Alumínio estimula o crescimento radicular de erva-mate?
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | https://doi.org/10.4336/2017.pfb.37.90.983 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16901 |
Resumo: | A toxicidade por Al em plantas se dá de várias maneiras, sendo a inibição do crescimento radicular uma das primeiras a se expressar, embora não seja prontamente perceptível em razão do hábito de crescimento das raízes. O objetivo desse trabalho foi avaliar a tolerância da erva-mate ao Al por meio do crescimento de raízes de mudas submetidas a doses crescentes do elemento. Para isso, testaram-se, três clones (C1, C2 e C3), doses de 100, 500, 1.000 e 2.000 μmol L-1 de Al (AlCAlCl36H2O) e um controle sem Al. Após 50 dias, determinaram-se massa seca das raízes, comprimento e volume total do sistema radicular, comprimento e volume total das raízes em diferentes diâmetros. O Al influenciou positivamente o crescimento das raízes de todos os clones. O maior comprimento radicular foi apresentado pelo clone C2, seguido pelo C3 e C1 em doses superiores a 1.500 μmol L-1. Os maiores volumes foram obtidos para os clones C3, C2 e C1 nas doses respectivas de 2.000, 1.355 e 1.988 μmol L-1 de Al. Maiores comprimentos e volume radicular foram provenientes de raízes finas em doses superiores a 1.500 μmol L-1 de Al. O Al estimula o crescimento radicular e os clones testados apresentam tolerância diferencial ao Al. |
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Alumínio estimula o crescimento radicular de erva-mate?RaízesTolerânciaIlex paraguariensisA toxicidade por Al em plantas se dá de várias maneiras, sendo a inibição do crescimento radicular uma das primeiras a se expressar, embora não seja prontamente perceptível em razão do hábito de crescimento das raízes. O objetivo desse trabalho foi avaliar a tolerância da erva-mate ao Al por meio do crescimento de raízes de mudas submetidas a doses crescentes do elemento. Para isso, testaram-se, três clones (C1, C2 e C3), doses de 100, 500, 1.000 e 2.000 μmol L-1 de Al (AlCAlCl36H2O) e um controle sem Al. Após 50 dias, determinaram-se massa seca das raízes, comprimento e volume total do sistema radicular, comprimento e volume total das raízes em diferentes diâmetros. O Al influenciou positivamente o crescimento das raízes de todos os clones. O maior comprimento radicular foi apresentado pelo clone C2, seguido pelo C3 e C1 em doses superiores a 1.500 μmol L-1. Os maiores volumes foram obtidos para os clones C3, C2 e C1 nas doses respectivas de 2.000, 1.355 e 1.988 μmol L-1 de Al. Maiores comprimentos e volume radicular foram provenientes de raízes finas em doses superiores a 1.500 μmol L-1 de Al. O Al estimula o crescimento radicular e os clones testados apresentam tolerância diferencial ao Al.Aluminum toxicity can affect various plant processes; mainly root development which is not easily observed due to root growth habit. The objective was to evaluate root growth of mate when subjected to increased Al concentrations in the nutrient solution. Seedlings of three mate clones (C1, C2 and C3) were grown in nutrient solution added with 0, 100, 500, 1,000 and 2,000 μmol L -1 Al (AlCl 3 .6H 2 O) and a control without Al. Fifty days after transferring the plants to these solutions, dry matter of root, length and volume of roots of different diameters were evaluated. Al increase promoted root growth of all clones. Highest root length was observed for C2, followed by C3 and C1, for Al concentrations higher than 1,500 μmol L -1 . The higher volumes were obtainedby the clones C3, C2 and C1 with Al concentration off 2,000, 1,355 and 1,988 μmol L -1 , respectively. The smaller root volume of C2 was obtained for Al concentration of 1,355 μmol L -1 . The best fine root growth (dry matter and length) was obtained in Al concentrations above 1,500 μmol L -1 . The results indicate that Al stimulates mate root growth, and the magnitude of Al tolerance is clone dependentPesquisa Florestal Brasileira2018-01-29T16:29:22Z2018-01-29T16:29:22Z2017-06-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdf1983-2605https://doi.org/10.4336/2017.pfb.37.90.983http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16901porv. 37, n. 90, p. 139-147, abr./jun. 2017Barros, Nairam Félix dePereira, Greice LealMartinez, Hermínia PrietoNeves, Julio César LimaBenedetti, Eliziane LuizaSantin, Delmarinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFV2024-07-12T08:34:38Zoai:locus.ufv.br:123456789/16901Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452024-07-12T08:34:38LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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