Utilização da monensina e da própolis para manipulação e fermentação ruminal em bovinos
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11340 |
Resumo: | Foram realizados dois estudos, com o objetivo de comparar os efeitos do extrato de própolis e da monensina sobre os microrganismos hiper produtores de amônia, e verificar os efeitos de níveis crescentes de extrato de própolis na dieta de vacas leiteiras sobre: (1) os parâmetros ruminais (pH, amônia, e atividade especifica de produção de amônia [AEPA]) pela população microbiana, in vitro; e (2) parâmetros ruminais, consumo de matéria seca e produção e composição do leite. No primeiro estudo, utilizou-se líquido de rúmen de um novilho em pastejo, com adição de solução de tripticase, em três tratamentos (controle-C; monensina-M; e própolis-P). Foram feitas transferências diárias de inóculos para novos tubos com os mesmos tratamentos até o 10 o dia (1 a fase) e, no 11 o dia, cada tratamento foi combinado com os mesmos tratamentos da 1 a fase (C, M, P), totalizando nove combinações que continuaram a serem transferidos diariamente, sendo incubados durante mais nove dias (2 a fase). Do 1 o ao 10 o dia de incubação (1 a fase), a adição de ionóforo e da própolis a cultura evitaram o aumento da produção de amônia comparado ao controle. A própolis foi mais eficiente em decrescer a produção de amônia do que a monensina na 1 a fase; e diminui a produção de amônia e a AEPA na 2 a fase independente do tratamento presente na 1 a fase. A monensina foi tão eficiente quanto a própolis, na 2 a fase, quando os inibidores estavam ausentes na 1 a fase. Verificou-se, que ao remover os inibidores na 2 a fase, houve aumento na produção de amônia, quando o tratamento foi monensina, mas este efeito não foi detectado quando o tratamento era própolis, mantendo amônia em baixas concentrações. No segundo estudo, foram utilizadas três vacas Holandesas, fistuladas no rúmen, em delineamento completo, em dois blocos, com três períodos experimentais cada um. Os tratamentos constituíram de adição de três níveis de extrato etanólico de própolis (0, 34 e 68 mL/animal/dia) as dietas. As dietas foram compostas de 64,4% de silagem de milho e 35,6% de concentrado à base de milho e farelo de soja. Houve efeito de tratamentos sobre produção de leite, teor de gordura e proteína do leite, porcentagem de lactose no leite, consumo de matéria seca, eficiência alimentar, concentração de NH 3 ruminal, às zero e três horas de coleta e pH às zero e três horas de coleta. Entretanto, não houve efeito de tratamento sobre a percentagem de gordura, proteína e extrato seco do leite, e AEPA pelas bactérias ruminais. O extrato etanólico de própolis adicionado à dieta aumenta o consumo de matéria seca e a eficiência alimentar e a produção de leite, e teor de gordura e proteína do leite, de vacas lactantes. |
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Mantovani, Hilário CuquettoCampos, José Maurício de SouzaOliveira, Juliana Silva dehttp://lattes.cnpq.br/5658789208591676Queiroz, Augusto César de2017-07-18T10:50:00Z2017-07-18T10:50:00Z2005-07-26OLIVEIRA, Juliana Silva de. Utilização da monensina e da própolis para manipulação e fermentação ruminal em bovinos. 2005. 40 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11340Foram realizados dois estudos, com o objetivo de comparar os efeitos do extrato de própolis e da monensina sobre os microrganismos hiper produtores de amônia, e verificar os efeitos de níveis crescentes de extrato de própolis na dieta de vacas leiteiras sobre: (1) os parâmetros ruminais (pH, amônia, e atividade especifica de produção de amônia [AEPA]) pela população microbiana, in vitro; e (2) parâmetros ruminais, consumo de matéria seca e produção e composição do leite. No primeiro estudo, utilizou-se líquido de rúmen de um novilho em pastejo, com adição de solução de tripticase, em três tratamentos (controle-C; monensina-M; e própolis-P). Foram feitas transferências diárias de inóculos para novos tubos com os mesmos tratamentos até o 10 o dia (1 a fase) e, no 11 o dia, cada tratamento foi combinado com os mesmos tratamentos da 1 a fase (C, M, P), totalizando nove combinações que continuaram a serem transferidos diariamente, sendo incubados durante mais nove dias (2 a fase). Do 1 o ao 10 o dia de incubação (1 a fase), a adição de ionóforo e da própolis a cultura evitaram o aumento da produção de amônia comparado ao controle. A própolis foi mais eficiente em decrescer a produção de amônia do que a monensina na 1 a fase; e diminui a produção de amônia e a AEPA na 2 a fase independente do tratamento presente na 1 a fase. A monensina foi tão eficiente quanto a própolis, na 2 a fase, quando os inibidores estavam ausentes na 1 a fase. Verificou-se, que ao remover os inibidores na 2 a fase, houve aumento na produção de amônia, quando o tratamento foi