O acúmulo de alumínio em frutos e sementes do cerrado e seu efeito na germinação em espécies nativas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31803 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.687 |
Resumo: | O Cerrado é um bioma com grande biodiversidade e altas concentrações de Al nos solos que pode ser translocado e acumulado na parte aérea das plantas, inclusive nos frutos. Além disso, o Al pode influenciar no processo germinativo e no estabelecimento inicial de muitas espécies cultivadas e, embora esta fase seja crucial no ciclo de vida das plantas, a ação deste elemento tem sido pouco explorada em plantas nativas. Diante disso, objetivamos verificar a presença de alumínio no fruto de espécies acumuladoras e não acumuladoras do elemento, além de buscarmos melhor compreensão sobre os efeitos deste metal na germinação de sementes e estabelecimento inicial de espécies nativas do Cerrado. As coletas foram realizadas na Flona de Paraopeba, MG. Para análise dos frutos, selecionamos espécies acumuladoras: Miconia albicans, Miconia ibaguensis, Miconia macrothyrsa (Melastomataceae); Coccocypselum aureum, Palicourea rigida, Rudgea viburnoides, Sabicea brasiliensis (Rubiaceae) e Symplocos nitens (Symplocaceae) e não acumuladoras de Al: Chiococca alba e Declieuxia fruticosa (Rubiaceae). Para germinação das sementes, foram estudadas: Miconia ibaguensis (Melastomataceae), Miconia albicans (Melastomataceae), Coccocypselum aureum, Chiococca alba (Rubiaceae), Symplocos nitens (Symplocaceae). Com relação aos frutos, foram analisadas a anatomia e a localização histoquímica de Al; procedemos à quantificação química de Al na matéria seca e à determinação da abundância relativa de Al, K, Ca, Mg, P, N e Fe, no pericarpo e semente em microanálise de Raio-X (MEV-EDS). Para a germinação das sementes, analisamos porcentagem de germinação e índice de taxa de germinação na ausência (0 mM de Al3+) e presença de Al (3 mM de Al3+); avaliamos a morfologia do sistema radicular (WinRhizo); anatomia e localização do Al em raízes utilizando testes histoquímicos e microanálise de Raio-X (MEV/EDS); procedemos à detecção de morte celular com Azul de Evans e de espécies reativas de oxigênio em raízes e folhas por testes histoquímicos. Os principais sítios de acúmulo de Al no pericarpo foram: conteúdo das células do floema, núcleos, paredes celulares de células da epiderme e parênquima. Chiococca alba, D. fruticosa e S. brasiliensis apresentaram valores abaixo de 1g/kg de Al na matéria seca do fruto, enquanto nas demais espécies os valores foram superiores, com destaque para M. ibaguensis, que acumulou valores maiores do que 10 g/kg de Al. A microanálise de Raio-X revelou a presença de Al nos frutos em todas as espécies estudadas, tanto no pericarpo quanto na semente, mesmo que em baixas porcentagens. O Al foi benéfico para a germinação de C. alba (não acumuladora de Al); dentre as acumuladoras, C. aureum teve o crescimento reduzido na presença do metal; em M. albicans, C. alba e C. aureum, o comprimento total, área superficial e volume da raiz foram afetados negativamente pelo Al. Os principais sítios de acúmulo de Al nas raízes foram células do floema, núcleo e paredes celulares de epiderme e parênquima; não foi observada, anatomicamente, nenhuma anomalia na raiz, causada pelo Al; foram identificados radicais superóxidos na presença de Al em C. alba e M. albicans; os dados de EDS mostraram que as raízes de todas as espécies possuíram a maior porcentagem do metal no tratamento com Al e apresentaram maior porcentagem de Al que as folhas nas espécies M. albicans, C. alba e C. aureum. Foi observado morte celular nos ápices de raízes tratadas com Al em C. aureum, M. ibaguensis e S. nitens. Este trabalho aumentou a compreensão sobre o acúmulo de Al em estruturas reprodutivas; além disso, caracterizou a influência do Al na germinação e no estabelecimento inicial de espécies nativas do Cerrado, ambos assuntos em que existe grande lacuna do conhecimento. Palavras-chave: Plantas nativas do Cerrado. Localização de Al. Órgãos reprodutivos. Processo germinativo. Desenvolvimento inicial de plântulas. |
id |
UFV_384f0174806887c25ba2bf9c40433c9c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:locus.ufv.br:123456789/31803 |
network_acronym_str |
UFV |
