Nutrição e produtividade do feijoeiro em função do molibdênio contido na semente e da sua aplicação via foliar
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10781 |
Resumo: | O presente estudo foi desenvolvido objetivando verificar a influência do conteúdo de molibdênio (Mo) na semente sobre a sua qualidade fisiológica e avaliar o efeito do Mo contido nas sementes, em associação com suas doses aplicadas via foliar aos 25 dias após a emergência, sobre a produtividade e a nutrição do feijoeiro, em duas épocas de plantio. Foram conduzidos dois experimentos com a variedade Meia-Noite. No experimento I, instalado em 24/03/1999, utilizaram-se sementes com quatro conteúdos de Mo (0,010 ± 0,0099; 0,138 ± 0,017; 0,24 ± 0,0253; e 0,535 ± 0,024 μg.semente -1 ), provenientes de trabalho anterior, combinadas com quatro doses de Mo aplicadas nas folhas (0, 40, 80 e 120 g.ha -1 ). No experimento II, instalado em 01/12/1999, foram usadas as mesmas doses do experimento I e sementes obtidas do primeiro experimento, com conteúdos de 0,000 ± 0; 0,062 ± 0,0107; 0,168 ± 0,0119; e 0,335 ± 0,0338 μg.semente -1 de Mo. Todas as sementes utilizadas vieram de amostras submetidas às mesmas condições ambientais, desde as etapas de produção no campo até o armazenamento. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em quatro repetições, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4x4. Em ambos os experimentos, a reserva de Mo nas sementes não influenciou a qualidade fisiológica destas. Com exceção do experimento I, no qual a condutividade elétrica oscilou com o aumento do conteúdo de Mo, não apresentando padrão definido, em ambos os experimentos a reserva de Mo nas sementes não influenciou a sua qualidade fisiológica. O conteúdo de Mo na semente, que variou de 0 a 0,535 μg.semente -1 no experimento I e de 0 a 0,335 μg.semente -1 no experimento II, não alterou a produtividade, evidenciando-se a necessidade da adubação molíbdica, que aumentou a produção de grãos. O rendimento de grãos atingiu o máximo (1.659 kg.ha -1 ) com a dose de 83,9 g.ha -1 de Mo (ganho de 41% em relação à dose 0 g.ha -1 ), no experimento I. No experimento II, o rendimento de grãos apresentou efeito linear crescente devido à dose de Mo, chegando a 1.114 kg.ha -1 . Nos dois experimentos, os componentes do rendimento que mais variaram foram o peso de sementes e o número de vagens por m 2 . O teor e o acúmulo do Mo nas folhas e nas sementes se elevaram com o aumento da adubação molíbdica. O nível crítico de Mo na matéria seca de folhas colhidas aos 35 dias após a emergência foi de 1,50 mg.kg -1 no experimento I e 3,64 mg.kg -1 no experimento II. O conteúdo de Mo nas sementes não influenciou a nutrição molíbdica da planta. A adubação foliar molíbdica melhorou significativamente o estado nutricional nitrogenado do feijoeiro, aumentando o teor de N orgânico na folha, a concentração de N orgânico e proteínas nas sementes e o rendimento de proteína. Ficou evidente a necessidade da adubação molíbdica, pois a reserva de Mo na semente, que variou de 0 a 0,535 μg.semente -1 no experimento I e de 0 a 0,335 μg.semente -1 no experimento II, não foi suficiente para a obtenção de elevadas produtividades. |
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Fontes, Paulo Cezar RezendeCardoso, Antônio AméricoVieira, ClibasFerreira, Alexandre Cunha de Barcelloshttp://lattes.cnpq.br/4208974584578874Araújo, Geraldo Antônio de Andrade2017-06-21T13:03:30Z2017-06-21T13:03:30Z2001-03-06FERREIRA, Alexandre Cunha de Barcellos. Nutrição e produtividade do feijoeiro em função do molibdênio contido na semente e da sua aplicação via foliar. 2001. 80 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2001.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10781O presente estudo foi desenvolvido objetivando verificar a influência do conteúdo de molibdênio (Mo) na semente sobre a sua qualidade fisiológica e avaliar o efeito do Mo contido nas sementes, em associação com suas doses aplicadas via foliar aos 25 dias após a emergência, sobre a produtividade e a nutrição do feijoeiro, em duas épocas de plantio. Foram conduzidos dois experimentos com a variedade Meia-Noite. No experimento I, instalado em 24/03/1999, utilizaram-se sementes com quatro conteúdos de Mo (0,010 ± 0,0099; 0,138 ± 0,017; 0,24 ± 0,0253; e 0,535 ± 0,024 μg.semente -1 ), provenientes de trabalho anterior, combinadas com quatro doses de Mo aplicadas nas folhas (0, 40, 80 e 120 g.ha -1 ). No experimento II, instalado em 01/12/1999, foram usadas as mesmas doses do experimento I e sementes obtidas do primeiro experimento, com conteúdos de 0,000 ± 0; 0,062 ± 0,0107; 0,168 ± 0,0119; e 0,335 ± 0,0338 μg.semente -1 de Mo. Todas as sementes utilizadas vieram de amostras submetidas às mesmas condições ambientais, desde as etapas de produção no campo até o armazenamento. