Potencialidades de Acordos Preferenciais de Comércio entre o Brasil e seus principais parceiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pelegrini, Tatiane
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9639
Resumo: Os acordos preferenciais de comércio têm sido considerados uma estratégica básica de desenvolvimento comercial entre países, dada a grande expansão ocorrida, recentemente, das relações comerciais em nível global. O propósito deste trabalho foi examinar os possíveis ganhos de bem-estar decorrentes de acordos comerciais entre o Brasil e seus principais parceiros comerciais da atualidade - China, Estados Unidos e Argentina - sob a ótica de um modelo de equilíbrio geral computável, o chamado modelo GTAP (Global Trade Analysis Project). Os resultados foram apresentados sob duas hipóteses: i) envolve a negociação de acordos preferenciais com liberalização tarifária total e ii) acordos com uma supressão da ordem de 33% nas tarifas de importação e subsídios à exportação. No primeiro cenário, o Brasil obteve ganhos de bem-estar consideráveis em todos os cenários analisados, com saldos deficitários na Balança Comercial, dado o impulso superior das importações. Destacam-se os ganhos de bem-estar nos setores relacionados à agricultura e alimentos processados em um acordo sino-brasileiro, enquanto nas relações bilaterais com os EUA e a Argentina, observa-se efeitos de diminuição das exportações brasileiras na agricultura frente a aumentos na produção e exportação de bens com maior valor agregado, como manufaturas leves e pesadas. Nos acordos comerciais simulados com supressão parcial de tarifas, o Brasil também obteve ganhos significativos em termos de crescimento do PIB e de bem-estar, embora essas vantagens fossem reduzidas quando comparados ao cenário com liberalização total. As importações brasileiras tiveram maiores aumentos quando comparados aos aumentos das exportações. No acordo entre Brasil e China, os ganhos de bem-estar são positivos e relacionados aos setores de bens agrícolas e alimentos processados, com destaque para os ganhos de bem-estar. O acordo celebrado com os EUA promove estímulos à indústria brasileira, com ganhos de bem-estar, maior produção e exportações brasileiras em manufaturas leves e pesadas, em especial nos setores intensivos em mão de obra. Por fim, em um acordo entre Brasil e Argentina, pode-se verificar que os ganhos em bem-estar são pouco significativos para o primeiro, além de ocorrer uma piora nos termos de troca. Há um aumento na produção e exportação no setor de maquinaria e equipamentos e manufaturas leves. De modo geral, as oportunidades de ganhos com APCs deveriam ser mais exploradas pelo governo brasileiro, onde setores estratégicos poderiam ter sua importância ampliada, espelhando as vantagens comparativas de produção que puderam ser observadas em cada cenário. A principal medida a ser adotada seria a implantação pequenas reduções tarifárias, para categorias de bens específicas.
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spelling Pelegrini, Tatianehttp://lattes.cnpq.br/0861889834059421Fernandes, Elaine Aparecida2017-02-24T16:35:59Z2017-02-24T16:35:59Z2016-07-07PELEGRINI, Tatiane. Potencialidades de acordos preferenciais de comércio entre o Brasil e seus principais parceiros. 2016. 83f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2016.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9639Os acordos preferenciais de comércio têm sido considerados uma estratégica básica de desenvolvimento comercial entre países, dada a grande expansão ocorrida, recentemente, das relações comerciais em nível global. O propósito deste trabalho foi examinar os possíveis ganhos de bem-estar decorrentes de acordos comerciais entre o Brasil e seus principais parceiros comerciais da atualidade - China, Estados Unidos e Argentina - sob a ótica de um modelo de equilíbrio geral computável, o chamado modelo GTAP (Global Trade Analysis Project). Os resultados foram apresentados sob duas hipóteses: i) envolve a negociação de acordos preferenciais com liberalização tarifária total e ii) acordos com uma supressão da ordem de 33% nas tarifas de importação e subsídios à exportação. No primeiro cenário, o Brasil obteve ganhos de bem-estar consideráveis em todos os cenários analisados, com saldos deficitários na Balança Comercial, dado o impulso superior das importações. Destacam-se os ganhos de bem-estar nos setores relacionados à agricultura e alimentos processados em um acordo sino-brasileiro, enquanto nas relações bilaterais com os EUA e a Argentina, observa-se efeitos de diminuição das exportações brasileiras na agricultura frente a aumentos na produção e exportação de bens com maior valor agregado, como manufaturas leves e pesadas. Nos acordos comerciais simulados com supressão parcial de tarifas, o Brasil também obteve ganhos significativos em termos de crescimento