network_name_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
repository_id_str |
2145 |
spelling |
Ribeiro, ClébersonOliveira, Denise Maria T. deFernandes, Daniela Pinto de Souzahttp://lattes.cnpq.br/3486755423371967Azevedo, Aristéa Alves2023-11-22T18:07:12Z2023-11-22T18:07:12Z2023-08-31FERNANDES, Daniela Pinto de Souza. O acúmulo de alumínio em frutos e sementes do cerrado e seu efeito na germinação em espécies nativas. 2023. 83 f. Tese (Doutorado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2023.https://locus.ufv.br//handle/123456789/31803https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.687O Cerrado é um bioma com grande biodiversidade e altas concentrações de Al nos solos que pode ser translocado e acumulado na parte aérea das plantas, inclusive nos frutos. Além disso, o Al pode influenciar no processo germinativo e no estabelecimento inicial de muitas espécies cultivadas e, embora esta fase seja crucial no ciclo de vida das plantas, a ação deste elemento tem sido pouco explorada em plantas nativas. Diante disso, objetivamos verificar a presença de alumínio no fruto de espécies acumuladoras e não acumuladoras do elemento, além de buscarmos melhor compreensão sobre os efeitos deste metal na germinação de sementes e estabelecimento inicial de espécies nativas do Cerrado. As coletas foram realizadas na Flona de Paraopeba, MG. Para análise dos frutos, selecionamos espécies acumuladoras: Miconia albicans, Miconia ibaguensis, Miconia macrothyrsa (Melastomataceae); Coccocypselum aureum, Palicourea rigida, Rudgea viburnoides, Sabicea brasiliensis (Rubiaceae) e Symplocos nitens (Symplocaceae) e não acumuladoras de Al: Chiococca alba e Declieuxia fruticosa (Rubiaceae). Para germinação das sementes, foram estudadas: Miconia ibaguensis (Melastomataceae), Miconia albicans (Melastomataceae), Coccocypselum aureum, Chiococca alba (Rubiaceae), Symplocos nitens (Symplocaceae). Com relação aos frutos, foram analisadas a anatomia e a localização histoquímica de Al; procedemos à quantificação química de Al na matéria seca e à determinação da abundância relativa de Al, K, Ca, Mg, P, N e Fe, no pericarpo e semente em microanálise de Raio-X (MEV-EDS). Para a germinação das sementes, analisamos porcentagem de germinação e índice de taxa de germinação na ausência (0 mM de Al3+) e presença de Al (3 mM de Al3+); avaliamos a morfologia do sistema radicular (WinRhizo); anatomia e localização do Al em raízes utilizando testes histoquímicos e microanálise de Raio-X (MEV/EDS); procedemos à detecção de morte celular com Azul de Evans e de espécies reativas de oxigênio em raízes e folhas por testes histoquímicos. Os principais sítios de acúmulo de Al no pericarpo foram: conteúdo das células do floema, núcleos, paredes celulares de células da epiderme e parênquima. Chiococca alba, D. fruticosa e S. brasiliensis apresentaram valores abaixo de 1g/kg de Al na matéria seca do fruto, enquanto nas demais espécies os valores foram superiores, com destaque para M. ibaguensis, que acumulou valores maiores do que 10 g/kg de Al. A microanálise de Raio-X revelou a presença de Al nos frutos em todas as espécies estudadas, tanto no pericarpo quanto na semente, mesmo que em baixas porcentagens. O Al foi benéfico para a germinação de C. alba (não acumuladora de Al); dentre as acumuladoras, C. aureum teve o crescimento reduzido na presença do metal; em M. albicans, C. alba e C. aureum, o comprimento total, área superficial e volume da raiz foram afetados negativamente pelo Al. Os principais sítios de acúmulo de Al nas raízes foram células do floema, núcleo e paredes celulares de epiderme e parênquima; não foi observada, anatomicamente, nenhuma anomalia na raiz, causada pelo Al; foram identificados radicais superóxidos na presença de Al em C. alba e M. albicans; os dados de EDS mostraram que as raízes de todas as espécies possuíram a maior porcentagem do metal no tratamento com Al e apresentaram maior porcentagem de Al que as folhas nas espécies M. albicans, C. alba e C. aureum. Foi observado morte celular nos ápices de raízes tratadas com Al em C. aureum, M. ibaguensis e S. nitens. Este trabalho aumentou a compreensão sobre o acúmulo de Al em estruturas reprodutivas; além disso, caracterizou a influência do Al na germinação e no estabelecimento inicial de espécies