Estimativas de tamanho e forma de parcelas experimentais para avaliação do rendimento de grãos em trigo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henriques Neto, Diolino
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10261
Resumo: Experimentos de uniformidade, sob diferentes condições de cultivo, foram conduzidos nas localidades de Coimbra e São Gotardo, estado de Minas Gerais, com o objetivo de estimar o tamanho e a forma da parcela experimental para avaliação do rendimento de grãos em trigo. Em todos os ensaios o trigo foi semeado mecanicamente, com espaçamento de 20 cm entre fileiras e densidade de semeio de 380 sementes viáveis por metro quadrado. Cada experimento foi formado por 30 fileiras de 30 m, com área total de 180 m2. A colheita foi efetuada em unidades básicas (ub) de 1 m de fileira (0,2 m2), colhendo-se, em cada ensaio, uma área útil de 57,6 m2, correspondendo aos 12 m centrais das 24 fileiras centrais; totalizando 288 unidades básicas. A produção de grãos de unidades básicas adjacentes foi agrupada de modo a formar 41 tipos de parcelas de 13 diferentes tamanhos pré-estabelecidos. O tamanho da parcela foi estimado pelos métodos da máxima curvatura, da máxima curvatura modificado, da comparação de variâncias e pelo método de Hatheway. A melhor forma da parcela foi determinada pelo método da informação relativa. Estimativas da diferença detectável entre médias de tratamentos também foram calculadas para cada condição experimental. Pelo método da máxima curvatura o tamanho ótimo da parcela variou de 6 a 8 ub (1,2 a 2,4 m2). Os tamanhos das parcelas estimados pelo método da máxima curvatura modificado foram muito pequenos, variando entre 0,43 e 1,09 m2. Pelo método da comparação de variância os tamanhos de parcela variaram entre 3 e 24 ub (0,6 e 4,8 m2). Pelo método de Hatheway foram obtidos diversos tamanhos opcionais de parcela, os quais apresentaram grande amplitude de variação dependendo da combinação das variáveis envolvidas neste método. Na maioria dos experimentos não houve influência significativa da forma da unidade experimental sobre a variabilidade da produção de grãos. De modo geral, os resultados indicaram que parcelas com menor relação comprimento-largura foram mais apropriadas para estudo do rendimento de grãos, principalmente nos experimentos sob condições irrigadas. Nos cultivos de sequeiro, em alguns casos, parcelas estreitas e alongadas foram mais eficientes no controle da variabilidade. Parcelas menores, com maior número de repetições, foram mais eficientes no uso da área experimental, possibilitando a obtenção de um mesmo nível de precisão com menor requerimento de área experimental do que parcelas grandes com menor número de repetições. Os tamanhos das parcelas estimados no presente trabalho são menores do que aqueles tradicionalmente utilizados nas pesquisas com trigo. Parcelas formadas por 8 e 12 unidades básicas, correspondendo, respectivamente, a uma área útil de 1,6 e 2,4 metros quadrados, mostraram-se apropriadas para avaliação da produção de grãos na cultura do trigo, nas diferentes condições estudadas.
