Plant responses to soil anoxia and hypoxia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medina, Eduardo Ferreira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: eng
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29357
Resumo: Os efeitos da hipoxia/anoxia no solo em plantas foram demonstrados neste trabalho em diferentes clones de eucalipto e em grão-de-bico. No Brasil, as plantações de eucalipto têm um importante valor econômico para produzir polpa, papel e carvão. O problema é que nas últimas décadas foram observados distúrbios fisiológicos em plantios de eucalipto e estes problemas estão relacionados aos períodos chuvosos e algumas características do solo, como o perfil sem boa drenagem. No entanto, os clones de eucalipto obtiveram tolerância diferencial a este distúrbio e este estudo mostrou que existem diferenças metabólicas e fisiológicas entre eles. A concentração dos aminoácidos (especialmente alanina e GABA) aumentou quando as plantas estão em estresse hipóxico. Entretanto, mudança em metabólitos e a forma como estes metabólitos aumentam ou diminuem seus níveis em diferentes partes da planta tem mostrado comportamento diferencial entre clones. Por outro lado, o grão-de-bico é uma importante planta leguminosa utilizada como fonte de proteína em várias partes do mundo, especialmente na África e na Ásia. Em várias áreas, as plantações de grão-de-bico enfrentam fortes períodos chuvosos, levando a hipoxia e anoxia do solo. A semente de grão-de-bico está cheia de reservas de amido e não está claro se o ápice da raiz morre durante o estresse hipóxico/anóxico devido à falta de carbono. No experimento, observamos menor mortalidade de ápices de raiz e melhor crescimento do sistema radial de plântulas quando a solução nutritiva foi suplementada com glicose (20 mM) em comparação com os controles sem açúcar. Mesmo plantas em sistema anóxico por 72h tiveram melhor crescimento da raiz quando o açúcar foi adicionado do que aquelas que não receberam glicose em solução nutritiva.
id UFV_27601251796aa72ec041b7bfcb070b3f
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/29357
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Ribeiro, Dimas MendesMedina, Eduardo Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/4611027523805378Silva, Ivo Ribeiro da2022-07-14T16:44:49Z2022-07-14T16:44:49Z2017-03-27MEDINA, Eduardo Ferreira. Plant responses to soil anoxia and hypoxia. 2017. 71 f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2017.https://locus.ufv.br//handle/123456789/29357Os efeitos da hipoxia/anoxia no solo em plantas foram demonstrados neste trabalho em diferentes clones de eucalipto e em grão-de-bico. No Brasil, as plantações de eucalipto têm um importante valor econômico para produzir polpa, papel e carvão. O problema é que nas últimas décadas foram observados distúrbios fisiológicos em plantios de eucalipto e estes problemas estão relacionados aos períodos chuvosos e algumas características do solo, como o perfil sem boa drenagem. No entanto, os clones de eucalipto obtiveram tolerância diferencial a este distúrbio e este estudo mostrou que existem diferenças metabólicas e fisiológicas entre eles. A concentração dos aminoácidos (especialmente alanina e GABA) aumentou quando as plantas estão em estresse hipóxico. Entretanto, mudança em metabólitos e a forma como estes metabólitos aumentam ou diminuem seus níveis em diferentes partes da planta tem mostrado comportamento diferencial entre clones. Por outro lado, o grão-de-bico é uma importante planta leguminosa utilizada como fonte de proteína em várias partes do mundo, especialmente na África e na Ásia. Em várias áreas, as plantações de grão-de-bico enfrentam fortes períodos chuvosos, levando a hipoxia e anoxia do solo. A semente de grão-de-bico está cheia de reservas de amido e não está claro se o ápice da raiz morre durante o estresse hipóxico/anóxico devido à falta de carbono. No experimento, observamos menor mortalidade de ápices de raiz e melhor crescimento do sistema radial de plântulas quando a solução nutritiva foi suplementada com glicose (20 mM) em comparação com os controles sem açúcar. Mesmo plantas em sistema anóxico por 72h tiveram melhor crescimento da raiz quando o açúcar foi adicionado do que aquelas que não receberam glicose em solução nutritiva.The effects of soil hypoxia/anoxia in plants have been demonstrated in this work in different clones of Eucalyptus and in chickpea. In Brazil, the eucalyptus plantations have an important economic value to produce pulp, paper and charcoal. The problem is that in the last decades some physiological disturbances have been seen in eucalyptus plantations, and these problems are related to rainy periods and soil features, like poor drainage. Nevertheless, eucalyptus clones got differential tolerance to this disturb and this study has shown that there are metabolic and physiological differences between them. The concentration of aminoacids (specially alanine and GABA) have increased when plants are in hypoxic stress. However, changes in metabolites levels in different parts of the plant have shown differential behavior between clones. In another hand, the chickpea is an important legume used as source of protein in several parts of world, in special in Africa and Asia. In several areas, the chickpea plantations face strong rainy periods, leading to soil hypoxia and