nativas do Cerrado, ambos assuntos em que existe grande lacuna do conhecimento. Palavras-chave: Plantas nativas do Cerrado. Localização de Al. Órgãos reprodutivos. Processo germinativo. Desenvolvimento inicial de plântulas.The Cerrado is a biome with great biodiversity and high concentrations of Al in the soil that can be translocated and accumulated in the aerial part of plants, including fruits. Furthermore, Al can influence the germination process and the initial establishment of many cultivated species and, although this phase is crucial in the plant life cycle, the action of this element has been little explored in native plants. Therefore, we aimed to verify the anatomy and presence of aluminum in the fruit of accumulating and non-accumulating species of the element, in addition to seeking a better understanding of seed germination and initial establishment of species native to the Cerrado. The collections were carried out at Flona de Paraopeba, MG. To analyze the fruits, we selected accumulating species: Miconia albicans, Miconia ibaguensis, Miconia macrothyrsa (Melastomataceae); Coccocypselum aureum, Palicourea rigida, Rudgea viburnoides, Sabicea brasiliensis (Rubiaceae) and Symplocos nitens (Symplocaceae) and non- Al accumulators: Chiococca alba and Declieuxia fruticosa (Rubiaceae). For seed germination, the following were studied: Miconia ibaguensis (Melastomataceae), Miconia albicans (Melastomataceae), Coccocypselum aureum, Chiococca alba (Rubiaceae), Symplocos nitens (Symplocaceae). Regarding the fruits, the anatomy and histochemical location of Al were analyzed; we carried out the chemical quantification of Al in the dry matter and the determination of the relative abundance of Al, K, Ca, Mg, P, N and Fe, in the pericarp and seed in X-ray microanalysis (SEM-EDS). For seed germination, we analyzed germination percentage and germination rate index in the absence (0 mM Al3+) and presence of Al (3 mM Al3+); we evaluated the morphology of the root system (WinRhizo); anatomy and location of Al in roots using histochemical tests and X-ray microanalysis (SEM/EDS); We detected cell death with Evans Blue and reactive oxygen species in roots and leaves using histochemical tests. The main sites of Al accumulation in the pericarp were: content of phloem cells, nuclei, cell walls of epidermal cells and parenchyma. Chiococca alba, D. fruticosa and S. brasiliensis presented values below 1g/kg of Al in the dry matter of the fruit, while in the other species the values were higher, especially M. ibaguensis, which accumulated values greater than 10 g/ kg of Al. X-ray microanalysis revealed the presence of Al in the fruits of all species studied, both in the pericarp and in the seed, even in low percentages. Al was beneficial for the germination of C. alba (non-Al accumulator); Among the accumulators, C. aureum had reduced growth in the presence of the metal; in M. albicans, C. alba and C. aureum, the total length, surface area and volume of the root were negatively affected by Al. The main sites of Al accumulation in roots were phloem cells, nucleus and epidermal cell walls and parenchyma; no anomaly in the root caused by Al was observed anatomically; superoxide radicals were identified in the presence of Al in C. alba and M. albicans; EDS data showed that the roots of all species had the highest percentage of the metal in the Al treatment and presented a higher percentage of Al than the leaves in the species M. albicans, C. alba and C. aureum. Cell death was observed in the apices of roots treated with Al in C. aureum, M. ibaguensis and S. nitens. This work has increased understanding of Al accumulation in reproductive structures; Furthermore, it characterized the influence of Al on the germination and initial establishment of native Cerrado species, both subjects in which there is a large gap in knowledge. Keywords: Cerrado native plants. Location of Al. Reproductive organs. Germination process. Seedling development.