Identificação e caracterização das estirpes Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae associadas às mastites bovinas persistente e não persistente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Mônica Pacheco da
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7389
Resumo: Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae são patógenos contagiosos associados à forma subclínica e persistente da mastite bovina, principal doença da pecuária leiteira. Neste trabalho avaliou-se a presença de dois patógenos em amostras de leite CMT positivas coletadas durante seis meses de animais pertencentes a um rebanho da Zona da Mata de Minas Gerais. Foi encontrada uma alta prevalência dos patógenos contagiosos o que indica possível falta de higiene nos procedimentos de rotina de ordenha ou falha no tratamento da doença. A análise de multilocus de repetições em tandem de número variável (MLVA) revelou apenas um genótipo de S. aureus e seis genótipos de S. agalactiae, alguns dos quais foram associados a infecções persistentes e ao número de parições do animal. A maioria das bactérias isoladas foi considerada forte produtora de biofilme e no caso de S. aureus, os isolados apresentaram uma variada atividade hemolítica. É possível que esses fenótipos contribuam com a persistência da infecção. No capítulo 2, estirpes de S. aureus isoladas de animal com manifestação de mastite persistente ou não persistente foram contrastadas quanto a características importantes para a patogênese bacteriana e virulência in vivo. Genotipagem por eletroforese em campo pulsado (PFGE) revelou que as bactérias possuíam uma similaridade de 90%. As duas estirpes contrastadas apresentaram os mesmos genes de virulência. Porém, elas diferiram significativamente na produção de hemolisina e biofilme, na capacidade de invasão e persistência em células do epitélio mamário bovino (MAC-T). Nos ensaios in vivo realizados com o modelo Galleria mellonella, a estirpe SAU 302 revelou-se mais virulenta do que a SAU 322. Uma forte reação do sistema imune do inseto foi observada mediante infecção com as bactérias. Os resultados mostraram variações fenotípicas entre as estirpes geneticamente relacionadas que podem contribuir positivamente para o desenvolvimento da doença e devem ser cuidadosamente exploradas. Conclui-se que bactérias geneticamente relacionadas podem apresentar uma variação fenotípica não revelada por técnicas de fingerprint do DNA e que esta variação pode ter uma implicação na progressão da mastite bovina. Sugere-se a definição de um conjunto de ensaios fenotípicos relevantes para a doença a fim de caracterizar bactérias isoladas de animais com manifestação conhecida.
id UFV_1394bbebededa25104def7cb5316d6be
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/7389
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Ramos, Humberto Josué de OliveiraFietto, Luciano GomesBrito, Maria Aparecida Vasconcelos PaivaSilva, Mônica Pacheco dahttp://lattes.cnpq.br/6252277128179977Ribon, Andréa de Oliveira Barros2016-03-28T14:59:45Z2016-03-28T14:59:45Z2015-11-30SILVA, Mônica Pacheco da. Identificação e caracterização das estirpes Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae associadas às mastites bovinas persistente e não persistente. 2015. 73 f. Tese (Doutorado em Bioquímica Aplicada) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7389Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae são patógenos contagiosos associados à forma subclínica e persistente da mastite bovina, principal doença da pecuária leiteira. Neste trabalho avaliou-se a presença de dois patógenos em amostras de leite CMT positivas coletadas durante seis meses de animais pertencentes a um rebanho da Zona da Mata de Minas Gerais. Foi encontrada uma alta prevalência dos patógenos contagiosos o que indica possível falta de higiene nos procedimentos de rotina de ordenha ou falha no tratamento da doença. A análise de multilocus de repetições em tandem de número variável (MLVA) revelou apenas um genótipo de S. aureus e seis genótipos de S. agalactiae, alguns dos quais foram associados a infecções persistentes e ao número de parições do animal. A maioria das bactérias isoladas foi considerada forte produtora de biofilme e no caso de S. aureus, os isolados apresentaram uma variada atividade hemolítica. É possível que esses fenótipos contribuam com a persistência da infecção. No capítulo 2, estirpes de S. aureus isoladas de animal com manifestação de mastite persistente ou não persistente foram contrastadas quanto a características importantes para a patogênese bacteriana e virulência in vivo. Genotipagem por eletroforese em campo pulsado (PFGE) revelou que as bactérias possuíam uma similaridade de 90%. As duas estirpes contrastadas apresentaram os mesmos genes de virulência. Porém, elas diferiram significativamente na produção de hemolisina e biofilme, na capacidade de invasão e persistência em células do epitélio mamário bovino (MAC-T). Nos ensaios in vivo realizados com o modelo Galleria mellonella, a estirpe SAU 302 revelou-se mais virulenta do que a SAU 322. Uma forte reação do sistema imune do inseto foi observada mediante infecção com as bactérias. Os resultados mostraram variações fenotípicas entre as estirpes