Percepção e interação do morador com a casa: o conjunto habitacional “Vicente Leporace” em Franca-SP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Débora Decarlos
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9242
Resumo: A concepção dessa pesquisa fundou-se na idéia de que ninguém melhor do que aqueles que vão ocupar um determinado espaço para saber como realmente querem estruturá-lo e concebê-lo. Assim, como profissional da manipulação do espaço acredita- se na relevância de tornar evidente a idéia, consciente ou inconsciente, que o morador faz do espaço em que gostaria de morar e viver. O importante seria conseguir materializá-la da forma mais fiel possível para que cada morador pudesse se sentir bem e se identificar com os espaços de sua casa. Trabalhar a percepção ambiental que o indivíduo tem a respeito do espaço interno da casa significa que, de certa forma, está procurando entender e estudar antecipadamente o indivíduo que deverá utilizar a casa. Para isso, faz-se necessário buscar uma nova filosofia de planejamento de casas populares não só no aspecto de abrigo, mas para entender as necessidades psicológicas e a interação entre o nível subjetivo do indivíduo e os objetos arquiteturais que podem ser claramente detectados por meio do estudo da percepção Nesse sentido, estudar os aspectos subjetivos da percepção – como via de acesso aos significados que constitui os espaços internos da casa e os seus habitantes – torna possível descobrir como a arquitetura pode cumprir a sua dimensão humana, ajudando o indivíduo compreender o seu ambiente para que esse possa viver com harmonia no espaço físico de sua casa. Ao considerarmos a percepção que o morador desse conjunto tem do espaço físico de sua casa é uma forma de perceber se ele está ou não experimentando satisfação na relação de interação que o indivíduo estabelece com a casa. Compreender as relações de interação entre morador e a casa são importantes para descobrir e entender as qualidades que os elementos arquitetônicos devem possuir para conferir habitabilidade aos ambientes domésticos. Estudar as relações que o morador estabelece com o espaço interno de sua casa é um fator importante para se entender como os indivíduos percebem os lugares vivenciados da sua casa e como essa interação entre morador/casa revela fenômeno existencial relacionado aos elementos arquitetônicos do espaço interno da casa. Todos os aspectos aparentemente simples da vida cotidiana, que origina a forma específica dos espaços físicos, podem ser um meio válido para entender o estilo de vida e os sistemas de conceitos de valores, mentalidade, cultura etc. Para os moradores do conjunto existem algumas regras que determinam o que eles procuram colocar dentro da sua casa. Sendo assim, considerou-se que essas regras podem, em alguns momentos, transparecer como esses moradores arrumam e constroem os espaços físicos de sua casa. Essas regras são determinadas, muitas vezes, por alguns padrões ou convenções que caracterizam o “estilo de vida” de um determinado grupo. Os padrões, por sua vez, podem sofrer influência dos aspectos culturais relacionados aos moradores desse bairro. Do que foi observado em relação à territorialidade, pode-se compreender que o estabelecimento de limites entre pessoas é importante para que o espaço interno da casa seja vivenciado de forma que as pessoas reconheçam os seus territórios e os dos outros. Em locais como a casa parece ser importante que em alguns momentos os limites sejam estabelecidos, através de barreiras arquitetônicas ou através de atitudes, para que se atendam as necessidades dos moradores conforme as suas atividades diárias. Percebeu-se que os valores determinados ou considerados por grupos que elaboram a construção do espaço vêm sofrendo um choque, pois, os modelos padronizados com base em uma concepção mais racional do espaço, não estão atendendo as múltiplas possibilidades que este pode significar. O que se espera é que determinados grupos possam renovar o olhar sobre o cotidiano e a imaginar, constantemente, as múltiplas possibilidades que o espaço pode significar. O que se espera é que esses possam reconhecer, com critério, as relações entre o homem e o seu ambiente através dos espaços da vida cotidiana.
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spelling Silva, Alice Inêz de Oliveira ePinto, Neide Maria de AlmeidaGonçalves, Débora Decarloshttp://lattes.cnpq.br/6681883130980999Lopes, Maria de Fátima2016-12-20T17:53:03Z2016-12-20T17:53:03Z2003-03-25GONÇALVES, Débora Decarlos. Percepção e interação do morador com a casa: o conjunto habitacional “Vicente Leporace” em Franca-SP. 2003. 176 f. Dissertação (Mestrado em Economia Doméstica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2003.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9242A concepção dessa pesquisa fundou-se na idéia de que ninguém melhor do que aqueles que vão ocupar um determinado espaço para saber como realmente querem estruturá-lo e concebê-lo. Assim, como profissional da manipulação do espaço acredita- se na relevância de tornar evidente a idéia, consciente ou inconsciente, que o morador faz do espaço em que gostaria de morar e viver. O importante seria conseguir materializá-la da forma mais fiel possível para que cada morador pudesse se sentir bem e se identificar com os espaços de sua casa. Trabalhar a percepção ambiental que o indivíduo tem a respeito do espaço interno da casa significa que, de certa forma, está procurando entender e estudar antecipadamente o indivíduo que deverá utilizar a casa. Para isso, faz-se necessário buscar uma nova filosofia de planejamento de casas populares não só no aspecto de abrigo, mas para entender as necessidades psicológicas e a interação entre o nível subjetivo do indivíduo e os objetos arquiteturais que podem ser claramente detectados por meio do estudo da percepção Nesse sentido, estudar os aspectos subjetivos da percepção – como via de acesso aos significados que constitui os espaços internos da casa e os seus habitantes – torna possível descobrir como a arquitetura pode cumprir a sua dimensão humana, ajudando o indivíduo compreender o seu ambiente para que esse possa viver com harmonia no espaço físico de sua casa. Ao considerarmos a percepção que o morador desse conjunto tem do espaço físico de sua casa é uma forma de perceber se ele está ou não experimentando satisfação na relação de interação que o indivíduo estabelece com a casa. Compreender as relações de interação entre morador e a casa são importantes para descobrir e entender as qualidades que os elementos arquitetônicos devem possuir para conferir habitabilidade aos ambientes domésticos. Estudar as relações que o morador estabelece com o espaço interno de sua casa é um fator importante para se entender como os indivíduos percebem os lugares vivenciados