Impactos do ambiente de aprendizagem nas respostas psicofisiológicas e na restauração do bem-estar em estudantes de enfermagem durante a simulação clínica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Talita da Conceição de Oliveira
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/32267
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.106
Resumo: Para preparar melhor o estudante de enfermagem para a realização de uma prática clínica mais segura, torna-se necessário pensar em novas formas de ensinar. A Simulação Clínica (SC) é considerada uma estratégia de ensino que tem impacto em múltiplas facetas do cuidado, cabendo aos educadores garantir que todas as partes interessadas tenham um ambiente de aprendizagem seguro. A arquitetura tem influência na vida das pessoas, podendo o ambiente planejado facilitar ou dificultar as ações que ali ocorrem, impactando na experiência do usuário. Esta pesquisa tem o objetivo de analisar os impactos das intervenções arquitetônicas em dois laboratórios, um laboratório existente e outro com intervenções arquitetônicas, sobre as respostas psicofisiológicas ao estresse e restauração do bem-estar em estudantes de enfermagem durante o desenvolvimento do cenário de uma simulação clínica. Foi realizado um estudo quase-experimental com 20 estudantes de enfermagem, com duas intervenções: o desenvolvimento do cenário no laboratório existente (L1) e o desenvolvimento do cenário no laboratório com intervenções arquitetônicas (L2). Cada estudante participou das duas simulações com um intervalo de 15 minutos entre elas. Foram avaliadas as percepções ambientais dos estudantes em relação aos laboratórios através de métodos e técnicas da psicologia ambiental. As variáveis arquitetônicas para o experimento foram selecionadas pela capacidade de promover resultados positivos à saúde, ao bem-estar e à restauração do estresse, de acordo com os fundamentos da neurociência aplicada à arquitetura e da Teoria do Design de Suporte. Resultados apontaram que na análise de percepção dos impactos do ambiente físico no estresse e na restauração, o laboratório L2 do Grupo Experimental (GE) não apresentou características estressoras quando comparado ao laboratório L1 do Grupo Comparação (GC), além de apresentar características restauradoras superiores. Quanto à qualidade do ambiente, ambos os laboratórios apresentaram qualidades percebidas pelos estudantes como restauradoras. Porém, o laboratório L2 apresentou percepção positiva superior ao laboratório L1. O laboratório L2 foi escolhido, por unanimidade, como restaurador. Em relação às variáveis clínicas, os valores de Frequência Cardíaca, cortisol salivar e ansiedade foram estatisticamente menores que os valores basais, após a participação no desenvolvimento do cenário no laboratório com intervenções arquitetônicas. Conclui-se que os ambientes destinados à prática de simulação clínica podem ser protetores ou restauradores de traumas psicológicos relacionados à SC e que as intervenções arquitetônicas incorporadas ao laboratório garantiram um ambiente de aprendizagem psicologicamente seguro. Observou-se a importância da arquitetura com a integração de aspectos subjetivos das inter-relações entre pessoas e ambientes aos aspectos objetivos mensuráveis da resposta humana nos ambientes construídos para aprimorar a qualidade das atividades simuladas. Palavras-chave: Ambientes de Aprendizagem. Psicologia Ambiental. Simulação Clínica. Ambientes Restauradores. Treinamento por Simulação.
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spelling Salgado, Patrícia de OliveiraFonseca, Talita da Conceição de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/8438574623311539Tibúrcio, Túlio Márcio de Salles2024-03-12T12:27:54Z2024-03-12T12:27:54Z2023-12-21FONSECA, Talita da Conceição de Oliveira. Impactos do ambiente de aprendizagem nas respostas psicofisiológicas e na restauração do bem-estar em estudantes de enfermagem durante a simulação clínica. 2023. 139 f. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2023.https://locus.ufv.br//handle/123456789/32267https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.106Para preparar melhor o estudante de enfermagem para a realização de uma prática clínica mais segura, torna-se necessário pensar em novas formas de ensinar. A Simulação Clínica (SC) é considerada uma estratégia de ensino que tem impacto em múltiplas facetas do cuidado, cabendo aos educadores garantir que todas as partes interessadas tenham um ambiente de aprendizagem seguro. A arquitetura tem influência na vida das pessoas, podendo o ambiente planejado facilitar ou dificultar as ações que ali ocorrem, impactando na experiência do usuário. Esta pesquisa tem o objetivo de analisar os impactos das intervenções arquitetônicas em dois laboratórios, um laboratório existente e outro com intervenções arquitetônicas, sobre as respostas psicofisiológicas ao estresse e restauração do bem-estar em estudantes de enfermagem durante o desenvolvimento do cenário de uma simulação clínica. Foi realizado um estudo quase-experimental com 20 estudantes de enfermagem, com duas intervenções: o desenvolvimento do cenário no laboratório existente (L1) e o desenvolvimento do cenário no laboratório com intervenções arquitetônicas (L2). Cada estudante participou das duas simulações com um intervalo de 15 minutos entre elas. Foram avaliadas as percepções ambientais dos estudantes em relação aos laboratórios através de métodos e técnicas da psicologia ambiental. As variáveis arquitetônicas para o experimento foram selecionadas pela capacidade de promover resultados positivos à saúde, ao bem-estar e à restauração do estresse, de acordo com os fundamentos da neurociência