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A colheita foi efetuada em unidades básicas (ub) de 1 m de fileira (0,2 m2), colhendo-se, em cada ensaio, uma área útil de 57,6 m2, correspondendo aos 12 m centrais das 24 fileiras centrais; totalizando 288 unidades básicas. A produção de grãos de unidades básicas adjacentes foi agrupada de modo a formar 41 tipos de parcelas de 13 diferentes tamanhos pré-estabelecidos. O tamanho da parcela foi estimado pelos métodos da máxima curvatura, da máxima curvatura modificado, da comparação de variâncias e pelo método de Hatheway. A melhor forma da parcela foi determinada pelo método da informação relativa. Estimativas da diferença detectável entre médias de tratamentos também foram calculadas para cada condição experimental. Pelo método da máxima curvatura o tamanho ótimo da parcela variou de 6 a 8 ub (1,2 a 2,4 m2). Os tamanhos das parcelas estimados pelo método da máxima curvatura modificado foram muito pequenos, variando entre 0,43 e 1,09 m2. Pelo método da comparação de variância os tamanhos de parcela variaram entre 3 e 24 ub (0,6 e 4,8 m2). Pelo método de Hatheway foram obtidos diversos tamanhos opcionais de parcela, os quais apresentaram grande amplitude de variação dependendo da combinação das variáveis envolvidas neste método. Na maioria dos experimentos não houve influência significativa da forma da unidade experimental sobre a variabilidade da produção de grãos. De modo geral, os resultados indicaram que parcelas com menor relação comprimento-largura foram mais apropriadas para estudo do rendimento de grãos, principalmente nos experimentos sob condições irrigadas. Nos cultivos de sequeiro, em alguns casos, parcelas estreitas e alongadas foram mais eficientes no controle da variabilidade. Parcelas menores, com maior número de repetições, foram mais eficientes no uso da área experimental, possibilitando a obtenção de um mesmo nível de precisão com menor requerimento de área experimental do que parcelas grandes com menor número de repetições. Os tamanhos das parcelas estimados no presente trabalho são menores do que aqueles tradicionalmente utilizados nas pesquisas com trigo. Parcelas formadas por 8 e 12 unidades básicas, correspondendo, respectivamente, a uma área útil de 1,6 e 2,4 metros quadrados, mostraram-se apropriadas para avaliação da produção de grãos na cultura do trigo, nas diferentes condições estudadas.Uniformity trials, under different cultivation conditions, they were carried out in the agricultural region of Coimbra and São Gotardo, Minas Gerais state, with the aimed of esteeming the size and shape of the experimental plot for evaluation of the yields of wheat grains. In all essays the wheat was seeded mechanically, with spacing of 20 cm between rows and sow density of 380 viable seeds for square meter. Each experiment was formed by 30 rows of 30 m, with total area of 180 m2. The harvest was made in basic units (ub) of 1 m of row (0.2 m2), being harvested, in each essay, an useful area of 57.6 m2, corresponding to 12 central meter of the 24 central rows; totaling 288 basic units. The production of grains of adjacent basic units was grouped to form 41 types of plots of 13 different before-established sizes. The size of the plot was esteemed by the maximum curvature, modified maximum curvature, comparison among variances and Hatheway methods. The best plot shape was determined by the relative information method. Estimates of the detecting difference among averages of treatments were also calculated for each experimental condition. Through the maximum curvature method the optimum plot size varied of 6 to 8 ub (1.2 to 2.4 m2). The plot sizes esteemed by the modified maximum curvature method were very small, varied between 0.43 and 1.09 m2. Through variance among comparison method the plot sizes varied between 3 and 24 ub (0.6 and 4.8 m2). For the Hatheway method they were obtained several optional plot sizes, which presented great variation width depending on the combination of the variables involved in this method. In most of the trials there was not significant influence in the plot shape on the variability of the grains production. In general the results indicated that plot with smaller relationship length-width they were more adapted for study of the grains yields, mainly all in the experiments under irrigated conditions. Under non-irrigated conditions, in some cases, narrow and prolonged plot were more efficient in the variability control. Smaller plots, with larger number of replications, were more efficient in the use of the experimental area, making possible the obtaining of a same level of precision with smaller require of experimental area than large plots with smaller number of replications. The plot sizes esteemed in the present study are smaller than those traditionally used in the researches with wheat. Plots formed by 8 and 12 basic units, corresponding, respectively, to an useful area of 1.6 and 2.4 m2, it showed adapted for evaluation of the grains yield in the culture of the wheat, in the different studied conditions.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaGrãos em trigoParcelas experimentaisTamanho e formaCiências AgráriasEstimativas de tamanho e forma de parcelas experimentais para avaliação do rendimento de grãos em trigoEstimates of plot size and shape trials for evaluation of the yields of grains in wheatinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaDoutor em FitotecniaViçosa - MG2003-11-07Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf10458961https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10261/1/texto%20completo.pdf29d79af19e16debba6acaf1731579e50MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10261/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3737https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10261/3/texto%20completo.pdf.jpg03a7fd261000cbf24fdd0bbeb51227a7MD53123456789/102612017-05-08 23:00:27.078oai:locus.ufv.br:123456789/10261Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-05-09T02:00:27LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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