Manejo do pastejo para diferimento do capim-braquiária sob diferentes alturas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Virgílio Mesquita
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/26911
Resumo: Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos de intensidades de pastejo, representadas por diferentes alturas do pasto, denominadas alvos de manejo do pastejo para o início do diferimento de pastos de capim- braquiária, bem como caracterizar a rebrotação desses pastos na primavera subsequente e seus efeitos no desempenho animal em pastejo nessas condições. Para isso, foram realizados dois experimentos em área do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), nos períodos de dezembro de 2008 a setembro de 2009 (Experimento 1) e de setembro de 2009 a dezembro de 2009 (Experimento 2). No Experimento 1, adotou-se o esquema de parcelas subdivididas, segundo o delineamento em blocos casualizados, com duas repetições. Os alvos (alturas) de manejo do pastejo no início do diferimento do pasto de capim-braquiária foram 10, 20, 30 e 40 cm e os períodos de pastejo, 1, 29, 57 e 85 dias. No Experimento 2, realizado na mesma área e em sequência ao Experimento 1, adotaram-se o mesmo delineamento e o mesmo número de repetições, para avaliar o efeito dos alvos (alturas) de manejo no início do diferimento do pasto de capim- braquiária, preestabelecidos para a execução do Experimento 1, sobre a densidade populacional de perfilhos do pasto e o desempenho do animal mantido em pastejo na primavera subsequente. No Experimento 1 houve efeito da interação entre os alvos (alturas) de manejo no início do diferimento e os períodos de pastejo, para as diferentes categorias de perfilhos avaliadas. O estabelecimento dos alvos de manejo no início do diferimento do capim-braquiária em geral diminuiu a ocorrência de perfilhos reprodutivos no pasto. Apesar de ocorrer aumento na densidade de perfilhos reprodutivos somente a partir do alvo de manejo de 20 cm (36 perfilhos/m 2) para 126 perfilhos/m2 no alvo de 40 cm, também houve incremento nas densidades de perfilhos vegetativos e vivos com os alvos de manejo. No início do período de pastejo, a densidade das categorias de perfilhos vegetativos, reprodutivos e vivos era menor, aumentando ao longo do período de utilização dos pastos. Com o aumento dos alvos de manejo, a densidade dessas categorias de perfilhos teve crescimento, porém no início do período de pastejo elas foram menores, elevando-se novamente ao longo desse período. Durante o período de pastejo, ocorreram aumentos no número de perfilhos mortos, de 56 perfilhos/m2 para 369 perfilhos/m2 na última avaliação (85 dias), somente a partir da segunda avaliação dos pastos (28 dias do início do pastejo). Pastagens diferidas inicialmente com alvos de manejo mais baixos apresentam maiores massas de lâmina verde (2.958 e 1.876 kg/ha de MS com os alvos de 10 e 40 cm, respectivamente) e menores de colmos mortos (1.696 e 3.102 kg/ha de MS com os alvos de 10 e 40 cm, respectivamente). Alvos de manejo do pastejo com alturas entre 10 e 20 cm para início do diferimento do capim-braquiária propiciam ambientes pastoris favoráveis à produção animal. No Experimento 2, com o incremento dos alvos de manejo do pastejo para início do diferimento no outono, tanto a densidade de perfilhos vegetativos quanto a da categoria de perfilhos vivos, na rebrotação dos pastos e no pós-pastejo no inverno, se ajustaram ao modelo quadrático positivo. As densidade de perfilhos vegetativos estimadas pela equação de regressão corresponderam a 3.756, 3.096, 2.896 e 3.156 perfilhos/m2 para os alvos de manejo para início do diferimento do pasto no outono e pastejados no inverno, com alturas de 10, 20, 30 e 40 cm, respectivamente. Já para a densidade da categoria de perfilhos vivos a derivação da equação de regressão atingiu ponto mínimo desses perfilhos no pasto, quando a altura do relvado foi igual a 29,19 cm, correspondente a 2.957 perfilhos, ou seja, seis perfilhos vivos/m 2. Não houve efeito significativo (P>0,10) dos alvos de manejo sobre a categoria de perfilhos reprodutivos (Y = 60,34) nem sobre a densidade de perfilhos mortos (Y = 2.106,67). Porém, as características do desempenho animal avaliadas foram influenciadas pelos alvos de manejo do pastejo. Com os alvos de manejo mais baixo (10 e 20 cm), a taxa de lotação observada foi de 6,6 UA/ha, enquanto nos alvos de 30 e 40 cm a taxa de lotação variou de 5,3 a 4,8 UA/ha. Estimaram-se ganhos médios diários iguais a 0,782, 0,658, 0,533 e 0,408 kg/novilho.dia, enquanto os ganhos/área foram iguais a 6,4; 5,1; 3,7; e 2,4 kg/ha.dia para os alvos correspondentes a 10, 20, 30 e 40 cm, respectivamente. Apesar de ter sido observado estabilidade na composição morfológica dos pastos ao longo do período de pastejo na rebrotação, que em média estavam constituídos por 76% de lâminas foliares verdes, 9% de colmos verdes, 11% de lâminas mortas e 4% de colmos mortos, a redução da altura do pasto como estratégia para início do período de diferimento contribuiu para a eficiência de aproveitamento do pasto diferido e, com efeito, estimulou a rebrotação e incrementou o desempenho animal em pastejo nesse novo ambiente pastoril.
