Efeitos da infraestrutura econômica e social selecionadas no crescimento da economia brasileira – 1985 a 2012

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Sérgio Magno
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6415
Resumo: A partir da década de 1980, os investimentos públicos em infraestrutura reduziram-se significativamente no Brasil. A literatura mostra que esses investimentos apresentam externalidade positiva em todos os setores da economia, levando ao aumento da produtividade do capital e do trabalho e afetando positivamente o crescimento do PIB. O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos da infraestrutura econômica e social no crescimento econômico brasileiro em Steady State (SS) e no período de 1970 a 2013. Além disso, pretendeu-se desenvolver um modelo teórico que mostre os efeitos dos investimentos em infraestrutura social no crescimento econômico e determinar os investimentos em infraestrutura econômica e social que tiveram maiores impactos no crescimento econômico brasileiro. Utilizou-se o modelo de crescimento AK dinâmico com Gasto do Governo, proposto por Barro (1990), acrescentando-se variáveis de investimento público em infraestrutura econômica e social e o método recursivo para analisar a dinâmica da economia no curto e no longo prazo. Além disso, utilizou-se o Modelo Vetor de Correção de Erros (VEC) para mensurar os efeitos dos investimentos em infraestrutura econômica e social sobre o produto brasileiro, no período de 1970 a 2013. A partir do modelo teórico desenvolvido, é construído o diagrama de fases que mostra as possíveis trajetórias convergentes para Steady State. O modelo evidencia que o efeito no produto per capita dependerá da parcela do gasto público per capita com infraestrutura social e do Produto Marginal do Trabalho (PMgL). Haverá crescimento do produto per capita quando a PMgL for maior que a parcela do gasto público per capita destinado à área social. Caso contrário, o produto per capita diminuirá. Com o modelo, dois experimentos teóricos são realizados: aumento da parcela do gasto público per capita na infraestrutura social, ceteris paribus, e aumento do gasto per capita do governo, ceteris paribus. O efeito de longo prazo no primeiro caso é ambíguo e dependerá da magnitude da parcela do gasto público per capita com infraestrutura social e PMgL. No segundo, verifica-se que o produto per capita aumenta no novo Steady State. Nos dois casos, porém, o comportamento de curto prazo da economia dependerá da elasticidade de substituição de consumo intertemporal do agente. Se essa elasticidade for alta, ele reduzirá o consumo quando o estoque de capital for baixo e a economia alcançará rapidamente o novo equilíbrio de SS. Caso contrário, haverá elevação do consumo per capita e a economia xcaminhará lentamente para Steady State. O modelo é testado, empiricamente, com a calibração de dados e o método recursivo para o Brasil. Os dados a serem calibrados, de acordo com o modelo teórico, sugerem que o gasto público per capita na área social deve afetar positivamente o produto per capita, já que a PMgL é maior que a parcela do gasto público per capita com a área social. O diagrama de fases da economia brasileira corrobora o modelo teórico e indica que o efeito do gasto público per capita em infraestrutura social é positivo. Além disso, encontrou-se que a elasticidade de substituição de consumo intertemporal é elevada e, assim, os agentes tendem a aceitar maior variação no consumo per capita presente e a economia caminhará rapidamente para o novo Steady State. Em seguida, realizaram-se choques exógenos com o método recursivo, ceteris paribus, que são a elevação da parcela dos gastos públicos per capita na área social, o aumento do gasto público per capita, o aumento da parcela da renda do capital na economia e o aumento da Produtividade Total dos Fatores. No primeiro caso, o produto per capita aumentou, mas menos que proporcionalmente ao choque. Nesse caso, o modelo pode estar indicando que a parcela do gasto público per capita na área social pode estar atingindo o limite máximo, que para o Brasil é de 53%. Já nos demais choques o produto cresce mais que proporcionalmente. O modelo econométrico mostra que as variáveis de infraestrutura econômica e social são não estacionárias, mas cointegradas - I(0), mostrando a existência de relação de longo prazo entre as variáveis. Observou-se que, quanto maior a taxa de crescimento do capital no período t, maior também a taxa de crescimento do produto dois períodos à frente. Outro resultado interessante é que o aumento da taxa de crescimento da educação afeta positivamente o produto per capita três períodos à frente. Já PTF afeta no mesmo período, corroborando os resultados do modelo teórico. Assim, os modelos indicam que os gastos públicos em infraestrutura econômica e social podem afetar o produto positivamente, mas de maneira diferenciada.
