Autoecologia de Marcetia taxifolia (A. St.-Hil.) Dc. (Melastomataceae) na Serra do Espinhaço Meridional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Talita de Assis
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
Texto Completo: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/0b214019-1570-4ae0-b851-eef9d3c1d613
Resumo: O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.
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spelling Amaral, Talita de AssisMachado, Evandro Luiz MendonçaAzevedo, Islaine Franciely Pinheiro deFonseca, Darliana da CostaUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Machado, Evandro Luiz Mendonça2021-10-27T19:45:26Z2021-10-27T19:45:26Z20212021-03-10AMARAL, Talita de Assis. Autoecologia de Marcetia taxifolia (A. St.-Hil.) Dc. (Melastomataceae) na Serra do Espinhaço Meridional. 2021. 81 p. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2021.https://acervo.ufvjm.edu.br/items/0b214019-1570-4ae0-b851-eef9d3c1d613O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.A autoecologia estuda as relações biológicas das espécies com o ambiente e o efeito dos processos ecológicos dentro da população. A espécie Marcetia taxifolia, possui entre suas peculiaridades, morfotipos com flores rosa e com flores brancas, alvo dos estudos ecológicos que serão apresentados. Esse estudo foi realizado em uma Cascalheira, no Parque Estadual do Biribiri e em uma área localizada ás margens do Córrego do Soberbo, no município de Diamantina/ MG, nas quais foram feitas coletas de dados para análises dos padrões espaciais, receptividade estigmática, viabilidade polínica, presença/ausência de polén heteroespecífico, realização de polinizações controladas, teste de germinação de sementes, coletas de dados fenológicos, bem como análises espectofotométricas com pétalas e anteras das flores de ambos os morfotipos estudados. A hipótese nula da completa aleatoriedade espacial foi aceita apenas para os indivíduos do morfotipo com flores brancas, localizados às margens do Córrego do Soberbo. A análise bivariada demonstrou repulsão espacial entre os morfotipos na área do Parque Estadual do Biribiri, ou seja, onde um ocorre o outro tende a não ocorrer, já na área às margens do Córrego do Soberbo a independência espacial entre os morfotipos foi marcante, permitindo inferir que os morfotipos coexistem de forma harmônica nesse ambiente. Os dados de altura evidenciaram que a área de estudo localizada ás margens do Córrego do Soberbo está em um estágio sucessional mais avançado, quando comparada a área da Cascalheira. As análises reprodutivas evidenciaram que o morfotipo com flores rosa tende a ser mais atrativo aos polinizadores e também obteve maior êxito na reprodução dos seus descendentes. O constraste entre a coloração das pétalas e das anteras das flores rosa facilitam a localização do recurso floral, e a floração extensiva apresentada por esses indivíduos disponibiliza esse recurso por mais tempo, conferindo no sucesso reprodutivo de seus indivíduos. De posse dessas informações é possível concluir que no processo evolutivo esses morfotipos tendem a formar uma nova espécie visto que, com base nos estudos ecológicos realizados já existe uma diferenciação clara entre os morfotipos e que estes não competem por polinizadores.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2021.Autoecology studies the biological relationships of species with the environment and how this affects ecological processes within the population. The species Marcetia taxifolia, has among its peculiarities, morphotypes with pink flowers and with white flowers, target of the ecological studies that will be presented. This study was carried out in a Cascalheira, in the Biribiri State Park and in an area located on the banks of the Córrego do Soberbo, in the municipality of Diamantina/MG, where data were collected for analysis of spatial patterns, analysis. of stigmatic receptivity, pollen viability, presence/absence of heterospecific pollen, performance of controlled pollinations, seed germination test and collection of phenological data every two weeks during the period of one year, as well as spectrophotometric analyzes with petals and anthers of the flowers of both morphotypes studied. The null hypothesis of complete spatial randomness was accepted only for individuals of the morphotype with white flowers, located on the banks of Córrego do Soberbo. The bivariate analysis showed spatial repulsion between the morphotypes in the Biribiri State Park area, where one occurs, the other tends not to occur, whereas in the area on the banks of Córrego do Soberbo the spatial independence between the morphotypes was remarkable, allowing inferring that the morphotypes coexist harmoniously in this environment. The height data showed that the study area of Campus JK is in a more advanced successional stage when compared to the Cascalheira area. Reproductive analyzes showed that the morphotype with pink flowers tends to be more attractive to pollinators and was also more successful in reproducing their descendants. The contrast between the color of the petals and anthers of pink flowers facilitates the location of the floral resource, and the extensive flowering presented by these individuals makes this resource available for a longer time, resulting in the reproductive success of their individuals. With this information, it is possible to conclude that in the evolutionary process these morphotypes tend to form a new species since, based on ecological studies carried out, there is already a clear differentiation between the morphotypes and that they do not compete for pollinators.porUFVJMA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessAutoecologia de Marcetia taxifolia (A. St.-Hil.) Dc. (Melastomataceae) na Serra do Espinhaço Meridionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisDistribuição espacialFenologiaPolinizaçãoReproduçãoSpatial distributionPhenologyPollinationReproductionreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTHUMBNAILtalita_assis_amaral.pdf.jpgtalita_assis_amaral.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2543https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/bb9dac66-ccbd-4214-ad80-344c681ae2a5/downloada732496bda26c3b038df957f485aa081MD57falseAnonymousREADORIGINALtalita_assis_amaral.pdftalita_assis_amaral.pdfapplication/pdf1893482https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/1f33d00d-9459-4b06-8bdb-6873e1111e0f/download5365f285270fd63fa6a0a6e51800ab3aMD51trueAnonymousREADCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/a12fc5b9-85ca-4112-86b1-8169bec79c41/download4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52falseAnonymousREADlicense_textlicense_texttext/html; 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