Relação entre a modulação autonômica cardíaca e a temperatura interna durante hipertermia induzida por exercício físico e exposição passiva ao ambiente quente em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Anselmo Gomes de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3503
Resumo: O objetivo deste estudo foi comparar as alterações na modulação autonômica cardíaca em duas situações experimentais: por hipertermia induzida pelo exercício físico e por exposição passiva ao ambiente quente. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética do Departamento de Medicina Veterinária da UFV (#08/2014). Oito ratos Wistar (328±6g, idade:13±1 sem) foram selecionados e familiarizados a correrem em uma esteira (15m/min) e permanecerem em uma caixa de acrílico (5 min/5 dias). Em seguida, foram submetidos ao teste progressivo até a fadiga (vel. Inicial:10m/min com incrementos de 1m/min a cada 3 min) em ambiente temperado (25°C) para medir a velocidade máxima de corrida (Vmáx). Após, foram submetidos ao implante de cateter arterial e de sensor de temperatura intraperitoneal (T ip). Em seguida, foram submetidos à hipertermia induzida por exercício físico (HE) à 80% da Vmáx e hipertemia passiva por exposição ao ambiente quente à 35oC (HP), de forma randomizada, com 48 horas de intervalo entre elas. As sessões consistiram em um período de repouso de 60 min seguido de elevação da T ip em 2oC, a partir do último valor registrado no repouso. A T ip, a temperatura da pele da cauda (Tcauda) e a pressão arterial pulsátil (PAP) foram medidas ao longo das sessões. A partir da PAP obteve- se a pressão arterial média (PAM), sistólica (PAS) e diastólica (PAD), a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP), bem como as variabilidades da pressão arterial sistólica (VPAS), da frequência cardíaca (VFC) e da sensibilidade barorreflexa (SBR). A VPAS e VFC foram analisadas no domínio do tempo (média, desvio- padrão, variância e RMSSD) e no domínio da frequência, por meio das bandas espectrais de potência de muito baixa (MBF), baixa (BF) e alta frequência (AF), e da razão baixa/alta frequência (Razão BF/AF). Os dados dos parâmetros cardiovasculares, da VPAS, da VFC e da sensibilidade barorreflexa foram analisados em função da variação da Tip (&#8710;Tip), para buscar uma relação dessas variáveis com a temperatura interna. Os dados com distribuição normal são apresentados como média ± EPM. Os dados com distribuição não normal são apresentados como mediana. O nível de significância foi &#945; = 5%. A Tip (HE:39,29 ± 0,11 vs. HP:38,97 ± 0,26 oC, p>0,05) e o tempo para elevação da T ip em 2oC (HE:41,3 ± 9,8 vs. HP:35 ± 7,2 min, p>0,05) não diferiram entre as sessões. A T cauda foi maior na sessão HP comparada à HE (HP:38,49 ± 0,25 vs. HE:32,95 ± 0,46 oC, p<0,05). As sessões aumentaram a PAM (HE:124,89 vs. HP:128,27 mmHg, p>0,05), a PAS (HE:130,60 vs. HP:133,95 mmHg, p>0,05) e a PAD (HE:119,85 vs. HP:121,07 mmHg, p>0,05) de forma equivalente. Já a FC (HE:548,34 vs. HP:401,29 bpm, p<0,05) e o DP (HE:66303 vs. HP:49786 bpm.mmHg, p<0,05) foram maiores na HE comparada à HP. A VPAS e a VFC não apresentaram diferenças entre as sessões no domínio do tempo (p>0,05), contudo a sessão HE apresentou maiores valores de densidade espectral em comparação à HP em todas as bandas de frequência para VPAS (MBF- HE:11,10 ± 2,13 mmHg2 vs. HP:7,8 ± 2,07 mmHg2; p<0,05; BF- HE: 9,84 ± 2,35 vs. HP:4,54 ± 1,64 mmHg2; p<0,05; AF- HE:12,76 ± 3,17 vs. HP:1,02 ± 0,28 mmHg2; p<0,05); na BF da VFC (HE:20,84 ± 6,18 vs. HP: 6,96 ± 1,64 ms2; p<0,05) e na Razão BF/AF (HE:0,32 ± 0,08 vs. HP:0,16 ± 0,02 ms2; p<0,05). Não houveram diferenças entre as sessões na banda de MBF (HE:8,19 ± 2,12 vs. HP: 8,87 ± 1,97 ms2; p>0,05), AF da VFC (62,59 ± 9,3 ms2 vs. 40,02 ± 8,03 ms2; p>0,05). Os valores de SBR não diferiram entre os protocolos experimentais (HE: 2,87 ± 0,42 vs. HP 3,55 ± 0,62 ms.mmHg-1; p>0,05). Ao realizar as análises em função da &#8710;Tip, as diferenças entre os grupos permaneceram destacadas. Em conclusão, ambas as situações experimentais foram capazes de alterar a modulação autonômica cardíaca em ratos. Contudo, essa alteração foi mais pronunciada durante hipertermia induzida por exercício físico.
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spelling Relação entre a modulação autonômica cardíaca e a temperatura interna durante hipertermia induzida por exercício físico e exposição passiva ao ambiente quente em ratosRelationship between cardiac autonomic modulation and core temperature during hyperthermia induced by exercise and passive heating in ratsPressão arterialFrequência cardíacaTermorregulaçãoExercícios físicosRatosBlood pressureHeart rateThermoregulationPhysical exerciseRatsCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICAO objetivo deste estudo foi comparar as alterações na modulação autonômica cardíaca em duas situações experimentais: por hipertermia induzida pelo exercício físico e por exposição passiva ao ambiente quente. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética do Departamento de Medicina Veterinária da UFV (#08/2014). Oito ratos Wistar (328±6g, idade:13±1 sem) foram selecionados e familiarizados a correrem em uma esteira (15m/min) e permanecerem em uma caixa de acrílico (5 min/5 dias). Em seguida, foram submetidos ao teste progressivo até a fadiga (vel. Inicial:10m/min com incrementos de 1m/min a cada 3 min) em ambiente temperado (25°C) para medir a velocidade máxima de corrida (Vmáx). Após, foram submetidos ao implante de cateter arterial e de sensor de temperatura intraperitoneal (T ip). Em seguida, foram submetidos à hipertermia induzida por exercício físico (HE) à 80% da Vmáx e hipertemia passiva por exposição ao ambiente quente à 35oC (HP), de forma randomizada, com 48 horas de intervalo entre elas. As sessões consistiram em um período de repouso de 60 min seguido de elevação da T ip em 2oC, a partir do último valor registrado no repouso. A T ip, a temperatura da pele da cauda (Tcauda) e a pressão arterial pulsátil (PAP) foram medidas ao longo das sessões. A partir da PAP obteve- se a pressão arterial média (PAM), sistólica (PAS) e diastólica (PAD), a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP), bem como as variabilidades da pressão arterial sistólica (VPAS), da frequência cardíaca (VFC) e da sensibilidade barorreflexa (SBR). A VPAS e VFC foram analisadas no domínio do tempo (média, desvio- padrão, variância e RMSSD) e no domínio da frequência, por meio das bandas espectrais de potência de muito baixa (MBF), baixa (BF) e alta frequência (AF), e da razão baixa/alta frequência (Razão BF/AF). Os dados dos parâmetros cardiovasculares, da VPAS, da VFC e da sensibilidade barorreflexa foram analisados em função da variação da Tip (&#8710;Tip), para buscar uma relação dessas variáveis com a temperatura interna. Os dados com distribuição normal são apresentados como média ± EPM. Os dados com distribuição não normal são apresentados como mediana. O nível de significância foi &#945; = 5%. A Tip (HE:39,29 ± 0,11 vs. HP:38,97 ± 0,26 oC, p>0,05) e o tempo para elevação da T ip em 2oC (HE:41,3 ± 9,8 vs. HP:35 ± 7,2 min, p>0,05) não diferiram entre as sessões. A T cauda foi maior na sessão HP comparada à HE (HP:38,49 ± 0,25 vs. HE:32,95 ± 0,46 oC, p<0,05). As sessões aumentaram a PAM (HE:124,89 vs. HP:128,27 mmHg, p>0,05), a PAS (HE:130,60 vs. HP:133,95 mmHg, p>0,05) e a PAD (HE:119,85 vs. HP:121,07 mmHg, p>0,05) de forma equivalente. Já a FC (HE:548,34 vs. HP:401,29 bpm, p<0,05) e o DP (HE:66303 vs. HP:49786 bpm.mmHg, p<0,05) foram maiores na HE comparada à HP. A VPAS e a VFC não apresentaram diferenças entre as sessões no domínio do tempo (p>0,05), contudo a sessão HE apresentou maiores valores de densidade espectral em comparação à HP em todas as bandas de frequência para VPAS (MBF- HE:11,10 ± 2,13 mmHg2 vs. HP:7,8 ± 2,07 mmHg2; p<0,05; BF- HE: 9,84 ± 2,35 vs. HP:4,54 ± 1,64 mmHg2; p<0,05; AF- HE:12,76 ± 3,17 vs. HP:1,02 ± 0,28 mmHg2; p<0,05); na BF da VFC (HE:20,84 ± 6,18 vs. HP: 6,96 ± 1,64 ms2; p<0,05) e na Razão BF/AF (HE:0,32 ± 0,08 vs. HP:0,16 ± 0,02 ms2; p<0,05). Não houveram diferenças entre as sessões na banda de MBF (HE:8,19 ± 2,12 vs. HP: 8,87 ± 1,97 ms2; p>0,05), AF da VFC (62,59 ± 9,3 ms2 vs. 40,02 ± 8,03 ms2; p>0,05). Os valores de SBR não diferiram entre os protocolos experimentais (HE: 2,87 ± 0,42 vs. HP 3,55 ± 0,62 ms.mmHg-1; p>0,05). Ao realizar as análises em função da &#8710;Tip, as diferenças entre os grupos permaneceram destacadas. Em conclusão, ambas as situações experimentais foram capazes de alterar a modulação autonômica cardíaca em ratos. Contudo, essa alteração foi mais pronunciada durante hipertermia induzida por exercício físico.The aim of this study was to compare the changes in cardiac autonomic modulation in two experimental situations: hyperthermia induced by exercise (HE) and by passive heating (PH). The study was approved by the Ethics Committee in Animal Use/UFV (CEUA # 08/2014). Eight male Wistar rats (328 ± 6 g, age: 13 ± 1 weeks) were selected and familiarized to a treadmill running (15m/min) and to an acrylic heating box (5 min) during 5 days. After, the animals underwent an incremental- speed exercise until fatigue (initial velocity: 10m/min followed by increments of 1m/min every 3 min) in a temperate environment (25°C) to measure the maximal running velocity (Vmax). After that, the animals were implanted a catheter into the ascending aorta to record pulsatile arterial pressure (PAP) and a telemetry sensor in the abdominal cavity to measure Tip. After recovering, the animals were randomly subjected to HE (80% Vmax, ambient temperature = 25°C) and PH (35oC) protocols. It consisted of a rest period of 60 min followed by T ip increases of 2°C. The Tip, tail skin temperature (Tskin) and PAP were measured. The mean arterial pressure (MAP), systolic (SBP) and diastolic (DBP) pressures, heart rate (HR), double product (DP), systolic blood pressure variability (SBPV), heart rate variability (HRV) and baroreflex sensitivity (BRS) were obtained from PAP. The SBPV and HRV were analyzed in the time (mean, standard deviation, variance and RMSSD) and frequency domains by spectral bands with very low (VLF), low (LF) and high (HF) frequencies. Low frequency/ high frequency ratio (LF/HF ratio) was calculated. Data for cardiovascular