Táxons brasileiros x táxons andinos: estudos filogenéticos, morfológicos e taxonômicos em Argyrochosma e Jamesonia (Pteridace)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Braga, Nayara Soares Smith
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/31935
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.722
Resumo: O presente trabalho apresenta um estudo filogenético das populações de Jamesonia brasiliensis, Jamesonia cheilanthoides e do híbrido que ocorre entre elas na localidade do Itatiaia, Rio de Janeiro, Brasil. Sequências foram geradas e incorporadas a estudos filogenéticos do gênero. Ilustrações detalhadas são apresentadas, assim como comentários morfológicos, análises de esporos, descrições e informações de typus. Nos estudos moleculares, os marcadores usados foram o rbcL e o espaçador inter gênico trnL-trnF. A topologia mostrou que Jamesonia é um gênero monofilético, e mostrou que J. brasiliensis ocupa o mesmo clado que Jamesonia ×longifolia, juntamente com J. rotundifolia e J. alstonii. Jamesonia cheilanthoides ocupa um clado separado, juntamente com J. flexuosa e J. elongata. Morfologicamente, J. brasiliensis não apresenta diferenças quando comparada com os espécimes que ocorrem na Bolívia. Para Jamesonia cheilanthoides, a filogenia não apontou diferenças entre os espécimes que ocorrem no Itatiaia com o táxon do Peru. Morfologicamente, os espécimes que ocorrem no Itatiaia são os mesmos que ocorrem nas demais localidades de ocorrência da espécie. J. × longifolia apresenta características morfológicas tanto de Jamesonia brasiliensis (pinas coriáceas) quanto de Jamesonia cheilanthoides (protoescamas no rizoma) e na filogenia se encontra mais próxima de J. brasiliensis. Os esporos de J. ×longifolia não são uniformes e podem ser disformes e enegrescidos, evidenciando a sua origem híbrida. Além disso, no presente trabalho foi realizado um estudo filogenético na população de ‘Argyrochosma flava’ de Viçosa, Minas Gerais. Sequências de exemplares do Brasil foram geradas e incorporadas a estudos filogenéticos do gênero, até então não incluídos em tais trabalhos. Através do estudo do protólogo das espécies, novas combinações foram propostas, resgatando o epíteto específico de Acrostichum flavens, nome mais antigo, e que, portanto tem a prioridade perante a nomenclatura. Ilustrações detalhadas são apresentadas, assim como comentários morfológicos, dados de ocorrência, descrições e informações de typus. Nos estudos moleculares, os marcadores usados foram rbcL e o espaçador inter gênico trnL-trnF. A topologia mostrou que as espécies A. nivea, A. tenera e A. flavens se apresentam em clados monoespecíficos, com A. tenera mais próxima de A. flavens, com valores de bootstrap altos. Os estudos moleculares reforçam que o táxon Argyrochosma flavens é uma espécie, e não se trata de uma espécie críptica. Os dados genéticos indicam que o táxon que ocorre em Viçosa é geneticamente igual aos táxons de Argyrochosma flavens que ocorrem em outros países, tais como Peru e Equador. Os esporos do táxon foram contados, e A. flavens apresenta 32 esporos por esporângio, o que a coloca como uma espécie com reprodução apomítica. Palavras-chave: Apomoxia. Eriosorus. Hibridização.