id UFV_32ff6cb801b7d0ef970da47efd51f9bc
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/6415
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Salvato, Márcio AntônioAlexopoulos, Joanna GeorgiosMendes, Sérgio Magnohttp://lattes.cnpq.br/7847015878713640Teixeira, Erly Cardoso2015-10-26T16:38:54Z2015-10-26T16:38:54Z2014-12-17MENDES, Sérgio Magno. Efeitos da infraestrutura econômica e social selecionadas no crescimento da economia brasileira – 1985 a 2012. 2014. 205 f. Tese (Doutorado em Economia Aplicada) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2014.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6415A partir da década de 1980, os investimentos públicos em infraestrutura reduziram-se significativamente no Brasil. A literatura mostra que esses investimentos apresentam externalidade positiva em todos os setores da economia, levando ao aumento da produtividade do capital e do trabalho e afetando positivamente o crescimento do PIB. O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos da infraestrutura econômica e social no crescimento econômico brasileiro em Steady State (SS) e no período de 1970 a 2013. Além disso, pretendeu-se desenvolver um modelo teórico que mostre os efeitos dos investimentos em infraestrutura social no crescimento econômico e determinar os investimentos em infraestrutura econômica e social que tiveram maiores impactos no crescimento econômico brasileiro. Utilizou-se o modelo de crescimento AK dinâmico com Gasto do Governo, proposto por Barro (1990), acrescentando-se variáveis de investimento público em infraestrutura econômica e social e o método recursivo para analisar a dinâmica da economia no curto e no longo prazo. Além disso, utilizou-se o Modelo Vetor de Correção de Erros (VEC) para mensurar os efeitos dos investimentos em infraestrutura econômica e social sobre o produto brasileiro, no período de 1970 a 2013. A partir do modelo teórico desenvolvido, é construído o diagrama de fases que mostra as possíveis trajetórias convergentes para Steady State. O modelo evidencia que o efeito no produto per capita dependerá da parcela do gasto público per capita com infraestrutura social e do Produto Marginal do Trabalho (PMgL). Haverá crescimento do produto per capita quando a PMgL for maior que a parcela do gasto público per capita destinado à área social. Caso contrário, o produto per capita diminuirá. Com o modelo, dois experimentos teóricos são realizados: aumento da parcela do gasto público per capita na infraestrutura social, ceteris paribus, e aumento do gasto per capita do governo, ceteris paribus. O efeito de longo prazo no primeiro caso é ambíguo e dependerá da magnitude da parcela do gasto público per capita com infraestrutura social e PMgL. No segundo, verifica-se que o produto per capita aumenta no novo Steady State. Nos dois casos, porém, o comportamento de curto prazo da economia dependerá da elasticidade de substituição de consumo intertemporal do agente. Se essa elasticidade for alta, ele reduzirá o consumo quando o estoque de capital for baixo e a economia alcançará rapidamente o novo equilíbrio de SS. Caso contrário, haverá elevação do consumo per capita e a economia xcaminhará lentamente para Steady State. O modelo é testado, empiricamente, com a calibração de dados e o método recursivo para o Brasil. Os dados a serem calibrados, de acordo com o modelo teórico, sugerem que o gasto público per capita na área social deve afetar positivamente o produto per capita, já que a PMgL é maior que a parcela do gasto público per capita com a área social. O diagrama de fases da economia brasileira corrobora o modelo teórico e indica que o efeito do gasto público per capita em infraestrutura social é positivo. Além disso, encontrou-se que a elasticidade de substituição de consumo intertemporal é elevada e, assim, os agentes tendem a aceitar maior variação no consumo per capita presente e a economia caminhará rapidamente para o novo Steady State. Em seguida, realizaram-se choques exógenos com o método recursivo, ceteris paribus, que são a elevação da parcela dos gastos públicos per capita na área social, o aumento do gasto público per capita, o aumento da parcela da renda do capital na economia e o aumento da Produtividade Total dos Fatores. No primeiro caso, o produto per capita aumentou, mas menos que proporcionalmente ao choque. Nesse caso, o modelo pode estar indicando que a parcela do gasto público per capita na área social pode estar atingindo o limite máximo, que para o Brasil é de 53%. Já nos demais choques o produto cresce mais que proporcionalmente. O modelo econométrico mostra que as variáveis de infraestrutura econômica e social são não estacionárias, mas cointegradas - I(0), mostrando a existência de relação de longo prazo entre as variáveis. Observou-se