parameters, SBPV, HRV and BRS were analyzed as a function of the variation of Tip (&#916;Tip) to find a relationship of these variables with core temperature. Data with normal distribution are presented as mean ± SEM and those with non-normal distribution are presented as median. The significance level was &#945; = 5%. The Tip (HE: 39.29 ± 0.11°C vs. PH: 38.97 ± 0.26°C, p> 0.05) and the time taken to increase Tip in 2oC (HE: 41.3 ± 9.8 min vs. PH: 35.0 ± 7.2 min, p> 0.05) did not differ between protocols. Tskin was higher (p <0.05) during PH (38.49 ± 0.25 °C) than during HE (32.95 ± 0.46°C). No differences between protocols were found for MAP (HE: 124.89 mmHg vs PH: 128.27 mmHg, p> 0.05), SBP (HE: 130.60 mmHg vs PH: 133.95 mmHg, p> 0,05) and DBP (HE: 119.85 mmHg vs PH: 121.07 mmHg, p> 0.05). However, HR showed higher values during HE as compared to HP (HE: 548.34 bpm vs. PH: 401.29 bpm, p <0.05) and DP (HE: 66303 bpm.mmHg vs. PH: 49786 bpm.mmHg, p <0,05). The time domain of SBPV and HRV were not different between protocols (p> 0.05). Nevertheless, the spectral density at all frequency bands examined exhibited higher (p <0.05) values during HE than during PH for SBPV (VLF-HE: 11.10 ± 2.13 mmHg2 vs PH: 7.8 ± 2.07 mmHg2; LF-HE: 9.84 ± 2.35 mmHg2 vs. PH: 4.54 ± 1.64 mmHg2; HF-HE: 12.76 ± 3.17 mmHg2 vs. PH: 1.02 ± 0.28 mmHg2). In addition, the spectral density was higher (p<0.05) during HE as compared to HP at LF for HRV (HE: 20.84 ± 6.18 ms2 vs. PH: 6.96 ± 1.64 ms2, respectively) and for LF/HF ratio (HE: 0.32 ± 0.08 ms2 vs. PH: 0.16 ± 0.02 ms2, respectively). However, no differences (p>0.05) between protocols in the spectral density were found for HRV either at VLF or at HF. BRS values were not different between protocols (p <0.05). When cardiovascular parameters, SBPV, HRV and BRS were analyzed as a function of &#916;T ip, the observed differences between experimental situations remained. In conclusion, both HE and PH are capable of altering the cardiac autonomic modulation of rats, being the changes more pronounced in exercise-induced hyperthermia.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorUniversidade Federal de ViçosaBRAspectos sócio-culturais do movimento humano; Aspectos biodinâmicos do movimento humanoMestrado em Educação FísicaUFVhttp://lattes.cnpq.br/1181350246738672Cunha, Daise Nunes Queiroz dahttp://lattes.cnpq.br/1589540442087805Lima, Jorge Roberto Perrouthttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6Gomes, Thales Nicolau Primolahttp://lattes.cnpq.br/6712970905641144Wanner, Samuel Pennahttp://lattes.cnpq.br/9912121218443737Mill, José Geraldohttp://lattes.cnpq.br/2497419234600362Moura, Anselmo Gomes de2015-03-26T13:22:06Z2015-01-262015-03-26T13:22:06Z2014-04-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfMOURA, Anselmo Gomes de. Relationship between cardiac autonomic modulation and core temperature during hyperthermia induced by exercise and passive heating in rats. 2014. 96 f. Dissertação (Mestrado em Aspectos sócio-culturais do movimento humano; Aspectos biodinâmicos do movimento humano) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2014.http://locus.ufv.br/handle/123456789/3503porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFV2016-04-10T02:09:35Zoai:locus.ufv.br:123456789/3503Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-10T02:09:35LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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