Manejo integrado do mofo-branco do feijoeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Renan Cardoso
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6303
Resumo: O mofo-branco (MB), causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, é a doença mais prejudicial ao feijoeiro na safra de outono-inverno. Aplicações de fungicidas, uso de cultivares de porte ereto, redução da população de plantas e resistência genética estão entre as medidas de controle mais importantes no manejo dessa doença. Os objetivos deste trabalho foram: avaliar a possibilidade de reduzir a densidade de feijoeiros do tipo II, que diferem quanto à resistência ao MB, em áreas com histórico da doença; avaliar linhagens de feijão dos ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU) de Minas Gerais quanto à resistência ao MB e avaliar fontes de resistência ao MB da rede de ensaios "Bean White Mold Nursery" sob pressão de MB e outras doenças locais. Para avaliar a possibilidade de reduzir a densidade de feijoeiros do tipo II, que diferem quanto à resistência ao MB, seis experimentos foram conduzidos em dois locais (Viçosa e Oratórios, MG). Os tratamentos foram dispostos no arranjo fatorial 4 x 2 x 2: número de plantas por metro (4, 7, 10 ou 13), linhagens (CNFC 10720 ou VC 6) e com ou sem aplicação do fungicida fluazinam. A linhagem CNFC 10720 tem resistência parcial à doença e a VC 6 é suscetível. As principais características avaliadas foram incidência e severidade do MB e produtividade de grãos. Na avaliação das linhagens dos VCUs quanto à reação ao MB, foram realizados cinco experimentos de campo, em dois locais (Viçosa e Oratórios, MFitotecniaG), e dois em casa de vegetação. Na casa de vegetação, as plantas foram inoculadas pelo método straw test. No campo, as principais características avaliadas foram acamamento, intensidade do MB e produtividade de grãos. Em casa de vegetação foram avaliados o comprimento de lesão e a severidade da doença. Para avaliar linhagens da rede de ensaios "Bean White Mold Nursery", três experimentos de campo, em três locais (Viçosa, Oratórios e Coimbra, MG), e dois em casa de vegetação foram conduzidos. Na casa de vegetação, as plantas foram inoculadas pelo método straw test. No campo, as principais características avaliadas foram intensidade do MB, severidade de antracnose, mancha-angular e murcha-de-fusarium e produtividade de grãos. Em casa de vegetação foram avaliados o comprimento de lesão e a severidade da doença. Em relação a possibilidade de reduzir a densidade de feijoeiros do tipo II, os resultados sugerem que a redução de 12 a 15 plantas por metro, recomendada atualmente, para 7 a 10 feijoeiros do tipo II por metro, estabilizam a produtividade, independentemente do grau de resistência da cultivar ao MB e do uso ou não de fungicida, em áreas com histórico de MB. Na avaliação de linhagens dos VCUs quanto à resistência ao MB, constatou-se que BRS Vereda e CNFC 10722 são boas fontes de resistência parcial no campo, e podem ser úteis em programas de melhoramento para resistência ao MB. A linhagem do tipo carioca VC 17 produz bem em áreas com histórico da doença, independentemente da intensidade da doença. As linhagens Cornell 605 e A 195, provenientes da rede de ensaios "Bean White Mold Nursery", se destacaram sob pressão de MB, antracnose, mancha- angular e murcha-de-fusarium. Elas apresentaram altos níveis de resistência ao MB, associada à alta produtividade de grãos e resistência ou resistência intermediária a outras doenças.