que, quanto maior a taxa de crescimento do capital no período t, maior também a taxa de crescimento do produto dois períodos à frente. Outro resultado interessante é que o aumento da taxa de crescimento da educação afeta positivamente o produto per capita três períodos à frente. Já PTF afeta no mesmo período, corroborando os resultados do modelo teórico. Assim, os modelos indicam que os gastos públicos em infraestrutura econômica e social podem afetar o produto positivamente, mas de maneira diferenciada.The literature shows that these investments have positive externality in all sectors of the economy, leading to increased productivity of capital and labor and positively affecting GDP growth. The objective of this study is to determine the effects of economic and social infrastructure on the Brazilian economic growth in Steady State (SS) and from 1970 to 2013. In addition, we intended to develop a theoretical model that showed the effects of investments in social infrastructure on the economic growth and identify investments in economic and social infrastructure that had major impacts on the Brazilian economic growth. The dynamic AK growth model with government expenditure proposed by Barro (1990) was chosen, with inclusion of variables of public investment in economic and social infrastructure and the recursive method to analyze the dynamics of the economy in the short and long term. The Model Error Correction Vector (VEC) was also used to measure the effects of investment in economic and social infrastructure of the Brazilian product, from 1970 to 2013. The theoretical model developed served as basis for the phase diagram that shows the possible convergent paths for Steady State. The model shows that the effect on the per capita product will depend on the share of the per capita public expenditure on social infrastructure and marginal product of labor (MPL). The per capita product will grow when MPL is greater than the share of the per capita public expenditure on the social area. Otherwise, the per capita product will decrease. Two theoretical experiments is performed with the model: increase in the share of per capita public expenditure on social infrastructure, ceteris paribus, and increase in per capita government expenditure, ceteris paribus. The long-term effect in the first case is ambiguous and depends on the magnitude of the share of per capita public expenditure on social infrastructure and MPL. In the second case, the per capita product increases in the new steady state. In both cases, however, the short-term performance of the economy will depend on the elasticity of the intertemporal substitution in consumption of the agent. If the elasticity is high, the agent will reduce consumption when the capital stock is low and the economy quickly reaches the new SS balance. Otherwise, there will be increase in per capita consumption and the economy will move slowly to steady state. The model is tested empirically with data calibration and the recursive method for Brazil. The data to be xiicalibrated, using the theoretical model, suggest that the per capita public expenditure on social area should positively affect the per capita product, since the MPL is greater than the share of per capita public expenditure on the social area. The Brazilian economy phase diagram corroborates the theoretical model and indicates that the effect of per capita public expenditure on social infrastructure is positive. Furthermore, it was found that the elasticity of intertemporal substitution in consumption is high and, thus, agents tend to accept greater variations in the present per capita consumption and economy will rapidly move towards the new steady state. Then, exogenous shocks are carried out with the recursive method, ceteris paribus, including the increase in the share of per capita public expenditure in the social area, increase in per capita public expenditure, increase in capital income share in the economy and the increase in Total Factor Productivity. In the first case, the per capita product increased, though less than proportionally to the shock. In this case, the model may indicate that the share of per capita public expenditure in the social sector may be reaching the limit, which for Brazil is 53%. However, for the other shocks, the product grows more than proportionally. The econometric model shows that the variables of economic and social infrastructure are not stationary, but cointegrated - I(0), indicating the existence of long-term relationship among the variables. It is found that the higher the capital growth rate in period t, the higher the growth rate two periods ahead. Another interesting finding is the increased education growth rate that positively affects the per capita product three periods ahead. The Total Factor Productivity is found to affect the same period, corroborating the results of the theoretical model. Thus, the models indicate that public expenditure on economic and social infrastructure can affect the product positively, but differently.