Emulsões água em óleo de baru (Dipteryx alata Vogel) carreadoras de vitamina C

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Bárbara Moreira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/31518
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.454
Resumo: A vitamina C é altamente solúvel em água e é facilmente oxidada na forma solubilizada. Desta forma, emulsões do tipo água em óleo podem ser utilizadas para promover a sua proteção. Dentre os óleos vegetais, fontes alternativas como o baru tem ganhado atenção por sua composição, principalmente pela presença de compostos bioativos. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a estabilidade cinética, bem como a capacidade antioxidante (CA), retenção do ácido ascórbico e composição química de emulsões água em óleo (A/O) na proporção 35:65, contendo na fase aquosa 1 % (m/m) de gelatina, 1 % de sulfato de sódio (m/m) com diferentes concentrações de ácido ascórbico (AA - 0, 10, 20 e 30 % m/m). A fase contínua continha óleo de baru e 3,5 % de surfactante (PGPR). As amostras foram preparadas em um homogeneizador de alta velocidade, à 7500 rpm por 7 min e posteriormente armazenadas à 25 °C e à 4 °C, durante 7 dias. O tamanho médio das gotículas dispersas foram analisados por meio de imagens microscópicas e determinado usando o software Carl Zeiss Vision AxioVision Viewer 4.8. A composição química foi determinada pela técnica de FTIR. O tamanho médio das gotículas foi influenciado pelo tempo de armazenamento (p < 0,05), variando de (3,0 μm - 4,3 μm). O tempo de armazenamento reduziu a estabilidade cinética das emulsões (A/O) que apresentaram maior tamanho das gotículas, favorecendo fenômenos de desestabilizações coloidais, como floculação, que foram observadas nas imagens microscópicas. Entretanto, para as análises macroscópicas de cremeação das emulsões, a estabilidade cinética não foi influenciada pela concentração de AA e pelo tempo de armazenamento (p > 0,05), não sendo observado separação de fases. As emulsões foram caracterizadas como fluidos newtonianos e a viscosidade variou de 0,22 a 1,60 mPa. As emulsões armazenadas a 4 °C apresentaram maior viscosidade do que àquelas a 25 °C (p < 0,05). Para as amostras à temperatura de 25 °C, houve o efeito do tempo de armazenamento na reologia. Independente da temperatura estudada, as emulsões contendo até 20 % AA, analisadas no mesmo tempo, não apresentaram diferenças significativas (p > 0,05) entre si em relação a CA. As amostras contendo 30 % de AA apresentaram significativamente maior atividade antioxidante (p < 0,05), com valores médios entre 216,32 μMOL Trolox/g e 221,45 μMOL Trolox/g no tempo 0, e 138,84 e 184,57 μMOL Trolox/g amostra após 7 dias de armazenamento, a 25 °C e 4 °C, respectivamente. Já a retenção do AA foi significativamente maior para as amostras armazenadas a 4 °C. A partir das análises no FTIR, foi possível observar que não houve degradação do AA no processo de emulsificação. Portanto, emulsões contendo alta concentração de ácido ascórbico (até 30 % m/v disperso na fase aquosa) e óleo de baru possuem potencial para aplicação na indústria de alimentos, atendendo a demanda dos consumidores por produtos mais saudáveis. Palavras-chave: Estabilidade cinética. Capacidade antioxidante. Curva de escoamento.
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spelling Minim, Luis AntonioSilva, Bárbara Moreirahttp://lattes.cnpq.br/9818784041552158Vidigal, Márcia Cristina Teixeira Ribeiro2023-09-19T11:50:39Z2023-09-19T11:50:39Z2022-05-28SILVA, Bárbara Moreira. Emulsões água em óleo de baru (Dipteryx alata Vogel) carreadoras de vitamina C. 2022. 32 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.https://locus.ufv.br//handle/123456789/31518https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.454A vitamina C é altamente solúvel em água e é facilmente oxidada na forma solubilizada. Desta forma, emulsões do tipo água em óleo podem ser utilizadas para promover a sua proteção. Dentre os óleos vegetais, fontes alternativas como o baru tem ganhado atenção por sua composição, principalmente pela presença de compostos bioativos. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a estabilidade cinética, bem como a capacidade antioxidante (CA), retenção do ácido ascórbico e composição química de emulsões água em óleo (A/O) na proporção 35:65, contendo na fase aquosa 1 % (m/m) de gelatina, 1 % de sulfato de sódio (m/m) com diferentes concentrações de ácido ascórbico (AA - 0, 10, 20 e 30 % m/m). A fase contínua continha óleo de baru e 3,5 % de surfactante (PGPR). As amostras foram preparadas em um homogeneizador de alta velocidade, à 7500 rpm por 7 min e posteriormente armazenadas à 25 °C e à 4 °C, durante 7 dias. O tamanho médio das gotículas dispersas foram analisados por meio de imagens microscópicas e determinado usando o software Carl Zeiss Vision AxioVision Viewer 4.8. A composição química foi determinada pela técnica de FTIR. O tamanho médio das gotículas foi influenciado pelo tempo de armazenamento (p < 0,05), variando de (3,0 μm - 4,3 μm). O tempo de armazenamento reduziu a estabilidade cinética das emulsões (A/O) que apresentaram maior tamanho das gotículas, favorecendo fenômenos de desestabilizações coloidais, como floculação, que foram observadas nas imagens microscópicas. Entretanto, para