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em quatro repetições, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4x4. Em ambos os experimentos, a reserva de Mo nas sementes não influenciou a qualidade fisiológica destas. Com exceção do experimento I, no qual a condutividade elétrica oscilou com o aumento do conteúdo de Mo, não apresentando padrão definido, em ambos os experimentos a reserva de Mo nas sementes não influenciou a sua qualidade fisiológica. O conteúdo de Mo na semente, que variou de 0 a 0,535 μg.semente -1 no experimento I e de 0 a 0,335 μg.semente -1 no experimento II, não alterou a produtividade, evidenciando-se a necessidade da adubação molíbdica, que aumentou a produção de grãos. O rendimento de grãos atingiu o máximo (1.659 kg.ha -1 ) com a dose de 83,9 g.ha -1 de Mo (ganho de 41% em relação à dose 0 g.ha -1 ), no experimento I. No experimento II, o rendimento de grãos apresentou efeito linear crescente devido à dose de Mo, chegando a 1.114 kg.ha -1 . Nos dois experimentos, os componentes do rendimento que mais variaram foram o peso de sementes e o número de vagens por m 2 . O teor e o acúmulo do Mo nas folhas e nas sementes se elevaram com o aumento da adubação molíbdica. O nível crítico de Mo na matéria seca de folhas colhidas aos 35 dias após a emergência foi de 1,50 mg.kg -1 no experimento I e 3,64 mg.kg -1 no experimento II. O conteúdo de Mo nas sementes não influenciou a nutrição molíbdica da planta. A adubação foliar molíbdica melhorou significativamente o estado nutricional nitrogenado do feijoeiro, aumentando o teor de N orgânico na folha, a concentração de N orgânico e proteínas nas sementes e o rendimento de proteína. Ficou evidente a necessidade da adubação molíbdica, pois a reserva de Mo na semente, que variou de 0 a 0,535 μg.semente -1 no experimento I e de 0 a 0,335 μg.semente -1 no experimento II, não foi suficiente para a obtenção de elevadas produtividades.The objective of the present study was to investigate the influence of the molybdenum (Mo) contents in the seed on its physiological quality, and to evaluate the effect of the Mo contained in the seeds, in association with doses via foliar application at 25 days after emergence, on the productivity and nutrition of bean plants, at two planting times. Two experiments were carried out with the variety “Meia Noite”. In experiment I, established on 03/24/1999, seeds with four Mo contents (0.010 ± 0.0099; 0.138 ± 0.017; 0.24 ± 0.0253; and 0.535 ± 0,024 μg.seed -1 ), deriving from a preceding work, combined with four doses of Mo applied on leaves (0, 40, 80 and 120 g.ha -1 ). In experiment II, established on 12/01/1999, the same doses as experiment I and seeds obtained from the first experiment, with Mo contents of 0.000 ± 0; 0.062 ± 0.0107; 0.168 ± 0.0119; and 0.335 ± 0.0338 μg.seed -1 ), were used. All the used seeds came from samples kept under the same environmental conditions, from the production in the field to storage. The experimental design was randomized blocks, with four replications, and treatments distributed in a factorial arrangement 4x4. In both experiments, the Mo reserve in the seeds did not influence their physiological quality. The Mo contents in the seeds, that varied from 0 to 0.535 μg.seed -1 in experiment I, and from 0 to 0.335 μg.seed -1 in experiment II, did not alter productivity. This demonstrates the need for molybdenum fertilization, which has increased grain production. Grain yield came to maximum (1.659 kg.ha -1 ) with 83.9 g. ha -1 Mo (a gain of 41% in relation to 0 g. ha -1 ), in experiment I. In experiment II, grain yield presented growing linear effect due to the Mo dose, coming to 1.114 kg.ha -1 . In both experiments, the yield components that varied the most were seed weight and number of pods per m 2 . Molybdenum level and accumulation in the leaves and seeds increased with Mo fertilization. Molybdenum critical level in dry matter of leaves harvested at 35 days after emergence was 1.50 mg.kg -1 in experiment I, and 3.64 mg.kg -1 in experiment II. Molybdenum seed contents did not influence plant molybdenum nutrition. Molybdenum foliar fertilization improved significantly the nitrogenous nutritional status of bean plants, increasing organic nitrogen level in the leaf, organic N concentration and seed protein, and protein yield. It became evident the need for Mo fertilization, as the molybdenum reserve in the seeds, which varied from 0 to 0.535 μg.seed -1 in experiment I, and from 0 to 0.335 μg.seed -1 in experiment II, was insufficient to obtain high productivity.