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de ViçosaInfraestrutura (Economia) - BrasilDesenvolvimento econômicoCrescimento e Desenvolvimento EconômicoEfeitos da infraestrutura econômica e social selecionadas no crescimento da economia brasileira – 1985 a 2012Public investment in infrastructure declined significantly in Brazil since the 1980sinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de EconomiaDoutor em Economia AplicadaViçosa - MG2014-12-17Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdfTexto completoapplication/pdf1645507https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6415/1/texto%20completo.pdfa1a2750db01cf2e999f9c2aead0d68b3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6415/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain468528https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6415/3/texto%20completo.pdf.txt94f12a61869cb8575e4bf9092159a95fMD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3691https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6415/4/texto%20completo.pdf.jpg0b55bbbae2db0098678dc10b6ead842dMD54123456789/64152022-06-28 14:08:49.615oai:locus.ufv.br:123456789/6415Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-06-28T17:08:49LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Efeitos da infraestrutura econômica e social selecionadas no crescimento da economia brasileira – 1985 a 2012
dc.title.en.fl_str_mv Public investment in infrastructure declined significantly in Brazil since the 1980s
title Efeitos da infraestrutura econômica e social selecionadas no crescimento da economia brasileira – 1985 a 2012
spellingShingle Efeitos da infraestrutura econômica e social selecionadas no crescimento da economia brasileira – 1985 a 2012
Mendes, Sérgio Magno
Infraestrutura (Economia) - Brasil
Desenvolvimento econômico
Crescimento e Desenvolvimento Econômico
title_short Efeitos da infraestrutura econômica e social selecionadas no crescimento da economia brasileira – 1985 a 2012
title_full Efeitos da infraestrutura econômica e social selecionadas no crescimento da economia brasileira – 1985 a 2012
title_fullStr Efeitos da infraestrutura econômica e social selecionadas no crescimento da economia brasileira – 1985 a 2012
title_full_unstemmed Efeitos da infraestrutura econômica e social selecionadas no crescimento da economia brasileira – 1985 a 2012
title_sort Efeitos da infraestrutura econômica e social selecionadas no crescimento da economia brasileira – 1985 a 2012
author Mendes, Sérgio Magno
author_facet Mendes, Sérgio Magno
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7847015878713640
dc.contributor.none.fl_str_mv Salvato, Márcio Antônio
Alexopoulos, Joanna Georgios
dc.contributor.author.fl_str_mv Mendes, Sérgio Magno
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Teixeira, Erly Cardoso
contributor_str_mv Teixeira, Erly Cardoso
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Infraestrutura (Economia) - Brasil
Desenvolvimento econômico
topic Infraestrutura (Economia) - Brasil
Desenvolvimento econômico
Crescimento e Desenvolvimento Econômico
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Crescimento e Desenvolvimento Econômico
description A partir da década de 1980, os investimentos públicos em infraestrutura reduziram-se significativamente no Brasil. A literatura mostra que esses investimentos apresentam externalidade positiva em todos os setores da economia, levando ao aumento da produtividade do capital e do trabalho e afetando positivamente o crescimento do PIB. O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos da infraestrutura econômica e social no crescimento econômico brasileiro em Steady State (SS) e no período de 1970 a 2013. Além disso, pretendeu-se desenvolver um modelo teórico que mostre os efeitos dos investimentos em infraestrutura social no crescimento econômico e determinar os investimentos em infraestrutura econômica e social que tiveram maiores impactos no crescimento econômico brasileiro. Utilizou-se o modelo de crescimento AK dinâmico com Gasto do Governo, proposto por Barro (1990), acrescentando-se variáveis de investimento público em infraestrutura econômica e social e o método recursivo para analisar a dinâmica da economia no curto e no longo prazo. Além disso, utilizou-se o Modelo Vetor de Correção de Erros (VEC) para mensurar os efeitos dos investimentos em infraestrutura econômica e social sobre o produto brasileiro, no período de 1970 a 2013. A partir do modelo teórico desenvolvido, é