monensina, mas este efeito não foi detectado quando o tratamento era própolis, mantendo amônia em baixas concentrações. No segundo estudo, foram utilizadas três vacas Holandesas, fistuladas no rúmen, em delineamento completo, em dois blocos, com três períodos experimentais cada um. Os tratamentos constituíram de adição de três níveis de extrato etanólico de própolis (0, 34 e 68 mL/animal/dia) as dietas. As dietas foram compostas de 64,4% de silagem de milho e 35,6% de concentrado à base de milho e farelo de soja. Houve efeito de tratamentos sobre produção de leite, teor de gordura e proteína do leite, porcentagem de lactose no leite, consumo de matéria seca, eficiência alimentar, concentração de NH 3 ruminal, às zero e três horas de coleta e pH às zero e três horas de coleta. Entretanto, não houve efeito de tratamento sobre a percentagem de gordura, proteína e extrato seco do leite, e AEPA pelas bactérias ruminais. O extrato etanólico de própolis adicionado à dieta aumenta o consumo de matéria seca e a eficiência alimentar e a produção de leite, e teor de gordura e proteína do leite, de vacas lactantes.Two experiments were performed to compare the effects of ethanolic extract of propolis and monensin in hipper ammonia producer microorganisms, and to observe the effects of levels propolis extract in the diets of dairy cows on: (1) ruminal parameters (ammonia, pH, and specific activity of ammonia production [SAAP] by the ruminal microbial population), in vitro, and (2) ruminal parameters, dry matter intake and production and composition of milk. In the first experiment, rumen fluid from a grazing steer was used, with addition of tripticase solution, in three treatments (control-C; monensin-M; and propolis-P). Inocula were transferred daily into new tubes up to the 10 th day (first phase). On the 11 th day, each treatment were combined with the same treatment in the 1 st phase (C, M, P), totalizing nine combinations that continually to be daily transferred , being incubated during more nine days (second phase). From the 1 st to the 10 th days of incubation (1 st phase), addition of ionophore and propolis to culture media prevented increases in ammonia production compared to the control. Propolis was more efficient than monensin in decreasing ammonia production in the 1 st phase; and decreased ammonia production and SAAP in the 2 nd phase regardless of the treatment present in 1 st phase. Monensin was as much efficient as propolis in the 2 nd phase, when the inhibitors were absent in the 1 st phase. By removing the inhibitors in the 2 nd phase, there was increase in ammonia production, when the treatment was monensin, but this effect was not observed when propolis was used, keeping ammonia at low concentrations. On the second experiment, three rumen fistuled dairy Holsteins cows were used, in switch-back design, in two blocks, witch three experimental periods each one. The treatments consisted of the crescent levels ethanol extract of propolis addition (0, 34, 68 mL/animals/day) to the diets. The diets were composed by 64.4 corn silage and 35.6% concentrate based on ground corn and soybean meal. There was effect of treatments on milk production, content of fat and protein of the milk, percentage of milk lactose, dry matter intake, feed efficiency, ruminal NH 3 concentration at 0 and 3 hours of collection and pH at 0 and 3 hours of collection. ixHowever, there was not effect of treatment on the percentage fat and protein, dry extract of milk, and SAAP by the ruminal bacterias. The ethanol extract of propolis added to the diet increase intake of dry matter and feed efficiency, and milk production, and content of fat and protein of milk of lactating dairy cows.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaBovino de leite - Alimentação e raçõesBovino de te - Registros de desempenhoRúmen – FermentaçãoPrópole na nutrição animalMonensina na nutrição de animaisCiências AgráriasUtilização da monensina e da própolis para manipulação e fermentação ruminal em bovinosUse of monensin and propolis for ruminal manipulation and fermentation in cattleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaMestre em ZootecniaViçosa - MG2005-07-26Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf409445https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11340/1/texto%20completo.pdf49430d6b6c708241e10c9a2cf119d6c8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11340/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3499https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11340/3/texto%20completo.pdf.jpg107fa55c492fa24c380701d114ad9761MD53123456789/113402017-07-18 23:00:28.118oai:locus.ufv.br:123456789/11340Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-07-19T02:00:28LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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