Qualidade fisiológica de sementes de nêspera armazenadas em diferentes embalagens

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brasileiro, Beatriz Gonçalves
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Silva, Danielle Fabíola Pereira Da, Bhering, Maria Carmen, Moura, Eliana Boaventura Bernardes, Bruckner, Claudio Horst
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452011000500096
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17574
Resumo: A nêspera (Eriobotrya japônica Lindl.) é uma frutífera originária do Japão e amplamente cultivada na região Sudeste do Brasil tanto em pomares domésticos como em comerciais. Como ocorre com outras frutíferas, a nêspera ainda carece de pesquisas quanto à qualidade fisiológica e armazenamento de suas sementes, visando à sua utilização e perpetuação. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi obter informações sobre o comportamento das sementes de nêspera, durante o armazenamento, em dois tipos de embalagem. As sementes foram retiradas dos frutos, lavadas em água corrente e secadas em condições naturais de laboratório (25 ± 1ºC). Posteriormente, foram tratadas e acondicionadas em dois tipos de embalagem (plástico e papel) e armazenadas em geladeira (8± 2ºC). No início do experimento e a cada 30 dias (0; 30; 60; 90; 120; 150 e 180) de armazenamento, as sementes foram avaliadas quanto ao grau de umidade, primeira contagem de germinação e germinação, sendo os resultados expressos em porcentagem. As sementes de nêspera são dispersas com alto conteúdo de água (58%), e a capacidade de germinação das sementes armazenadas em sacos de papel decresceu bruscamente aos 30 dias de armazenamento, extinguindo-se totalmente após 60 dias de armazenamento, quando o grau de umidade atingiu valores em torno de 25%, evidenciando o seu comportamento recalcitrante. O armazenamento em embalagem plástica conservou a umidade das sementes, que se mantiveram viáveis por um período de 180 dias, quando ainda apresentaram 83% de germinação e umidade media de 60%
id UFV_3f8b1ec41a4cf7c1851c2beea645376b
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/17574
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Brasileiro, Beatriz GonçalvesSilva, Danielle Fabíola Pereira DaBhering, Maria CarmenMoura, Eliana Boaventura BernardesBruckner, Claudio Horst2018-02-15T11:19:20Z2018-02-15T11:19:20Z2011-101806-9967http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452011000500096http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17574A nêspera (Eriobotrya japônica Lindl.) é uma frutífera originária do Japão e amplamente cultivada na região Sudeste do Brasil tanto em pomares domésticos como em comerciais. Como ocorre com outras frutíferas, a nêspera ainda carece de pesquisas quanto à qualidade fisiológica e armazenamento de suas sementes, visando à sua utilização e perpetuação. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi obter informações sobre o comportamento das sementes de nêspera, durante o armazenamento, em dois tipos de embalagem. As sementes foram retiradas dos frutos, lavadas em água corrente e secadas em condições naturais de laboratório (25 ± 1ºC). Posteriormente, foram tratadas e acondicionadas em dois tipos de embalagem (plástico e papel) e armazenadas em geladeira (8± 2ºC). No início do experimento e a cada 30 dias (0; 30; 60; 90; 120; 150 e 180) de armazenamento, as sementes foram avaliadas quanto ao grau de umidade, primeira contagem de germinação e germinação, sendo os resultados expressos em porcentagem. As sementes de nêspera são dispersas com alto conteúdo de água (58%), e a capacidade de germinação das sementes armazenadas em sacos de papel decresceu bruscamente aos 30 dias de armazenamento, extinguindo-se totalmente após 60 dias de armazenamento, quando o grau de umidade atingiu valores em torno de 25%, evidenciando o seu comportamento recalcitrante. O armazenamento em embalagem plástica conservou a umidade das sementes, que se mantiveram viáveis por um período de 180 dias, quando ainda apresentaram 83% de germinação e umidade media de 60%The loquat (Eriobotrya japonica Lindl.) is an exotic fruit originated from Japan, cultivated in southeastern Brazil, in both domestic and commercial orchards. Such as occurs with other fruits, there is still lack of research on loquat, concerning physiological quality and storage of seeds, aiming their use and perpetuation. The objective of this study was to obtain information about the performance of loquat seeds during storage in two types of packaging. The seeds were extracted from the fruits, washed in water and dried in natural conditions of temperature (25±1°C). Then they were packed in two types of packaging (plastic and paper) and stored in refrigerator (8±2°C). At the beginning of the experiment and every 30 days (0, 30, 60, 90, 120, 150 and 180 storage days), tests were run to determine the seed moisture content, first counting and germination tests, and the results were expressed in percentage. Loquat seeds are dispersed with high water content (58%), and germination of the seeds stored in paper bags decreased abruptly the 30th day of storage and at the 60th day of storage, when moisture contents reached values around 25%, the germination