Ozônio como agente fitossanitário na conservação pós-colheita da batata-baroa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Patrícia Helena
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Faroni, Lêda Rita D’Antonino, Finger, Fernando Luiz, Cecon, Paulo Roberto, Heleno, Fernanda Fernandes, Santos, Raquel Rodrigues
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/1981-6723.13716
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25654
Resumo: Raízes de batata-baroa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft) foram imersas em água borbulhada com ozônio, para avaliar o controle de bactérias do gênero Erwinia. Além de análise visual das raízes, avaliaram-se a atividade das enzimas pectinolíticas pectinametilesterase e poligalacturonase, e as características físico-químicas (perda de massa, variação de cor, teores de açúcares e amido), durante o armazenamento. As raízes foram imersas em água ozonizada (1,52 mg L-1), por períodos de até 30 min. Em seguida, foram acondicionadas em câmara climática e avaliadas durante 10 dias. Não houve diferença visual aparente entre os tratamentos. Entretanto, raízes tratadas com ozônio por 30 min apresentaram menor atividade específica das enzimas pectinametilesterase. Houve efeito linear para açúcares solúveis totais e perda de massa, e efeito quadrático para açúcares redutores e não redutores, significativos apenas para o período de armazenamento. A imersão de raízes de batata-baroa em água borbulhada com ozônio por até 30 min não foi suficiente para o controle de bactérias do gênero Erwinia. Nas condições adotadas no trabalho, a ozonização não provoca alteração na perda de massa, no teor de amido, açúcares solúveis totais, açúcares redutores e açúcares não redutores, e na variação de cor das raízes de batata-baroa.
id UFV_2cd529d7e135eb53cf57e0d644ea9745
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/25654
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Ribeiro, Patrícia HelenaFaroni, Lêda Rita D’AntoninoFinger, Fernando LuizCecon, Paulo RobertoHeleno, Fernanda FernandesSantos, Raquel Rodrigues2019-05-31T17:42:47Z2019-05-31T17:42:47Z20171981-6723http://dx.doi.org/10.1590/1981-6723.13716http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25654Raízes de batata-baroa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft) foram imersas em água borbulhada com ozônio, para avaliar o controle de bactérias do gênero Erwinia. Além de análise visual das raízes, avaliaram-se a atividade das enzimas pectinolíticas pectinametilesterase e poligalacturonase, e as características físico-químicas (perda de massa, variação de cor, teores de açúcares e amido), durante o armazenamento. As raízes foram imersas em água ozonizada (1,52 mg L-1), por períodos de até 30 min. Em seguida, foram acondicionadas em câmara climática e avaliadas durante 10 dias. Não houve diferença visual aparente entre os tratamentos. Entretanto, raízes tratadas com ozônio por 30 min apresentaram menor atividade específica das enzimas pectinametilesterase. Houve efeito linear para açúcares solúveis totais e perda de massa, e efeito quadrático para açúcares redutores e não redutores, significativos apenas para o período de armazenamento. A imersão de raízes de batata-baroa em água borbulhada com ozônio por até 30 min não foi suficiente para o controle de bactérias do gênero Erwinia. Nas condições adotadas no trabalho, a ozonização não provoca alteração na perda de massa, no teor de amido, açúcares solúveis totais, açúcares redutores e açúcares não redutores, e na variação de cor das raízes de batata-baroa.Arracacha roots (Arracacia xanthorrhiza Bancroft) were immersed in water through which ozone was bubbled to assess the control of bacteria of the genus Erwinia. In addition to a visual analysis of the roots, the activities of the pectinolytic enzymes pectin methylesterase and polygalacturonase were evaluated during storage, and also the physicochemical characteristics (mass loss, colour variation, sugar and starch contents). The roots were immersed in ozonized water (1.52 mg L-1) for periods up to 30 min. They were then placed in a climatic chamber and evaluated for 10 days. There was no apparent visual difference amongst the treatments. However the roots treated with ozone for 30 min showed lower specific activity of the pectin methylesterase enzymes. There was a linear effect on total soluble sugars and mass loss and a quadratic effect on reducing and non-reducing sugars, only significant for storage. Immersion of the arracacha roots in water through which ozone was bubbled for 30 min was not sufficient to control bacteria of the genus Erwinia. Under the conditions adopted in this work, ozonation caused no changes in the mass loss, the starch, total soluble sugars, or reducing and non-reducing sugar contents or in the colour variation of the arracacha roots.porBrazilian Journal of Food Technologyv. 