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaFeijãoAdubação molíbdicaConteúdo de molibdênio - SementeNutrição mineralProdutividadeCiências AgráriasNutrição e produtividade do feijoeiro em função do molibdênio contido na semente e da sua aplicação via foliarNutrition and productivity of bean plants as a function of seed molybdenum contents and its foliar applicationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaDoutor em FitotecniaViçosa - MG2001-03-06Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf340455https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10781/1/texto%20completo.pdf2a03d205d17c3a5bacb2c35dc6daaf46MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10781/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3668https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10781/3/texto%20completo.pdf.jpg52a3c63cbd869f1747347f4990ade131MD53123456789/107812017-06-21 23:00:24.072oai:locus.ufv.br:123456789/10781Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-06-22T02:00:24LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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O presente estudo foi desenvolvido objetivando verificar a influência do conteúdo de molibdênio (Mo) na semente sobre a sua qualidade fisiológica e avaliar o efeito do Mo contido nas sementes, em associação com suas doses aplicadas via foliar aos 25 dias após a emergência, sobre a produtividade e a nutrição do feijoeiro, em duas épocas de plantio. Foram conduzidos dois experimentos com a variedade Meia-Noite. No experimento I, instalado em 24/03/1999, utilizaram-se sementes com quatro conteúdos de Mo (0,010 ± 0,0099; 0,138 ± 0,017; 0,24 ± 0,0253; e 0,535 ± 0,024 μg.semente -1 ), provenientes de trabalho anterior, combinadas com quatro doses de Mo aplicadas nas folhas (0, 40, 80 e 120 g.ha -1 ). No experimento II, instalado em 01/12/1999, foram usadas as mesmas doses do experimento I e sementes obtidas do primeiro experimento, com conteúdos de 0,000 ± 0; 0,062 ± 0,0107; 0,168 ± 0,0119; e 0,335 ± 0,0338 μg.semente -1 de Mo. Todas as sementes utilizadas vieram de amostras submetidas às mesmas condições ambientais, desde as etapas de produção no campo até o armazenamento. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em quatro repetições, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4x4. Em ambos os experimentos, a reserva de Mo nas sementes não influenciou a qualidade fisiológica destas. Com exceção do experimento I, no qual a condutividade elétrica oscilou com o aumento do conteúdo de Mo, não apresentando padrão definido, em ambos os experimentos a reserva de Mo nas sementes não influenciou a sua qualidade fisiológica. O conteúdo de Mo na semente, que variou de 0 a 0,535 μg.semente -1 no experimento I e de 0 a 0,335 μg.semente -1 no experimento II, não alterou a produtividade, evidenciando-se a necessidade da adubação molíbdica, que aumentou a produção de grãos. O rendimento de grãos atingiu o máximo (1.659 kg.ha -1 ) com a dose de 83,9 g.ha -1 de Mo (ganho de 41% em relação à dose 0 g.ha -1 ), no experimento I. No experimento II, o rendimento de grãos apresentou efeito linear crescente devido à dose de Mo, chegando a 1.114 kg.ha -1 . Nos dois experimentos, os componentes do rendimento que mais variaram foram o peso de sementes e o número de vagens por m 2 . O teor e o acúmulo do Mo nas folhas e nas sementes se elevaram com o aumento da adubação molíbdica. O nível crítico de Mo na matéria seca de folhas colhidas aos 35 dias após a emergência foi de 1,50 mg.kg -1 no experimento I e 3,64 mg.kg -1 no experimento II. O conteúdo de Mo nas sementes não influenciou a nutrição molíbdica da planta. A adubação foliar molíbdica melhorou significativamente o estado nutricional nitrogenado do feijoeiro, aumentando o teor de N orgânico na folha, a concentração de N orgânico e proteínas nas sementes e o rendimento de proteína. Ficou evidente a necessidade da adubação molíbdica, pois a reserva de Mo na semente, que variou de 0 a 0,535 μg.semente -1 no experimento I e de 0 a 0,335 μg.semente -1 no experimento II, não foi suficiente para a obtenção de elevadas produtividades. |
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