Intensidade da murcha-de-ceratocystis em mangueira submetida a diferentes níveis de salinidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieccelli, Juliana Cristina
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6333
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar a intensidade da murcha-de-ceratocystis em mangueiras submetidas a diferentes níveis de salinidade, em três variedades consideradas resistentes à doença. Plantas das variedades Tommy Atkins, Dura e Ubá foram cultivadas em vasos com 20 L de areia lavada e submetidas à irrigação diária com 3 L de Solução de Hoagland modificada. Após o período de aclimatação ao sistema hidropônico, foi adicionado NaCl à solução nutritiva. Aos 50 dias depois de submetidas ao estresse salino, as plantas das três variedades foram inoculadas. As avaliações foram feitas no 1o, 14o, 28o e 42o dias após a inoculação. Foram avaliadas a incidência e a evolução dos sintomas do fungo Ceratocystis nas plantas, trocas gasosas, fluorescência da clorofila e teores de macronutrientes nas folhas e ramos da variedade Tommy Atkins e nas folhas, ramos e raízes das variedades Tommy Atkins, Ubá e Dura. O experimento foi realizado em arranjo fatorial (4 x 2), no delineamento em blocos ao acaso, sendo quatro concentrações de sal (0, 30, 60 e 90 mmol L-1 NaCl) e plantas inoculadas e não inoculadas com o fungo Ceratocystis fimbriata Ellis & Halst., isolado CEBS15, em cinco repetições, sendo cada parcela formada por um vaso com uma planta por vaso. Para análise dos dados, utilizou-se a estatística descritiva. Das três variedades, a Ubá foi a que apresentou menor comprimento de lesão no caule das plantas, seguida das variedades Tommy Atkins e Dura. Observou-se, nas plantas das três variedades estudadas e em todos os níveis de salinidade, que houve incidência da doença com diferentes níveis de severidade. Os sintomas da murcha-de-ceratocystis nos ramos e hastes ocorreram em todos os níveis de salinidade, mas, de modo geral, não houve tendência clara da evolução dos sintomas em razão dos níveis de salinidade testados. Quanto aos teores de nutrientes, observaram-se, de maneira geral, as mesmas tendências entre plantas inoculadas e não inoculadas, mas não foi possível verificar padrão definido de aumento ou diminuição em razão das concentrações salinas e da inoculação. Não houve diferença, entre plantas inoculadas e não inoculadas, nas trocas gasosas, potencial hídrico e eficiência fotoquímica do fotossistema II, independentemente da concentração de NaCl utilizada. A variedade Ubá foi a mais resistente ao fungo C. fimbriata e a ‘Tommy Atkins’, a mais sensível à salinidade, seguida pela ‘Dura’ e ‘Ubá’, esta a menos sensível à salinidade.
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spelling Salomão, Luiz Carlos ChamhumRodrigues, Fabrício de ÁvilaCecon, Paulo RobertoVieccelli, Juliana Cristinahttp://lattes.cnpq.br/7273475976790041Siqueira, Dalmo Lopes de2015-10-20T10:16:00Z2015-10-20T10:16:00Z2014-09-22VIECCELLI, Juliana Cristina. Intensidade da murcha-de-ceratocystis em mangueira submetida a diferentes níveis de salinidade. 2014. 102 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2014.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6333Este trabalho teve como objetivo avaliar a intensidade da murcha-de-ceratocystis em mangueiras submetidas a diferentes níveis de salinidade, em três variedades consideradas resistentes à doença. Plantas das variedades Tommy Atkins, Dura e Ubá foram cultivadas em vasos com 20 L de areia lavada e submetidas à irrigação diária com 3 L de Solução de Hoagland modificada. Após o período de aclimatação ao sistema hidropônico, foi adicionado NaCl à solução nutritiva. Aos 50 dias depois de submetidas ao estresse salino, as plantas das três variedades foram inoculadas. As avaliações foram feitas no 1o, 14o, 28o e 42o dias após a inoculação. Foram avaliadas a incidência e a evolução dos sintomas do fungo Ceratocystis nas plantas, trocas gasosas, fluorescência da clorofila e teores de macronutrientes nas folhas e ramos da variedade Tommy Atkins e nas folhas, ramos e raízes das variedades Tommy Atkins, Ubá e Dura. O experimento foi realizado em arranjo fatorial (4 x 2), no delineamento em blocos ao acaso, sendo quatro concentrações de sal (0, 30, 60 e 90 mmol L-1 NaCl) e plantas inoculadas e não inoculadas com o fungo Ceratocystis fimbriata Ellis & Halst., isolado CEBS15, em cinco repetições, sendo cada parcela formada por um vaso com uma planta por vaso. Para análise dos dados, utilizou-se a estatística descritiva. Das três variedades, a Ubá foi a que apresentou menor comprimento de lesão no caule das plantas, seguida das