20, e. 2016137, p. 1-9, 2017Arracacia xanthorrhiza BancroftErwiniaQualidade pós-colheitaPectinametilesterasePoligalacturonasePostharvest qualityPectin methylesterasePolygalacturonaseOzônio como agente fitossanitário na conservação pós-colheita da batata-baroainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf1391879https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25654/1/artigo.pdff54a8d901e85547835c2db43fcf581c2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25654/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/256542019-05-31 14:47:21.482oai:locus.ufv.br:123456789/25654Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-05-31T17:47:21LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Ozônio como agente fitossanitário na conservação pós-colheita da batata-baroa
title Ozônio como agente fitossanitário na conservação pós-colheita da batata-baroa
spellingShingle Ozônio como agente fitossanitário na conservação pós-colheita da batata-baroa
Ribeiro, Patrícia Helena
Arracacia xanthorrhiza Bancroft
Erwinia
Qualidade pós-colheita
Pectinametilesterase
Poligalacturonase
Postharvest quality
Pectin methylesterase
Polygalacturonase
title_short Ozônio como agente fitossanitário na conservação pós-colheita da batata-baroa
title_full Ozônio como agente fitossanitário na conservação pós-colheita da batata-baroa
title_fullStr Ozônio como agente fitossanitário na conservação pós-colheita da batata-baroa
title_full_unstemmed Ozônio como agente fitossanitário na conservação pós-colheita da batata-baroa
title_sort Ozônio como agente fitossanitário na conservação pós-colheita da batata-baroa
author Ribeiro, Patrícia Helena
author_facet Ribeiro, Patrícia Helena
Faroni, Lêda Rita D’Antonino
Finger, Fernando Luiz
Cecon, Paulo Roberto
Heleno, Fernanda Fernandes
Santos, Raquel Rodrigues
author_role author
author2 Faroni, Lêda Rita D’Antonino
Finger, Fernando Luiz
Cecon, Paulo Roberto
Heleno, Fernanda Fernandes
Santos, Raquel Rodrigues
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ribeiro, Patrícia Helena
Faroni, Lêda Rita D’Antonino
Finger, Fernando Luiz
Cecon, Paulo Roberto
Heleno, Fernanda Fernandes
Santos, Raquel Rodrigues
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Arracacia xanthorrhiza Bancroft
Erwinia
Qualidade pós-colheita
Pectinametilesterase
Poligalacturonase
Postharvest quality
Pectin methylesterase
Polygalacturonase
topic Arracacia xanthorrhiza Bancroft
Erwinia
Qualidade pós-colheita
Pectinametilesterase
Poligalacturonase
Postharvest quality
Pectin methylesterase
Polygalacturonase
description Raízes de batata-baroa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft) foram imersas em água borbulhada com ozônio, para avaliar o controle de bactérias do gênero Erwinia. Além de análise visual das raízes, avaliaram-se a atividade das enzimas pectinolíticas pectinametilesterase e poligalacturonase, e as características físico-químicas (perda de massa, variação de cor, teores de açúcares e amido), durante o armazenamento. As raízes foram imersas em água ozonizada (1,52 mg L-1), por períodos de até 30 min. Em seguida, foram acondicionadas em câmara climática e avaliadas durante 10 dias. Não houve diferença visual aparente entre os tratamentos. Entretanto, raízes tratadas com ozônio por 30 min apresentaram menor atividade específica das enzimas pectinametilesterase. Houve efeito linear para açúcares solúveis totais e perda de massa, e efeito quadrático para açúcares redutores e não redutores, significativos apenas para o período de armazenamento. A imersão de raízes de batata-baroa em água borbulhada com ozônio por até 30 min não foi suficiente para o controle de bactérias do gênero Erwinia. Nas condições adotadas no trabalho, a ozonização não provoca alteração na perda de massa, no teor de amido, açúcares solúveis totais, açúcares redutores e açúcares não redutores, e na variação de cor das raízes de batata-baroa.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-05-31T17:42:47Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-05-31T17:42:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/1981-6723.13716
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25654
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1981-6723
identifier_str_mv 1981-6723
url http://dx.doi.org/10.1590/1981-6723.13716
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25654
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 20, e. 2016137, p. 1-9, 2017
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Food Technology
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Food Technology
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25654/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25654/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv f54a8d901e85547835c2db43fcf581c2
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1798053337841532928