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaBotânicaPlantas dos cerrados - Reprodução - Efeito do alumínioAlumínioGerminação - Efeito do alumínioPlântulas - Desenvolvimento - Efeito do alumínioBotânicaO acúmulo de alumínio em frutos e sementes do cerrado e seu efeito na germinação em espécies nativasThe aluminum accumulation in Cerrado fruits and seeds and its effect on germination in native speciesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia VegetalDoutor em BotânicaViçosa - MG2023-08-31Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf3572997https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31803/1/texto%20completo.pdf65914bc490f7b721debe97f4d511b021MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31803/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/318032023-11-22 15:07:14.098oai:locus.ufv.br:123456789/31803Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452023-11-22T18:07:14LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
dc.title.pt-BR.fl_str_mv |
O acúmulo de alumínio em frutos e sementes do cerrado e seu efeito na germinação em espécies nativas |
dc.title.en.fl_str_mv |
The aluminum accumulation in Cerrado fruits and seeds and its effect on germination in native species |
title |
O acúmulo de alumínio em frutos e sementes do cerrado e seu efeito na germinação em espécies nativas |
spellingShingle |
O acúmulo de alumínio em frutos e sementes do cerrado e seu efeito na germinação em espécies nativas Fernandes, Daniela Pinto de Souza Plantas dos cerrados - Reprodução - Efeito do alumínio Alumínio Germinação - Efeito do alumínio Plântulas - Desenvolvimento - Efeito do alumínio Botânica |
title_short |
O acúmulo de alumínio em frutos e sementes do cerrado e seu efeito na germinação em espécies nativas |
title_full |
O acúmulo de alumínio em frutos e sementes do cerrado e seu efeito na germinação em espécies nativas |
title_fullStr |
O acúmulo de alumínio em frutos e sementes do cerrado e seu efeito na germinação em espécies nativas |
title_full_unstemmed |
O acúmulo de alumínio em frutos e sementes do cerrado e seu efeito na germinação em espécies nativas |
title_sort |
O acúmulo de alumínio em frutos e sementes do cerrado e seu efeito na germinação em espécies nativas |
author |
Fernandes, Daniela Pinto de Souza |
author_facet |
Fernandes, Daniela Pinto de Souza |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3486755423371967 |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Ribeiro, Cléberson Oliveira, Denise Maria T. de |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fernandes, Daniela Pinto de Souza |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Azevedo, Aristéa Alves |
contributor_str_mv |
Azevedo, Aristéa Alves |
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv |
Plantas dos cerrados - Reprodução - Efeito do alumínio Alumínio Germinação - Efeito do alumínio Plântulas - Desenvolvimento - Efeito do alumínio |
topic |
Plantas dos cerrados - Reprodução - Efeito do alumínio Alumínio Germinação - Efeito do alumínio Plântulas - Desenvolvimento - Efeito do alumínio Botânica |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Botânica |
description |
O Cerrado é um bioma com grande biodiversidade e altas concentrações de Al nos solos que pode ser translocado e acumulado na parte aérea das plantas, inclusive nos frutos. Além disso, o Al pode influenciar no processo germinativo e no estabelecimento inicial de muitas espécies cultivadas e, embora esta fase seja crucial no ciclo de vida das plantas, a ação deste elemento tem sido pouco explorada em plantas nativas. Diante disso, objetivamos verificar a presença de alumínio no fruto de espécies acumuladoras e não acumuladoras do elemento, além de buscarmos melhor compreensão sobre os efeitos deste metal na germinação de sementes e estabelecimento inicial de espécies nativas do Cerrado. As coletas foram realizadas na Flona de Paraopeba, MG. Para análise dos frutos, selecionamos espécies acumuladoras: Miconia albicans, Miconia ibaguensis, Miconia macrothyrsa (Melastomataceae); Coccocypselum aureum, Palicourea rigida, Rudgea viburnoides, Sabicea brasiliensis (Rubiaceae) e Symplocos nitens (Symplocaceae) e não acumuladoras de Al: Chiococca alba e Declieuxia fruticosa (Rubiaceae). Para germinação das sementes, foram estudadas: Miconia ibaguensis (Melastomataceae), Miconia albicans (Melastomataceae), Coccocypselum aureum, Chiococca alba (Rubiaceae), Symplocos nitens (Symplocaceae). Com relação aos frutos, foram analisadas a anatomia e a localização histoquímica de Al; procedemos à quantificação química de Al na matéria