Oxidative, molecular and physiological changes on maize plants infected by Exserohilum turcicum

• Autor(a) principal: Silveira, Patricia Ricardino da
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: eng
• Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
• Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27455
• topic: Milho - Doenças e pragas; Exserohilum turcicum; Milho - Fisiologia; Milho - Enzimas; Fitopatologia

. A queima foliar, causada por Exserohilum turcicum é uma doença de grande importância em áreas produtoras de milho em todo o mundo e é responsável por significativas perdas durante a ocorrência de epidemias da doença. O primeiro estudo teve o objetivo de verificar as atividades de enzimas e as expressões dos genes envolvidos metabolismo antioxidativo assim como as concentrações de peróxido de hidrogênio (H 2 O 2 ) e de aldeído malônico (MDA) e a perda de eletrólitos (EL) em plantas de milho infectadas e não infectadas com E. turcicum. As atividades das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbato peroxidase (APX), peroxidase (POX), glutationa redutase (GR), glutationa-S-transferase (GST) e glutationa peroxidase (GPX) aumentaram nas plantas infectadas em relação às plantas não infectadas principalmente a partir dos 10 dias após inoculação (dai). A expressão relativa dos genes superóxido dismutase (sod), catalase (cat), ascorbato peroxidase (apx), peroxidase (pox), glutationa redutase (gr) and glutationa-S-transferase (gst) foram maiores para as plantas infectadas em comparação com as plantas não infectadas principalmente nos estágios mais avançados da infecção fúngica. As concentrações de H 2 O 2 e MDA aumentaram aos 15 e 20 dai para as plantas infectadas em comparação com as não infectadas e a EL aumentou nas plantas infectadas partir dos 10 dai. De uma maneira geral, ocorreu aumento em todas as variáveis estudadas nas plantas infectadas principalmente nas fases finais do processo infeccioso. Em conclusão, uma participação tardia do metabolismo antioxidante nas folhas infectadas não foi útil para minimizar os efeitos deletérios da infecção por E. turcicum sua fase necrotrófica. O segundo estudo foi realizado com o objetivo de investigar as alterações fotossintéticas em plantas de milho infectadas por E.turcicum. Foram avaliados os parâmetros relacionados às trocas gasosas tais como a taxa de assimilação de carbono (A), a condutância estomática (g s ), a transpiração (E) e a concentração interna de CO 2 (C i ) e os parâmetros da fluorescência da clorofila (Chl) a a saber: rendimento quântico máximo do fotossistema II (PSII) (F v /F m ), rendimento quântico efetivo do PSII ((Y(II)), rendimento quântico de dissipação de energia regulada (Y(NPQ)), rendimento quântico de dissipação de energia não regulada (Y(NO)) e a taxa de transporte de elétrons (ETR). Além disso, foram determinadas as concentrações dos pigmentos fotossintéticos Chl a , Chl b e carotenoides. Os valores de A, g s , E e C i diminuiram à medida que os sintomas da doença se desenvolveram. Mudanças nos parâmetros da fluorescência da Chl a tornaram-se evidentes aos 10 dai e mudanças nas imagens começaram a partir dos 5 dai e intensificaram-se em estágios avançados da infecção fúngica. As concentrações de Chla, Chlb e carotenoides diminuíram nas folhas das plantas infectadas aos 15 e 20 dai. Os resultados do presente estudo permitiram concluir que a fotossíntese nas folhas das plantas de milho foi dramaticamente afetada durante o processo de infecção de E. turcicum principalmente através de limitações de natureza bioquímica e difusiva.