Análise descritiva do sinal eletromiográfico dos músculos longuíssimo dorsal, reto abdominal e glúteo médio de equinos durante a realização de manobras utilizadas para ativação do core

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barsanti, Rodrigo Ribeiro
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27390
Resumo: Protocolos de treinamento bem elaborados são de suma importância para a saúde física e psíquica dos equinos, pois a partir de um condicionamento físico adequado é possível prevenir lesões e evitar recidivas. No entanto, grande parte dos animais é treinada empiricamente. Por isso, este trabalho tem como um de seus objetivos difundir a importância do core equino, desde a anatomia, funcionalidade e biomecânica, até a descrição de manobras destinadas para ativação da musculatura do core equino recomendadas para prevenção de lesões e disfunções do esqueleto axial do animal. Além disso, também aborda a técnica de eletromiografia, pois, essa permite a análise da ativação muscular durante diferentes atividades, sendo amplamente utilizada em pesquisas para estudar determinada atividade física ou movimento na busca do melhor entendimento da biomecânica de diversas espécies animais. Nessa linha de pesquisa, o artigo científico fruto deste trabalho de mestrado buscou por meio da eletromiografia de superfície descrever as ocorrências, durações e sequências temporais da atividade muscular do longuíssimo dorsal, reto abdominal e glúteo médio durante a realização das manobras reflexivas de flexão toracolombar, flexão lombar e lombossacra, flexão global (toracolombar e lombossacra) e tração de cauda. As manobras para ativação do core equino podem ser praticadas com cavalos de diferentes raças e faixas etárias, porém deve-se respeitar sempre o limite de cada indivíduo. As manobras de flexão toracolombar, flexão lombar e lombossacra, flexão global e tração de cauda são descritas detalhadamente no intuído de difundir essas técnicas e proporcionar bem-estar ao conjunto praticante. Serão revisadas informações como abordagem para realização das manobras, número de repetições, tempo de manutenção e evolução de cada atividade. Com relação à musculatura, o foco é no longuíssimo dorsal, reto abdominal e glúteo médio. Já que as manobras descritas nesta revisão provocam principalmente flexão do dorso e da articulação lombossacra dos equinos, movimentos influenciados pela ativação muscular bilateral dos mesmos. No intuito de confirmar ou refutar essa premissa, o capítulo 1 é reservado ao experimento base, no qual sete equinos adultos e hígidos de três raças, realizaram cinco repetições destes movimentos clássicos para ativar o core equino com permanência na posição final por cinco segundos. Para análise descritiva, a atividade muscular foi capturada com a utilização de sensores eletromiográficos superficiais fixados de maneira não invasiva em regiões cutâneas de cada músculo de interesse. Cada animal realizou a sequencia completa de manobras enquanto que a ativação muscular foi coletada com a utilização da técnica de eletromiografia de superfície, possibilitando uma análise descritiva. Após a coleta, as melhores repetições de cada animal foram selecionadas e submetidas a tratamento matemático no software MatLab para confecção leitura e interpretação dos resultados. Depois de tabuladas, as variáveis eletromiográficas foram descritas quanto à ocorrência ou ausência de ativação muscular, duração média das atividades eletromiográficas maiores que a raiz quadrada do valor quadrático médio (RMS: root mean square) e distribuição ao longo do tempo da excitação muscular observada ao decorrer de cada manobra. Após análise dos resultados, foi constatado que estas manobras ativaram de maneira pontual e transitória os músculos longuíssimo dorsal, reto abdominal e glúteo médio, ratificando a capacidade dessas manobras em excitar a musculatura do core equino. Porém, a falta de padronização das respostas musculares, ou seja, houve variações na ocorrência de ativação, duração média e sequência temporal, sugere que para melhores benefícios da prática desta atividade seja recomendado realizar maior número de repetições com permanência na posição final por mais tempo do que cinco segundos para ativar mais músculos do core equino.
