Componentes químicos associados à resistência de Lycopersicon hirsutum f. typicum a Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae)
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0301-80592000000200015 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12216 |
Resumo: | Este trabalho foi conduzido em casa de vegetação no Campus da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil de maio a setembro de 1997 e objetivou estudar a resistência do acesso LA 1777 de Lycopersicon hirsutum f. typicum a Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) e os prováveis compostos químicos envolvidos na resistência. Utilizaram-se as cultivares de Santa Clara (tomate para consumo in natura) e IPA-5 (tomate industrial) de Lycopersicon esculentum como padrões de suscetibilidade à praga. Avaliaram-se os números de minas pequenas (comprimento < 0,5 cm) e grandes (comprimento > 0,5 cm); sobrevivência, estádio de desenvolvimento do inseto, peso de pupas, proporção sexual, fertilidade de adultos e a taxa de eclosão de larvas. Foram identificados picos nas correntes de íons do extrato hexânico das folhas e as prováveis substâncias associadas a estes utilizando-se cromatógrafo a gás acoplado a espectrômetro de massa. L. hirsutum f. typicum apresentou resistência à traça do tomateiro em relação a L. esculentum, o que refletiu em menor número de minas grandes/folha e maiores duração da fase larval, mortalidade de larvas e número de minas pequenas de T. absoluta. Foram identificados 14 picos nas correntes de íons, com tempos de 10,43 (pico 1) a 26,03 min. (pico 14). Os picos 8, 9, 10 e 12 estiveram relacionados com a resistência de L. hirsutum f. typicum a T. absoluta. O pico 14 ocorreu apenas na cultivar Santa Clara e esteve associado ao aumento da suscetibilidade do tomateiro a T. absoluta. Os prováveis compostos associados ao pico oito foram os sesquiterpenos 2,5,5-trimetil-1,3,6-heptatrieno, (+) canfeno, farneseno ou santalol. As prováveis substâncias associadas ao pico nove foram os sesquiterpenos α-bergamoteno, farneseno, β-sinesal e farnesol. Não foram encontradas substâncias prováveis associadas aos picos 10, 12 e 14. |
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Componentes químicos associados à resistência de Lycopersicon hirsutum f. typicum a Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae)InsectaLycopersicon esculentumTraça do tomateiroSesquiterpenosEste trabalho foi conduzido em casa de vegetação no Campus da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil de maio a setembro de 1997 e objetivou estudar a resistência do acesso LA 1777 de Lycopersicon hirsutum f. typicum a Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) e os prováveis compostos químicos envolvidos na resistência. Utilizaram-se as cultivares de Santa Clara (tomate para consumo in natura) e IPA-5 (tomate industrial) de Lycopersicon esculentum como padrões de suscetibilidade à praga. Avaliaram-se os números de minas pequenas (comprimento < 0,5 cm) e grandes (comprimento > 0,5 cm); sobrevivência, estádio de desenvolvimento do inseto, peso de pupas, proporção sexual, fertilidade de adultos e a taxa de eclosão de larvas. Foram identificados picos nas correntes de íons do extrato hexânico das folhas e as prováveis substâncias associadas a estes utilizando-se cromatógrafo a gás acoplado a espectrômetro de massa. L. hirsutum f. typicum apresentou resistência à traça do tomateiro em relação a L. esculentum, o que refletiu em menor número de minas grandes/folha e maiores duração da fase larval, mortalidade de larvas e número de minas pequenas de T. absoluta. Foram identificados 14 picos nas correntes de íons, com tempos de 10,43 (pico 1) a 26,03 min. (pico 14). Os picos 8, 9, 10 e 12 estiveram relacionados com a resistência de L. hirsutum f. typicum a T. absoluta. O pico 14 ocorreu apenas na cultivar Santa Clara e esteve associado ao aumento da suscetibilidade do tomateiro a T. absoluta. Os prováveis compostos associados ao pico oito foram os sesquiterpenos 2,5,5-trimetil-1,3,6-heptatrieno, (+) canfeno, farneseno ou santalol. As prováveis substâncias associadas ao pico nove foram os sesquiterpenos α-bergamoteno, farneseno, β-sinesal e farnesol. Não foram encontradas substâncias prováveis associadas aos picos 10, 12 e 14.This work was carried out in a greenhouse at the