Estimativa do tempo de morte para instalação das principais alterações post mortem em frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Bernadete Miranda
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Pena, Lindomar José, Ribeiro, Vítor Consentino, Nascimento, Wellen Moreira, Braga, Gabriel Silva, Coelho, Bruno de Assis
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3106
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20639
Resumo: Objetivou-se neste estudo avaliar o tempo médio, em horas, necessário para a instalação das principais alterações cadavéricas em frangos de corte. Utilizaram-se oito aves de linhagem para produção de carne, criadas em gaiolas de arame com um 1 m2 e alimentadas com ração convencional fornecida à vontade. Aos 47 dias de idade, as aves foram sacrificadas com intervalos de 10 minutos. A temperatura corporal e as alterações post mortem foram monitoradas a cada 30 minutos. Os resultados mostraram que as alterações cadavéricas de aparecimento mais precoces foram a rigidez e a coagulação sanguínea, ambas com tempo médio de duas horas e trinta minutos para serem detectadas. O algor mortis e a embebição pela bile foram detectados após manter quatro e quatro horas e meia, respectivamente. A hipostase cadavérica foi determinada seis horas e trinta minutos após a morte. As duas alterações cadavéricas de determinação mais tardia e indicativas de atuação enzimática foram a embebição pela hemoglobina e o timpanismo post mortem, observadas sete horas após o sacrifício. Com os resultados obtidos, concluiu-se que a colheita de órgãos ou seus fragmentos, destinados aos exames laboratoriais, devem ser efetuados imediatamente após a morte da ave, antes do início das alterações mais precoces
id UFV_4926a17e3ef928f2f048b1ec8289dbd1
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/20639
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Santos, Bernadete MirandaPena, Lindomar JoséRibeiro, Vítor ConsentinoNascimento, Wellen MoreiraBraga, Gabriel SilvaCoelho, Bruno de Assis2018-07-17T10:59:56Z2018-07-17T10:59:56Z2006-012177-3491http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3106http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20639Objetivou-se neste estudo avaliar o tempo médio, em horas, necessário para a instalação das principais alterações cadavéricas em frangos de corte. Utilizaram-se oito aves de linhagem para produção de carne, criadas em gaiolas de arame com um 1 m2 e alimentadas com ração convencional fornecida à vontade. Aos 47 dias de idade, as aves foram sacrificadas com intervalos de 10 minutos. A temperatura corporal e as alterações post mortem foram monitoradas a cada 30 minutos. Os resultados mostraram que as alterações cadavéricas de aparecimento mais precoces foram a rigidez e a coagulação sanguínea, ambas com tempo médio de duas horas e trinta minutos para serem detectadas. O algor mortis e a embebição pela bile foram detectados após manter quatro e quatro horas e meia, respectivamente. A hipostase cadavérica foi determinada seis horas e trinta minutos após a morte. As duas alterações cadavéricas de determinação mais tardia e indicativas de atuação enzimática foram a embebição pela hemoglobina e o timpanismo post mortem, observadas sete horas após o sacrifício. Com os resultados obtidos, concluiu-se que a colheita de órgãos ou seus fragmentos, destinados aos exames laboratoriais, devem ser efetuados imediatamente após a morte da ave, antes do início das alterações mais precocesThe aim of this study was to evaluate the average time, in hours, necessary for the onset of the main post mortem alterations in chickens. We examined eight animals of a meat production lineage, raised in 1 m 2 cages and supplemented with standard feed. The animals were sacrificed when they were 47 days old, at 10 minute intervals. Body temperature and post mortem alterations were monitored for up to 12 hours, at 30 minute intervals. The results indicate that the earliest post mortem alterations include rigor mortis and blood clotting, both taking place at 2,5 hours after death. Algor mortis and bile soaking were detected after 4 hours and 4,5 hours, respectively. Livor mortis was determined 6,5 hours atfter death. The most delayed post mortem changes, indicative of enzymatic action, were hemoglobin soaking and post mortem tympanism, both observed at 7 hours after death. Together, these results demonstrate that post mortem organ harvest for laboratory examinations must take place immediately after death, before the onset of these early post mortem alterations.porRevista Ceresv. 