Análise florística e estrutura fitossocilógica da vegetação lenhosa de um trecho de cerrado stricto sensu do Parque Estadual do Lajeado, Palmas - TO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Eduardo Ribeiro dos
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10952
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo estudar a composição florística e a estrutura fitossociológica de um trecho de cerrado stricto sensu no Parque Estadual do Lajeado (PEL), no município de Palmas, TO. O PEL está situado dentro da APA Serra do Lajeado , caracterizada por extensas chapadas de topo suavemente ondulado, na região central do estado, com altitude média de 500 m. Para amostragem, utilizou-se o método de parcelas, sendo demarcadas 50 unidades (10 e 20 m), totalizando um hectare, no qual foram amostrados todos os indivíduos com circunferência ao nível do solo superior ou igual a 10 cm. A composição florística, além das espécies amostradas nas parcelas, teve o acréscimo das espécies oriundas de coletas aleatórias, num total de 79 espécies, pertencentes a 61 gêneros e 33 famílias. As famílias mais ricas em espécies foram, Melastomataceae, Chrysobalanaceae e respectivamente: Leguminosae, Malpighiaceae, Erythroxylacaeae, Vochysiaceae, Apocynaceae, gêneros ricos Rubiaceae. Os mais foram, respectivamente: Erythroxylum, Miconia, Andira e Heteropteris. Considerando apenas a fitossociologia, amostraram-se 1.804 indivíduos, pertencentes a 60 espécies, de 47 gêneros e 28 famílias. As famílias que apresentaram maiores valores de importância (VI) foram, respectivamente, Leguminosae, Myrtaceae, Vochysiaceae, Melastomataceae, Malpighiaceae, Dilleniaceae, Sapotaceae, Connaraceae e Apocynaceae. Com relação ao valor de importância, destacaram-se as espécies Myrcia sellowiana Berg., Sclerolobium paniculatum Vog., Qualea parviflora Mart., Miconia albicans (Sw.) Triana, Davilla elliptica St. Hil., Byrsonima fagifolia Nied., Myrcia multiflora (Lam.) DC., Pouteria sp. e Parkia platycephala Benth. O conjunto formado pelos indivíduos mortos ocupou a segunda posição. As espécies Bowdichia virgilioides H. B. & K., Callisthene major Mart., Heteropteris anoptera A. Juss., Heteropteris sp., Miconia ferruginata DC., Senna cana var. hypoleuca (Benth.) I. & B., Simarouba versicolor St. Hil. e Tapirira guianensis Aubl. comportaram-se como raras na amostragem. Com base na similaridade florística apresentada neste estudo e na de outras 14 áreas de cerrado, o cerrado de Cuiabá (MT) se mostrou o mais similar ao PEL e o de Alter-do-Chão (PA), o menos similar. Em virtude dos baixos valores de similaridade florística entre o PEL e as outras áreas analisadas, aliados ao grande número de espécies exclusivas nele encontradas, concluiu-se que o PEL possui flora lenhosa muito peculiar.
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spelling Meira Neto, João Augusto AlvesGarcia, Flávia Cristina PintoSantos, Eduardo Ribeiro doshttp://lattes.cnpq.br/2371256431867739Silva, Alexandre Francisco da2017-06-29T17:07:31Z2017-06-29T17:07:31Z2000-08-29SANTOS, Eduardo Ribeiro dos. Análise florística e estrutura fitossocilógica da vegetação lenhosa de um trecho de cerrado stricto sensu do Parque Estadual do Lajeado, Palmas - TO. 2000. 64 f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2000.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10952O presente trabalho teve como objetivo estudar a composição florística e a estrutura fitossociológica de um trecho de cerrado stricto sensu no Parque Estadual do Lajeado (PEL), no município de Palmas, TO. O PEL está situado dentro da APA Serra do Lajeado , caracterizada por extensas chapadas de topo suavemente ondulado, na região central do estado, com altitude média de 500 m. Para amostragem, utilizou-se o método de parcelas, sendo demarcadas 50 unidades (10 e 20 m), totalizando um hectare, no qual foram amostrados todos os indivíduos com circunferência ao nível do solo superior ou igual a 10 cm. A composição florística, além das espécies amostradas nas parcelas, teve o acréscimo das espécies oriundas de coletas aleatórias, num total de 79 espécies, pertencentes a 61 gêneros e 33 famílias. As famílias mais ricas em espécies foram, Melastomataceae, Chrysobalanaceae e respectivamente: Leguminosae, Malpighiaceae, Erythroxylacaeae, Vochysiaceae, Apocynaceae, gêneros ricos Rubiaceae. Os mais foram, respectivamente: Erythroxylum, Miconia, Andira e Heteropteris. Considerando apenas a fitossociologia, amostraram-se 1.804 indivíduos, pertencentes a 60 espécies, de 47 gêneros e 28 famílias. As famílias que apresentaram maiores valores de importância (VI) foram, respectivamente, Leguminosae, Myrtaceae, Vochysiaceae, Melastomataceae, Malpighiaceae, Dilleniaceae, Sapotaceae, Connaraceae e Apocynaceae. Com