Distribuição espacial e temporal de lepidópteros pragas de eucalipto em Montes Claros, Minas Gerais
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10092 |
Resumo: | Foram coletados lepidópteros em povoamentos de Eucalyptus cloeziana e Eucalyptus urophylla na região de Montes Claros, estado de Minas Gerais, Brasil com cinco armadilhas luminosas, acionadas a cada quinze dias, das 18h às 6h, durante cinco anos, de maio de 1988 a abril de 1993. Foram estudados os padrões da flutuação populacional, os índices faunísticos de freqüência, constância, abundância e dominância, o efeito da temperatura, precipitação, umidade relativa e da idade das plantas sobre as populações e a diversidade das principais espécies de lepidópteros pragas de eucalipto. Os Lepidoptera foram divididos de acordo com sua importância para a eucaliptocultura em: grupo I– espécies consideradas pragas primárias (registradas, anteriormente, em condições de surto em plantios de eucalipto); grupo II– espécies consideradas pragas secundárias (alimentam-se de folhas do eucalipto mas não foram, ainda, relatadas em condições de surto); e grupo III– outras espécies sem importância definida para a eucaliptocultura. Foram capturadas 447 espécies de lepidópteros (44.382 indivíduos), sendo 12 pragas primárias (25.438 indivíduos), 23 pragas secundárias (5.489 indivíduos) e 412 espécies sem importância definida para a eucaliptocultura (13.455 indivíduos). As espécies pragas primárias mais freqüentes foram Thyrinteina leucoceraea (Geometridae), Eupseudosoma involuta (Arctiidae) e Sarsina violascens (Lymantriidae). Phobetron hipparchia (Eucleidae), Lepidokirbyia vittipes (Arctiidae) e Dirphia rosacordis (Saturniidae) foram as espécies pragas secundárias mais freqüentes. Seis espécies pragas primárias foram constantes, quatro acessórias e duas acidentais. Lepidokirbyia vittipes foi a única espécie praga secundária constante, enquanto oito espécies desse grupo foram acessórias e 14 acidentais. Dentre as pragas primárias, nove delas foram muito abundantes, três não dominantes e nove foram dominantes. O número de indivíduos das espécies do grupo das pragas primárias apresentou correlação negativa com a precipitação pluviométrica no mês de coleta, enquanto os do grupo das secundárias e daqueles sem importância definida para a cultura do eucalipto não apresentaram correlações com os fatores climáticos estudados. As espécies pragas primárias apresentaram maior índice de diversidade no quarto ano de coleta e as secundárias, no segundo. As espécies pragas primárias e aquelas sem importância definida para a eucaliptocultura apresentaram maior número de indivíduos quando os plantios de eucalipto estavam com dois anos e meio de idade e diminuição desse número com o aumento da idade desses plantios. No entanto, o número de indivíduos das pragas secundárias aumentou com a idade das árvores de eucalipto. As espécies pragas primárias foram coletadas, em sua maioria, no período mais frio e seco do ano. No entanto, isto ocorreu nos meses mais quentes e úmidos para as pragas secundárias e as espécies sem importância definida para a eucaliptocultura apresentaram distribuição mais uniforme ao longo dos meses do ano. Os períodos de monitoramento de lepidópteros pragas para a eucaliptocultura devem variar de acordo com a espécie que se quer prevenir, visando reduzir os danos e os custos de controle desses insetos em plantios de eucalipto. |
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Matos Neto, Fausto da CostaZanuncio, Teresinha VinhaPereira, José Milton Milagreshttp://lattes.cnpq.br/6317901091248663Zanuncio, José Cola2017-04-19T09:41:48Z2017-04-19T09:41:48Z2005-02-25PEREIRA, José Milton Milagres. Distribuição espacial e temporal de lepidópteros pragas de eucalipto em Montes Claros, Minas Gerais. 2005. 85f. Tese (Doutorado em Entomologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10092Foram coletados lepidópteros em povoamentos de Eucalyptus cloeziana e Eucalyptus urophylla na região de Montes Claros, estado de Minas Gerais, Brasil com cinco armadilhas luminosas, acionadas a cada quinze dias, das 18h às 6h, durante cinco anos, de maio de 1988 a abril de 1993. Foram estudados os padrões da flutuação populacional, os índices faunísticos de freqüência, constância, abundância e dominância, o efeito da temperatura, precipitação, umidade relativa e da idade das plantas sobre as populações e a diversidade das principais espécies de lepidópteros pragas de eucalipto. Os Lepidoptera foram divididos de acordo com sua importância para a eucaliptocultura em: grupo I– espécies consideradas pragas primárias (registradas, anteriormente, em condições de surto em plantios de eucalipto); grupo II– espécies consideradas pragas secundárias (alimentam-se de folhas do eucalipto mas não foram, ainda, relatadas em condições de surto); e grupo III– outras espécies sem importância definida para a eucaliptocultura. Foram capturadas 447 espécies de lepidópteros (44.382 indivíduos), sendo 12 pragas primárias (25.438 indivíduos), 23 pragas secundárias (5.489 indivíduos) e 412 espécies sem importância definida para a eucaliptocultura (13.455 indivíduos). 