Principais desafios no registro de informa??o no e-SUS no munic?pio de Datas/MG

• Autor(a) principal: Matos, Nadaby de Oliveira
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
• Texto Completo: http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/2269
• topic: Tecnologia da informa??o; Indicadores de sa?de; Aten??o prim?ria; Gestor de sa?de; Registros eletr?nicos de sa?de

As tecnologias da informa??o e comunica??o est?o inseridas em in?meros ramos das atividades desenvolvidas no pa?s. Todavia, as a??es ofertadas pelo servi?o p?blico em sa?de, ? caracterizada pela predomin?ncia da utiliza??o de papel, caneta e carimbo. Perante a expans?o da aten??o b?sica (AB) e das discuss?es das quest?es relacionadas ao volume de dados coletados e produzidos pelas equipes, houve a necessidade de um mecanismo de informa??o que abarcasse a complexidade da organiza??o da AB em sa?de. Neste intuito em 1998 foi criado o Sistema de Informa??o da Aten??o B?sica (SIAB), contudo, tornou-se obsoleto. Posteriormente se instituiu a estrat?gia e-SUS Aten??o B?sica, software que visa instrumentalizar o processo de trabalho nas unidades b?sicas de sa?de e reestruturar as informa??es da AB. A partir desta configura??o, prop?e-se a avaliar os desafios na utiliza??o do software em um munic?pio do Alto Vale do J4equitinhonha, abrangendo o levantamento do perfil do profissional que utiliza o software; identifica??o das dificuldades apresentadas pelos profissionais ao desenvolver seu trabalho; identificando as limita??es do e-SUS; verificando tamb?m o preenchimento referente ao cadastro individual realizado pelo agente comunit?rio de sa?de. Consiste em um estudo, explorat?ria-descritivo, onde a coleta dos dados foi realizada no software, com os profissionais e popula??o assistida. Conforme revis?o integrativa os sistemas de informa??o em sa?de foram anualmente e sequencialmente criados, com ?nfase na d?cada de 1990 e de 2000, implementados sem padroniza??o, de maneira heterogenia, contribuindo negativamente quanto a percep??o da sua utilidade por parte de alguns gestores e profissionais. Quanto a utiliza??o do e-SUS no munic?pio estudado, os dados coletados apontam que os profissionais n?o foram capacitados de forma adequada a lidar com o software e n?o compreendem a aplicabilidade dos dados. Foram constatadas diverg?ncias entre os dados lan?ados e as informa??es prestadas pela popula??o, refor?ando a necessidade iminente de mecanismos de incentivo ? alimenta??o completa e correta no sistema a cada processo do cuidado, para que assim os dados gerados sejam um recorte fiel da realidade da popula??o, descrevendo o perfil epidemiol?gico, as pr?ticas da popula??o e os atendimentos realizados, permitindo o e-SUS ser na pratica o esperado na teoria.