id UFV_328c314907351f2a5f6cb80f31522061
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/31935
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Braga, Nayara Soares Smithhttp://lattes.cnpq.br/5913295456023653Schwartsburd, Pedro Bond2023-12-08T14:59:21Z2023-12-08T14:59:21Z2023-08-28BRAGA, Nayara Soares Smith. Táxons brasileiros x táxons andinos: estudos filogenéticos, morfológicos e taxonômicos em Argyrochosma e Jamesonia (Pteridace). 2023. 85 f. Tese (Doutorado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2023.https://locus.ufv.br//handle/123456789/31935https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.722O presente trabalho apresenta um estudo filogenético das populações de Jamesonia brasiliensis, Jamesonia cheilanthoides e do híbrido que ocorre entre elas na localidade do Itatiaia, Rio de Janeiro, Brasil. Sequências foram geradas e incorporadas a estudos filogenéticos do gênero. Ilustrações detalhadas são apresentadas, assim como comentários morfológicos, análises de esporos, descrições e informações de typus. Nos estudos moleculares, os marcadores usados foram o rbcL e o espaçador inter gênico trnL-trnF. A topologia mostrou que Jamesonia é um gênero monofilético, e mostrou que J. brasiliensis ocupa o mesmo clado que Jamesonia ×longifolia, juntamente com J. rotundifolia e J. alstonii. Jamesonia cheilanthoides ocupa um clado separado, juntamente com J. flexuosa e J. elongata. Morfologicamente, J. brasiliensis não apresenta diferenças quando comparada com os espécimes que ocorrem na Bolívia. Para Jamesonia cheilanthoides, a filogenia não apontou diferenças entre os espécimes que ocorrem no Itatiaia com o táxon do Peru. Morfologicamente, os espécimes que ocorrem no Itatiaia são os mesmos que ocorrem nas demais localidades de ocorrência da espécie. J. × longifolia apresenta características morfológicas tanto de Jamesonia brasiliensis (pinas coriáceas) quanto de Jamesonia cheilanthoides (protoescamas no rizoma) e na filogenia se encontra mais próxima de J. brasiliensis. Os esporos de J. ×longifolia não são uniformes e podem ser disformes e enegrescidos, evidenciando a sua origem híbrida. Além disso, no presente trabalho foi realizado um estudo filogenético na população de ‘Argyrochosma flava’ de Viçosa, Minas Gerais. Sequências de exemplares do Brasil foram geradas e incorporadas a estudos filogenéticos do gênero, até então não incluídos em tais trabalhos. Através do estudo do protólogo das espécies, novas combinações foram propostas, resgatando o epíteto específico de Acrostichum flavens, nome mais antigo, e que, portanto tem a prioridade perante a nomenclatura. Ilustrações detalhadas são apresentadas, assim como comentários morfológicos, dados de ocorrência, descrições e informações de typus. Nos estudos moleculares, os marcadores usados foram rbcL e o espaçador inter gênico trnL-trnF. A topologia mostrou que as espécies A. nivea, A. tenera e A. flavens se apresentam em clados monoespecíficos, com A. tenera mais próxima de A. flavens, com valores de bootstrap altos. Os estudos moleculares reforçam que o táxon Argyrochosma flavens é uma espécie, e não se trata de uma espécie críptica. Os dados genéticos indicam que o táxon que ocorre em Viçosa é geneticamente igual aos táxons de Argyrochosma flavens que ocorrem em outros países, tais como Peru e Equador. Os esporos do táxon foram contados, e A. flavens apresenta 32 esporos por esporângio, o que a coloca como uma espécie com reprodução apomítica. Palavras-chave: Apomoxia. Eriosorus. Hibridização.The present work presents a phylogenetic study of the populations of Jamesonia brasiliensis, Jamesonia cheilanthoides and the hybrid that occurs between them in the locality of Itatiaia, Rio de Janeiro, Brazil. Sequences were generated and incorporated into phylogenetic studies of the genus. Detailed illustrations are presented, as well as morphological comments, spore analyses, descriptions, and typus information. In molecular studies, the markers used were rbcL and the intergenic spacer trnL-trnF. The topology showed that Jamesonia is a monophyletic genus, and showed that J. brasiliensis occupies the same clade as Jamesonia ×longifolia, together with J. rotundifolia and J. alstonii. Jamesonia cheilanthoides occupies a separate clade along with J. flexuosa and J. elongata. Morphologically, J. brasiliensis presents no differences when compared to specimens that occur in Bolivia. For Jamesonia cheilanthoides, the phylogeny did not indicate differences between the specimens that occur in Itatiaia and