Comunidade de Formicidae (Insecta: Hymenoptera) associada aos ambientes hospitalares no município de Viçosa - MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Maria de Fátima Souza dos
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11030
Resumo: O objetivo do trabalho foi fazer um levantamento das espécies de formigas que ocorrem em ambientes hospitalares, em Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais. Foram realizadas coletas de formigas em dois hospitais entre setembro de 1999 e junho de 2000, a cada três meses durante um período de um ano, sendo capturados os insetos tanto durante o dia quanto durante a noite. Para se fazer o levantamento das espécies no exterior de cada hospital, percorreu-se todo o perímetro hospitalar, coletando-se manualmente, com o auxílio de pinças de relojoeiro de ponta fina, exemplares de espécies de formigas. No interior percorreu-se todas as dependências do corpo principal de cada hospital, coletando-se, manualmente, todas as espécies presentes em cada ambiente e acondicionando-as como já descrito. Internamente, também foram distribuídas iscas (armadilhas) a base de mel e de sardinha colocadas individualmente em tubinhos do tipo anestésico de dentista. As iscas de mel foram deixadas por um período de 24h, enquanto as de sardinha por 3h, após o que eram levadas ao Laboratório onde efetuou-se a identificação. Com auxílio de um psicrômetro de funda foram medidas a temperatura e a umidade relativa nesses locais. Foram coletadas 45 espécies de formigas em ambos os hospitais, sendo 43 no exterior e 29 no interior. Um total de 15 espécies foi comum a ambos os hospitais. Constatou-se que a temperatura exerceu influência no comportamento de forrageamento das formigas. Nas coletas no interior, Paratrechina longicornis destacou-se no Hospital A por sua maior freqüência. Já, Tapinoma melanocephalum e Tetramorium simillimum também foram muito freqüentes nesse mesmo hospital, sobretudo em ambientes de ótimo estado de conservação. No Hospital B, destacou-se Pheidole sp. 5 como a mais freqüente. A presença de plantas ornamentais e frutíferas próximo ou no interior dos hospitais contribuiu para a ocorrência de formigas. Os dados mostraram que o tipo de revestimento de parede e piso influenciaram a ocorrência de formigas. Na segunda etapa deste trabalho foram testadas iscas de ácido bórico a 1% em solução de mel com água destilada, no controle de formigas em ambientes hospitalares. As iscas foram acondicionadas em tubos plásticos de 4 cm de altura por 2,5 cm de diâmetro e distribuídas uma por ambiente, em pontos fixos. Observou-se que o ácido bórico foi eficiente no combate de Camponotus (Myrmobrachys) crassus, Crematogaster sp. gp. quadriformis, Camponotus fuscocinctus e Tetramorium simillimum. Verificou-se, ainda, que a eficiência do produto e o tempo requerido para o controle vai depender da espécie de formiga a ser combatida.
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spelling Delabie, Jacques Hubert CharlesFerreira, Paulo Sérgio FiúzaSantos, Maria de Fátima Souza doshttp://lattes.cnpq.br/7439830525918996Della Lucia, Terezinha Maria Castro2017-07-05T13:59:18Z2017-07-05T13:59:18Z2001-03-23SANTOS, Maria de Fátima Souza dos. Comunidade de Formicidae (Insecta: Hymenoptera) associada aos ambientes hospitalares no município de Viçosa - MG. 2001. 81 f. Dissertação (Mestrado em Entomologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2001.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11030O objetivo do trabalho foi fazer um levantamento das espécies de formigas que ocorrem em ambientes hospitalares, em Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais. Foram realizadas coletas de formigas em dois hospitais entre setembro de 1999 e junho de 2000, a cada três meses durante um período de um ano, sendo capturados os insetos tanto durante o dia quanto durante a noite. Para se fazer o levantamento das espécies no exterior de cada hospital, percorreu-se todo o perímetro hospitalar, coletando-se manualmente, com o auxílio de pinças de relojoeiro de ponta fina, exemplares de espécies de formigas. No interior percorreu-se todas as dependências do corpo principal de cada hospital, coletando-se, manualmente, todas as espécies presentes em cada ambiente e acondicionando-as como já descrito. Internamente, também foram distribuídas iscas (armadilhas) a base de mel e de sardinha colocadas individualmente em tubinhos do tipo anestésico