Resistência, vigor híbrido, diversidade genética e toxicidade de constituintes químicos de tomateiros a Tuta absoluta (Lepidoptera: Gelechiidae)
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29165 |
Resumo: | As plantas possuem estratégias de defesa para reduzir ou evitar o ataque de fitófagos e sobreviver no ambiente. Elas podem ter constituintes químicos, que são sintetizados para defesa contra pragas, esses constituintes químicos podem ser tóxicos ou repelentes a artrópodes. Este padrão de defesa é altamente expresso em plantas da família Solanaceae, como tomateiro. Porém a domesticação alterou as interações entre planta, insetos e seus inimigos naturais, aumentando a suscetibilidade das plantas às pragas. O tomateiro possui diversas pragas, sendo a principal a Tuta absoluta. Ela pode reduzir a produtividade e aumentar os custos de controle. Entretanto, o melhoramento genético pode ser uma alternativa a outros métodos de controle, pois pode aumentar a eficácia de controle da praga e reduzir custos. Assim, os objetivos foram: estudar a resistência, o vigor híbrido (heterose e heterobeltiose) dos acessos de tomateiros cruzados com a variedade comercial ‘Santa Clara’ e a toxicidade dos principais constituintes químicos destas plantas a T. absoluta. Foram feitos bioensaios de antixenose, antibiose e toxicidade relativa dos constituintes químicos. Para os bioensaios de antixenose e antibiose foram confeccionados seis tratamentos: ‘Santa Clara’, PI127826, PI134417, BGH985, SC x PI127826, SC x PI134417 e SC x BGH985 com quatro repetições. Na antixenose foi avaliado o número de ovos por tratamento em 24 e 48 h após a liberação dos adultos e depois foi calculado o índice de não-preferência para oviposição (INPO). Na antibiose foi avaliada a percentagem de mortalidade das lagartas e pupas, peso de pupa e razão sexual. Foram determinadas as concentrações dos constituintes químicos 2-tridecanona, p- cimeno, α-tomatina e cumarina para matar 50, 80 e 90% da população de T. absoluta. PI134417 apresentou o menor número de ovos e foi o mais deterrente nos tempos de 24 e 48 h. PI134417 e o BHG985 apresentaram as maiores taxas de mortalidade de lagartas de T. absoluta. SC x BGH985, SC x PI127826 e SC x PI134417 apresentaram heterose negativa para sobrevivência e positiva para mortalidade de lagartas e oviposição. SC x BGH985 apresentou heterobeltiose negativa para oviposição e o SC x PI127826 apresentou heterobeltiose positiva para mortalidade de lagartas e negativa para sobrevivência. O constituinte α-tomatina apresentou a menor CL 50 (4,9 µg inseto -1 para lagartas de primeiro instar e 6,8 µg inseto -1 para lagartas de terceiro instar) em comparação com a tridecanona, p-cimeno e cumarina, ela foi 60 vezes mais tóxica que a tridecanona. Diante dos resultados conclui-se que o tratamento PI134417 foi o mais eficiente no controle de T. absoluta. A heterose pode ser explorada nos híbridos SC x PI127826, SC x PI134417 e SC x BGH985 para resistência a T. absoluta em programa de melhoramento vegetal. A α-tomatina foi o constituinte químico mais tóxico para lagartas de T. absoluta. Palavras-chave: Antibiose. Antixenose. Heterose. Solanum lycopersicum. Traça-do- tomateiro. |
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Silva, Thyago Lima dahttp://lattes.cnpq.br/7465810027756222Fernandes, Maria Elisa de Sena2022-06-10T18:17:00Z2022-06-10T18:17:00Z2020-06-16SILVA, Thyago Lima da. Resistência, vigor híbrido, diversidade genética e toxicidade de constituintes químicos de tomateiros a Tuta absoluta (Lepidoptera: Gelechiidae). 2020. 32 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia - Produção Vegetal) - Universidade Federal de Viçosa, Rio Paranaíba. 2020.https://locus.ufv.br//handle/123456789/29165As plantas possuem estratégias de defesa para reduzir ou evitar o ataque de fitófagos e sobreviver no ambiente. Elas podem ter constituintes químicos, que são sintetizados para defesa contra pragas, esses constituintes químicos podem ser tóxicos ou repelentes a artrópodes. Este padrão de defesa é altamente expresso em plantas da família Solanaceae, como tomateiro. Porém a domesticação alterou as interações entre planta, insetos e seus inimigos naturais, aumentando a suscetibilidade das plantas às pragas. O tomateiro possui diversas pragas, sendo a principal a Tuta absoluta. Ela pode reduzir a produtividade e aumentar os custos de controle. Entretanto, o melhoramento genético pode ser uma alternativa a outros métodos de controle, pois pode aumentar a eficácia de controle da praga e reduzir custos. Assim, os objetivos foram: estudar a resistência, o vigor híbrido (heterose e heterobeltiose) dos acessos de tomateiros cruzados com a variedade comercial ‘Santa Clara’ e a toxicidade dos principais constituintes químicos destas plantas a T. absoluta. Foram feitos bioensaios de antixenose, antibiose e toxicidade relativa dos constituintes químicos. Para os bioensaios de antixenose e antibiose foram confeccionados seis tratamentos: ‘Santa Clara’, PI127826, PI134417, BGH985, SC x PI127826, SC x PI134417 e SC x BGH985 com quatro repetições. 