the taxon from Peru. Morphologically, the specimens that occur in Itatiaia are the same as those that occur in other locations where the species occurs. J. × longifolia presents morphological characteristics of both Jamesonia brasiliensis (leathery pinnae) and Jamesonia cheilanthoides (protoscales on the rhizome) and in phylogeny it is closer to J. brasiliensis. The spores of J. ×longifolia are not uniform and may be misshapen and blackish, demonstrating their hybrid origin. Furthermore, in the present work a phylogenetic study was carried out on the population of ‘Argyrochosma flava’ from Viçosa, Minas Gerais. Sequences of specimens from Brazil were generated and incorporated into phylogenetic studies of the genus, previously not included in such works. Through the study of the species' protologue, new combinations were proposed, rescuing the specific epithet of Acrostichum flavens, the oldest name, and which, therefore, has priority in the nomenclature. Detailed illustrations are presented, as well as morphological comments, occurrence data, descriptions, and typus information. In molecular studies, the markers used were rbcL and the intergenic spacer trnL-trnF. The topology showed that the species A. nivea, A. tenera and A. flavens appear in monospecific clades, with A. tenera closer to A. flavens, with high bootstrap values. Molecular studies reinforce that the taxon Argyrochosma flavens is a species, and is not a cryptic species. The genetic data indicate that the taxon that occurs in Viçosa is genetically the same as Argyrochosma flavens taxa that occur in other countries, such as Peru and Ecuador. The spores of the taxon were counted, and A. flavens has 32 spores per sporangium, which places it as a species with apomictic reproduction. Keywords: Apomixis. Eriosorus. Hybridization.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaBotânicaPteridace - ReproduçãoHibridizaçãoAnálise cladísticaBotânicaTaxonomia de CriptógamosTáxons brasileiros x táxons andinos: estudos filogenéticos, morfológicos e taxonômicos em Argyrochosma e Jamesonia (Pteridace)Brazilian taxa × Andean taxa: phylogenetic, morphological and taxonomic studies in Argyrochosma and Jamesonia (Pteridaceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia VegetalDoutor em BotânicaViçosa - MG2023-08-28Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2292365https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31935/1/texto%20completo.pdfdcfad7812d865874d9c9b83d1957a481MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31935/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/319352023-12-08 11:59:22.291oai:locus.ufv.br:123456789/31935Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452023-12-08T14:59:22LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Táxons brasileiros x táxons andinos: estudos filogenéticos, morfológicos e taxonômicos em Argyrochosma e Jamesonia (Pteridace)
dc.title.en.fl_str_mv Brazilian taxa × Andean taxa: phylogenetic, morphological and taxonomic studies in Argyrochosma and Jamesonia (Pteridaceae)
title Táxons brasileiros x táxons andinos: estudos filogenéticos, morfológicos e taxonômicos em Argyrochosma e Jamesonia (Pteridace)
spellingShingle Táxons brasileiros x táxons andinos: estudos filogenéticos, morfológicos e taxonômicos em Argyrochosma e Jamesonia (Pteridace)
Braga, Nayara Soares Smith
Pteridace - Reprodução
Hibridização
Análise cladística
Botânica
Taxonomia de Criptógamos
title_short Táxons brasileiros x táxons andinos: estudos filogenéticos, morfológicos e taxonômicos em Argyrochosma e Jamesonia (Pteridace)
title_full Táxons brasileiros x táxons andinos: estudos filogenéticos, morfológicos e taxonômicos em Argyrochosma e Jamesonia (Pteridace)
title_fullStr Táxons brasileiros x táxons andinos: estudos filogenéticos, morfológicos e taxonômicos em Argyrochosma e Jamesonia (Pteridace)
title_full_unstemmed Táxons brasileiros x táxons andinos: estudos filogenéticos, morfológicos e taxonômicos em Argyrochosma e Jamesonia (Pteridace)
title_sort Táxons brasileiros x táxons andinos: estudos filogenéticos, morfológicos e taxonômicos em Argyrochosma e Jamesonia (Pteridace)
author Braga, Nayara Soares Smith
author_facet Braga, Nayara Soares Smith
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5913295456023653
dc.contributor.author.fl_str_mv Braga, Nayara Soares Smith
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Schwartsburd, Pedro Bond
contributor_str_mv Schwartsburd, Pedro Bond
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Pteridace - Reprodução