relação ao valor de importância, destacaram-se as espécies Myrcia sellowiana Berg., Sclerolobium paniculatum Vog., Qualea parviflora Mart., Miconia albicans (Sw.) Triana, Davilla elliptica St. Hil., Byrsonima fagifolia Nied., Myrcia multiflora (Lam.) DC., Pouteria sp. e Parkia platycephala Benth. O conjunto formado pelos indivíduos mortos ocupou a segunda posição. As espécies Bowdichia virgilioides H. B. & K., Callisthene major Mart., Heteropteris anoptera A. Juss., Heteropteris sp., Miconia ferruginata DC., Senna cana var. hypoleuca (Benth.) I. & B., Simarouba versicolor St. Hil. e Tapirira guianensis Aubl. comportaram-se como raras na amostragem. Com base na similaridade florística apresentada neste estudo e na de outras 14 áreas de cerrado, o cerrado de Cuiabá (MT) se mostrou o mais similar ao PEL e o de Alter-do-Chão (PA), o menos similar. Em virtude dos baixos valores de similaridade florística entre o PEL e as outras áreas analisadas, aliados ao grande número de espécies exclusivas nele encontradas, concluiu-se que o PEL possui flora lenhosa muito peculiar.The objective of the present study was to investigate the floristic composition and the phytosociological structure of a cerrado (strictu sensu) area at the Parque Estadual do Lajeado (PEL), in the county of Palmas, Tocantins. The PEL, is situated within the boundaries of the Protection Area Serra do Lajeado which is characterized by extensive slightly undulated plateaus, in the central part of the state, with an average altitude of 500 m. The quadrat method was used for sampling specimens with circumference equal or superior to 10 cm at soil level, in an area of one hectare subdivided into 50 sub- units 10 X 20 m each. Randomly sampled specimens, besides those sampled in the sub-units, made up the final floristic composition of the area. A total of 79 species, which belong to 61 genera and 33 families, were collected. The richest families in terms Melastomataceae, of species were: Erythroxylaceae, Leguminosae, Vochysiaceae, Malpighiaceae, Apocynaceae, Chrysobalanaceae and Rubiaceae. The richest genera were: Erythroxylum, Miconia, Andira, and Heteropteris. Regarding the phytosociological study, 1804 specimens which belong to 60 species, 47 genera and 28 families, were sampled. The families with the greatest importance values (IV) were: Leguminosae, Myrtaceae, Vochysiaceae, Melastomataceae, Malpighiaceae, Dilleniaceae, Sapotaceae, Connaraceae and Apocynaceae. The following species stood out in terms of importance value: Myrcia sellowiana Berg., Sclerolobium paniculatum Vog., Qualea parviflora Mart., Miconia albicans (Sw.) Triana, Davilla elliptica St. Hil., Byrsonima fagifolia Nied., Myrcia multiflora (Lam.) DC, Pouteria sp., Parkia platycephala Benth.. The group formed by the dead specimens came in second position. The following species were rarely found in the area: Bowdichia virgilioides H.B. & K., Callisthene major Mart., Heteropteris anoptera A. Juss., Heteropteris sp., Miconia ferruginata DC., Senna cana var. hypoleuca (Benth.) I. & B., Simarouba versicolor St. Hil. and Tapirira guianensis Aubl. Based on the floristic similarity between the present study and 14 other cerrado areas, the cerrado of Cuiabá (MT) was the most similar to the one at LSP, and the cerrado of Alter-do-Chão (PA) the least similar. Due to the low floristic similarity values between the LSP and the other analyzed areas, together with the great number of species that particularly occur in this area, we conclude that the PEL has got a very peculiar woody flora.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaFitossociologiaCerradoParque Estadual do LajeadoPalmas - TOSerra do LajeadoCiências BiológicasAnálise florística e estrutura fitossocilógica da vegetação lenhosa de um trecho de cerrado stricto sensu do Parque Estadual do Lajeado, Palmas - TOFloristic and structural analysis of the woody vegetation of a segment of cerrado stricto sensu of the Parque Estadual do Lajeado, Palmas - TOinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia VegetalMestre em BotânicaViçosa - MG2000-08-29Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf3048823https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10952/1/texto%20completo.pdf8466e3309503cd9aad8b2e759853e974MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10952/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3684https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10952/3/texto%20completo.pdf.jpg3f885f32fa07465edc4eb8d805ff29a1MD53123456789/109522017-06-29 23:00:31.423oai:locus.ufv.br:123456789/10952Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-06-30T02:00:31LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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