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O constituinte α-tomatina apresentou a menor CL 50 (4,9 µg inseto -1 para lagartas de primeiro instar e 6,8 µg inseto -1 para lagartas de terceiro instar) em comparação com a tridecanona, p-cimeno e cumarina, ela foi 60 vezes mais tóxica que a tridecanona. Diante dos resultados conclui-se que o tratamento PI134417 foi o mais eficiente no controle de T. absoluta. A heterose pode ser explorada nos híbridos SC x PI127826, SC x PI134417 e SC x BGH985 para resistência a T. absoluta em programa de melhoramento vegetal. A α-tomatina foi o constituinte químico mais tóxico para lagartas de T. absoluta. Palavras-chave: Antibiose. Antixenose. Heterose. Solanum lycopersicum. Traça-do- tomateiro.The plants have defense strategies to reduce or prevent phytophagous attack and survive in the environment. They can have chemical constituents, which are synthesized to defend against pests, these chemical constituents can be toxic or repellent to arthropods. This type of defense is expressed in plants of the Solanaceae family, such as tomato plant. However, domestication altered the interactions between plants, insects and their natural enemies, increasing the susceptibility of plants to pests. The main pest of tomato plant is Tuta absoluta, it can reduce productivity and increase control costs. However, plant breeding can be an alternative to other control methods, as it can increase the effectiveness of pest control and reduce costs. Thus, the objectives were to study the resistance, the hybrid vigor (heterosis and heterobeltiosis) of the accessions of tomato plants crossed with the commercial variety 'Santa Clara' and the toxicity of the main chemical constituents of these plants to T. absoluta. The bioassays of antixenosis, antibiosis and relative toxicity of chemical constituents were made. Antixenosis and antibiosis bioassays, six treatments were performed: ‘Santa Clara’, PI127826, PI134417, BGH985, SC x PI127826, SC x PI134417 and SC x BGH985 with four replicates, In antixenosis, the number of eggs per treatment was evaluated at 24 and 48 h after the release of adults and then the non-preference index for oviposition was calculated. In antibiosis, the percentage of larvae and pupae mortality, pupal weight and sex ratio were evaluated. The concentrations of the chemical constituents 2-tridecanone, p-cymene, α-tomatine and coumarin were determined to reduce 50, 80 and 90% of the population of T. absoluta. PI134417 was the one with the lowest number of eggs and was the most deterrent in the 24 and 48 h times. PI134417 and BHG985 had the highest mortality rates of T. absoluta caterpillars. SC x BGH985, SC x PI127826 and SC x PI134417 showed negative heterosis for survival and positive for caterpillar mortality and oviposition. SC x BGH985 showed negative heterobeltiosis for oviposition and SC x PI127826 showed positive heterobeltiosis for caterpillar mortality and negative for survival. The α-tomatine constituent had the lowest LC50 (4.9 µg insect-1 for first instar caterpillars and 6.8 µg insect-1 for third instar caterpillars) compared to tridecanone, p-cymene and coumarin. The α-tomatine was 60 times more toxic than tridecanone. Therefore the results demonstrated that treatment PI134417 was the most efficient in the control of T. absoluta. Heterosis can be explored in SC x PI127826, SC x PI134417 and SC x BGH985 hybrids for resistance to T. absoluta in a breeding program. The α-tomatine was the most toxic chemical constituent for T. absoluta caterpillars. Keywords: Antibiosis. Antixenosis. Heterosis. Solanum lycopersicum. Tomato pinworm.porUniversidade Federal de ViçosaAntibioseAntixenoseHeteroseSolanum lycopersicumTraça-do-tomateiroFitotecniaResistência, vigor híbrido, diversidade genética e toxicidade de constituintes químicos de tomateiros a Tuta absoluta (Lepidoptera: Gelechiidae)Resistance, hybrid vigor, genetic diversity and toxicity of chemical constituents of tomatoes to Tuta absoluta (Lepidoptera: Gelechiidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaInstituto de Ciências AgráriasMestre em AgronomiaRio Paranaíba - MG2020-06-16Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29165/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf510295https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29165/1/texto%20completo.pdf7039d12040bf75171a73d636eac68f7eMD51123456789/291652022-06-10 15:17:35.943oai:locus.ufv.br:123456789/29165Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-06-10T18:17:35LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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