de dentista. As iscas de mel foram deixadas por um período de 24h, enquanto as de sardinha por 3h, após o que eram levadas ao Laboratório onde efetuou-se a identificação. Com auxílio de um psicrômetro de funda foram medidas a temperatura e a umidade relativa nesses locais. Foram coletadas 45 espécies de formigas em ambos os hospitais, sendo 43 no exterior e 29 no interior. Um total de 15 espécies foi comum a ambos os hospitais. Constatou-se que a temperatura exerceu influência no comportamento de forrageamento das formigas. Nas coletas no interior, Paratrechina longicornis destacou-se no Hospital A por sua maior freqüência. Já, Tapinoma melanocephalum e Tetramorium simillimum também foram muito freqüentes nesse mesmo hospital, sobretudo em ambientes de ótimo estado de conservação. No Hospital B, destacou-se Pheidole sp. 5 como a mais freqüente. A presença de plantas ornamentais e frutíferas próximo ou no interior dos hospitais contribuiu para a ocorrência de formigas. Os dados mostraram que o tipo de revestimento de parede e piso influenciaram a ocorrência de formigas. Na segunda etapa deste trabalho foram testadas iscas de ácido bórico a 1% em solução de mel com água destilada, no controle de formigas em ambientes hospitalares. As iscas foram acondicionadas em tubos plásticos de 4 cm de altura por 2,5 cm de diâmetro e distribuídas uma por ambiente, em pontos fixos. Observou-se que o ácido bórico foi eficiente no combate de Camponotus (Myrmobrachys) crassus, Crematogaster sp. gp. quadriformis, Camponotus fuscocinctus e Tetramorium simillimum. Verificou-se, ainda, que a eficiência do produto e o tempo requerido para o controle vai depender da espécie de formiga a ser combatida.The objective of this work was to survey ant species occurrring in two hospitals of Viçosa, Zona da Mata of Minas Gerais, and in their surroundings. Ants were collected at three-month intervals, from September/1999 to July/2000, during the day and at night. Ants were picked with tweezers along the whole outside perimeter of each hospital. In the inside, all the rooms within the main building were sampled with tweezers, and also with honey and tuna fish baits. Honey baits were left for 24 consecutive hours in each room, whereas tuna fish baits were left for only 3 hours. Temperature and relative humidity data were also secured. A total of 45 ant species was identified, 43 of them in the outside and 29 in the inside of the buildings. Fifteen species were common to both hospitals. Temperature affected foraging by ants. Paratrechina longicornis was the most frequent species inside Hospital A. Tapinoma melanocephalum and Tetramorium simillimum were also common, especially in well kept environments. Pheidole sp.5 was the most frequent species in Hospital B. The presence of ornamental plants and fruit trees next to or inside the hospitals contributed to species invasion. Both flooring type and wall finishing affect the occurrence of ants. In a second stage of this work, 1% boric acid in a honey-water solution was tested as a possible ant control means in these hospital buildings. It was found that this bait was efficient in controlling Camponotus (Myrmobranchys) crassus, Crematogaster sp. gp. quadriformis, Camponotus fuscocinctus and Tetramorium simillimum. It was also found that the efficiency of boric acid will depend on ant species and time of exposure to the baits. 6Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaFormicidaeComunidadeHospitaisCiências BiológicasComunidade de Formicidae (Insecta: Hymenoptera) associada aos ambientes hospitalares no município de Viçosa - MGCommunity of Formicidae (Insecta: Hymenoptera) associated with hospitalsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de EntomologiaMestre em EntomologiaViçosa - MG2001-03-23Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf523139https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11030/1/texto%20completo.pdf7f161be5383218fe1daaf7c9dc33da1fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11030/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3728https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11030/3/texto%20completo.pdf.jpgd4faba019d7513bb11c1c5a543c7a8cdMD53123456789/110302017-07-05 23:00:29.83oai:locus.ufv.br:123456789/11030Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-07-06T02:00:29LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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