variedades Tommy Atkins e Dura. Observou-se, nas plantas das três variedades estudadas e em todos os níveis de salinidade, que houve incidência da doença com diferentes níveis de severidade. Os sintomas da murcha-de-ceratocystis nos ramos e hastes ocorreram em todos os níveis de salinidade, mas, de modo geral, não houve tendência clara da evolução dos sintomas em razão dos níveis de salinidade testados. Quanto aos teores de nutrientes, observaram-se, de maneira geral, as mesmas tendências entre plantas inoculadas e não inoculadas, mas não foi possível verificar padrão definido de aumento ou diminuição em razão das concentrações salinas e da inoculação. Não houve diferença, entre plantas inoculadas e não inoculadas, nas trocas gasosas, potencial hídrico e eficiência fotoquímica do fotossistema II, independentemente da concentração de NaCl utilizada. A variedade Ubá foi a mais resistente ao fungo C. fimbriata e a ‘Tommy Atkins’, a mais sensível à salinidade, seguida pela ‘Dura’ e ‘Ubá’, esta a menos sensível à salinidade.This study aimed to assess the intensity of ceratocystis-wiltin mango trees under differents levels of salinity in three mango trees varieties considered resistant to the disease. Plants of Tommy Atkins, Dura and Ubá were grown in vases with 20 L of washed sand and submitted to daily irrigation with 3 L of modified Hoagland solution. After the acclimation period of the hydroponic system, NaCl was added to the nutrient solution. 50 days after being submitted to salt stress, plants of the three varieties were inoculated. The assessments were performed 1, 14, 28 and 42 days after inoculation. We evaluated the incidence and progression of the symptoms of the Ceratocystis fungus in plants, gas exchange, chlorophyll fluorescence, and macronutrient content in leaves and branches of the Tommy Atkins variety and leaves, branches and roots of the Tommy Atkins, Ubá and Dura varieties. The experiment was performed in a factorial arrangement (4 x 2), randomized block design, four salt concentrations (0, 30, 60 and 90 mmol L-1NaCl) and inoculated and not inoculated plants with the fungus Ceratocystis fimbriata Ellis & Halst., isolated CEBS15, in five repetitions, each plot being formed by a vase with one plant per vase. For data analysis, we used descriptive statistics. Of the three varieties, Ubá showed the smallest lesion length in the stems of the plants, followed by Tommy Atkins and Dura. It was observed in the three studied varieties of plants and at all levels of salinity that there was incidence of the disease with different levels of severity. The symptoms of ceratocystis-wilt in the branches and stems occurred in all salinity levels, but, in general, there was no clear trend in the evolution of symptoms due to the tested salinity levels. As for the nutrient contents, there were, in general, the same trends between inoculated and not inoculated plants, but it was not possible to verify a defined standard of increase or decrease due to the salt concentrations and inoculation. There was no difference between inoculated and not inoculated plants, gas exchange, water potential and photochemical efficiency of photosystem II, regardless of the NaCl concentration used. The Ubá variety was the most resistant to the fungus C. fimbriata and ‘Tommy Atkins’ was the most sensitive to salinity, followed by ‘Dura’ and 'Ubá', the last one being the less sensitive to salinity.ValeporUniversidade Federal de ViçosaManga - Doenças e pragasMurcha-de-CeratocystisPlantas - Efeitos do salSalinidadePlantas - NutriçãoFitotecniaIntensidade da murcha-de-ceratocystis em mangueira submetida a diferentes níveis de salinidadeIntensity of ceratocystis-wiltin mango tree under differents levels of salinityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaDoutor em FitotecniaViçosa - MG2014-09-22Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1174025https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6333/1/texto%20completo.pdf8531234a544f4edd35c28acd81052d2aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6333/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain188220https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6333/3/texto%20completo.pdf.txt66f0c1ea5ef02803361c5c82e560ad87MD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3570https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6333/4/texto%20completo.pdf.jpgd723e9703c35feffd9f5d719c68a6f57MD54123456789/63332016-04-12 23:04:55.202oai:locus.ufv.br:123456789/6333Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-13T02:04:55LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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