anoxia. The chickpea seed is full of starch reserves and it isn’t clear if the root tips die during the hypoxic/anoxic stresses due to carbon starvation. In the experiment, we have seen less root tip mortality and better seedling root growth when the nutrient solution is supplied with glucose (50 mM) in comparison to the controls with no sugar. Even plants in anoxic system for 72 h had better root growth when the sugar was added than those which did not receive glucose in nutrient solution.engUniversidade Federal de ViçosaSolos e Nutrição de PlantasEucaliptoPlantas e soloPlantas - MetabolismoCiência do SoloPlant responses to soil anoxia and hypoxiaResposta de plantas a anoxia e hipoxia no soloinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de SolosDoutor em Solos e Nutrição de PlantasViçosa - MG2017-03-27Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2778797https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29357/1/texto%20completo.pdfb30872d297a023ce7f5bbe74753b4ca5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29357/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/293572022-07-14 13:45:28.29oai:locus.ufv.br:123456789/29357Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-07-14T16:45:28LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.en.fl_str_mv Plant responses to soil anoxia and hypoxia
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Resposta de plantas a anoxia e hipoxia no solo
title Plant responses to soil anoxia and hypoxia
spellingShingle Plant responses to soil anoxia and hypoxia
Medina, Eduardo Ferreira
Eucalipto
Plantas e solo
Plantas - Metabolismo
Ciência do Solo
title_short Plant responses to soil anoxia and hypoxia
title_full Plant responses to soil anoxia and hypoxia
title_fullStr Plant responses to soil anoxia and hypoxia
title_full_unstemmed Plant responses to soil anoxia and hypoxia
title_sort Plant responses to soil anoxia and hypoxia
author Medina, Eduardo Ferreira
author_facet Medina, Eduardo Ferreira
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4611027523805378
dc.contributor.none.fl_str_mv Ribeiro, Dimas Mendes
dc.contributor.author.fl_str_mv Medina, Eduardo Ferreira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Silva, Ivo Ribeiro da
contributor_str_mv Silva, Ivo Ribeiro da
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Eucalipto
Plantas e solo
Plantas - Metabolismo
topic Eucalipto
Plantas e solo
Plantas - Metabolismo
Ciência do Solo
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciência do Solo
description Os efeitos da hipoxia/anoxia no solo em plantas foram demonstrados neste trabalho em diferentes clones de eucalipto e em grão-de-bico. No Brasil, as plantações de eucalipto têm um importante valor econômico para produzir polpa, papel e carvão. O problema é que nas últimas décadas foram observados distúrbios fisiológicos em plantios de eucalipto e estes problemas estão relacionados aos períodos chuvosos e algumas características do solo, como o perfil sem boa drenagem. No entanto, os clones de eucalipto obtiveram tolerância diferencial a este distúrbio e este estudo mostrou que existem diferenças metabólicas e fisiológicas entre eles. A concentração dos aminoácidos (especialmente alanina e GABA) aumentou quando as plantas estão em estresse hipóxico. Entretanto, mudança em metabólitos e a forma como estes metabólitos aumentam ou diminuem seus níveis em diferentes partes da planta tem mostrado comportamento diferencial entre clones. Por outro lado, o grão-de-bico é uma importante planta leguminosa utilizada como fonte de proteína em várias partes do mundo, especialmente na África e na Ásia. Em várias áreas, as plantações de grão-de-bico enfrentam fortes períodos chuvosos, levando a hipoxia e anoxia do solo. A semente de grão-de-bico está cheia de reservas de amido e não está claro se o ápice da raiz morre durante o estresse hipóxico/anóxico devido à falta de carbono. No experimento, observamos menor mortalidade de ápices de raiz e melhor crescimento do sistema radial de plântulas quando a solução nutritiva foi suplementada com glicose (20 mM) em comparação com os controles sem açúcar. Mesmo plantas em sistema anóxico por 72h tiveram melhor crescimento da raiz quando o açúcar foi adicionado do que aquelas que não receberam glicose em solução nutritiva.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-03-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-07-14T16:44:49Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-07-14T16:44:49Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MEDINA, Eduardo Ferreira. Plant responses to soil anoxia and hypoxia. 2017. 71 f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2017.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://locus.ufv.br//handle/123456789/29357
identifier_str_mv MEDINA, Eduardo Ferreira. Plant responses to soil anoxia and hypoxia. 2017. 71 f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2017.
url https://locus.ufv.br//handle/123456789/29357
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.publisher.program.fl_str_mv Solos e Nutrição de Plantas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29357/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29357/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv b30872d297a023ce7f5bbe74753b4ca5
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212957772742656