Toxicidade cianogênica em partes da planta de cultivares de mandioca cultivados em Mossoró-RN

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Gualter Guenther Costa da
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Nunes, Carlos Georg Fernandes, Oliveira, Ermelinda Maria Mota, Santos, Maria Auxiliadora dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/2927
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20949
Resumo: Estudou-se a toxicidade cianogênica de cultivares de mandioca (Manihot esculenta Crantz) em coleção da Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Mossoró-RN, previamente selecionados agronomicamente para distintas aptidões. Em 16 cultivares com aptidão mista, portanto promissoras em produção vegetativa c radical, caracterizaram-se a folhagem (extremidades dos caules com folhas), a parte aérea e as raízes comerciáveis. Nas mais aptas para produção radical (25 cultivares), somente as raízes comerciáveis. Em ambos os casos, as plantas foram colhidas entre 18 e 19 meses de idade. Os teores de ácido cianídrico (HCN) nas porções das plantas, quer nos cultivares corn aptidão mista quer nos com aptidão radical, variaram de acordo com os genótipos. Assim, no primeiro caso, constataram-se variações nos teores de HCN de 112 a 518 mg/kg na folhagem, 55 a 288 mg/kg na parte aérea e 68 a 381 mg/kg nas raízes. Apresentaram menor toxicidade na folhagem os cultivares Velosa e Atalaia; na parte aérea; Jacobina, Híbrida e Atalaia; e, nas raízes; Hibrida e Atalaia’. Nos cultivares com aptidão radical, os teores de HCN nas raízes variaram de 26 a 451 mg/kg, sendo Joana Grande, Graveto Branco e Água Morna os que apresentaram raízes menos toxicas. Conhecendo-se a toxicidade diferenciada das porcões da planta, ha condições para se recomendar o produto com mais segurança.
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Os teores de ácido cianídrico (HCN) nas porções das plantas, quer nos cultivares corn aptidão mista quer nos com aptidão radical, variaram de acordo com os genótipos. Assim, no primeiro caso, constataram-se variações nos teores de HCN de 112 a 518 mg/kg na folhagem, 55 a 288 mg/kg na parte aérea e 68 a 381 mg/kg nas raízes. Apresentaram menor toxicidade na folhagem os cultivares Velosa e Atalaia; na parte aérea; Jacobina, Híbrida e Atalaia; e, nas raízes; Hibrida e Atalaia’. Nos cultivares com aptidão radical, os teores de HCN nas raízes variaram de 26 a 451 mg/kg, sendo Joana Grande, Graveto Branco e Água Morna os que apresentaram raízes menos toxicas. Conhecendo-se a toxicidade diferenciada das porcões da planta, ha condições para se recomendar o produto com mais segurança.The cyanogenic toxicity of cassava (Manihot esculenta Crantz) cultivars, previously selected for distinct agronomical abilities, were studied in a collection at the Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Mossoró-RN, Brazil. The foliage (extremities of the stems with leaves), aerial part and marketable roots were characterized in 16 cultivars with mixed ability, i.e., promising for vegetative and root production. Among the most capable to produce roots (25 cultivars), only the marketable roots were characterized. In both cases, the plants were harvested at 18 to 19 months of age. The contents of cyanidric acid (HCN) at plant portions in the cultivars with mixed ability and in those with root ability varied as a function of the genotypes. Thus, in the first case, the HCN contents varied as follows: from 112 to 518 mg/kg in foliage, 55 to 288 mg/kg in aerial part, and 68 to 381 mg/kg in roots. The lowest toxicity was shown by the following cultivars: Velosa and Ataliaia, in foliage; Jacobina, Híbrida, and Atalaia, in aerial part; and Híbrida and Atalaia, in roots. In those cultivars with root ability, the HCN contents in roots ranged from 26 to 451 mg/kg, and the cultivars Joana Grande, Graveto Branco and Água Morna exhibited the less toxic roots. When the toxicity in the plant portions are known, it is possible to safely recommend the use of the whole cassava.porRevista Ceresv. 51, n. 293, p. 57-66, jan./ fev. 2004Manihot esculentaFolhagemParte aéreaRaízesHCNToxicidade cianogênica em partes da planta de cultivares de mandioca cultivados em Mossoró-RNinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf557181https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20949/1/artigo.pdf0bcd6173a3a5fbcf11a490317857e961MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20949/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4585https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20949/3/artigo.pdf.jpg38a2b2b8ddfc25eb8ff0f444ff8ca0d9MD53123456789/209492018-08-07 23:00:36.971oai:locus.ufv.br:123456789/20949Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-08-08T02:00:36LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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