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Para isso, foram realizados dois experimentos em área do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), nos períodos de dezembro de 2008 a setembro de 2009 (Experimento 1) e de setembro de 2009 a dezembro de 2009 (Experimento 2). No Experimento 1, adotou-se o esquema de parcelas subdivididas, segundo o delineamento em blocos casualizados, com duas repetições. Os alvos (alturas) de manejo do pastejo no início do diferimento do pasto de capim-braquiária foram 10, 20, 30 e 40 cm e os períodos de pastejo, 1, 29, 57 e 85 dias. No Experimento 2, realizado na mesma área e em sequência ao Experimento 1, adotaram-se o mesmo delineamento e o mesmo número de repetições, para avaliar o efeito dos alvos (alturas) de manejo no início do diferimento do pasto de capim- braquiária, preestabelecidos para a execução do Experimento 1, sobre a densidade populacional de perfilhos do pasto e o desempenho do animal mantido em pastejo na primavera subsequente. No Experimento 1 houve efeito da interação entre os alvos (alturas) de manejo no início do diferimento e os períodos de pastejo, para as diferentes categorias de perfilhos avaliadas. O estabelecimento dos alvos de manejo no início do diferimento do capim-braquiária em geral diminuiu a ocorrência de perfilhos reprodutivos no pasto. Apesar de ocorrer aumento na densidade de perfilhos reprodutivos somente a partir do alvo de manejo de 20 cm (36 perfilhos/m 2) para 126 perfilhos/m2 no alvo de 40 cm, também houve incremento nas densidades de perfilhos vegetativos e vivos com os alvos de manejo. No início do período de pastejo, a densidade das categorias de perfilhos vegetativos, reprodutivos e vivos era menor, aumentando ao longo do período de utilização dos pastos. Com o aumento dos alvos de manejo, a densidade dessas categorias de perfilhos teve crescimento, porém no início do período de pastejo elas foram menores, elevando-se novamente ao longo desse período. Durante o período de pastejo, ocorreram aumentos no número de perfilhos mortos, de 56 perfilhos/m2 para 369 perfilhos/m2 na última avaliação (85 dias), somente a partir da segunda avaliação dos pastos (28 dias do início do pastejo). Pastagens diferidas inicialmente com alvos de manejo mais baixos apresentam maiores massas de lâmina verde (2.958 e 1.876 kg/ha de MS com os alvos de 10 e 40 cm, respectivamente) e menores de colmos mortos (1.696 e 3.102 kg/ha de MS com os alvos de 10 e 40 cm, respectivamente). Alvos de manejo do pastejo com alturas entre 10 e 20 cm para início do diferimento do capim-braquiária propiciam ambientes pastoris favoráveis à produção animal. No Experimento 2, com o incremento dos alvos de manejo do pastejo para início do diferimento no outono, tanto a densidade de perfilhos vegetativos quanto a da categoria de perfilhos vivos, na rebrotação dos pastos e no pós-pastejo no inverno, se ajustaram ao modelo quadrático positivo. As densidade de perfilhos vegetativos estimadas pela equação de regressão corresponderam a 3.756, 3.096, 2.896 e 3.156 perfilhos/m2 para os alvos de manejo para início do diferimento do pasto no outono e pastejados no inverno, com alturas de 10, 20, 30 e 40 cm, respectivamente. Já para a densidade da categoria de perfilhos vivos a derivação da equação de regressão atingiu ponto mínimo desses perfilhos no pasto, quando a altura do relvado foi igual a 29,19 cm, correspondente a 2.957 perfilhos, ou seja, seis perfilhos vivos/m 2. Não houve efeito significativo (P>0,10) dos alvos de manejo sobre a categoria de perfilhos reprodutivos (Y = 60,34) nem sobre a densidade de perfilhos mortos (Y = 2.106,67). Porém, as características do desempenho animal avaliadas foram influenciadas pelos alvos de manejo do pastejo. Com os alvos de manejo mais baixo (10 e 20 cm), a taxa de lotação observada foi de 6,6 UA/ha, enquanto nos alvos de 30 e 40 cm a taxa de lotação variou de 5,3 a 4,8 UA/ha. Estimaram-se ganhos médios diários iguais a 0,782, 0,658, 0,533 e 0,408 kg/novilho.dia, enquanto os ganhos/área foram iguais a 6,4; 5,1; 3,7; e 2,4 kg/ha.dia para os alvos correspondentes a 10, 20, 30 e 40 cm, respectivamente. Apesar de ter sido observado estabilidade na composição morfológica dos pastos ao longo do período de pastejo na rebrotação, que em média estavam constituídos por 76% de lâminas foliares verdes, 9% de colmos verdes, 11% de lâminas mortas e 4% de colmos mortos, a redução da altura do pasto como estratégia para início do período de diferimento contribuiu para a eficiência de aproveitamento do pasto diferido e, com efeito, estimulou a rebrotação e incrementou o desempenho animal