Universidade Federal de Viçosa "Campus", Minas Gerais, Brazil, between May and September 1997 and its objective was study the resistance of the accession LA 1777 of Lycopersicon hirsutum f. typicum to Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) and the compounds possibly involved in the resistance. The varieties Santa Clara (tomato for in natura consumption) and IPA-5 (industrial tomato) of Lycopersicon esculentum were used as pest susceptibility standards. The number of small and large mines (< 0.5 and > 0.5 cm long, respectively); survival; development stage; pupa weight; sexual proportion; fertility, and rate of larvae eclosion were assessed. Peaks of the ion current of hexane extract of tomato leaves and the possible compounds associated with them were identified using a gas chromatograph coupled to a mass spectrometer. L. hirsutum f. typicum showed resistance to the tomato leafminer in comparison with L. esculentum, what was reflected by the smaller number of large mines/ leaf and greater length of larval phase, mortality of larvae and number of small mines of T. absoluta. Fourteen peaks were identified in the total ion current with retention times ranging from 10.43 (peak 1) to 26.03 min (peak 14). The peaks 8, 9, 10 and 12 were associated with T. absoluta resistance in L. hirsutum f. typicum. The peak 14 occurred only in the variety Santa Clara with an increased tomato susceptibility to T. absoluta. The probable compounds associated with peak 8 were the sesquiterpenes 2,5,5-trimethyl-1,3,6-heptatriene, (+) camphene, farnesene or santalol. The probable substances associated with peak 9 were the sesquiterpenes α-bergamotene, farnesene, β-sinesal, or farnesol. No substance associated with peaks 10, 12 and 14 were found.Anais da Sociedade Entomológica do Brasil2017-10-20T09:35:17Z2017-10-20T09:35:17Z2000-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdf1981-5328http://dx.doi.org/10.1590/S0301-80592000000200015http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12216porvol.29, no.2, June 2000Ecole, Carvalho C.Picanço, MarceloMoreira, Márcio D.Magalhães, Sérgio T.V.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFV2024-07-12T07:05:19Zoai:locus.ufv.br:123456789/12216Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452024-07-12T07:05:19LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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Este trabalho foi conduzido em casa de vegetação no Campus da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil de maio a setembro de 1997 e objetivou estudar a resistência do acesso LA 1777 de Lycopersicon hirsutum f. typicum a Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) e os prováveis compostos químicos envolvidos na resistência. Utilizaram-se as cultivares de Santa Clara (tomate para consumo in natura) e IPA-5 (tomate industrial) de Lycopersicon esculentum como padrões de suscetibilidade à praga. Avaliaram-se os números de minas pequenas (comprimento < 0,5 cm) e grandes (comprimento > 0,5 cm); sobrevivência, estádio de desenvolvimento do inseto, peso de pupas, proporção sexual, fertilidade de adultos e a taxa de eclosão de larvas. Foram identificados picos nas correntes de íons do extrato hexânico das folhas e as prováveis substâncias associadas a estes utilizando-se cromatógrafo a gás acoplado a espectrômetro de massa. L. hirsutum f. typicum apresentou resistência à traça do tomateiro em relação a L. esculentum, o que refletiu em menor número de minas grandes/folha e maiores duração da fase larval, mortalidade de larvas e número de minas pequenas de T. absoluta. Foram identificados 14 picos nas correntes de íons, com tempos de 10,43 (pico 1) a 26,03 min. (pico 14). Os picos 8, 9, 10 e 12 estiveram relacionados com a resistência de L. hirsutum f. typicum a T. absoluta. O pico 14 ocorreu apenas na cultivar Santa Clara e esteve associado ao aumento da suscetibilidade do tomateiro a T. absoluta. Os prováveis compostos associados ao pico oito foram os sesquiterpenos 2,5,5-trimetil-1,3,6-heptatrieno, (+) canfeno, farneseno ou santalol. As prováveis substâncias associadas ao pico nove foram os sesquiterpenos α-bergamoteno, farneseno, β-sinesal e farnesol. Não foram encontradas substâncias prováveis associadas aos picos 10, 12 e 14. |
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