do PIB e de bem-estar, embora essas vantagens fossem reduzidas quando comparados ao cenário com liberalização total. As importações brasileiras tiveram maiores aumentos quando comparados aos aumentos das exportações. No acordo entre Brasil e China, os ganhos de bem-estar são positivos e relacionados aos setores de bens agrícolas e alimentos processados, com destaque para os ganhos de bem-estar. O acordo celebrado com os EUA promove estímulos à indústria brasileira, com ganhos de bem-estar, maior produção e exportações brasileiras em manufaturas leves e pesadas, em especial nos setores intensivos em mão de obra. Por fim, em um acordo entre Brasil e Argentina, pode-se verificar que os ganhos em bem-estar são pouco significativos para o primeiro, além de ocorrer uma piora nos termos de troca. Há um aumento na produção e exportação no setor de maquinaria e equipamentos e manufaturas leves. De modo geral, as oportunidades de ganhos com APCs deveriam ser mais exploradas pelo governo brasileiro, onde setores estratégicos poderiam ter sua importância ampliada, espelhando as vantagens comparativas de produção que puderam ser observadas em cada cenário. A principal medida a ser adotada seria a implantação pequenas reduções tarifárias, para categorias de bens específicas.The preferential trade agreements have been considered one of the basic strategies of trade development between countries, given the current expansion occurred in the trade relations globally. The purpose of this study was to examine the potential welfare gains from trade agreements between Brazil and its main today's trading partners: China, United States and Argentina from the perspective of a computable general equilibrium model, GTAP model (Global Trade Analysis Project). The results were presented in two cases: i) involves the negotiation of preferential agreements with full tariff liberalization and ii) agreements with a suppression of the order of 33% in import tariffs and export subsidies. In the first scenario, Brazil has considerable welfare gains in all scenarios analyzed, with deficit balances in the trade balance, given the greater momentum of imports. Noteworthy are the welfare gains in sectors related to agriculture and processed food in a Chinese-Brazilian agreement, while in bilateral relations with the US and Argentina observed lowering effects of Brazilian exports in agriculture compared to increases in production and export of goods with higher added value, such as light and heavy manufacturing. In trade agreements, simulated with partial elimination of tariffs, Brazil has significant gains in terms of GDP growth and well-being, although these benefits were reduced when compared to the scenario with full liberalization. Brazilian imports had higher increases compared to exports. In the agreement between Brazil and China welfare gains are positive and related to the sectors of agricultural goods and processed foods, have featured in welfare gains. The agreement with the US promotes incentives for Brazilian industry, with welfare gains, increased production and Brazilian exports in lights and heavy manufacturing, particularly in sectors intensive in labor. Finally, in an agreement between Brazil and Argentina can be seen that the welfare gains are negligible for the first, and there is a worsening in the terms of trade. There is an increase in production and exports in the machinery and equipment sector and light manufacturing. Overall, the earnings opportunities with APCs should be further explored by the Brazilian government, as strategic sectors could have gained in importance, reflecting the comparative advantages of production that could be observed in each scenario. Based on this, the main measure to be adopted would be the implementation of small tariff reductions for specific goods categories.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaComércio internacional - BrasilEconomia InternacionalPotencialidades de Acordos Preferenciais de Comércio entre o Brasil e seus principais parceirosPreferential Trade Agreements potential between Brazil and its major partnersinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de EconomiaMestre em EconomiaViçosa - MG2016-07-07Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf838324https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9639/1/texto%20completo.pdfc42b1a200ab90ffdb96731f38c164689MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9639/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3638https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9639/3/texto%20completo.pdf.jpg3d41dcc7247648564c1f1108daa29352MD53123456789/96392017-02-24 23:00:27.252oai:locus.ufv.br:123456789/9639Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-02-25T02:00:27LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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