em pastejo nesse novo ambiente pastoril.The objective of this work was to evaluate the effects of grazing intensities, represented by different pasture heights, denominated grazing management targets for the beginning of deferment of Brachiaria grass pastures, as well as to characterize the regrowth of these pastures in the following spring and effects on grazing performance of animals under these conditions. Thus, two experiments were carried out in the area of the Animal Science Department at the Federal University of Viçosa (UFV), from December 2008 to September 2009 (Experiment 1) and from September 2009 to December 2009 (Experiment 2). In Experiment 1, it was used a split-plot scheme, according to the randomized block design, with two replications. The grazing management targets (heights) at the beginning of the deferment of Brachiaria grass were 10, 20, 30 and 40 cm and grazing periods of 1, 29, 57 and 85 days. Experiment 2 was conducted in the same area and in sequence to Experiment 1 using the same design and the same number of replications to evaluate the effect of management targets at the beginning of the deferment of Brachiaria grass, pre-established for the execution of Experiment 1, on the population density of pasture tillers and animal performance kept on grazing in the following spring. It was found in Experiment 1 an interaction effect between the management targets (heights) at the beginning of the deferring the grazing periods for the different categories of tillers evaluated in this study. The establishment of management targets at the beginning of the defferring of Brachiaria grass generally reduced the occurrence of reproductive tillers in the pasture. Despite the increase in the density of reproductive tillers only from the 20-cm management target (36 tillers/m2) to 126 tillers/m2 in the 40-cm target, an increase also occurred in vegetative and living tiller densities with management targets. At the beginning of the grazing period, the density of the categories of vegetative, reproductive and living tillers was lower, increasing over the period of pasture use. As management targets increased, the density of these categories of tillers had grown, but at the beginning of the grazing period they were smaller, rising again over this period. During the grazing period, there were increases in the number of dead tillers, from 56 tillers/m2to 369 tillers/m2 in the last evaluation (85 days), only from the second pasture evaluation (28 days from the beginning of grazing). Deferred pastures initially with lower management targets showed larger green leaf masses (2,958 and 1,876 kg/ha of DM with targets of 10 and 40 cm, respectively) and lower dead stems (1,696 and 3,102 kg/ha of DM with the targets of 10 and 40 cm, respectively). Grazing management targets with heights ranging from 10 to 20 cm for the beginning of deferment of Brachiaria grass provide grazing environments that promotes animal raising. As grazing management targets increased in Experiment 2 for the beginning of the deferring in the autumn, both the density of vegetative tillers as well as of the category of living tillers, in the regrowth of the pastures and in the winter post-grazing were adjusted to the quadratic positive model. Vegetative tiller densities estimated through the regression equation corresponded to 3,756, 3,096, 2,896 and 3,156 tiller / m2 for management targets for the beginning of the pasture deferment in the autumn and grazing in the winter, with heights of 10, 20, 30 and 40 cm, respectively. For the density of the category of living tillers, the derivation of the regression equation reached a minimum point of these tillers in the pasture, when the height of the grass was 29.19 cm, corresponding to 2,957 tillers, that is, six live tillers/m2. There was no significant effect (P> 0.10) of the management targets on the category of reproductive tillers (Y = 60.34) nor on the density of dead tillers (Y = 2,106,67). However, the animal performance characteristics evaluated were influenced by grazing management targets. With the lowest management targets (10 and 20 cm), the observed stocking rate was 6.6 AU / ha, while in the 30 and 40 cm targets the stocking rate ranged from 5.3 to 4.8 AU/ha. Average daily gains of 0.782, 0.658, 0.533 and 0.408 kg/steer.day were estimated, while gains/area were 6.4; 5.1; 3.7; and 2.4 kg/ha.day for the targets corresponding to 10, 20, 30 and 40 cm, respectively. Although stability was observed in the morphological composition of the pastures during the regrowth period, which on average consisted of 76% green leaf blades, 