seca e à determinação da abundância relativa de Al, K, Ca, Mg, P, N e Fe, no pericarpo e semente em microanálise de Raio-X (MEV-EDS). Para a germinação das sementes, analisamos porcentagem de germinação e índice de taxa de germinação na ausência (0 mM de Al3+) e presença de Al (3 mM de Al3+); avaliamos a morfologia do sistema radicular (WinRhizo); anatomia e localização do Al em raízes utilizando testes histoquímicos e microanálise de Raio-X (MEV/EDS); procedemos à detecção de morte celular com Azul de Evans e de espécies reativas de oxigênio em raízes e folhas por testes histoquímicos. Os principais sítios de acúmulo de Al no pericarpo foram: conteúdo das células do floema, núcleos, paredes celulares de células da epiderme e parênquima. Chiococca alba, D. fruticosa e S. brasiliensis apresentaram valores abaixo de 1g/kg de Al na matéria seca do fruto, enquanto nas demais espécies os valores foram superiores, com destaque para M. ibaguensis, que acumulou valores maiores do que 10 g/kg de Al. A microanálise de Raio-X revelou a presença de Al nos frutos em todas as espécies estudadas, tanto no pericarpo quanto na semente, mesmo que em baixas porcentagens. O Al foi benéfico para a germinação de C. alba (não acumuladora de Al); dentre as acumuladoras, C. aureum teve o crescimento reduzido na presença do metal; em M. albicans, C. alba e C. aureum, o comprimento total, área superficial e volume da raiz foram afetados negativamente pelo Al. Os principais sítios de acúmulo de Al nas raízes foram células do floema, núcleo e paredes celulares de epiderme e parênquima; não foi observada, anatomicamente, nenhuma anomalia na raiz, causada pelo Al; foram identificados radicais superóxidos na presença de Al em C. alba e M. albicans; os dados de EDS mostraram que as raízes de todas as espécies possuíram a maior porcentagem do metal no tratamento com Al e apresentaram maior porcentagem de Al que as folhas nas espécies M. albicans, C. alba e C. aureum. Foi observado morte celular nos ápices de raízes tratadas com Al em C. aureum, M. ibaguensis e S. nitens. Este trabalho aumentou a compreensão sobre o acúmulo de Al em estruturas reprodutivas; além disso, caracterizou a influência do Al na germinação e no estabelecimento inicial de espécies nativas do Cerrado, ambos assuntos em que existe grande lacuna do conhecimento. Palavras-chave: Plantas nativas do Cerrado. Localização de Al. Órgãos reprodutivos. Processo germinativo. Desenvolvimento inicial de plântulas. |
publishDate |
2023 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-11-22T18:07:12Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-22T18:07:12Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-08-31 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
FERNANDES, Daniela Pinto de Souza. O acúmulo de alumínio em frutos e sementes do cerrado e seu efeito na germinação em espécies nativas. 2023. 83 f. Tese (Doutorado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2023. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/31803 |
dc.identifier.doi.pt-BR.fl_str_mv |
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.687 |
identifier_str_mv |
FERNANDES, Daniela Pinto de Souza. O acúmulo de alumínio em frutos e sementes do cerrado e seu efeito na germinação em espécies nativas. 2023. 83 f. Tese (Doutorado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2023. |
url |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/31803 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.687 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Viçosa |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Botânica |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Viçosa |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV) instacron:UFV |
instname_str |
Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
instacron_str |
UFV |
institution |
UFV |
reponame_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
collection |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31803/1/texto%20completo.pdf https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31803/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
65914bc490f7b721debe97f4d511b021 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
repository.mail.fl_str_mv |
fabiojreis@ufv.br |
_version_ |
1801213124237328384 |