construído o diagrama de fases que mostra as possíveis trajetórias convergentes para Steady State. O modelo evidencia que o efeito no produto per capita dependerá da parcela do gasto público per capita com infraestrutura social e do Produto Marginal do Trabalho (PMgL). Haverá crescimento do produto per capita quando a PMgL for maior que a parcela do gasto público per capita destinado à área social. Caso contrário, o produto per capita diminuirá. Com o modelo, dois experimentos teóricos são realizados: aumento da parcela do gasto público per capita na infraestrutura social, ceteris paribus, e aumento do gasto per capita do governo, ceteris paribus. O efeito de longo prazo no primeiro caso é ambíguo e dependerá da magnitude da parcela do gasto público per capita com infraestrutura social e PMgL. No segundo, verifica-se que o produto per capita aumenta no novo Steady State. Nos dois casos, porém, o comportamento de curto prazo da economia dependerá da elasticidade de substituição de consumo intertemporal do agente. Se essa elasticidade for alta, ele reduzirá o consumo quando o estoque de capital for baixo e a economia alcançará rapidamente o novo equilíbrio de SS. Caso contrário, haverá elevação do consumo per capita e a economia xcaminhará lentamente para Steady State. O modelo é testado, empiricamente, com a calibração de dados e o método recursivo para o Brasil. Os dados a serem calibrados, de acordo com o modelo teórico, sugerem que o gasto público per capita na área social deve afetar positivamente o produto per capita, já que a PMgL é maior que a parcela do gasto público per capita com a área social. O diagrama de fases da economia brasileira corrobora o modelo teórico e indica que o efeito do gasto público per capita em infraestrutura social é positivo. Além disso, encontrou-se que a elasticidade de substituição de consumo intertemporal é elevada e, assim, os agentes tendem a aceitar maior variação no consumo per capita presente e a economia caminhará rapidamente para o novo Steady State. Em seguida, realizaram-se choques exógenos com o método recursivo, ceteris paribus, que são a elevação da parcela dos gastos públicos per capita na área social, o aumento do gasto público per capita, o aumento da parcela da renda do capital na economia e o aumento da Produtividade Total dos Fatores. No primeiro caso, o produto per capita aumentou, mas menos que proporcionalmente ao choque. Nesse caso, o modelo pode estar indicando que a parcela do gasto público per capita na área social pode estar atingindo o limite máximo, que para o Brasil é de 53%. Já nos demais choques o produto cresce mais que proporcionalmente. O modelo econométrico mostra que as variáveis de infraestrutura econômica e social são não estacionárias, mas cointegradas - I(0), mostrando a existência de relação de longo prazo entre as variáveis. Observou-se que, quanto maior a taxa de crescimento do capital no período t, maior também a taxa de crescimento do produto dois períodos à frente. Outro resultado interessante é que o aumento da taxa de crescimento da educação afeta positivamente o produto per capita três períodos à frente. Já PTF afeta no mesmo período, corroborando os resultados do modelo teórico. Assim, os modelos indicam que os gastos públicos em infraestrutura econômica e social podem afetar o produto positivamente, mas de maneira diferenciada.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-12-17
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-10-26T16:38:54Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-10-26T16:38:54Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MENDES, Sérgio Magno. Efeitos da infraestrutura econômica e social selecionadas no crescimento da economia brasileira – 1985 a 2012. 2014. 205 f. Tese (Doutorado em Economia Aplicada) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2014.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6415
identifier_str_mv MENDES, Sérgio Magno. Efeitos da infraestrutura econômica e social selecionadas no crescimento da economia brasileira – 1985 a 2012. 2014. 205 f. Tese (Doutorado em Economia Aplicada) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2014.
url http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6415
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6415/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6415/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6415/3/texto%20completo.pdf.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6415/4/texto%20completo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv a1a2750db01cf2e999f9c2aead0d68b3
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
94f12a61869cb8575e4bf9092159a95f
0b55bbbae2db0098678dc10b6ead842d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212989977657344