9% green stems, 11% dead leaves and 4% dead stems, the reduction in pasture height as a strategy to start the deferring period contributed to the efficiency of deferred pasture use and, in effect, stimulated regrowth and enhanced grazing performance in this new pasture environment.porUniversidade Federal de ViçosaPastagens - ManejoForragemBrachiaria decumbensProdução animalSuplementos dietéticosBovino - Registro de desempenhoManejo e Avaliação de Plantas Forrageiras e PastagensManejo do pastejo para diferimento do capim-braquiária sob diferentes alturasPasture management for Brachiaria Grass defering under diferente heightsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaDoutor em ZootecniaViçosa - MG2012-07-31Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf596225https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26911/1/texto%20completo.pdf652f1b3267f19b9070b7fc34141c21b3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26911/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/269112022-06-28 11:56:06.725oai:locus.ufv.br:123456789/26911Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-06-28T14:56:06LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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Apesar de ocorrer aumento na densidade de perfilhos reprodutivos somente a partir do alvo de manejo de 20 cm (36 perfilhos/m 2) para 126 perfilhos/m2 no alvo de 40 cm, também houve incremento nas densidades de perfilhos vegetativos e vivos com os alvos de manejo. No início do período de pastejo, a densidade das categorias de perfilhos vegetativos, reprodutivos e vivos era menor, aumentando ao longo do período de utilização dos pastos. Com o aumento dos alvos de manejo, a densidade dessas categorias de perfilhos teve crescimento, porém no início do período de pastejo elas foram menores, elevando-se novamente ao longo desse período. Durante o período de pastejo, ocorreram aumentos no número de perfilhos mortos, de 56 perfilhos/m2 para 369 perfilhos/m2 na última avaliação (85 dias), somente a partir da segunda avaliação dos pastos (28 dias do início do pastejo). Pastagens diferidas inicialmente com alvos de manejo mais baixos apresentam maiores massas de lâmina verde (2.958 e 1.876 kg/ha de MS com os alvos de 10 e 40 cm, respectivamente) e menores de colmos mortos (1.696 e 3.102 kg/ha de MS com os alvos de 10 e 40 cm, respectivamente). Alvos de manejo do pastejo com alturas entre 10 e 20 cm para início do diferimento do capim-braquiária propiciam ambientes pastoris favoráveis à produção animal. No Experimento 2, com o incremento dos alvos de manejo do pastejo para início do diferimento no outono, tanto a densidade de perfilhos vegetativos quanto a da categoria de perfilhos vivos, na rebrotação dos pastos e no pós-pastejo no inverno, se ajustaram ao modelo quadrático positivo. As densidade de perfilhos vegetativos estimadas pela equação de regressão corresponderam a 3.756, 3.096, 2.896 e 3.156 perfilhos/m2 para os alvos de manejo para início do diferimento do pasto no outono e pastejados no inverno, com alturas de 10, 20, 30 e 40 cm, respectivamente. Já para a densidade da categoria de perfilhos vivos a derivação da equação de regressão atingiu ponto mínimo desses perfilhos no pasto, quando a altura do relvado foi igual a 29,19 cm, correspondente a 2.957 perfilhos, ou seja, seis perfilhos vivos/m 2. Não houve efeito significativo (P>0,10) dos alvos de manejo sobre a categoria de perfilhos reprodutivos (Y = 60,34) nem sobre a densidade de perfilhos mortos (Y = 2.106,67). Porém, as características do desempenho animal avaliadas foram influenciadas pelos alvos de manejo do pastejo. Com os alvos de manejo mais baixo (10 e 20 cm), a taxa de lotação observada foi de 6,6 UA/ha, enquanto nos alvos de 30 e 40 cm a taxa de lotação variou de 5,3 a 4,8 UA/ha. Estimaram-se ganhos médios diários iguais a 0,782, 0,658, 0,533 e 0,408 kg/novilho.dia, enquanto os ganhos/área foram iguais a 6,4; 5,1; 3,7; e 2,4 kg/ha.dia para os alvos correspondentes a 10, 20, 30 e 40 cm, respectivamente. Apesar de ter sido observado estabilidade na composição morfológica dos pastos ao longo do período de pastejo na rebrotação, que em média estavam constituídos por 76% de lâminas foliares verdes, 9% de colmos verdes, 11% de lâminas mortas e 4% de colmos mortos, a redução da altura do pasto como estratégia para início do período de diferimento contribuiu para a eficiência de aproveitamento do pasto diferido e, com efeito, estimulou a rebrotação e incrementou o desempenho animal em pastejo nesse novo ambiente pastoril.
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