geneticamente relacionadas que podem contribuir positivamente para o desenvolvimento da doença e devem ser cuidadosamente exploradas. Conclui-se que bactérias geneticamente relacionadas podem apresentar uma variação fenotípica não revelada por técnicas de fingerprint do DNA e que esta variação pode ter uma implicação na progressão da mastite bovina. Sugere-se a definição de um conjunto de ensaios fenotípicos relevantes para a doença a fim de caracterizar bactérias isoladas de animais com manifestação conhecida.Staphylococcus aureus and Streptococcus agalactiae are contagious pathogens associated with subclinical and persistent bovine mastitis, the main disease of dairy cattle. In this work we investigated the presence of these pathogens in samples of milk CMT-positive collected during six months from animals belonging to a herd from the Zona da Mata of Minas Gerais. A high prevalence of the contagious pathogens was found indicating a possible lack of hygiene in the milking routine procedures or failure in the treatment of the disease. The multilocus variable-number tandem repeat analysis of (MLVA) revealed one genotype of S. aureus and six genotypes of S. agalactiae, some of them associated with persistent infections and calving number. Most bacterial isolates was considered strong biofilm producer and for S. aureus the isolates showed a variation in hemolytic activity. These phenotypes may contribute to the persistence of the infection. In Chapter 2, we analyzed the in vivo virulence and phenotypic traits believed to be important for the pathogenicity of bovine S. aureus. In this study the strains SAU 302 and SAU 322 isolated from animals with persistent or non-persistent mastitis, respectively, were contrasted. Genotyping by pulsed field gel electrophoresis (PFGE) revealed a genetic relatedness of 90% between bacteria. The two strains showed the same set of virulence genes investigated. However, significant differences were seen in the production of hemolysin and biofilm, in invasiveness and persistence in the bovine mammary epithelial cells (MAC-T). In vivo tests carried out with the Galleria mellonella model showed that SAU 302 was more virulent than the SAU 322. A strong reaction of the insect immune system was observed upon infection with both bacteria. Despite their genetic proximity, the strains showed a phenotypic variation undetected by DNA-based methods that can contribute to the development of the disease and should be explored further. Our present study suggests that a set of phenotypic assays relevant to bovine mastitis should be defined and used to analyze a collection of bacteria for which information on the nature of the clinical manifestation is available.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaStaphylococcus aureusStreptococcus agalactiaeMastiteBovino - DoençasBacteriologia veterináriaBiologia MolecularIdentificação e caracterização das estirpes Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae associadas às mastites bovinas persistente e não persistenteIdentification and characterization of strains Staphylococcus aureus and Streptococcus agalactiae associated with persistent or non persistent bovine mastitisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Bioquímica e Biologia MolecularDoutor em Bioquímica AplicadaViçosa - MG2015-11-30Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1474259https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7389/1/texto%20completo.pdf056642d909ee7e78e9dc9b22ef3349f8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7389/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain158274https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7389/3/texto%20completo.pdf.txta8b420611d09eebf84481d973dffc9aeMD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3507https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7389/4/texto%20completo.pdf.jpg55bb88011d40bc9a9627845a894dbf55MD54123456789/73892016-04-12 23:11:03.185oai:locus.ufv.br:123456789/7389Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-13T02:11:03LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Identificação e caracterização das estirpes Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae associadas às mastites bovinas persistente e não persistente
dc.title.en.fl_str_mv Identification and characterization of strains Staphylococcus aureus and Streptococcus agalactiae associated with persistent or non persistent bovine mastitis
title Identificação e caracterização das estirpes Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae associadas às mastites bovinas persistente e não persistente
spellingShingle Identificação e caracterização das estirpes Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae associadas às mastites bovinas persistente e não persistente
Silva, Mônica Pacheco da
Staphylococcus aureus
Streptococcus agalactiae
Mastite
Bovino - Doenças
Bacteriologia veterinária
Biologia Molecular
title_short Identificação e caracterização das estirpes Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae associadas às mastites bovinas persistente e não persistente
title_full Identificação e caracterização das estirpes Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae associadas às mastites bovinas persistente e não persistente