Hibridização
Análise cladística
topic Pteridace - Reprodução
Hibridização
Análise cladística
Botânica
Taxonomia de Criptógamos
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Botânica
Taxonomia de Criptógamos
description O presente trabalho apresenta um estudo filogenético das populações de Jamesonia brasiliensis, Jamesonia cheilanthoides e do híbrido que ocorre entre elas na localidade do Itatiaia, Rio de Janeiro, Brasil. Sequências foram geradas e incorporadas a estudos filogenéticos do gênero. Ilustrações detalhadas são apresentadas, assim como comentários morfológicos, análises de esporos, descrições e informações de typus. Nos estudos moleculares, os marcadores usados foram o rbcL e o espaçador inter gênico trnL-trnF. A topologia mostrou que Jamesonia é um gênero monofilético, e mostrou que J. brasiliensis ocupa o mesmo clado que Jamesonia ×longifolia, juntamente com J. rotundifolia e J. alstonii. Jamesonia cheilanthoides ocupa um clado separado, juntamente com J. flexuosa e J. elongata. Morfologicamente, J. brasiliensis não apresenta diferenças quando comparada com os espécimes que ocorrem na Bolívia. Para Jamesonia cheilanthoides, a filogenia não apontou diferenças entre os espécimes que ocorrem no Itatiaia com o táxon do Peru. Morfologicamente, os espécimes que ocorrem no Itatiaia são os mesmos que ocorrem nas demais localidades de ocorrência da espécie. J. × longifolia apresenta características morfológicas tanto de Jamesonia brasiliensis (pinas coriáceas) quanto de Jamesonia cheilanthoides (protoescamas no rizoma) e na filogenia se encontra mais próxima de J. brasiliensis. Os esporos de J. ×longifolia não são uniformes e podem ser disformes e enegrescidos, evidenciando a sua origem híbrida. Além disso, no presente trabalho foi realizado um estudo filogenético na população de ‘Argyrochosma flava’ de Viçosa, Minas Gerais. Sequências de exemplares do Brasil foram geradas e incorporadas a estudos filogenéticos do gênero, até então não incluídos em tais trabalhos. Através do estudo do protólogo das espécies, novas combinações foram propostas, resgatando o epíteto específico de Acrostichum flavens, nome mais antigo, e que, portanto tem a prioridade perante a nomenclatura. Ilustrações detalhadas são apresentadas, assim como comentários morfológicos, dados de ocorrência, descrições e informações de typus. Nos estudos moleculares, os marcadores usados foram rbcL e o espaçador inter gênico trnL-trnF. A topologia mostrou que as espécies A. nivea, A. tenera e A. flavens se apresentam em clados monoespecíficos, com A. tenera mais próxima de A. flavens, com valores de bootstrap altos. Os estudos moleculares reforçam que o táxon Argyrochosma flavens é uma espécie, e não se trata de uma espécie críptica. Os dados genéticos indicam que o táxon que ocorre em Viçosa é geneticamente igual aos táxons de Argyrochosma flavens que ocorrem em outros países, tais como Peru e Equador. Os esporos do táxon foram contados, e A. flavens apresenta 32 esporos por esporângio, o que a coloca como uma espécie com reprodução apomítica. Palavras-chave: Apomoxia. Eriosorus. Hibridização.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-12-08T14:59:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-12-08T14:59:21Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-08-28
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv BRAGA, Nayara Soares Smith. Táxons brasileiros x táxons andinos: estudos filogenéticos, morfológicos e taxonômicos em Argyrochosma e Jamesonia (Pteridace). 2023. 85 f. Tese (Doutorado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2023.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://locus.ufv.br//handle/123456789/31935
dc.identifier.doi.pt-BR.fl_str_mv https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.722
identifier_str_mv BRAGA, Nayara Soares Smith. Táxons brasileiros x táxons andinos: estudos filogenéticos, morfológicos e taxonômicos em Argyrochosma e Jamesonia (Pteridace). 2023. 85 f. Tese (Doutorado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2023.
url https://locus.ufv.br//handle/123456789/31935
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.722
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.publisher.program.fl_str_mv Botânica
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31935/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31935/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv dcfad7812d865874d9c9b83d1957a481
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212971243798528