completely finished, reflecting their recalcitrance. Seeds storage in plastic packaging maintained the moisture content and remained viable for a period of 180 days, showing 90% germination and 60% moisture content.porRevista Brasileira de Fruticulturavol.33, no.spe1, p. 686-691, Outubro 2011Eriobotrya japonicaArmazenamentoGerminaçãoQualidade fisiológica de sementes de nêspera armazenadas em diferentes embalagensinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf543367https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17574/1/artigo.pdf7be3240202fe8ff05c3ba69f66eb43e6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17574/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4744https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17574/3/artigo.pdf.jpgc50dcd2c73d58b533241640e339c2b85MD53123456789/175742022-06-23 11:04:46.205oai:locus.ufv.br:123456789/17574Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-06-23T14:04:46LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Qualidade fisiológica de sementes de nêspera armazenadas em diferentes embalagens
title Qualidade fisiológica de sementes de nêspera armazenadas em diferentes embalagens
spellingShingle Qualidade fisiológica de sementes de nêspera armazenadas em diferentes embalagens
Brasileiro, Beatriz Gonçalves
Eriobotrya japonica
Armazenamento
Germinação
title_short Qualidade fisiológica de sementes de nêspera armazenadas em diferentes embalagens
title_full Qualidade fisiológica de sementes de nêspera armazenadas em diferentes embalagens
title_fullStr Qualidade fisiológica de sementes de nêspera armazenadas em diferentes embalagens
title_full_unstemmed Qualidade fisiológica de sementes de nêspera armazenadas em diferentes embalagens
title_sort Qualidade fisiológica de sementes de nêspera armazenadas em diferentes embalagens
author Brasileiro, Beatriz Gonçalves
author_facet Brasileiro, Beatriz Gonçalves
Silva, Danielle Fabíola Pereira Da
Bhering, Maria Carmen
Moura, Eliana Boaventura Bernardes
Bruckner, Claudio Horst
author_role author
author2 Silva, Danielle Fabíola Pereira Da
Bhering, Maria Carmen
Moura, Eliana Boaventura Bernardes
Bruckner, Claudio Horst
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Brasileiro, Beatriz Gonçalves
Silva, Danielle Fabíola Pereira Da
Bhering, Maria Carmen
Moura, Eliana Boaventura Bernardes
Bruckner, Claudio Horst
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Eriobotrya japonica
Armazenamento
Germinação
topic Eriobotrya japonica
Armazenamento
Germinação
description A nêspera (Eriobotrya japônica Lindl.) é uma frutífera originária do Japão e amplamente cultivada na região Sudeste do Brasil tanto em pomares domésticos como em comerciais. Como ocorre com outras frutíferas, a nêspera ainda carece de pesquisas quanto à qualidade fisiológica e armazenamento de suas sementes, visando à sua utilização e perpetuação. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi obter informações sobre o comportamento das sementes de nêspera, durante o armazenamento, em dois tipos de embalagem. As sementes foram retiradas dos frutos, lavadas em água corrente e secadas em condições naturais de laboratório (25 ± 1ºC). Posteriormente, foram tratadas e acondicionadas em dois tipos de embalagem (plástico e papel) e armazenadas em geladeira (8± 2ºC). No início do experimento e a cada 30 dias (0; 30; 60; 90; 120; 150 e 180) de armazenamento, as sementes foram avaliadas quanto ao grau de umidade, primeira contagem de germinação e germinação, sendo os resultados expressos em porcentagem. As sementes de nêspera são dispersas com alto conteúdo de água (58%), e a capacidade de germinação das sementes armazenadas em sacos de papel decresceu bruscamente aos 30 dias de armazenamento, extinguindo-se totalmente após 60 dias de armazenamento, quando o grau de umidade atingiu valores em torno de 25%, evidenciando o seu comportamento recalcitrante. O armazenamento em embalagem plástica conservou a umidade das sementes, que se mantiveram viáveis por um período de 180 dias, quando ainda apresentaram 83% de germinação e umidade media de 60%
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-02-15T11:19:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-02-15T11:19:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452011000500096
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17574
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1806-9967
identifier_str_mv 1806-9967
url http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452011000500096
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17574
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv vol.33, no.spe1, p. 686-691, Outubro 2011
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Fruticultura
publisher.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Fruticultura
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17574/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17574/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17574/3/artigo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 7be3240202fe8ff05c3ba69f66eb43e6
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
c50dcd2c73d58b533241640e339c2b85
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801213039378169856