title_fullStr Identificação e caracterização das estirpes Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae associadas às mastites bovinas persistente e não persistente
title_full_unstemmed Identificação e caracterização das estirpes Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae associadas às mastites bovinas persistente e não persistente
title_sort Identificação e caracterização das estirpes Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae associadas às mastites bovinas persistente e não persistente
author Silva, Mônica Pacheco da
author_facet Silva, Mônica Pacheco da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6252277128179977
dc.contributor.none.fl_str_mv Ramos, Humberto Josué de Oliveira
Fietto, Luciano Gomes
Brito, Maria Aparecida Vasconcelos Paiva
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Mônica Pacheco da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Ribon, Andréa de Oliveira Barros
contributor_str_mv Ribon, Andréa de Oliveira Barros
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Staphylococcus aureus
Streptococcus agalactiae
Mastite
Bovino - Doenças
Bacteriologia veterinária
topic Staphylococcus aureus
Streptococcus agalactiae
Mastite
Bovino - Doenças
Bacteriologia veterinária
Biologia Molecular
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Biologia Molecular
description Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae são patógenos contagiosos associados à forma subclínica e persistente da mastite bovina, principal doença da pecuária leiteira. Neste trabalho avaliou-se a presença de dois patógenos em amostras de leite CMT positivas coletadas durante seis meses de animais pertencentes a um rebanho da Zona da Mata de Minas Gerais. Foi encontrada uma alta prevalência dos patógenos contagiosos o que indica possível falta de higiene nos procedimentos de rotina de ordenha ou falha no tratamento da doença. A análise de multilocus de repetições em tandem de número variável (MLVA) revelou apenas um genótipo de S. aureus e seis genótipos de S. agalactiae, alguns dos quais foram associados a infecções persistentes e ao número de parições do animal. A maioria das bactérias isoladas foi considerada forte produtora de biofilme e no caso de S. aureus, os isolados apresentaram uma variada atividade hemolítica. É possível que esses fenótipos contribuam com a persistência da infecção. No capítulo 2, estirpes de S. aureus isoladas de animal com manifestação de mastite persistente ou não persistente foram contrastadas quanto a características importantes para a patogênese bacteriana e virulência in vivo. Genotipagem por eletroforese em campo pulsado (PFGE) revelou que as bactérias possuíam uma similaridade de 90%. As duas estirpes contrastadas apresentaram os mesmos genes de virulência. Porém, elas diferiram significativamente na produção de hemolisina e biofilme, na capacidade de invasão e persistência em células do epitélio mamário bovino (MAC-T). Nos ensaios in vivo realizados com o modelo Galleria mellonella, a estirpe SAU 302 revelou-se mais virulenta do que a SAU 322. Uma forte reação do sistema imune do inseto foi observada mediante infecção com as bactérias. Os resultados mostraram variações fenotípicas entre as estirpes geneticamente relacionadas que podem contribuir positivamente para o desenvolvimento da doença e devem ser cuidadosamente exploradas. Conclui-se que bactérias geneticamente relacionadas podem apresentar uma variação fenotípica não revelada por técnicas de fingerprint do DNA e que esta variação pode ter uma implicação na progressão da mastite bovina. Sugere-se a definição de um conjunto de ensaios fenotípicos relevantes para a doença a fim de caracterizar bactérias isoladas de animais com manifestação conhecida.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-11-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-03-28T14:59:45Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-03-28T14:59:45Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, Mônica Pacheco da. Identificação e caracterização das estirpes Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae associadas às mastites bovinas persistente e não persistente. 2015. 73 f. Tese (Doutorado em Bioquímica Aplicada) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7389
identifier_str_mv SILVA, Mônica Pacheco da. Identificação e caracterização das estirpes Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae associadas às mastites bovinas persistente e não persistente. 2015. 73 f. Tese (Doutorado em Bioquímica Aplicada) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.
url http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7389
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7389/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7389/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7389/3/texto%20completo.pdf.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7389/4/texto%20completo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 056642d909ee7e78e9dc9b22ef3349f8
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
a8b420611d09eebf84481d973dffc9ae
55bb88011d40bc9a9627845a894dbf55
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212894932631552