconstruction capacity of the plant cell wall, are extremely important to indicate a culture as a potential biomass supply chain for bioenergy market. This physicochemical composition can be differentiated between species, cultural management and even in different parts of the same plant. Sorghum bicolor (L.) (Moench), which stands out for its dry matter yield per hectare, has been considered as potential raw material for biofuels. Sorghum is a C4 plant, photoperiod sensitive; these are characteristics of short-day plants with high photosynthetic rates. Sorghum genotypes were evaluated for agronomic potential and chemical composition favorable to the production of cellulosic ethanol. Five biomass sorghum hybrids were grown, in the city Sete Lagoas and Couto de Magalhães de Minas, in the agricultural year 2015/2016 and 2016/2017.The lignocellulosic composition of the raw biomass of each genotype, and after acid and alkaline pretreatments was determined for future investigations of improved ethanol yields. Among the evaluated materials, two hybrid brown midrib (bmr) sorghum biomass were tested and compared to three conventional sorghum biomass hybrids. Among the agronomic characters, there was a difference in productivity. The hybrid BRS716 being the most productive, with a fresh biomass yield (FBY) of 98,41 t ha-1 and dry biomass yield (DBY) of 33 t ha-1. The hybrid sorghum brown midrib bmr 2015B002 also presented values considered high, with FBY of 81,03 t ha-1. The lignocellulosic composition of the biomass of the bmr hybrid 2015B002 and 2015B003 stood out, presenting significantly lower lignin contents (4.63%) than the conventional hybrids (7.15%). The results showed that the acid treatment followed by the alkaline treatment showed the best performance after the enzymatic hydrolysis, supported by the Scanning Electron Microscopy (SEM), Fourier Transform Infrared Analysis (FTIR), Thermal analysis (TG) and crystallinity index analysis, that demonstrated the desired structural modification. Cellulosic ethanol production for the evaluated hybrids ranged from 6,612 to 11,838 liters per hectare per cycle of 180 days. Biomass sorghum bmr 201556B002 presented better hydrolysis yield for the two types of saccharification used when compared to conventional genotypes.porUFVJMA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessEtanol de segunda geração utilizando sorgo biomassa (Sorghum bicolor)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEtanol celulósicoLignoceluloseParede celularBiocombustíveisCultura bioenergéticaGenótipos de sorgoCellulosic ethanolLignocellulosicCell wallBiofuelsBioenergetic cropSorghum genotypesreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTHUMBNAILluciana_gomes_fonseca_almeida.pdf.jpgluciana_gomes_fonseca_almeida.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2631https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/f3c99c56-1cf4-4b27-b4d2-d767c306567f/download3ede4b845687643ea8f23700d0fec476MD58falseAnonymousREADORIGINALluciana_gomes_fonseca_almeida.pdfluciana_gomes_fonseca_almeida.pdfapplication/pdf3067497https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/af6d1c50-d037-4e00-80fb-a5ad14acd408/download87a2ef5d2c3cef803b4ef5e87d599e55MD56trueAnonymousREADCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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ALMEIDA, Luciana Gomes Fonseca de. Etanol de segunda geração utilizando sorgo biomassa (Sorghum bicolor). 2019. 115 p. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-graduação em Biocombustíveis, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2019. |
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