as análises macroscópicas de cremeação das emulsões, a estabilidade cinética não foi influenciada pela concentração de AA e pelo tempo de armazenamento (p > 0,05), não sendo observado separação de fases. As emulsões foram caracterizadas como fluidos newtonianos e a viscosidade variou de 0,22 a 1,60 mPa. As emulsões armazenadas a 4 °C apresentaram maior viscosidade do que àquelas a 25 °C (p < 0,05). Para as amostras à temperatura de 25 °C, houve o efeito do tempo de armazenamento na reologia. Independente da temperatura estudada, as emulsões contendo até 20 % AA, analisadas no mesmo tempo, não apresentaram diferenças significativas (p > 0,05) entre si em relação a CA. As amostras contendo 30 % de AA apresentaram significativamente maior atividade antioxidante (p < 0,05), com valores médios entre 216,32 μMOL Trolox/g e 221,45 μMOL Trolox/g no tempo 0, e 138,84 e 184,57 μMOL Trolox/g amostra após 7 dias de armazenamento, a 25 °C e 4 °C, respectivamente. Já a retenção do AA foi significativamente maior para as amostras armazenadas a 4 °C. A partir das análises no FTIR, foi possível observar que não houve degradação do AA no processo de emulsificação. Portanto, emulsões contendo alta concentração de ácido ascórbico (até 30 % m/v disperso na fase aquosa) e óleo de baru possuem potencial para aplicação na indústria de alimentos, atendendo a demanda dos consumidores por produtos mais saudáveis. Palavras-chave: Estabilidade cinética. Capacidade antioxidante. Curva de escoamento.Vitamin C is highly soluble in water and is easily oxidized in the solubilized form. In this way, water-in-oil emulsions can be used to promote their protection. Among vegetable oils, alternative sources such as baru have gained attention due to their composition, mainly due to the presence of bioactive compounds. In this context, the present study aimed to evaluate the kinetic and thermal stability, as well as the antioxidant capacity (CA), ascorbic acid retention and chemical composition of water-in-oil emulsions (W/O) in the proportion 35:65, containing in aqueous phase 1% (m/m) gelatin, 1% sodium sulfate (m/m) with different concentrations of ascorbic acid (AA- 0, 10, 20 and 30% m/m). The continuous phase contained baru oil and 3.5% surfactant (PGPR). Samples were prepared in a high-speed homogenizer at 7500 rpm for 7 min and then stored at 25 °C and 4 °C for 7 days. The mean size of the dispersed droplets were analyzed using microscopic images and determined using the Carl Zeiss Vision AxioVision Viewer 4.8 software. The chemical composition was determined by the FTIR technique. The mean droplet size was influenced by storage time (p < 0.05), ranging from (3.0 μm - 4.3 μm). The storage time reduced the kinetic stability of the emulsions (W/O) that presented larger droplets, favoring colloidal destabilization phenomena, such as flocculation, which were observed in the microscopic images. However, for the macroscopic analysis of the creamation of the emulsions, the kinetic stability was not influenced by the AA concentration and the storage time (p > 0.05), and no phase separation was observed. The emulsions were characterized as Newtonian fluids and the viscosity ranged from 0.22 to 1.60 mPa. Emulsions stored at 4 °C showed higher viscosity than those at 25 °C (p < 0.05). For samples at 25 °C, there was an effect of storage time on rheology. Regardless of the temperature studied, the emulsions containing up to 20% AA, analyzed at the same time, did not show significant differences (p > 0.05) between them in relation to CA. Samples containing 30% AA showed significantly higher antioxidant activity (p < 0.05), with mean values between 216.32 μMOL Trolox/g and 221.45 μMOL Trolox/g at time 0, and 138.84 and 184.57 μMOL Trolox/g sample after 7 days of storage at 25 °C and 4 °C, respectively. AA retention was significantly higher for samples stored at 4 °C. From the FTIR analysis, it was possible to observe that there was no degradation of AA in the emulsification process. Therefore, emulsions containing a high concentration of ascorbic acid (up to 30% w/v dispersed in the aqueous phase) and baru oil have potential for application in the food industry, meeting consumer demand for healthier products. Keywords: Kinetic stability. Antioxidant capacity. Flow curve.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQporUniversidade Federal de ViçosaCiência e Tecnologia de AlimentosBaruÓleos vegetaisVitamina CEmulsãoAntioxidantesCiência e Tecnologia de AlimentosEmulsões água em óleo de baru (Dipteryx alata Vogel) carreadoras de vitamina CEmulsions water in baru oil (Dipteryx alata Vogel) vitamin C carriersinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Tecnologia de AlimentosMestre em Ciência e Tecnologia de AlimentosViçosa - MG2022-05-28Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1035887https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31518/1/texto%20completo.pdf4a0b54db43f121ff220f798e76888e9cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31518/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/315182023-09-20 08:53:55.419oai:locus.ufv.br:123456789/31518Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452023-09-20T11:53:55LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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