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spelling Barsanti, Rodrigo Ribeirohttp://lattes.cnpq.br/8553050245156874Fonseca, Brunna Patrícia Almeida da2019-11-07T13:50:50Z2019-11-07T13:50:50Z2019-05-28BARSANTI, Rodrigo Ribeiro. Análise descritiva do sinal eletromiográfico dos músculos longuíssimo dorsal, reto abdominal e glúteo médio de equinos durante a realização de manobras utilizadas para ativação do core. 2019. 60 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2019.https://locus.ufv.br//handle/123456789/27390Protocolos de treinamento bem elaborados são de suma importância para a saúde física e psíquica dos equinos, pois a partir de um condicionamento físico adequado é possível prevenir lesões e evitar recidivas. No entanto, grande parte dos animais é treinada empiricamente. Por isso, este trabalho tem como um de seus objetivos difundir a importância do core equino, desde a anatomia, funcionalidade e biomecânica, até a descrição de manobras destinadas para ativação da musculatura do core equino recomendadas para prevenção de lesões e disfunções do esqueleto axial do animal. Além disso, também aborda a técnica de eletromiografia, pois, essa permite a análise da ativação muscular durante diferentes atividades, sendo amplamente utilizada em pesquisas para estudar determinada atividade física ou movimento na busca do melhor entendimento da biomecânica de diversas espécies animais. Nessa linha de pesquisa, o artigo científico fruto deste trabalho de mestrado buscou por meio da eletromiografia de superfície descrever as ocorrências, durações e sequências temporais da atividade muscular do longuíssimo dorsal, reto abdominal e glúteo médio durante a realização das manobras reflexivas de flexão toracolombar, flexão lombar e lombossacra, flexão global (toracolombar e lombossacra) e tração de cauda. As manobras para ativação do core equino podem ser praticadas com cavalos de diferentes raças e faixas etárias, porém deve-se respeitar sempre o limite de cada indivíduo. As manobras de flexão toracolombar, flexão lombar e lombossacra, flexão global e tração de cauda são descritas detalhadamente no intuído de difundir essas técnicas e proporcionar bem-estar ao conjunto praticante. Serão revisadas informações como abordagem para realização das manobras, número de repetições, tempo de manutenção e evolução de cada atividade. Com relação à musculatura, o foco é no longuíssimo dorsal, reto abdominal e glúteo médio. Já que as manobras descritas nesta revisão provocam principalmente flexão do dorso e da articulação lombossacra dos equinos, movimentos influenciados pela ativação muscular bilateral dos mesmos. No intuito de confirmar ou refutar essa premissa, o capítulo 1 é reservado ao experimento base, no qual sete equinos adultos e hígidos de três raças, realizaram cinco repetições destes movimentos clássicos para ativar o core equino com permanência na posição final por cinco segundos. Para análise descritiva, a atividade muscular foi capturada com a utilização de sensores eletromiográficos superficiais fixados de maneira não invasiva em regiões cutâneas de cada músculo de interesse. Cada animal realizou a sequencia completa de manobras enquanto que a ativação muscular foi coletada com a utilização da técnica de eletromiografia de superfície, possibilitando uma análise descritiva. Após a coleta, as melhores repetições de cada animal foram selecionadas e submetidas a tratamento matemático no software MatLab para confecção leitura e interpretação dos resultados. Depois de tabuladas, as variáveis eletromiográficas foram descritas quanto à ocorrência ou ausência de ativação muscular, duração média das atividades eletromiográficas maiores que a raiz quadrada do valor quadrático médio (RMS: root mean square) e distribuição ao longo do tempo da excitação muscular observada ao decorrer de cada manobra. Após análise dos resultados, foi constatado que estas manobras ativaram de maneira pontual e transitória os músculos longuíssimo dorsal, reto abdominal e glúteo médio, ratificando a capacidade dessas manobras em excitar a musculatura do core equino. Porém, a falta de padronização das respostas musculares, ou seja, houve variações na ocorrência de ativação, duração média e sequência temporal, sugere que para melhores benefícios da prática desta atividade seja recomendado realizar maior número de repetições com permanência na posição final por mais tempo do que cinco segundos para ativar mais músculos do core equino.Well-designed training protocols are important for the physical and psychic health of equines, because with an adequate physical conditioning it is possible to avoid injuries and recurrences. However, most animals are