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Os períodos de monitoramento de lepidópteros pragas para a eucaliptocultura devem variar de acordo com a espécie que se quer prevenir, visando reduzir os danos e os custos de controle desses insetos em plantios de eucalipto.Lepidoptera were collected in plantations of Eucalyptus cloeziana and Eucalyptus urophylla in the region of Montes Claros, State of Minas Gerais, Brazil with five light traps every fifteen days from 06:00 P.M. to 6:00 A.M. during five years from May 1988 to April 1993. The patterns of the population fluctuation, the faunistic indexes of frequency, constancy, abundance and dominance, the effect of the temperature, rainfall, relative humidity and the age of the plants on the occurrence and diversity of the main species of Lepidoptera pests of eucalypt were studied. Insects collected were divided in groups according to their importance to the eucalypt culture: group I-. species considered primary pests (they were registered, previously, in outbreak conditions in eucalypt plantations); group II- species considered secondary pests (they feed on eucalypt leaves but they were not, yet, reported in outbreak conditions); and group III- other species collected without defined importance to the eucalypt culture. A total of 447 species of Lepidoptera (44.382 individuals) were captured, being 12 primary pests (25.438 individuals), 23 secondary pests (5.489 individuals) and 412 species without defined importance to the eucalypt culture (13.455 individuals). The most frequent pest species were Thyrinteina leucoceraea (Geometridae), Eupseudosoma involuta (Arctiidae) and Sarsina violascens (Lymantriidae). Phobetron hipparchia (Eucleidae), Lepidokirbyia vittipes (Arctiidae) and Dirphia rosacordis (Saturniidae) were the most frequent secondary pests. Six primary pests were constant, four accessories and two accidentals. Lepidokirbyia vittipes was the only constant secondary pest, while eight species of this group were accessories and 14 accidentals. Nine primary pests were very abundant, three non-dominants and nine dominants. The number of individuals of the species of this group presented negative correlation with the rainfall in the month of collection, while that of the secondary ones and those without defined importance to the eucalypt culture did not present correlations with the climatic factors studied. The primary pests presented larger diversity index in the fourth year of their collection and the secondary ones in the second. The primary pest species and of those without defined importance to the eucalypt culture presented higher number of individuals when the plants had two and a half years and with decreasing numbers as the age of these plants increased. However, the number of individuals of the secondary pests increased with the age of the eucalypt trees. Most individuals of the primary pest species were collected in the coldest and dry period of the year. On the other hand, the secondary pests had higher numbers in the hottest and humid months and those without defined importance to the eucalypt presented a more uniform distribution along the months of each year. The periods of monitoring Lepidoptera pests of eucalypt should vary according to the species that is necessary to prevent aiming to reduce the damage and the control costs of these insects in eucalypt plantations.porUniversidade Federal de ViçosaLepidóptero - Populações - Fatores ClimáticosLepidóptero - Distribuição geográficaLepidóptero - EcologiaArmadilhas para insetosEucalipto - Doenças e pragasInseto florestalCiências AgráriasDistribuição espacial e temporal de lepidópteros pragas de eucalipto em Montes Claros, Minas GeraisSpatial and temporal distribution of Lepidoptera pests of eucalypt in Montes Claros, State of Minas Gerais, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de EntomologiaDoutor em EntomologiaViçosa - MG2005-02-25Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf307214https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10092/1/texto%20completo.pdf83fb2ecb6e5e4b778d2276d128079accMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10092/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3750https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10092/3/texto%20completo.pdf.jpged853ef3c41b1e3b078578125fbf2ad7MD53123456789/100922017-04-19 23:00:25.452oai:locus.ufv.br:123456789/10092Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-04-20T02:00:25LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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