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spelling Cecon, Paulo RobertoVieira, Rogério FariaLima, Renan Cardosohttp://lattes.cnpq.br/4243887147237350Carneiro, José Eustáquio de Souza2015-10-19T07:47:28Z2015-10-19T07:47:28Z2015-02-19LIMA, Renan Cardoso. Manejo integrado do mofo-branco do feijoeiro. 2015. 79 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6303O mofo-branco (MB), causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, é a doença mais prejudicial ao feijoeiro na safra de outono-inverno. Aplicações de fungicidas, uso de cultivares de porte ereto, redução da população de plantas e resistência genética estão entre as medidas de controle mais importantes no manejo dessa doença. Os objetivos deste trabalho foram: avaliar a possibilidade de reduzir a densidade de feijoeiros do tipo II, que diferem quanto à resistência ao MB, em áreas com histórico da doença; avaliar linhagens de feijão dos ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU) de Minas Gerais quanto à resistência ao MB e avaliar fontes de resistência ao MB da rede de ensaios "Bean White Mold Nursery" sob pressão de MB e outras doenças locais. Para avaliar a possibilidade de reduzir a densidade de feijoeiros do tipo II, que diferem quanto à resistência ao MB, seis experimentos foram conduzidos em dois locais (Viçosa e Oratórios, MG). Os tratamentos foram dispostos no arranjo fatorial 4 x 2 x 2: número de plantas por metro (4, 7, 10 ou 13), linhagens (CNFC 10720 ou VC 6) e com ou sem aplicação do fungicida fluazinam. A linhagem CNFC 10720 tem resistência parcial à doença e a VC 6 é suscetível. As principais características avaliadas foram incidência e severidade do MB e produtividade de grãos. 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Em relação a possibilidade de reduzir a densidade de feijoeiros do tipo II, os resultados sugerem que a redução de 12 a 15 plantas por metro, recomendada atualmente, para 7 a 10 feijoeiros do tipo II por metro, estabilizam a produtividade, independentemente do grau de resistência da cultivar ao MB e do uso ou não de fungicida, em áreas com histórico de MB. Na avaliação de linhagens dos VCUs quanto à resistência ao MB, constatou-se que BRS Vereda e CNFC 10722 são boas fontes de resistência parcial no campo, e podem ser úteis em programas de melhoramento para resistência ao MB. A linhagem do tipo carioca VC 17 produz bem em áreas com histórico da doença, independentemente da intensidade da doença. As linhagens Cornell 605 e A 195, provenientes da rede de ensaios "Bean White Mold Nursery", se destacaram sob pressão de MB, antracnose, mancha- angular e murcha-de-fusarium. Elas apresentaram altos níveis de resistência ao MB, associada à alta produtividade de grãos e resistência ou resistência intermediária a outras doenças.The white mold (WM), caused by the fungus Sclerotinia sclerotiorum, is the most harmful to bean plant disease in the autumn-winter crop. Applications of fungicides, the use of upright cultivars, reducing the plant population and genetic resistance are among the most important control measures in the management of this disease. The objectives of this study were to evaluate the possibility of reducing the density of the type II bean plants, which differ in resistance to WM when grown in areas with a history of the disease; evaluate bean lines in the tests of Cultivation and Use Value (CUV) in Minas Gerais for resistance to WM and evaluate sources of resistance to WM in the "Bean White Mold Nursery" network tests under pressure of WM, and other local diseases. To evaluate the possibility of reducing the density of the type II bean plants, which differ in their resistance to WM, six experiments were conducted at two sites (Viçosa and Oratórios, MG). The treatments were disposed in factorial arrangement 4 x 2 x 2: number of plants per meter (4, 7, 10 or 13); lines (CNFC 10720 or VC 6); and with or without application of the fungicide fluazinam. The CNFC 10720 line has partial resistance to the disease and the VC 6 is susceptible. The main characteristics that were evaluated are the incidence and severity of WM, and grain yield. In evaluating the lines of the CUV's for the reaction to WM five field experiments were conducted at two sites (Viçosa and Oratórios, MG), and two in the greenhouse. In the greenhouse, the plants were inoculated using the straw test method. In the field, the main characteristics evaluated were lodging, intensity of MB, and productivity. In the greenhouse, the length of injury and disease severity were evaluated. To evaluate lines of the network tests "Bean White Mold Nursery", three field experiments in three locations (Viçosa, Oratórios and Coimbra, MG), and two in greenhouse were carried out. In the greenhouse, the plants were inoculated using the straw test. In the field, the main characteristics that were evaluated are intensity of WM, anthracnose severity, angular leaf spot and fusarium wilt, and grain yield. In the greenhouse, the length of injury and disease severity were evaluated. Regarding the possibility of reducing the density of Type II bean plants, the results suggest that the reduction of 12 to 15 plants per meter, currently recommended, to 7 to 10 plants per meter for the type II bean, stabilizes the productivity, regardless of the degree of the cultivar resistance to the WM and the use or not of fungicide in areas with a history of WM. In evaluating the CUV lines for resistance to WM, it was found that the BRS Vereda and CNFC 10722 are good sources of partial resistance in the field, and can be useful in breeding programs for resistance to WM. The VC 17 line of carioca beans has good production in areas with a history of the disease, regardless of its intensity. The Cornell 605 and A 195 lines, from the network testing "Bean White Mold Nursery", stood out even subjected to the action of WM, anthracnose, angular leaf spot and fusarium wilt. They showed high levels of resistance to WM, associated with high grain yield and resistance or intermediate resistance to other diseases.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaFeijão - Resistência a doenças e pragasControle integradoPhaseolus vulgarisSclerotinia sclerotiorumResistência genéticaFitotecniaManejo integrado do mofo-branco do feijoeiroIntegrated management of white mold of beaninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaDoutor em FitotecniaViçosa - MG2015-02-19Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf544791https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6303/1/texto%20completo.pdfb631af84b687b9988e89289c1d0104f5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6303/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain177507https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6303/3/texto%20completo.pdf.txt480d46b650c2385954d7aafeb3791013MD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3420https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6303/4/texto%20completo.pdf.jpgefd8227ed82c5914e4e3a17f15b1930aMD54123456789/63032016-04-11 23:17:57.576oai:locus.ufv.br:123456789/6303Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-12T02:17:57LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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