trained empirically. Thus, this study aims to diffuse the importance of the equine core, since anatomy, functionality and biomechanics, until the description of maneuvers designed to activate equine's core muscles, recommended for the prevention of injuries and dysfunctions of the animal axial skeleton. In addition, it approaches the electromyography technique, since it allows the analysis of muscle activation during different activities, being widely used in research to study a particular physical activity or movement and contribute to a better understanding of the biomechanics of several animal species. In this research line , the scientific article resulting from this masters sought surface electromyography to describe the occurrences, durations and temporal sequences of longissimus dorsi, rectus abdominus and thoracolumbar gluteus muscle flexion, lumbar activity during reflective and lumbosacral flexion, maneuvers of global flexion (thoracolumbar and lumbosacral) and tail traction. Maneuvers to activate the equine’s core can be practiced with horses of different breeds and age groups, but always respecting the limit of each individual. The maneuvers of thoracolumbar flexion, lumbar and lumbosacral flexion, global flexion (thoracolumbar and lumbosacral) and tail traction will be described in detail in the intuition of spreading these techniques and providing well-being of the practitioners. Will be describes information about how to approach and perform the maneuvers, number of repetitions, maintenance time and evolution of each activity. The focus musculature will be about longissimus dorsi, rectus abdominus and gluteus medius. Because, the maneuvers described in this review mainly provoke flexion of the back and lumbosacral articulation from horses, and these movements are influenced by bilateral muscular activation of those. To confirm or refute this premise, Chapter 1 is reserved for the base experiment in which seven healthy three-breed adult horses performed five repetitions of these classic movements to activate the equine core permanently in the final position for five seconds. For descriptive analysis, muscle activity was captured using non-invasive fixed superficial electromyographic sensors in skin regions of each muscle of interest. Each animal performed the complete sequence of maneuvers while muscle activation was collected using the surface electromyography technique, enabling a descriptive analysis. After collection, the best repetitions of each animal were selected and submitted to mathematical treatment in MatLab software for reading and interpretation of results. After tabulation, the electromyographic variables were described about the occurrence or absence of muscle activation, mean duration of electromyographic activities greater than the square root mean square (RMS) value and distribution over time of muscle excitation observed at each maneuver. From the analysis of the results, it was found that these maneuvers punctually and transiently activated the longissimus dorsi, rectus abdominus and gluteus medius muscles, confirming the ability of these maneuvers to excite the equine core muscles. However, the lack of standardization of muscle responses, i.e., there were variations in the occurrence of activation, mean duration and temporal sequence, suggests that for better benefits of the practice of this activity it is recommended to perform more repetitions with permanence in the final position longer than five seconds to activate more equine core muscles.porUniversidade Federal de ViçosaEquinos - Exercícios físicosEletromiografiaEstabilidadeArticulações - Amplitude do movimentoExercícios de aquecimentoClínica Cirúrgica AnimalAnálise descritiva do sinal eletromiográfico dos músculos longuíssimo dorsal, reto abdominal e glúteo médio de equinos durante a realização de manobras utilizadas para ativação do coreDescriptive electromyography’s signals analysis of equine longissimus dorsi, rectus abdominus and gluteus medius muscles during maneuvers used to activate the coreinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de VeterináriaMestre em Medicina VeterináriaViçosa - MG2019-05-28Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1207777https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27390/1/texto%20completo.pdf5f9e8c2fc5490581640b59e1549cca23MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27390/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/273902022-06-28 15:14:44.084oai:locus.ufv.br:123456789/27390Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-06-28T18:14:44LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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