da sua casa e como essa interação entre morador/casa revela fenômeno existencial relacionado aos elementos arquitetônicos do espaço interno da casa. Todos os aspectos aparentemente simples da vida cotidiana, que origina a forma específica dos espaços físicos, podem ser um meio válido para entender o estilo de vida e os sistemas de conceitos de valores, mentalidade, cultura etc. Para os moradores do conjunto existem algumas regras que determinam o que eles procuram colocar dentro da sua casa. Sendo assim, considerou-se que essas regras podem, em alguns momentos, transparecer como esses moradores arrumam e constroem os espaços físicos de sua casa. Essas regras são determinadas, muitas vezes, por alguns padrões ou convenções que caracterizam o “estilo de vida” de um determinado grupo. Os padrões, por sua vez, podem sofrer influência dos aspectos culturais relacionados aos moradores desse bairro. Do que foi observado em relação à territorialidade, pode-se compreender que o estabelecimento de limites entre pessoas é importante para que o espaço interno da casa seja vivenciado de forma que as pessoas reconheçam os seus territórios e os dos outros. Em locais como a casa parece ser importante que em alguns momentos os limites sejam estabelecidos, através de barreiras arquitetônicas ou através de atitudes, para que se atendam as necessidades dos moradores conforme as suas atividades diárias. Percebeu-se que os valores determinados ou considerados por grupos que elaboram a construção do espaço vêm sofrendo um choque, pois, os modelos padronizados com base em uma concepção mais racional do espaço, não estão atendendo as múltiplas possibilidades que este pode significar. O que se espera é que determinados grupos possam renovar o olhar sobre o cotidiano e a imaginar, constantemente, as múltiplas possibilidades que o espaço pode significar. O que se espera é que esses possam reconhecer, com critério, as relações entre o homem e o seu ambiente através dos espaços da vida cotidiana.This research is underlied by the belief that no one knows best how to structure and conceive a particular living space than those who are going to live in it. Thus, as professionals dealing with space manipulation, we believe it is important to put forth the idea that the dweller, consciously or unconsciously, makes of the space in which he would like to live. It is important to describe this idea as faithfully as possible so that each dweller could feel comfortable and identified with the spaces in the house. To interpret the environmental perception the individual has of the internal spaces of a house means that, somehow, one is trying to understand and analyze beforehand the person who is going to live in that house. Thus, it is necessary to search for a new philosophy of popular housing planning viewing it not only as a sheltering place but also focusing on the psychological needs and interaction between the individual’s subjective needs and the architectural design which can be clearly detected through the study of perception. In this sense, to study the subjective aspects of perception as a form to grasp the meanings of the internal spaces of a house and those living in it allows to realize how architecture can fulfill its human dimension by helping the individual understand his/her environment so that she can live in harmony with her physical surroundings. When considering the perception a dweller has of his surroundings, one can perceive whether h/she is satisfied or not with the interaction established between him/her and the house. It is important to understand the dweller/house interactions in order to realize and understand that the qualities the architectural elements should have to confer the spaces of a house a livable character. To study the relationship between the dweller and the internal space of his/ her house is important to understand how people perceive the spaces they use and how house/dweller interaction reveals an existential phenomenon related to the architectural elements of the internal spaces of the house. All the apparently simple aspects of everyday life, which give origin to specific forms of physical spaces, help understand the life style and value systems, culture etc. Dwellers follow some guidelines which determine what they choose to place inside their homes. Thus, these guidelines can reflect in some ways, how these dwellers arrange and build the physical spaces of their homes. These guidelines are often determined by some conventional standards which characterize the life style of a particular group. The standards may be influenced by cultural aspects related to the people who live in that neighboorhood. Based on what is been observed regarding territorialism , it can be deduced that it is important to establish limits among people in a way so that the internal spaces of a home can be used and respected by all the members of the family living in it. In places such as a home, it seems important to establish limits through architectural barriers or attitudes, so that people’s needs are met, according to their daily activities. It was observed that values determined or considered by groups in charge of elaborating a space construction, have been impacted, since the standardized models based on a more rational conception of space have not been able to meet the multiple possibilities involved. It is expected that particular groups be able to recreate everyday living and constantly imagine the multiple possibilities space can offer. These groups are expected by using sound criteria, to recognize the relations between human beings and their environment through everyday living spaces.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaHabitação - Aspectos sociaisPercepção espacialQualidade de vida - Franca (SP)Espaço (Arquitetura)Ciências Sociais AplicadasPercepção e interação do morador com a casa: o conjunto habitacional “Vicente Leporace” em Franca-SPPerception and interaction of a dweller with his house “Vicente Leporace” housing project in Franca-SPinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Economia DomésticaMestre em Economia DomésticaViçosa - MG2003-03-25Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2005464https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9242/1/texto%20completo.pdf491d6abc56ad97748a4a1c235091b4f3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9242/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3657https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9242/3/texto%20completo.pdf.jpged5d5f12549c032bce7b293f063367bdMD53123456789/92422016-12-20 22:00:26.046oai:locus.ufv.br:123456789/9242Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-12-21T01:00:26LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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