aplicada à arquitetura e da Teoria do Design de Suporte. Resultados apontaram que na análise de percepção dos impactos do ambiente físico no estresse e na restauração, o laboratório L2 do Grupo Experimental (GE) não apresentou características estressoras quando comparado ao laboratório L1 do Grupo Comparação (GC), além de apresentar características restauradoras superiores. Quanto à qualidade do ambiente, ambos os laboratórios apresentaram qualidades percebidas pelos estudantes como restauradoras. Porém, o laboratório L2 apresentou percepção positiva superior ao laboratório L1. O laboratório L2 foi escolhido, por unanimidade, como restaurador. Em relação às variáveis clínicas, os valores de Frequência Cardíaca, cortisol salivar e ansiedade foram estatisticamente menores que os valores basais, após a participação no desenvolvimento do cenário no laboratório com intervenções arquitetônicas. Conclui-se que os ambientes destinados à prática de simulação clínica podem ser protetores ou restauradores de traumas psicológicos relacionados à SC e que as intervenções arquitetônicas incorporadas ao laboratório garantiram um ambiente de aprendizagem psicologicamente seguro. Observou-se a importância da arquitetura com a integração de aspectos subjetivos das inter-relações entre pessoas e ambientes aos aspectos objetivos mensuráveis da resposta humana nos ambientes construídos para aprimorar a qualidade das atividades simuladas. Palavras-chave: Ambientes de Aprendizagem. Psicologia Ambiental. Simulação Clínica. Ambientes Restauradores. Treinamento por Simulação.To better prepare nursing students to carry out safer clinical practice, it is necessary to think of new ways of teaching. Clinical Simulation (CS) is considered a teaching strategy that impacts multiple facets of care, and it is up to educators to ensure that all stakeholders have a safe learning environment. Architecture has an influence on people's lives, and the planned environment can facilitate or hinder the actions that take place there, impacting the user experience. This research aims to analyze the impacts of architectural interventions in two laboratories, one existing laboratory and the other with architectural interventions, on psychophysiological responses to stress and restoration of well-being in nursing students during the development of a clinical simulation scenario. A quasi-experimental study was carried out with 20 nursing students, with two interventions: the development of the scenario in the existing laboratory (L1) and the development of the scenario in the laboratory with architectural interventions (L2). Each student participated in both simulations with a 15-minute break between them. Students' environmental perceptions in relation to laboratories were assessed using environmental psychology methods and techniques. The architectural variables for the experiment were selected for their ability to promote positive results for health, well-being and stress restoration, in accordance with the foundations of neuroscience applied to architecture and Supportive Design Theory. Results showed that in the analysis of perception of the impacts of the physical environment on stress and restoration, the L2 laboratory of the Experimental Group (EG) did not present stressful characteristics when compared to the L1 laboratory of the Comparison Group (CG). In addition, the L2 laboratory presented superior restorative characteristics. Regarding the quality of the environment, both laboratories presented qualities perceived by the students as restorative, however, the L2 laboratory presented a higher positive perception than the L1 laboratory. The L2 laboratory was unanimously chosen as the restorer. Regarding clinical variables, Heart Rate, salivary cortisol and anxiety values were statistically lower than baseline values, after participating in the development of the scenario in the laboratory with architectural interventions. It is concluded that environments intended for clinical simulation practice can be protective or restorative of psychological trauma related to CS and that the architectural interventions incorporated into the laboratory ensured a psychologically safe learning environment. The importance of architecture was observed with the integration of subjective aspects of the interrelationships between people and environments with the measurable objective aspects of human response in built environments to improve the quality of simulated activities. Keywords: Learning Environments. Environmental Psychology. Clinical Simulation. Restorative Environments. Simulation Training.porUniversidade Federal de ViçosaArquitetura - Aspectos ambientaisEnfermagem - Aspectos ambientaisAprendizagem - Aspectos ambientaisMedicina clínicaAdequação AmbientalImpactos do ambiente de aprendizagem nas respostas psicofisiológicas e na restauração do bem-estar em estudantes de enfermagem durante a simulação clínicaImpacts of the physical learning environment on psychophysiological responses and restoration of well-being in nursing students during clinical simulationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Arquitetura e UrbanismoDoutor em Arquitetura e UrbanismoViçosa - MG2023-12-21Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/32267/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf3401492https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/32267/1/texto%20completo.pdf0ea88448c4a3a6da22f8d3953483b9f2MD51123456789/322672024-03-12 09:27:55.125oai:locus.ufv.br:123456789/32267Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452024-03-12T12:27:55LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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