53, n. 305, p. 21-24, janeiro/ fevereiro 2006Alterações cadavéricasLivor mortisAlgor mortisRigor mortisEstimativa do tempo de morte para instalação das principais alterações post mortem em frangos de corteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf49296https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20639/1/artigo.pdf22a47375e943bb2718910e7eed48e26eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20639/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4140https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20639/3/artigo.pdf.jpg98587e3bd4c8c23b2a09e37ed9837574MD53123456789/206392018-07-17 23:00:33.122oai:locus.ufv.br:123456789/20639Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-07-18T02:00:33LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Estimativa do tempo de morte para instalação das principais alterações post mortem em frangos de corte
title Estimativa do tempo de morte para instalação das principais alterações post mortem em frangos de corte
spellingShingle Estimativa do tempo de morte para instalação das principais alterações post mortem em frangos de corte
Santos, Bernadete Miranda
Alterações cadavéricas
Livor mortis
Algor mortis
Rigor mortis
title_short Estimativa do tempo de morte para instalação das principais alterações post mortem em frangos de corte
title_full Estimativa do tempo de morte para instalação das principais alterações post mortem em frangos de corte
title_fullStr Estimativa do tempo de morte para instalação das principais alterações post mortem em frangos de corte
title_full_unstemmed Estimativa do tempo de morte para instalação das principais alterações post mortem em frangos de corte
title_sort Estimativa do tempo de morte para instalação das principais alterações post mortem em frangos de corte
author Santos, Bernadete Miranda
author_facet Santos, Bernadete Miranda
Pena, Lindomar José
Ribeiro, Vítor Consentino
Nascimento, Wellen Moreira
Braga, Gabriel Silva
Coelho, Bruno de Assis
author_role author
author2 Pena, Lindomar José
Ribeiro, Vítor Consentino
Nascimento, Wellen Moreira
Braga, Gabriel Silva
Coelho, Bruno de Assis
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Bernadete Miranda
Pena, Lindomar José
Ribeiro, Vítor Consentino
Nascimento, Wellen Moreira
Braga, Gabriel Silva
Coelho, Bruno de Assis
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Alterações cadavéricas
Livor mortis
Algor mortis
Rigor mortis
topic Alterações cadavéricas
Livor mortis
Algor mortis
Rigor mortis
description Objetivou-se neste estudo avaliar o tempo médio, em horas, necessário para a instalação das principais alterações cadavéricas em frangos de corte. Utilizaram-se oito aves de linhagem para produção de carne, criadas em gaiolas de arame com um 1 m2 e alimentadas com ração convencional fornecida à vontade. Aos 47 dias de idade, as aves foram sacrificadas com intervalos de 10 minutos. A temperatura corporal e as alterações post mortem foram monitoradas a cada 30 minutos. Os resultados mostraram que as alterações cadavéricas de aparecimento mais precoces foram a rigidez e a coagulação sanguínea, ambas com tempo médio de duas horas e trinta minutos para serem detectadas. O algor mortis e a embebição pela bile foram detectados após manter quatro e quatro horas e meia, respectivamente. A hipostase cadavérica foi determinada seis horas e trinta minutos após a morte. As duas alterações cadavéricas de determinação mais tardia e indicativas de atuação enzimática foram a embebição pela hemoglobina e o timpanismo post mortem, observadas sete horas após o sacrifício. Com os resultados obtidos, concluiu-se que a colheita de órgãos ou seus fragmentos, destinados aos exames laboratoriais, devem ser efetuados imediatamente após a morte da ave, antes do início das alterações mais precoces
publishDate 2006
dc.date.issued.fl_str_mv 2006-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-07-17T10:59:56Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-07-17T10:59:56Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3106
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20639
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 2177-3491
identifier_str_mv 2177-3491
url http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3106
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20639
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 53, n. 305, p. 21-24, janeiro/ fevereiro 2006
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Ceres
publisher.none.fl_str_mv Revista Ceres
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20639/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20639/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20639/3/artigo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 22a47375e943bb2718910e7eed48e26e
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
98587e3bd4c8c23b2a09e37ed9837574
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801213042767167488